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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Excesso de exercícios físicos pode inflamar o músculo do coração e causar miocardite



Insuficiência cardíaca e anormalidade na frequência dos batimentos no coração são algumas das consequências


Geralmente, a miocardite é causada por uma infecção viral que é identificada por uma inflamação no miocárdio que pode enfraquecer o coração. Quando uma pessoa mantém níveis muito intensos de exercícios físicos, mas sem acompanhamento médico, sofre a perda da capacidade de defesa imunológica e fica vulnerável às infecções, principalmente as viroses, e pode haver invasão do vírus nas células do miocárdio, sendo uma das causas da doença.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) cerca de 1 milhão de pessoas morreram entre 2014 e 2016 por problemas no miocárdio. A doença causa insuficiência cardíaca, anormalidade na frequência dos batimentos no coração e em casos mais graves morte súbita. Os sintomas mais comuns incluem dores no peito, falta de ar, leve febre e fraqueza no corpo.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Júnior, é importante observar se o paciente apresenta um quadro febril e ficar atento a intensidade das atividades. “Evitar excessos na intensidade dos exercícios físicos sem acompanhamento médico e ter uma alimentação regulada para não enfraquecer o organismo é essencial para evitar que o paciente desenvolva esse problema”, alerta o especialista.

O tratamento da miocardite depende da causa e da gravidade, em casos mais leves somente o repouso é necessário. Em pacientes com sintomas é preciso incluir o uso de medicamentos para regular o batimento cardíaco, restringir o sal na dieta e diminuir a intensidade das atividades físicas, e em casos mais graves, um dispositivo semelhante a um marca-passo pode ser necessário para auxiliar o funcionamento do coração.

Para evitar que esses problemas apareçam é preciso seguir o ritmo de treino dentro do confortável. “Nunca aumente o seu treinamento sem as instruções do educador físico, pois esse excesso pode ser prejudicial à saúde. Fazer visitas ao médico regularmente para verificar a situação do coração também é importante e previne as doenças do coração”, afirma Elcio Pires.




DMRI: doença é a principal causa de cegueira na terceira idade



A doença deteriora a região central da retina, responsável pela visão de detalhes essenciais para atividades como a leitura e a identificação de rostos


A causa mais comum da perda de visão em pessoas acima de 60 anos é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), uma doença degenerativa da retina que provoca a perda progressiva da visão central. No Brasil, estima-se que cerca de três milhões de pessoas sejam portadoras de DMRI. Apesar de causar danos irreversíveis, a doença pode ter alguns de seus efeitos controlados caso seja detectada precocemente.
A mácula é a área central da retina responsável pela visão de detalhes, conforme explica o oftalmologista do Hospital da Visão de Toledo (HVT), Doutor Gláucio Bressanim. “A degeneração da doença implica somente na redução da parte central do campo da visão, não afetando a parte lateral ou periférica. Ou seja, a DMRI sozinha não causa cegueira total, já que a parte lateral dos olhos continua preservada”, comenta. Além da idade avançada, outros fatores podem influenciar no desenvolvimento da doença, como histórico familiar, fumo e exposição à radiação solar.
De início, as pessoas que têm DMRI percebem a visão embaçada, principalmente quando estão lendo. “As linhas podem aparecer distorcidas ou deformadas. Com o avanço da doença, pontos cegos começam a se formarem no campo central da visão. Na maioria dos casos, se um olho possui DMRI, o outro também irá desenvolver”, destaca o médico.
O oftalmologista explica que a doença pode ocorrer de duas formas: degeneração macular seca ou úmida. “A deteriorização seca é a mais comum entre os idosos, causa uma atrofia da mácula e é geralmente mais lenta. Já a DMRI úmida forma vasos anormais na região, causando hemorragia, fluido e presença de proteínas na mácula, podendo ainda formar cicatrizes que causam uma mancha irreversível que impede o campo visual central”, explica Gláucio.

Prevenção e Tratamentos

A prevenção e o tratamento da degeneração macular são feitos por meio de vitaminas, que reduzem a chance da progressão da DMRI, antioxidantes, além do uso de óculos com proteção UVA e UVB. O consumo de peixe, que possui ômega 3, também pode retardar o progresso da doença.
Um cardápio rico em vegetais verdes e coloridos também reduz a possibilidade do idoso em desenvolver a degeneração da mácula, já que estes alimentos possuem luteína e zeaxantina, carotenoides que ajudam na proteção da área. “Entretanto, a adoção de uma dieta sem o acompanhamento de um especialista, assim como a automedicação, pode acarretar sérios problemas de saúde”, lembra o especialista.

Terapias

Uma das terapias mais comuns para a estabilização da doença é a anti-VEGF, que por meio da injeção de medicações bloqueia o crescimento dos vasos anormais no fundo do olho. As injeções devem ser aplicadas mensalmente, no mínimo, por três meses e depois espaçadas conforme o protocolo adotado. Existe ainda a Fotocoagulação com laser, que pode ser realizada em lesões que não estão no centro da mácula.

Bressanim recomenda que pessoas com mais de 40 anos consultem um oftalmologista anualmente como forma de prevenção da doença. Além disso, os pacientes portadores da DMRI devem monitorar sua visão com a Tela de Amsler uma vez por semana. “É imprescindível que o indivíduo siga rigorosamente as recomendações do médico”, conclui.


Hospital da Visão de Toledo

O Hospital da Visão de Toledo (HVT) oferece atendimento em oftalmologia geral, clínico e cirúrgico, com ênfase em cirurgia do segmento anterior, como catarata, e alguns procedimentos do segmento posterior do olho, como aplicações de medicamentos e fotocoagulação a laser. A unidade médica conta com três oftalmologistas independentes e atende de forma particular e/ou por meio de convênios, como UNIMED, SerPrati e o Sistema Nacional de Atendimento Médico (Sinam).





Gláucio Bressanim - graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde também fez residência entre 2004 e 2007. É especialista em inflamação intraocular (Uveíte) pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) e em Retina e Vítreo pela Universidade de São Paulo (USP). Atua no Instituto da Visão de Cascavel desde 2009 e desde 2011 atende também no Hospital da Visão de Toledo.  


Com mais de 3,38 milhões de vacinados contra febre amarela, São Paulo promove segundo dia D neste sábado



 Número de imunizados soma as 1,91 milhão de doses na 1ª fase, iniciada em setembro de 2017, com as aplicadas nesta 2º etapa, a partir de 25 de janeiro


         Mais de 200 unidades de saúde do município de São Paulo participarão neste sábado (17) do dia D da campanha de vacinação contra a febre amarela. Além dos 23 distritos que integram a segunda fase da campanha na capital paulista, a ação também atenderá moradores das regiões Norte e do distrito Raposo Tavares, na zona Oeste, que não foram imunizados na etapa anterior.

         Com exceção da UBS Jardim Edite, no Itaim Bibi, que funcionará das 8h às 14h, os postos que integram o dia D estarão abertos das 8h às 17h. O atendimento será feito mediante apresentação de senha, cuja distribuição é feita em casa aos munícipes cadastrados no Programa Saúde da Família. Nos demais casos, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para a retirada da senha.

         A lista com as unidades que funcionarão neste sábado e seus horários de atendimento pode ser acessada neste link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/index.php?p=248543

         A segunda etapa da ação cautelar começou em 25 de janeiro com foco em 20 distritos das zonas Sul, Sudeste e Leste. Com a confirmação de uma epizootia em Santo Amaro na última sexta-feira (9), outros três distritos da zona Sul foram incluídos na campanha: Campo Grande, Campo Belo e Santo Amaro. Até 15 de fevereiro, foram aplicadas 1.469.425 vacinas, sendo 1,42 milhão de doses fracionadas e 45,9 mil de doses padrão.

         A meta é imunizar 3,9 milhões de moradores nos 23 distritos desta fase, mas até o momento a medida atingiu pouco mais de 35% do público-alvo. A SMS alerta à população destas áreas sobre a necessidade de se imunizar contra a febre amarela e orienta os munícipes que ainda não se vacinaram a procurarem a unidade mais próxima de casa para tomar a dose da vacina.

         Além disso, a pasta solicita que os moradores que receberam a senha de atendimento não faltem na data marcada para a vacinação, o que acaba prejudicando a estratégia da campanha, uma vez que outras pessoas que poderiam ser beneficiadas com a dose da vacina não a recebem porque a distribuição das senhas se dá de acordo com a capacidade operacional das unidades e com a área de abrangência de cada unidade.


Histórico de vacinação na capital
         A SMS iniciou as ações preventivas contra a febre amarela em setembro de 2017, quando a campanha começou no distrito Anhanguera, na zona Norte da capital. A medida levou em consideração a proximidade da região com os chamados corredores ecológicos e foi ampliada para outros distritos da zona Norte em outubro, após a confirmação de epizootia no Horto Floresta, a primeira no município.

         Desde então, a pasta adotou estratégias para expandir a cobertura vacinal na capital paulista. Além da ação na zona Norte, em dezembro foram incluídos alguns distritos da zona Sul e o de Raposo Tavares, na zona Oeste. Apenas a chamada primeira fase da campanha imunizou mais de 1,9 milhão de pessoas até 24 de janeiro.

         Na zona Norte, primeira a receber a campanha, a SMS continua atuando para ampliar a cobertura vacinal, com o levantamento e encaminhamento dos moradores da região que ainda não receberam a vacina. Dos mais de 2,2 milhões de pessoas que residem na zona Norte, 1,4 milhão foram vacinadas, o que equivale a 64% do total.


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