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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

DST – Carnaval



Ginecologista Dra. Erica Mantelli faz um alerta sobre as doenças mais frequentes durante os dias de folia


 
O desejo sexual aflorado, juntamente com o exagero no consumo de bebidas alcoólicas e de drogas, são fatores que podem desencadear a proliferação das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) durante o Carnaval.

De acordo com a ginecologista Dra. Erica Mantelli, muitas pessoas ficam mais vulneráveis nesta época do ano e acabam não pensando nas consequências de uma relação sexual sem proteção. “Muitas vezes, o próprio portador desconhece que tem a doença e acaba contaminando as outras. Temos que colocar na cabeça que não podemos enxergar quem tem alguma disfunção somente pelo rosto”, alertou. 

Cada DST conta com um quadro clínico diferente. Algumas têm tratamentos, enquanto outras ainda não encontraram a cura. Dentre as mais conhecidas estão: AIDS, gonorreia, sífilis e herpes. “Destas quatro, a AIDS é a única que não tem cura. No entanto, apesar das outras DSTs serem tratadas, se estiverem num quadro avançado, isso pode provocar problemas mais sérios. ”, ressaltou a ginecologista. 

A principal maneira de se evitar as DSTs é o uso de preservativos. “Independentemente do parceiro (a) afirmar que não está infectado, a utilização de camisinha é indispensável principalmente nesta época do ano. É importante também realizar exames periódicos com o objetivo de assegurar que não foi contaminado, afinal, não é de imediato que os sintomas das doenças aparecem.”, concluiu.





Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).




Descobri que fui traído (a). Devo me vingar ou perdoar?



Ninguém está livre de passar por uma traição. Mas, quando ela acontece, somos invadidos por sentimentos de tristeza, incompreensão, revolta e, muitas vezes, um desejo incontrolável de dar o troco, ou seja, de se vingar. Nesta situação o que fazer? Como lidar e superar essa experiencia, que pode ser tão devastadora?
 
Viver situações desta natureza pode acionar em muitos casos, pensamentos e ações que mal poderíamos imaginar que existiam. A ideia de revidar ou de se vingar pelo sofrimento vivido, em alguns casos, pode aparecer como uma opção para muitos que vivem a experiencia da infidelidade.
 
Um estudo feito pela Universidade de Zurique, na Suíça, comprovou que punir quem nos fez algum mal realmente traz grande satisfação. A pesquisa revelou que a vingança ativa áreas do cérebro ligadas ao sistema de recompensa, levando à sensação de prazer. O mesmo sistema é ativado por uma barra de chocolate, pelo sexo ou por drogas e álcool, por exemplo. Portanto, a princípio, dar o troco pode até parecer bom, mas não é!

 
Vingança na era digital

Vivemos um tempo em que a tecnologia faz parte das relações humanas e tem sido utilizada tanto para o bem quanto para o mal. É cada vez mais comum se deparar com vídeos e fotos de pessoas que foram traídas e fazem questão de se vingar publicamente, expondo o outro e a si mesmo de forma destrutiva e muitas vezes irreversível nas mídias sociais. Existem até sites especializados em publicar este conteúdo. Mas, a pergunta que fica é: será que se vingar, em um caso de uma traição, é a melhor maneira de superar essa dor e seguir em frente?

 
Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal,normalmente o desejo de vingança é disparado por um impulso. “A raiva de ter sido traído(a) pode gerar este impulso de querer revidar. É um momento delicado, em que há um turbilhão de sentimentos e, na maioria dos casos, sentir essa vontade de se vingar faz parte do processo, porém, executar o desejo da vingança não me parece a solução mais adequada”.

 
Vingança pode gerar vingança

Um outro ponto que deve ser levado em consideração, além do fato de que vingar-se pode não curar a dor de uma traição, é que uma vingança pode gerar outra, numa espiral sem fim. “Além disso, a ideia da vingança pode ir contra os próprios valores e, com isso, se realizada, podem surgir a frustração e a culpa por ter se submetido a algo que não corresponde aquilo que se acredita. Como consequência, a pessoa pode desenvolver mecanismos de autopunição”, comenta Marina.


 
Vingança que vira crime

“Há pessoas que podem partir para agressões de diferentes formas que são consideradas crimes, tendo como consequências punições legais. É preciso refletir muito sobre este assunto e parar de curtir e compartilhar situações constrangedoras ou de violência, pois desta maneira só estaremos incitando o ciclo da violência, que muitas vezes reforça os problemas e não os soluciona, comenta a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal.


 
Mediação

Cada pessoa terá seu modo particular de lidar com uma traição. “É importante não deixar o sentimento de vingança tornar-se uma obsessão, evoluir para um crime ou para algo que a pessoa possa se arrepender mais tarde. Também é preciso avaliar e entender os motivos que levaram o (a) parceiro (a) a cometer traição”, completa Denise.

 
Por isso, Marina e Denise recomendam, sempre que possível, buscar ajuda de um terapeuta de casal, ou de alguém de confiança que possa fazer a mediação deste conflito para achar uma solução que seja boa para os dois.
 
“Vale lembrar que o desejo de vingança é algo passageiro, que surge com força no momento da descoberta da traição e vai perdendo importância no dia a dia, sobretudo quando o casal se dispõe a dialogar e a resolver o conflito. Nestes casos, a terapia de casal pode ajudar muito e até mesmo evitar que os planos de vingança se concretizem”, finalizam.



 

Meditação - 5 motivos para começar hoje



Sabia que meditar pode trazer melhoras para a sua saúde, como prorrogar o envelhecimento, aguçar a memória, diminuir dores crônicas, reduzir insônia, aumentar a produtividade no trabalho, entre outros milhares de pontos positivos?
A meditação é um conjunto de técnicas que desenvolve a regulação das emoções e o controle da atenção. O livro “Cérebro e Meditação”, da Editora Alaúde, escrito pelo monge francês Matthieu Ricard – considerado o homem mais feliz do mundo, segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin - e pelo neurocientista alemão Wolf Singer, enaltece a necessidade da troca entre a ciência moderna e os conhecimentos milenares, em uma conversa leve e de fácil leitura, para desvendar os benefícios da meditação à nossa saúde.
Abaixo, listamos alguns dos principais benefícios que a prática regular de meditação pode trazer, baseados na obra:

1.Para regular suas emoções e em vez de ser escravo delas:
 
“Sabemos que a mente pode ser nossa melhor amiga ou nossa pior inimiga” (Matthieu Ricard). A meditação permite que você saiba distinguir seu estado mental e aproveitar o melhor dele, controlando o seu lado negativo. Por exemplo, a cólera possui aspectos positivos que podem ser administrados por quem a sente: a atenção, a lucidez evocada por situações que te deixam indignado, por exemplo. Isso diminui o sofrimento que essas emoções podem provocar. 


2.Foco:
 
“Quem medita pode manter sua atenção a um nível ideal durante períodos relativamente longos (…) mesmo após quarenta e cinco minutos” (Matthieu Ricard). Ao se concentrar em sons, na respiração, em um objeto específico, criando um fluxo de atenção. Paradoxalmente, essa capacidade é mais ativada nos praticantes iniciantes.


3.Melhorar seu estado de consciência:
 
“É inútil tentar bloquear os pensamentos que estão na sua cabeça (…) Meditar se trata de impedir que esses pensamentos invadam nosso espírito” (Matthieu Ricard). Ou seja, esse trabalho interior permite que você se apegue ao que você escolhe como sentimentos de empatia e compaixão.


4.Desenvolver a compaixão:
 
A meditação aumenta a sensibilidade em relação ao outro. De acordo com um estudo feito pelo Instituto Max-Planck (Alemanha), dirigido por Wolf Singer, os burn-outs são um resultado do desgaste emocional causado graças à “fadiga da empatia”. Portanto, trabalhar a compaixão pode ser uma forma de combatê-los.


5.Manter um fluxo positivo durante o sono: 

Aqueles já habituados a meditar mostram um crescimento de ondas gama que se mantém mesmo enquanto dorme, em uma intensidade proporcional ao número de horas que passam meditando.







Matthieu Ricard - monge budista há mais de quarenta anos. Vive no Nepal, onde se dedica aos projetos humanitários da Associação Karuna-Shechen. É intérprete do Dalai Lama para o francês. 

Wolf Singer - neurocientista, diretor emérito do Instituto de Pesquisas Cerebrais Max Planck e diretor fundador do Instituto de Estudos Avançados de Frankfurt.






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