Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram que de
2007 a 2015 a compra de imóveis no exterior por brasileiros saltou 201% e o
local que mais atrai investimentos é os Estados Unidos, que concentra 40% da
preferência. Segundo dados da National Association of Realtors, divulgado pela
Profile Oflnternational Activity in U.S Residential Real Estate, o Brasil está
em sétimo lugar entre os países que mais investem no mercado de imóveis
americano, com um total de US$ 1,7 bilhão. Isso significa que, somente entre
2015 e 2016, os brasileiros compraram 6.446 imóveis nos Estados Unidos,
representando 3% do total de investidores estrangeiros que adquiriram casas ou
apartamentos no país.
Para Daniel Toledo, sócio-diretor da Loyalty Miami e advogado
especialista em Direito Internacional, entre os benefícios de se investir nos
EUA está a oportunidade de se conseguir o Green Card, o visto de cidadão
americano de forma rápida, fácil, sem sorteios ou listas de espera. “Isso
acontece através do EB-5, também conhecido como ‘visto do investidor’, que
possibilita a obtenção do Green Card americano aos estrangeiros que fazem
investimento mínimo de US$ 500.000,00 mil no país com o objetivo de geração de
postos de trabalho e desenvolvimento regional”, explica.
De acordo com o especialista o benefício ainda é estendido aos
filhos solteiros com idade até 21 anos, que passam a ter direitos alguns
direitos, como possibilidade de redução da anuidade nas universidades do pais,
por exemplo.
Para adquirir um imóvel nos Estados Unidos, Daniel explica que é
necessário encontrar um corretor que buscará as melhores opções, de acordo com
o perfil procurado. E, por lá, todos os imóveis ficam cadastrados em um sistema
único. O corretor mostrará ao interessado uma lista com os imóveis que se
adaptam à solicitação do cliente: quantidade de quartos, localização, valor,
estado de conservação, ano de construção, vizinhança. Muitas pessoas buscam
imóveis para investir, então é importante considerar locais que têm alta
rotatividade, cidades que têm muitas visitas, seja de long term tour, ou
de turistas do norte do país ou do Canadá, que alugam imóveis no sul da
Flórida, de novembro a fevereiro, anualmente, para fugir das nevascas e das
baixíssimas temperaturas em suas cidades nessa época do ano.
Porém, ressalta Daniel Toledo, que o simples investimento em um
imóvel não confere ao proprietário qualquer direito de imigrar ou obter
qualquer visto.
A Flórida, por exemplo, sempre foi local de investimento de
estrangeiros, mas o grande boom de demandas brasileiras ocorreu após a crise
imobiliária de 2008, quando o real estava muito valorizado em relação ao dólar.
“Em 2015, após o impeachment e a valorização do dólar frente ao real, o
brasileiro se retraiu como investidor, mas, agora, está voltando, apesar de os
preços dos imóveis terem se recuperado nos EUA”, afirma o advogado.
Sobre valores, Daniel Toledo explica que para estrangeiros que
não têm o Social Security (documento oficial de identificação nos EUA),
pensando em um imóvel de 200 mil dólares, geralmente as instituições
financeiras pedirão, de 30 a 40% do valor do imóvel como entrada e farão um
financiamento de 30 anos com juros, em média, de 5 a 7,5% e em alguns casos 4%.
Isso varia de acordo com o crédito aprovado e com os rendimentos dos
compradores em seus países de origem. Além desse down payment é
necessário arcar com custos de transferência, registro e outras taxas e isso
varia muito de acordo com a região. Com corretor o custo gira entre 3 e 6% do
valor do imóvel. um imóvel nos Estados Unidos, Daniel explica que é necessário
encontrar um corretor que buscará as melhores opções, de acordo com o perfil
procurado. E, por lá, todos os imóveis ficam cadastrados em um sistema único. O
corretor mostrará ao interessado uma lista com os imóveis que se adaptam à
solicitação do cliente: quantidade de quartos, localização, valor, estado de
conservação, ano de construção, vizinhança.
Muitas pessoas buscam imóveis para investir, então é
importante considerar locais que têm alta rotatividade, cidades que têm muitas
visitas, seja de long term tour, ou de turistas do norte do país ou do
Canadá, que alugam imóveis no sul da Flórida, de novembro a fevereiro,
anualmente, para fugir das nevascas e das baixíssimas temperaturas em suas
cidades nessa época do ano.