Sabia que meditar
pode trazer melhoras para a sua saúde, como prorrogar o envelhecimento, aguçar
a memória, diminuir dores crônicas, reduzir insônia, aumentar a produtividade
no trabalho, entre outros milhares de pontos positivos?
A meditação é um
conjunto de técnicas que desenvolve a regulação das emoções e o controle da
atenção. O livro “Cérebro e Meditação”, da Editora Alaúde, escrito pelo
monge francês Matthieu Ricard – considerado o homem mais feliz do mundo,
segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin - e pelo neurocientista
alemão Wolf Singer, enaltece a necessidade da troca entre a ciência
moderna e os conhecimentos milenares, em uma conversa leve e de fácil leitura,
para desvendar os benefícios da meditação à nossa saúde.
Abaixo, listamos
alguns dos principais benefícios que a prática regular de meditação pode
trazer, baseados na obra:
1.Para regular
suas emoções e em vez de ser escravo delas:
“Sabemos que a
mente pode ser nossa melhor amiga ou nossa pior inimiga” (Matthieu Ricard). A
meditação permite que você saiba distinguir seu estado mental e aproveitar o
melhor dele, controlando o seu lado negativo. Por exemplo, a cólera possui
aspectos positivos que podem ser administrados por quem a sente: a atenção, a
lucidez evocada por situações que te deixam indignado, por exemplo. Isso
diminui o sofrimento que essas emoções podem provocar.
2.Foco:
“Quem medita pode
manter sua atenção a um nível ideal durante períodos relativamente longos (…)
mesmo após quarenta e cinco minutos” (Matthieu Ricard). Ao se concentrar em
sons, na respiração, em um objeto específico, criando um fluxo de atenção.
Paradoxalmente, essa capacidade é mais ativada nos praticantes iniciantes.
3.Melhorar seu
estado de consciência:
“É inútil tentar
bloquear os pensamentos que estão na sua cabeça (…) Meditar se trata de impedir
que esses pensamentos invadam nosso espírito” (Matthieu Ricard). Ou seja, esse
trabalho interior permite que você se apegue ao que você escolhe como
sentimentos de empatia e compaixão.
4.Desenvolver a
compaixão:
A meditação
aumenta a sensibilidade em relação ao outro. De acordo com um estudo feito pelo
Instituto Max-Planck (Alemanha), dirigido por Wolf Singer, os burn-outs são
um resultado do desgaste emocional causado graças à “fadiga da empatia”.
Portanto, trabalhar a compaixão pode ser uma forma de combatê-los.
5.Manter um fluxo
positivo durante o sono:
Aqueles já
habituados a meditar mostram um crescimento de ondas gama que se mantém mesmo
enquanto dorme, em uma intensidade proporcional ao número de horas que passam
meditando.
Matthieu Ricard - monge budista há mais de
quarenta anos. Vive no Nepal, onde se dedica aos projetos humanitários da
Associação Karuna-Shechen. É
intérprete do Dalai Lama para o francês.
Wolf Singer - neurocientista, diretor emérito do Instituto de
Pesquisas Cerebrais Max Planck e diretor fundador do Instituto de Estudos
Avançados de Frankfurt.
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