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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Cresce o número de brasileiros que investem em imóveis nos EUA



Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram que de 2007 a 2015 a compra de imóveis no exterior por brasileiros saltou 201% e o local que mais atrai investimentos é os Estados Unidos, que concentra 40% da preferência. Segundo dados da National Association of Realtors, divulgado pela Profile Oflnternational Activity in U.S Residential Real Estate, o Brasil está em sétimo lugar entre os países que mais investem no mercado de imóveis americano, com um total de US$ 1,7 bilhão. Isso significa que, somente entre 2015 e 2016, os brasileiros compraram 6.446 imóveis nos Estados Unidos, representando 3% do total de investidores estrangeiros que adquiriram casas ou apartamentos no país.

Para Daniel Toledo, sócio-diretor da Loyalty Miami e advogado especialista em Direito Internacional, entre os benefícios de se investir nos EUA está a oportunidade de se conseguir o Green Card, o visto de cidadão americano de forma rápida, fácil, sem sorteios ou listas de espera. “Isso acontece através do EB-5, também conhecido como ‘visto do investidor’, que possibilita a obtenção do Green Card americano aos estrangeiros que fazem investimento mínimo de US$ 500.000,00 mil no país com o objetivo de geração de postos de trabalho e desenvolvimento regional”, explica.

De acordo com o especialista o benefício ainda é estendido aos filhos solteiros com idade até 21 anos, que passam a ter direitos alguns direitos, como possibilidade de redução da anuidade nas universidades do pais, por exemplo.

Para adquirir um imóvel nos Estados Unidos, Daniel explica que é necessário encontrar um corretor que buscará as melhores opções, de acordo com o perfil procurado. E, por lá, todos os imóveis ficam cadastrados em um sistema único. O corretor mostrará ao interessado uma lista com os imóveis que se adaptam à solicitação do cliente: quantidade de quartos, localização, valor, estado de conservação, ano de construção, vizinhança. Muitas pessoas buscam imóveis para investir, então é importante considerar locais que têm alta rotatividade, cidades que têm muitas visitas, seja de long term tour, ou de turistas do norte do país ou do Canadá, que alugam imóveis no sul da Flórida, de novembro a fevereiro, anualmente, para fugir das nevascas e das baixíssimas temperaturas em suas cidades nessa época do ano.

Porém, ressalta Daniel Toledo, que o simples investimento em um imóvel não confere ao proprietário qualquer direito de imigrar ou obter qualquer visto. 

A Flórida, por exemplo, sempre foi local de investimento de estrangeiros, mas o grande boom de demandas brasileiras ocorreu após a crise imobiliária de 2008, quando o real estava muito valorizado em relação ao dólar. “Em 2015, após o impeachment e a valorização do dólar frente ao real, o brasileiro se retraiu como investidor, mas, agora, está voltando, apesar de os preços dos imóveis terem se recuperado nos EUA”, afirma o advogado.

Sobre valores, Daniel Toledo explica que para estrangeiros que não têm o Social Security (documento oficial de identificação nos EUA), pensando em um imóvel de 200 mil dólares, geralmente as instituições financeiras pedirão, de 30 a 40% do valor do imóvel como entrada e farão um financiamento de 30 anos com juros, em média, de 5 a 7,5% e em alguns casos 4%. Isso varia de acordo com o crédito aprovado e com os rendimentos dos compradores em seus países de origem. Além desse down payment é necessário arcar com custos de transferência, registro e outras taxas e isso varia muito de acordo com a região. Com corretor o custo gira entre 3 e 6% do valor do imóvel. um imóvel nos Estados Unidos, Daniel explica que é necessário encontrar um corretor que buscará as melhores opções, de acordo com o perfil procurado. E, por lá, todos os imóveis ficam cadastrados em um sistema único. O corretor mostrará ao interessado uma lista com os imóveis que se adaptam à solicitação do cliente: quantidade de quartos, localização, valor, estado de conservação, ano de construção, vizinhança. 

Muitas pessoas buscam imóveis para investir, então é importante considerar locais que têm alta rotatividade, cidades que têm muitas visitas, seja de long term tour, ou de turistas do norte do país ou do Canadá, que alugam imóveis no sul da Flórida, de novembro a fevereiro, anualmente, para fugir das nevascas e das baixíssimas temperaturas em suas cidades nessa época do ano.






Quer ter um e-commerce? Três dicas para fazer diferente e se destacar!



Foi-se o tempo em que era preciso ter um espaço físico para comercializar diferentes artigos. Hoje, com pouco investimento já é possível ter sua própria loja virtual e garantir a renda no conforto de casa. Um estudo realizado pela empresa de pagamentos Paypal aponta que, atualmente, há 600 e-commerces brasileiros ativos. Porém, apesar de ser mais fácil dar o primeiro passo, a previsão é que grande parte dos sites inaugurados tenham vida útil de seis meses, segundo a mesma pesquisa.

No entanto, atenção empreendedor: é preciso disciplina, inovação e muito trabalho para prosperar. No ar há três anos, O Amor É Simples é uma startup que ajuda noivas encontrarem vestidos acessíveis e nada tradicionais para o dia do casamento. Idealizado pelas jovens Natália Pegoraro, Janaína Pasin e Laís Ribeiro, o projeto foi responsável por entregar mais de 550 peças para clientes do Sul ao Norte do país. Confira algumas dicas de ouro que a sócia Laís preparou para tirar aquela ideia do papel e bombar ainda mais deu 2018:


Comece simples e teste, teste, teste: Faça sua ideia acontecer e, para isso, não precisa ter o melhor logo de cara. Comece com uma loja virtual pronta, layout mais simples, peças de baixo custo e vá evoluindo com o tempo. "Demos o start com apenas R$ 10 mil, que eram as nossas economias. 

Provavelmente, se tivéssemos esperado pelo formato 'ideal', desistiríamos no meio do caminho ou demoraríamos muito para nos lançar no mercado. Nós três acreditamos naquela máxima de que, se você não tem vergonha da primeira versão do seu primeiro produto, é porque começou tarde demais", comenta Laís, uma das criadoras da marca.





(imagem Bruno Piccoli) 

Aposte na segmentação: Busque um nicho para trabalhar. Assim, fica mais fácil se diferenciar e crescer gradualmente. Crie plataformas, conteúdos e ações que aproximem e engajem esse público de forma contínua, valorizando as características do seu cliente em potencial. "Nós prezamos por um atendimento diferenciado e focamos em noivas que casam de formas descomplicadas, principalmente em cerimônias ao ar livre, como praia e campo. Além disso, nossas noivas podem falar com a gente a qualquer hora do dia. Queremos que elas nos enxerguem como uma amiga ou mesmo a madrinha, que está ao lado para o que der e vier. Isso gera confiança e, posteriormente, indicação", diz Laís. 





Invista em social media: Se o seu negócio está na web, é nesse local que ele deve funcionar 24 horas por dia. Faça bom proveito das redes sociais e esteja em todos os canais. Criar campanhas criativas e de baixo custo também devem estar no planejamento. Em junho de 2016, O Amor É Simples criou um Infográfico do Amor. A proposta era que casais respondessem algumas perguntas sobre suas trajetórias e, em poucos segundos, uma imagem com dados que contabilizavam quantos beijos foram dados, quantos presentes foram trocados, entre outras informações interessantes. "Em apenas uma semana, tivemos 35 mil cadastros. Foi um grande sucesso e trouxe bastante notoriedade para gente!", afirma Laís.





O Amor É Simples
www.oamoresimples.com.br



Quem comprou imóvel em São Paulo pode ter dinheiro a receber do Município



Contribuinte tem cinco anos para recuperar ITBI pago a mais


Quem compra um imóvel em qualquer cidade do país paga uma taxa chamada ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). Este tributo é arrecadado pelo município onde o imóvel está localizado. Para saber quanto vai gastar de ITBI é preciso pegar o valor venal do imóvel e sobre ele aplicar a alíquota cobrada no município, que gira entre 1% a 4% do valor efetivo da compra e venda.

Na cidade de São Paulo, porém, quem comprou um imóvel pode ter dinheiro a receber da administração. Isto porque a prefeitura vem aplicando taxa abusiva, com base no valor venal de referência e não no valor venal do imóvel.

“O ITBI deve incidir sobre o valor da transação imobiliária. Este é o valor venal que vai constar na escritura. Já o valor venal de referência tem dependido da subjetividade da Secretaria de Finanças baseada na especulação do mercado imobiliário. Isso faz com que a cobrança do ITBI ultrapasse muito os 4% geralmente cobrados”, explica o advogado Fabrício Posocco, do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores.

Segundo Posocco, desde 2015, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo reconhece a inconstitucionalidade desta situação (processo 0056693-19.2014.8.26.0000).

“Os proprietários de imóveis lesados podem entrar com ação de repetição do indébito a fim de pleitear a devolução da quantia paga a mais. O prazo para tanto é de cinco anos, contados da data do pagamento indevido”, orienta o advogado.





Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)

Posocco & Associados Advogados e Consultores


Foto: Joelfotos/Pixabay



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