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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Quatro dicas para usar a nota do Enem no Prouni

Há alternativa a quem não conseguir ingressar no ensino superior via Sisu e Prouni
Divulgação

Especialista orienta como criar uma boa estratégia para se candidatar ao Prouni


Termina amanhã, 14 de junho, o período de inscrição para o Programa Universidade Para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo integral e parcial de 50% em faculdades privadas. Para se inscrever, o candidato deve ter participado da edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido, no mínimo, média aritmética de 450 pontos. Também é necessário ter renda familiar por pessoa equivalente a 1,5 salário mínimo para disputar uma bolsa integral ou até 3 salários mínimos para bolsa parcial. Outro pré-requisito é ter feito o ensino médio completo em escola pública ou em particular com bolsa integral. Pessoas com deficiência e professores da rede pública também podem participar.

Assim como no Sisu, é necessário conhecer as notas de corte dos cursos com vagas pelo Prouni e fazer um planejamento detalhado para ampliar as chances de ingresso. Para ajudar o candidato a escolher tanto o curso quanto a faculdade, o Quero Bolsa, principal plataforma de inclusão de alunos no ensino superior com bolsa de estudos, desenvolveu o Simulador de Nota de Corte do Prouni. Nele, estão reunidos todos os dados que o candidato precisa para avaliar as notas de corte nas instituições, incluindo o comportamento delas nos últimos processos seletivos, as notas de corte média e mínima no estado de interesse, assim como a menor nota de corte para o curso pretendido em todo o Brasil. O site também exibe a relação de universidades que oferecem o curso pretendido com a nota de corte em cada campus e turno.
Por onde começar
O analista de Ensino Superior do Quero Bolsa, Pedro Amancio, orienta como criar uma boa estratégia para se candidatar ao Prouni:
Antes da inscrição, o estudante deve elaborar uma lista de faculdades onde é viável para ele estudar. Para isso, pode utilizar a ferramenta www.querobolsa.com.br/prouni/notas-de-corte para pesquisar.
  1. Selecionar as instituições de ensino levando em consideração tanto a nota de corte quanto a distância e o custo de vida para estudar nelas. É importante lembrar que, diferentemente das instituições de ensino públicas, as privadas não costumam oferecer auxílio moradia e alimentação, por isso é importante levar esses fatores em conta.
  2. Fazer uma lista com opções de cursos de interesse em cada uma das instituições selecionadas. Ordenar a lista pela combinação faculdade/curso com maior chance aprovação.
  3. No período de inscrições, que termina amanhã,  14 de junho, o candidato deve preencher o campo primeira opção com a combinação faculdade/curso com maior chance de aprovação. A segunda melhor chance de aprovação deve ficar no campo segunda opção.
  4. Acompanhar diariamente a variação da classificação no site do Prouni e alterar as opções selecionadas para se manter sempre entre os primeiros classificados.  
Outra ferramenta de busca por bolsas de estudo na rede privada - uma alternativa a quem não conseguir ingressar no ensino superior via Sisu e Prouni -  é o site www.querobolsa.com. São quase 2 milhões de bolsas para o 2º semestre de 2019 em mais de 1.300 universidades no País, sem restrição de renda, nem análise de perfil socioeconômico. Quantidade bem superior às 169 mil bolsas oferecidas pelo Prouni. As bolsas de estudo de até 75% oferecidas pela plataforma Quero Bolsa são sempre opções melhores do que financiar a faculdade por meio do Fies ou outras formas de financiamento, pois o aluno tem desconto na mensalidade e não acumula dívida para pagar depois de formado.

 

Alemanha: a melhor opção para quem quer estudar na Europa


Estudar fora do Brasil se tornou muito mais fácil, e até comum, nos últimos anos. No final de 2018, o número de intercâmbistas brasileiros já ultrapassava os 300 mil, de acordo com a BELTA - Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio. 

Isso se deve em grande parte pela relevância que essa experiência ganhou em nossa sociedade. Até os governos começaram a facilitar os processos para a realização desses intercâmbios, agilizando vistos, passaportes, e até a naturalização, principalmente em países mais progressistas como a Alemanha.

Estudar em uma universidade alemã gera muitas facilidades em relação ao visto. Depois de terminado o curso, o estudante tem 18 meses de visto de trabalho garantido, e após três anos trabalhando, ele tem como renovar seu visto para permanente. Quem nunca estudou no país precisa trabalhar cinco anos para ter essa chance.

A mudança no modo de pensar um mundo globalizado tem levado as pessoas a abraçar essa experiência como algo essencial em suas formações. Além do aprendizado técnico, um estudante internacional acumula muitas vivências importantes para a vida pessoal e profissional. É colocar sua mente em contato com visões diferentes de realidade. Aprender e discutir um mundo em transição, melhor, cheio de cultura, progresso e novidades.

É por isso que a Alemanha tem se destacado tanto como um local valioso para quem vai em busca de uma experiência de intercâmbio. É o país mais rico da Europa, o coração da cultura de um continente e um solo de diversas fronteiras abertas a quem quer conhecer mais. Ali, é possível ter acesso a cursos de graduação e pós-graduação que são pioneiros em qualidade e inovação, inclusive em áreas que vão além da gestão e tecnologia, abraçando as artes e o esporte.

Ao contrário do que dita o preconceito geral, a língua alemã não passa nem perto de ser um impecílio. A maior parte dos cursos oferecidos por diversas universidades, pode ser feito em inglês e mesmo as cidades centrais são adaptadas aos falantes do inglês, tendo uma população cosmopolita. Não há dificuldades linguísticas para se morar no país. Além disso, para os que desejam, a aprendizagem da língua alemã pode ser feita por meio do famoso Pathway, um programa com período de 40 semanas.

A Alemanha é um país famoso por ser o berço de grandes nomes da arte, da ciência e da filosofia. E o país não deixou isso de lado, incentivando cada vez mais que suas instituições de ensino se mantenham à frente nesses campos. É o país natal de Nietzsche, Goethe, Marx e Einstein. Sem falar de Bach, Beethoven, Wagner e tantos outros que se destacaram em diversos campos do conhecimento e da arte.

Não é a toa que é possível ter acesso fácil a tanta cultura nas cidades do país, e até mesmo em cidades de países vizinhos. O transporte público é de qualidade, de fácil uso, e em vários locais está de acordo com melhores práticas de cuidado com o meio ambiente, incentivando a locomoção via bikes, por exemplo. A Alemanha é o país europeu que possui o maior número de fronteiras. Morando lá, você pode visitar a França, Luxemburgo, Bélgica, Países Baixos, Polônia, Dinamarca, Suíça, República Tcheca e Áustria.

Fora isso, muitos campos tecnológicos se destacam e, com uma economia crescente, as chances de conquistar um emprego logo nos primeiros meses de estudo chega a 80%. Estudar é barato, assim como o custo de vida, que varia, em valores aproximados, entre € 800,00 e € 950,00, sendo que o salário mínimo mensal lá é de € 1.498,00.

A vida em Berlin, que é uma das maiores capitais do mundo, é 29% menos custosa do que em Paris, 46% menos do que em Londres, 51% menos do que me Nova York e 34% menos do que em Sydney. Estudar na Alemanha significa obter uma educação de alto nível, com excelentes chances de empregabilidade, 100% de chance de crescimento pessoal, contato com a diversidade cultural, linguística e ainda estar no coração da Europa, podendo expandir ainda mais seus horizontes.





Bruno Galli - mentor e coach de educação internacional, gestor LATAM da UE - University of Applied Sciences. É especialista em marketing pela FECAP e em negócios internacionais pela Australian Center od Further Education.
UE - https://www.ue-germany.com/en

 

Aumenta o número de jovens e adultos que querem concluir o Ensino Médio


Segundo o Inep, as inscrições para o Encceja aumentaram 75% este ano, em relação a 2018


As inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, o Encceja, aumentaram 75% em 2019, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Os números surpreendem: saltaram de 1.695.607 estudantes em 2018 para 2.973.375 inscritos para a edição deste ano. O exame gratuito é para quem não terminou os estudos na idade correta e deseja obter um certificado.

Esse crescimento pode ser justificado por alguns fatores, como a maior divulgação da prova, o apoio de secretarias de educação e a busca de uma certificação para melhorar as condições de emprego. 

As inscrições para o Encceja 2019 já estão encerradas. A prova vai acontecer no dia 25 de agosto.


Outra forma de terminar os estudos

“Atualmente, quanto menor a escolaridade, menor a chance de entrar no mercado de trabalho. Temos percebido que as pessoas estão temendo o desemprego e por isso estão procurando qualificação”, explica a coordenadora do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) a Distância do Centro Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos Uninter, Maria Tereza Cordeiro.

A EJA (Educação de Jovens e Adultos) no formato EAD (Educação a Distância) da Uninter é outra forma de terminar os estudos, sem ter que parar de trabalhar ou cuidar da família, pois é desenvolvida no formato a distância. O curso tem duração de 18 meses, com carga horária total de 1,2 mil horas, mas é possível solicitar aproveitamento de estudos caso o aluno já tenha concluído algumas disciplinas. Com um ambiente virtual acessível, os estudantes podem interagir e tirar dúvidas com professores e colegas.

As inscrições para a EJA estão abertas até o dia 26 de julho e podem ser feitas no site www.uninter.com/eja


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