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quarta-feira, 19 de junho de 2019

IMPACTO DOS ACIDENTES FATAIS DE TRÂNSITO NA EXPECTATIVA DE VIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO




Estudo da Fundação Seade, utilizando as estatísticas do registro civil por ela produzidas e os dados de mortes por acidentes de trânsito levantados pelo Infosiga-SP, avalia o impacto dessas mortes na vida média da população paulista.

Segundo dados do Infosiga SP, sistema de dados criado e gerenciado pelo Movimento Paulista, em 2018 ocorreram 5.459 mortes por acidentes de trânsito em todo o Estado, o que indica uma redução de 1.009 casos em relação a 2015 e reflete tendência de decréscimo para esse tipo de acidente.

Ao atingirem população predominantemente jovem, esses riscos representam mortes precoces e suscitam a pergunta: qual o impacto desses acidentes na expectativa de vida da população paulista?

Para responder a essa questão, foi utilizada metodologia de natureza demográfica, a construção de Tábuas de Mortalidade, tendo como fonte de dados as projeções populacionais e as estatísticas de óbito por causas de morte, ambas produzidas pela Fundação Seade, além das estatísticas do Infosiga que registram os acidentes de trânsito.


TENDÊNCIAS RECENTES DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO

O risco de mortalidade por acidentes de trânsito vem se reduzindo no Estado de São Paulo e se mantém em patamar inferior àquele registrado para o total do Brasil. Recentemente, a tendência de decréscimo ficou ainda mais nítida, como demonstram os indicadores de 2015 a 2018.

A taxa no Estado diminuiu de 15,0 óbitos por 100 mil habitantes, em 2015, para 12,4 por 100 mil em 2018, indicando retração de 17,3% no risco de morte por esse tipo de acidente. Ressalte-se que, nos últimos 38 anos, a taxa observada em 2018 registrou o menor valor do período. Embora o número de casos venha diminuindo, os indicadores mostram que os riscos de morte por essas causas ainda continuam mais elevados do que em muitos países europeus. Segundo relatório da OMS, Espanha apresentava, em 2016, taxa de 4,1 mortes por 100 mil habitantes; Holanda 3,8 mortes; e Inglaterra 3,5 mortes.

Esses indicadores para o Estado de São Paulo foram elaborados com base nas estatísticas do Infosiga SP, que organiza um banco de dados reunindo informações de diversas fontes sobre os acidentes de trânsito, tais como Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, e nos dados de mortalidade da Fundação Seade, que levanta, nos Cartórios de Registro Civil, as informações sobre os óbitos registrados em IMPACTO DOS ACIDENTES FATAIS DE TRÂNSITO NA EXPECTATIVA DE VIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO,  todo o território paulista e processa as causas de morte segundo critérios e classificações preconizados pela Organização Mundial da Saúde.

A tendência de decréscimo anual da taxa de mortalidade por acidentes de trânsito, entre 2015 e 2018, está representada no gráfico abaixo. Observa-se que tanto as taxas masculinas como as femininas são decrescentes, indicando que os progressos atingiram ambos os sexos.

Para os homens, essa taxa de mortalidade diminuiu de 25,4 óbitos por 100 mil habitantes, em 2015, para 20,8 por 100 mil, em 2018. Já para as mulheres, o indicador recuou de 5,2 para 4,5 óbitos por 100 mil, no mesmo período.


TAXAS DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO, SEGUNDO SEXO
ESTADO DE SÃO PAULO – 2015-2018 
                                                                                     Homens - Branco
                                                                                     Mulheres - Vermelho
                                                                                     Total        - Azul
                2015            2016             2017             2018

Fonte: Fundação Seade; Infosiga SP.

As taxas de mortalidade reduziram-se, mas o diferencial existente entre os riscos de morte das populações de ambos os sexos permanece elevado. O índice de sobremortalidade masculina, determinado pela razão entre a taxa de mortalidade masculina e a feminina, mostra que, em 2018, o risco de morte por acidentes de trânsito entre os homens foi 4,6 vezes superior ao das mulheres. Em 2015 esse índice era um pouco maior: 4,9 vezes.

Para avaliar o impacto dessas mortes na esperança de vida, ou na vida média, foram
construídas duas tábuas de mortalidade para o Estado de São Paulo, referentes a 2018: a primeira elaborada com todos os óbitos registrados no Estado e a segunda eliminando-se as mortes por acidentes de trânsito. A comparação entre ambas permite avaliar o impacto causado por esse grupo de mortes sobre a vida média.

A tabela abaixo apresenta uma síntese dos resultados, revelando que a esperança de vida ao nascer aumenta tanto para homens como para mulheres quando os acidentes fatais de trânsito são excluídos do cálculo da tábua de mortalidade.

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, SEGUNDO SEXO
ESTADO DE SÃO PAULO – 2018


Em anos Sexo
Esperança de vida ao nascer
Todas as causas de morte
Excluindo acidentes de trânsito
Ganhos
Total
76,42
76,75
0,33
Homens
73,21
73,70
0,49
Mulheres
79,52
79,64
0,12








Como era de se esperar, o impacto foi maior entre os homens, que tiveram acréscimo de 0,49 ano na vida média, enquanto entre as mulheres o incremento foi menor: 0,12 ano. Para o total da população residente no Estado de São Paulo, a exclusão dos casos fatais de acidentes de trânsito resultou em ganho de 0,33 anos na vida média.

A esperança de vida ao nascer estimada para o total da população paulista, que alcançava 76,42 anos em 2018, passaria a 76,75 anos caso não ocorressem as mortes por acidentes de trânsito. Como já mencionado, o incremento entre os homens, que são os mais atingidos por este tipo de acidentes, seria ainda maior, passando de 73,21 para 73,70 anos, o que é expressivo em termos de impacto de uma causa específica de morte na expectativa de vida.

Vale destacar que a análise realizada para 2015 com metodologia similar mostrou que os ganhos de esperança de vida, ao se excluírem as mortes por acidentes de trânsito, foram superiores aos de 2018, ou seja: 0,60 ano para os homens; 0,15 ano para as mulheres; e 0,39 ano para o total da população. O fato de o impacto ser maior em 2015 reforça a constatação da tendência de decréscimo dos riscos de morte por acidentes de trânsito, no Estado de São Paulo, entre 2015 e 2018. 




REFERÊNCIAS
CAMARGO, A. B. M; MAIA, P. B. Em 2015, o Estado de São Paulo atingiu a menor taxa de mortalidade por acidentes de transporte dos últimos 35 anos. SP Demográfico, São Paulo, Fundação Seade, ano 17, n. 3, jul. 2017.
CID-10. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10. rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.
FERREIRA C.E.C.; LOPES, L.L.C. Sobrevivência e esperança de vida em São Paulo. Primeira Análise, São Paulo, Fundação Seade. n. 28, jul. 2015.
FERREIRA C.E.C.; LOPES L.L.C.; ARANHA V.J. A esperança de vida no Estado de São Paulo em 2018. SP Demográfico, São Paulo, Fundação Seade, ano 19, n. 1, mar. 2019.
FUNDAÇÃO SEADE. Sistema de Estatísticas de Registro Civil. São Paulo: Fundação Seade. Disponível em: www.seade.gov.br.
FUNDAÇÃO SEADE. Sistema de Projeções e Estimativas Populacionais. São Paulo: Fundação Seade. Disponível em: www.seade.gov.br.
FUNDAÇÃO SEADE. População e esperança de vida ao nascer em 2014. Radar Regional – Demografia, São Paulo, Fundação Seade. n. 2, maio 2016.
INFOSIGASP. Banco de dados. Disponível em: http:/www.infosiga.sp.gov.br/HOME. Acesso em: 10 maio 2019.
WHO – World Health Organisatio. Global Status Report on Road Safety. Geneva: WHO, 2018.

Adesivo de unha que protege contra golpe do "Boa Noite Cinderela" é lançado em videoclipe da cantora Malía


Criado pela agência Havas Health & You em parceria com a Universal Music, produto "Desperta" muda de cor ao entrar em contato com a droga e alerta para o problema por meio da música


No Brasil, uma mulher é estuprada a cada dez minutos, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública e Atlas da Violência do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). De acordo com as estimativas, 600 mil mulheres sofreram dessa violência só em 2017. Para cometer abuso sexual, sabe-se que o famoso “Boa Noite Cinderela” é uma das táticas utilizadas pelos agressores para subjugar a vítima. O caso é comum, mas deficiente de denúncias, uma vez que o crime é difícil de investigar, pois a vítima não consegue lembrar o que aconteceu e a droga é indetectável no organismo após um curto período.

Entendendo a dimensão do problema, e buscando a prevenção e a desconstrução da cultura do estupro, a agência de publicidade Havas Health & You, especializada em saúde e bem-estar, em parceria com a Universal Music, criou o adesivo de unha “Desperta”. O produto, que teve sua fórmula desenvolvida pela Universidade Federal da Bahia, já está disponível para ser produzido em massa. As empresas que tiverem interesse na produção do produto devem entrar em contato através do site desperta.info. O novo adereço, que tem aparência discreta, vai alertar e proteger do golpe do “Boa Noite Cinderela”. Isso porque quando seu princípio ativo entra em contato com a droga, ele muda de cor. Ou seja, bastará misturar o drinque com os dedos para identificar se a bebida está contaminada ou não. A maior preocupação sempre foi a segurança das mulheres, por isso a usabilidade do produto precisava ser perfeita. As consequências de ser pega fazendo o teste podem ser tão perigosas quanto o próprio golpe.

“Para dar visibilidade ao problema a Universal Music Brasil escalou uma de suas novas estrelas, a Malía. A Música tem um poder de alcançar muitas pessoas e com muita sensibilidade sendo capaz de ajudar a solucionar muitos problemas. O ‘Boa Noite Cinderela’ é um golpe silencioso e pouco reportado. Demos voz, luz, sensibilidade e música para o problema e ao mesmo tempo buscamos trazer soluções”, explica Paulo Lima, Presidente da Universal Music Brasil.

“Nós, mulheres, conquistamos nos últimos anos nossa independência e poder econômico, mas não vivemos em um mundo seguro. Por isso precisamos hackear o sistema para dar liberdade para a mulher ir onde quiser e como quiser. É claro que não é uma responsabilidade da mulher se proteger desses golpes e que sempre será um crime contra a integridade feminina. Mas desenvolvemos essa fórmula para suprir um gargalo existente em uma sociedade machista”, conclui Laura Florence, diretora executiva de criação da Havas Health & You. Segundo a delegada Zuleika Gonzales, ouvida pela agência durante o processo, a partir do momento em que a mulher detectar a tentativa do crime por meio do adesivo, o autor pode ser preso em flagrante.



Assista ao videocase: https://youtu.be/fBihiyndEQM

Lançamento
Para garantir que essa mensagem chegue ao público, a agência também lança uma campanha de conscientização sobre o problema e o novo produto. A ação de lançamento conta com uma música e um videoclipe exclusivos, interpretados pela cantora e embaixadora Malía, composta pela Mugshot e produzida pela Universal Music.




“A tríade talento, potencial e alinhamento com o discurso das marcas é o que torna esse tipo de parceria explosiva. Desde o ano passado, acompanhamos o trabalho da artista e próximos da Universal para entender o melhor momento de propor um projeto como esse”, divide Arthur Abrami, um dos sócios da Mugshot, a produtora de áudio do projeto.

O adesivo “Desperta” foi projetado para detectar a presença de substâncias da classe AMINES, isto é, compostos que contém nitrogênio em sua estrutura química, a partir da mudança da sua cor.

Ficha Técnica
Agência:
 Havas Health & You
Cliente: Universal Music
Título: DESPERTA (WAKE UP)
Diretora Executiva de Criação: Laura Florence
Diretor-Gerente, COO: Daniel Martins
Diretor-Gerente: Zé Roberto
Diretora de Negócios e Relacionamento: Ingrid Bachmann
Roteiro: Laura Florence e Monica Tritone
Direção de Arte: Gabriela Guerra e Fran Ther
Gerente de Produção: Tatiana Torres
Gerente de Operações: Joatan Jamilton
Gerente de Projetos: Elaine Teixeira dos Santos
Gerente de Planejamento: Paula Candido
Diretor de Planejamento: Utymo Oliveira
Supervisora de Planejamento: Deyse Albiach Branco
Gerente de Mídia: Paola Bastos
Analista de Inteligência de Negócios: Marcio Donizetti
Produtora de Vídeo: Damasco Filmes
Direção de Cinema: Carolina Delgado
Produtor Executivo: Marcelo Monteiro
Direção de Fotografia: Adriano Vanni
Produção: Alessandra Meireles
Casting: Renata Costa
Produtora de Áudio: Mugshot
Produção Musical: Arthur Abrami, Mauricio Herszkowicz, Chico Reginato e Gabriel Mielnik
Produção Executiva: Gilvana Viana
Aprovação: Paulo Lima, Marcelo Falção, Debora Freitas e Miguel Afonso
Cantora, Compositora: Malía

Letra da música:
Hoje eu to afim de me divertir
Sair pra dançar, à noite curtir
Se não for assim melhor nem sair
Não estrague a minha noite que eu vim pra me distrair

Passos pra traz rapaz
Se não sabe como faz
Procure saber
To na busca pela paz
não é desse jeito que você vai me ter
X2

Boa noite boa noite
Já disse que não cai fora
Ooh ooh
Boa noite boa noite
Já disse que assim não rola
Ooh Ooh

O rolê ta bom e eu vou me jogar
Vou cair na pista sem me preocupar
Nem pense em se aproveitar
Sai de perto não vacila que eu sei me cuidar

Passos pra traz rapaz
Se não sabe como faz
Procure saber
To na pista pela paz
não é desse jeito que você vai me ter

Se tu é malandro eu sou duas vezes mais
Não pira que na tua pira eu não fico pra trás
Satisfação em te mostrar como se faz
Respeito é bom eu gosto e eu quero mais
Já passou da hora de você entender
Pertenço a mim e não a você
Não não não é desse jeito que você vai me ter
Cara me respeita.

Boa noite boa noite
Já disse que não cai fora
Ooh ooh
Boa noite boa noite
Já disse que assim não rola
Ooh Ooh
X2

Sobre Malía:
Malía é uma artista única, dona de uma voz muito particular e considerada It Girl pela revista do jornal O Globo. A moradora da Cidade de Deus, de 19 anos, já recebeu prêmios por interpretação e arranjo em diversos festivais juvenis. Malía construiu uma audiência gigante na internet e já coleciona uma base de fãs com seus vídeos. Influenciada pela música negra urbana, ela se prepara para lançou recentemente o seu álbum de estreia, “Escuta” (https://umusicbrazil.lnk.to/Escuta).

Sobre a Universal Music:
A Universal Music Group é a empresa líder mundial no mercado de música, com forte posicionamento nos negócios de gravação, edição musical e merchandising, com selos próprios ou licenciados em 60 territórios. O Grupo Universal Music (UMG) possui o mais extenso catálogo da indústria fonográfica, incluindo os mais populares artistas e suas gravações realizadas nos últimos 100 anos. Fazem parte da Universal Music Group a Universal Music Publishing, líder em edição musical, a Bravado, empresa de merchandising de produtos originais dos artistas, e a GTS, divisão global de agenciamento artístico e produção de eventos. A Universal Music Group é uma unidade da Vivendi, companhia mundial de mídia e comunicações.

Havas Health & You (Brasil):
Com operações iniciadas no Brasil em janeiro de 2019, a Havas Health & You incorporou em sua atuação a agência Havas Life presente no mercado nacional há 10 anos e com crescimento de dois dígitos anuais desde sua inauguração. Pertencente ao Grupo Havas, a agência liderada pelo Managing Director e CSO, Zé Roberto Pereira, e pelo Managing Director e COO, Daniel Martins, carrega em sua carteira clientes como Sanofi, Medley, Genzyme, Lupin, Unimed, Astellas, Takeda e Alcon e é considerada a agência de healthcare mais premiada da América Latina, sendo considerada em 2016 pelo Cannes Creativity Report a 6ª melhor agência do mundo voltada para o mercado de saúde.

Sobre a Mugshot:
Com o emblema “Music for brands. For artists. For both”, Mugshot é uma produtora e estúdio criativo de música que desponta o mercado publicitário desde 2012. Suas trilhas sonoras produzidas para grandes marcas já renderam prêmios como no Festival de Cannes, do Clube de Criação e London International Awards. Pelo comando dos sócios Arthur Abrami, Gilvana Viana e Maurício Herszkowicz, prioriza a autenticidade da linha editorial de cada artista, otimizando todos os pontos de intersecção entre o talento e a marca. “Fazemos e respiramos música, áudio, som. Tudo aqui é verdadeiro e atual, e cada projeto que recebemos é tratado assim.”


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