Doença atinge cerca de 35 mil pessoas no Brasil; tema será debatido na
FIESP
Neste domingo, 17
de fevereiro, o ComSaude (Comitê da Cadeia Produtiva de Saúde e Biotecnologia)
da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), realizará, em
parceria com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) e apoio da
Roche Farma Brasil, uma série de ações com o objetivo de levar mais informação
sobre a esclerose múltipla (EM) à sociedade. O evento será na Av. Paulista,
1313 - Jardins, São Paulo – SP, a partir das 10 horas.
Uma das
iniciativas será um bate-papo às 11 horas, organizado pela Roche Farma
Brasil, e que abordará os temas presentes no cenário da EM, entre eles, o da
empregabilidade. Participarão o médico neurologista do Hospital Albert
Einstein, Dr. Rodrigo Thomáz, e com a administradora Adriana de
Arruda, que tem esclerose múltipla. Haverá também uma sensibilização sobre as
formas de comunicação, as dificuldades enfrentadas e a simulação dos sintomas
da doença, para que os participantes possam vivenciar as dificuldades
encontradas por pacientes.
Fevereiro é o mês
em que é lembrado o Dia Mundial das Doenças Raras (28), dentre elas, a esclerose
múltipla. A doença neurológica crônica afeta cerca de 35 mil pessoas no país¹,
sem causa determinada e sem cura, em que as células de defesa do organismo
atacam o próprio sistema nervoso central. Os principais sintomas são fraqueza
muscular, fadiga e dificuldade visual.
A desinformação e
o preconceito ainda permeiam o cenário da EM. Foi pensando nisso que o evento foi
desenhado. Ele faz parte do programa +Saúde da FIESP, uma iniciativa do
ComSaude, que promove a informação como forma de prevenção de riscos à saúde.
“Acreditamos que, para melhorar o setor da saúde como um todo, deve haver um
foco no paciente e na disseminação adequada de informações. Por isso, as ações
que fazemos na calçada da Fiesp, em conjunto com parceiros especializados, são tão
importantes”, afirma Gabriela Gazola, coordenadora do ComSaude.
Serviço:
Data: 17/02/2019 (Domingo)
Horário: a partir das 10h
Local: Calçada da FIESP
Endereço: Av. Paulista, 1313 - Jardins, São Paulo – SP.
Debate Esclerose Múltipla com Dr. Rodrigo Thomaz: 11 horas
Sobre
a esclerose múltipla
A
esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas
no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a
qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o
isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula
espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano
pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e
dificuldade visual, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das
pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40
anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade
não-traumática em adultos mais jovens.
A
EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos
diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou
agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos
pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM
secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da
deficiência ao longo do tempo.
Já
a EM primária progressiva, a forma mais debilitante da doença, é marcada por
sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências
distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com
esclerose múltipla diagnosticada, têm a forma progressiva da doença e, até
agora, não havia nenhuma terapia aprovada.
A
atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda
permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus
sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo
do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade
progrida.
Sobre
a Roche
A
Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de
diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das
pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche
se tornou líder em medicina personalizada - estratégia que visa encontrar o
tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.
É
considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos
verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia,
oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em
diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque
no gerenciamento do diabetes.
Fundada
em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir,
diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a
sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações
médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Trinta
medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos
Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem
salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer, entre eles,
antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer.
Além disso, pelo décimo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa
mais sustentável na Indústria Farmacêutica pelos Índices de Sustentabilidade
Dow Jones (DJSI).
Com
sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em
2018, empregou cerca de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche
investiu 11 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e
suas vendas alcançaram 56,8 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados
Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da
Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.br
Sobre
a FIESP
A
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é a maior entidade de
classe da indústria brasileira. Representa cerca de 130 mil indústrias de
diversos setores, de todos os portes e das mais diferentes cadeias produtivas,
distribuídas em 131 sindicatos patronais.
A
atual estrutura da Fiesp reflete o pensamento estratégico e o tratamento
homogêneo que a entidade confere às várias cadeias produtivas e aos sindicatos,
independentemente do porte das empresas ou do segmento a que pertencem.
A
Fiesp conta com 12 Conselhos Superiores Temáticos, coordenados pelo Instituto
Roberto Simonsen (IRS) e com um Conselho Superior Estratégico coordenado pela
Presidência. Os Conselhos Superiores Temáticos traçam diretrizes para os
trabalhos dos departamentos e para garantir crescimento harmônico das
diferentes cadeias produtivas, também foram criados alguns Comitês.
Em
todo o Estado de São Paulo, a Fiesp é representada por 50 diretorias regionais.
Referência
1. Estimativa Associação Brasileira de Esclerose Múltipla –
ABEM;http://abem.org.br/esclerose/o-que-e-esclerose-multipla/#diagnostico