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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Adiantar a Declaração de Imposto de Renda traz vantagens



Em breve, começa o período para preenchimento das Declarações de Imposto de Renda, que este ano tem como tempo determinado para envio de 1 de março até 30 de abril.  Para aqueles que declaram logo no começo do prazo estipulado, há algumas vantagens, dentre elas a de receber a restituição mais cedo.

A fila de restituição prioriza os idosos e portadores de doenças graves, mas após esse público receber, obedece uma ordem de entrega da declaração. Ao todo, são sete lotes de restituição, sendo o primeiro em junho e os demais em meados de cada mês, até dezembro. Ou seja, quem declarar nos primeiros dias pode receber antes o valor da restituição.

Independentemente de haver restituição ou imposto devido, ao antecipar a declaração o contribuinte tem também mais tempo para conferir possíveis erros de informações e fazer a retificação antes do encerramento do prazo, evitando, deste modo, o pagamento de multa ou até mesmo cair na malha fina. Ademais, quem deixa para o fim do prazo pode enfrentar congestionamento no site da Receita Federal.  

Porém, para quem tem valor a restituir e possui dívidas, isso acaba sendo uma oportunidade e razão adicional para a antecipação, pois, assim, pode utilizar o recurso para quitação ou abatimento das operações, evitando o pagamento de juros desnecessários.

Investir o dinheiro da restituição é também uma opção vantajosa para os que querem colher bons frutos daquele dinheiro a mais na renda. A manutenção dos recursos na poupança, por exemplo, confere liquidez a qualquer momento para o investidor. Para aqueles que buscam rentabilidade superior à taxa referencial Selic, existe também a opção dos Fundos Multimercados, por exemplo.

O Sicredi – instituição financeira cooperativa que possui mais de 3,7 milhões de associados e atuação em 21 estados brasileiros –, por exemplo, possui opções para todos os tipos de investidores. Além da poupança e aplicações em fundos, uma maneira interessante de investimento é a Previdência Privada, como PGBL, que permite abatimento de até 12% da renda bruta do contribuinte. Esta é uma maneira de planejar uma renda complementar para a aposentadoria e, em paralelo, obter um benefício fiscal. 

Por isso, neste ano, adiante a sua Declaração de Imposto de Renda e faça valer ainda mais a sua merecida restituição, por meio de investimentos. 






Felipe de Oliveira Azevedo - gerente de Investimentos e Previdência do Banco Cooperativo Sicredi.



03 celulares são roubados por hora em São Paulo



Dados da SSP-SP revelam que a cada ano cresce o número de casos de aparelhos roubados por criminosos no Estado


É tudo muito rápido, seja com um criminoso passando de bicicleta ou uma abordagem a mão armada na rua, o roubo e furto de celular é uma cena recorrente. A impressão de que esse tipo de crime só cresce é confirmada por dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Em 2004, 5% dos roubos no Estado eram de celular; contra 40% dos casos em 2008. Os dados mais recentes, de 2016, mostram esse índice de roubos como 62% do total.
Só no ano passado (2017) foram 72 mil boletins de ocorrência relacionados a furto de celulares na capital paulista, segundo registros no Portal da Transparência da SSP. Dados de 2016 até agosto de 2017, apontam que 3 aparelhos são roubados por hora na cidade de São Paulo. Locais com aglomeração de pedestres são os preferidos dos criminosos, com a região do centro liderando o ranking de crimes no município.  
De acordo com o site ‘Onde Fui Roubado’: somente na última semana de Fevereiro foram 14.965 denúncias de roubos e furtos em São Paulo, o que faz com que a cidade ocupe o 1º lugar com mais registros no Brasil. Lembrando que nem todas as ocorrências são registradas.
Os dados não param por aí, desse número, 9.793 foram celulares. 60% dos casos acontecem à noite, e 39% das vítimas são mulheres.
Normalmente, a média de furtos em finais de semanas é de 382, entretanto, em finais de semana de carnaval subiram para 1.424. Esse foi um levantamento feito pelo G1, que nos mostra a elevação da taxa em 263%.
O bairro com maior número de registros é a Consolação, seguido pela Vila Mariana, Bela Vista e Pinheiros, onde acontecem os principais blocos carnavalescos da cidade. O prejuízo calculado no total é de aproximadamente R$40.468.680,64.

Não deixe de registrar o B.O
Policiais reforçam a importância da população registrar o roubo de celular com um boletim de ocorrência. Atualmente isso pode ser feito pela internet no site: ssp.sp.gov.br/nbo. Agir rapidamente aumenta as chances de o celular ser encontrado e devolvido ao dono, mas, principalmente, serve para orientar o trabalho da polícia sobre zonas que precisam de mais atenção, evitando novos casos.
Para ter tranquilidade ao andar nas ruas, a solução encontrada por muitas pessoas é o seguro para celular. A Bem Mais Seguro  protege o seu aparelho contra roubo, quebra acidental e queda de líquido, com cobertura para diversos modelos de smartphone.

Todo cuidado é pouco
Cada vez mais, os usuários de celulares tiram fotos, conversam nas redes sociais, ouvem música, marcam reuniões… tudo isso enquanto estão andando ou dirigindo.
Daniela Fávero passou por isso recentemente. A diretora de atendimento estava parada em uma via da rua xxx e enquanto esperava o farol abrir foi abordada por um ladrão que quebrou o vidro do carro para pegar o celular que estava no painel. Daniela coloca o celular em um suporte quando utiliza o GPS. Além do prejuízo do celular, a vítima também teve que consertar o carro.
Para Helena Alves, responsável pela BMS no Brasil, o seguro para celular é indispensável, principalmente nas grandes capitais. “Reagir a um assalto ou se recusar a dar o celular é muito arriscado. Com o seguro, a vítima tem a tranquilidade de que, ao menos, será ressarcida.”

 

Brasil é segundo País com maior número de vítimas de crimes cibernéticos



Especialista da FGV, Andre Miceli, destaca os prejuízos causados pelos ataques e quem são as vítimas potenciais



O Brasil saltou da 4ª para a 2ª posição no ranking de países que mais sofreram crimes cibernéticos, de acordo com a pesquisa da Norton Cyber Security Insights Report 2017, recentemente divulgada. O País totalizou mais de 62 milhões de vítimas e um prejuízo acima de US$ 22 bilhões no último ano, ficando atrás apenas da China, com débito de US$ 66,3 bilhões. 

O excesso de confiança das pessoas no ambiente on-line está colaborando cada vez mais para o aumento de cibercrimes no mundo. De acordo com o relatório da Norton, em 2017, os crimes cometidos na internet somaram um prejuízo de US$ 172 bilhões e prejudicaram mais de 978 milhões de consumidores em 20 países.

 Conforme o professor e coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas em todo o Brasil, Andre Miceli, já havia previsto, o número de crimes pela internet continuou crescendo no período e esse cenário não deverá se alterar. Miceli avalia que "temos visto o aumento de ataques a servidores, computadores e smartphones. Nos próximos anos, veremos ataques a carros, drones, roupas, cardioversores, bombas de insulina e outros gadgets que irão fazer parte de nossas vidas. Por isso é tão importante falar sobre esse assunto".

Atualmente 54% das residências brasileiras têm acesso à internet, e a conexão nos lares via dispositivos móveis dobrou nos últimos anos. O número de domicílios sem computadores, que acessam a web via aparelhos portáteis, na maioria smartphones, passou de 7% em 2014, para 14% em 2016, indica pesquisa da TIC Domicílios, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil em 2017. 

O relatório da Norton aponta que 8 em 10 entrevistados utilizam dispositivos portáteis para efetuar compras online, e 72% acreditam que essa ação possui uma ameaça moderada. O Brasil fechou 2017 com mais 236 milhões de celulares, uma média de 113,52 celulares/ 100 habitantes.

"Esse aumento também impacta no crescimento de cibercrimes, já que muitos acreditam que estejam mais seguros utilizando aparelhos móveis. O paradoxo segurança x liberdade, que sempre existiu no meio físico, existe no digital também. Quanto mais livres estivermos, menos seguros estaremos" explica o especialista da FGV. 

A pesquisa da Norton Cyber Security ainda afirma que os consumidores que mais enfatizam a segurança cibernética, são os mais propícios a sofrerem um cibercrime. Normalmente as ações desses usuários no ambiente on-line, não condizem com o comportamento e eles ficam mais vulneráveis e comentem erros simples. O número recorde de ataques no último ano aponta que devemos ficar mais atentos quando se trata de informações pessoais no mundo virtual. 

"A melhor maneira é se precaver para navegar de uma forma mais segura na web. Evitar o uso de redes públicas, modificar sua senha constantemente, não usar a mesma senha em todos os sites, não instalar nenhum software sem ter certeza da procedência e não abrir e-mails de desconhecidos. Essas práticas irão resolver 80% dos casos.

Miceli assegura que, para ajudar no processo de combate ao crime no espaço virtual, as empresas têm usado práticas de inteligência artificial. O uso desse recurso para prevenção de fraudes não é exatamente um conceito novo, de acordo com o professor da FGV, mas tem ganhado bastante em sofisticação e precisão.

"Ao rastrear as características de uso do cartão de crédito e do acesso aos dispositivos eletrônicos, os especialistas geram dados de maneira que os computadores possam aprender e prever a maneira através da qual espera-se que um determinado usuário se comporte. Então, esses algoritmos passam a ajudar a detectar padrões fraudulentos em transações e evitar fraudes de cartões", observa o professor da FGV.

Por fim, Miceli, relata que, se por um lado vemos uma grande discussão sobre todo o estrago que a inteligência artificial pode causar no mercado de trabalho, por outro, muito em breve, temos nela um forte aliado em nossa segurança.







Andre Miceli - Mestre em Administração pelo Ibmec RJ, com MBA em Gestão de Negócios e Marketing pela mesma instituição. Coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV). Já ganhou mais de vinte prêmios de internet e tecnologia, incluindo o melhor aplicativo móvel desenvolvido no Brasil. Certificado no programa Advanced Executive Certificate in Management, Innovation & Technology do Massachusetts Institute of Technology (MIT).  Autor dos livros "Planejamento de Marketing Digital", "Estratégia Digital: vantagens competitivas na internet" e "UML Aplicada: da teoria à implementação". É ainda fundador e Diretor Executivo da Infobase, uma das cinquenta maiores integradoras de TI do Brasil, e da agência digital IInterativa, atuando com clientes de diversos segmentos.


 

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