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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

As reais vantagens da aplicação do óleo de coco extravirgem nos cabelos



 Primeiro ele conquistou o paladar, seus benefícios foram aclamados por personalidades do Brasil e do mundo, agora é cada vez mais reconhecido com um produto excelente para cuidar dos cabelos, qualidade que vem sendo destacada, inclusive, em estudos científicos

“As pesquisas desenvolvidas com o óleo de coco e seus benefícios no ramo da cosmética avançada demonstram que ele veio para se consagrar como ingrediente fundamental para os cuidados com a beleza da pele e dos cabelos”, garante a farmacêutica, especialista em Cosmetologia Avançada, Jackeline Alecrim (foto), que encabeça a pesquisa nacional sobre o uso do óleo de coco extravirgem nos cabelos.

Os efeitos do uso do óleo de coco extravirgem são excelentes inclusive nesse período de verão, quando sabidamente os fios sofrem mais com agressões típicas da estação como radiação solar, cloro da piscina, água do mar etc. “O óleo de coco é uma alternativa natural muito eficiente para salvar os cabelos no verão. Vale lembrar que ativos de origem naturais têm demonstrado uma promissora capacidade de fornecer proteção adicional aos fios, inclusive no que diz respeito à termoproteção e a proteção solar”.

A especialista ressalta que expor os fios a radiação UV, sem a devida proteção, pode promover danos capilares e o pior é que esses efeitos são acumulativos. A radiação solar pode fazer com que as cutículas capilares (parte externa do fio que fornece proteção) se abram excessivamente deixando as madeixas ressecadas, quebradiças e com frizz.

O uso do óleo de coco extravirgem se comporta como uma barreira protetora que diminui o risco de exposição do córtex, minimizando os danos. Outra vantagem, explica Jackeline, é sua alta capacidade de aumentar a resistência mecânica dos fios, prolongando a hidratação, evitando ressecamento e quebra. Ela também informa que o produto contém antioxidantes naturais que diminuem os danos provocados por radicais livres.

Alerta da especialista
O óleo de coco que possui todos os benefícios mencionados é o óleo de coco extravirgem, puro, sem adição de produtos químicos, 100% natural.

Tempo de aplicação
Por se tratar de uma substância natural, sem aditivos químicos, o óleo de coco extravirgem precisa permanecer nos fios por, no mínimo, quatro horas. “Estudos demonstraram que esse é o tempo mínimo para uma absorção satisfatória, podendo chegar ao tempo máximo de 8 a 12 horas para obtenção de uma ação completa, por isso é válido dormir com o produto nos fios. Não é necessário o uso de toucas térmicas durante a aplicação, pois ele já apresenta alta capacidade de penetrar nos fios”.  

Jackeline informa que já foi detectada uma necessidade de variar o tempo de aplicação. “Cabelos porosos tendem a apresentar cutículas abertas absorvendo com maior rapidez o produto, enquanto em outros tipos, como os que passaram por alisamentos químicos, com formol ou derivados, a absorção é mais lenta. Dessa forma a aplicação do óleo poderá ser realizada a noite e a remoção na manhã seguinte, assim o produto terá tempo suficiente para penetrar nos fios”.

O óleo pode ser aplicado com massagem suave inclusive na raiz, desde que seja devidamente removido para que não ocorra aumento indesejável da oleosidade. “Estudos demonstram uma promissora capacidade de tratar distúrbios que provocam oleosidade excessiva utilizando óleos vegetais específicos, como o óleo de coco. Este efeito provavelmente ocorre devido a um mecanismo de ‘feedback’ negativo onde a reposição de lipídios e nutrientes no interior da fibra capilar reestabelece a fisiologia do couro cabeludo minimizando a produção excessiva de oleosidade”.

Pontas duplas
Elas são outra grande preocupação de todos que querem apresentar madeixas saudáveis e responsáveis, inclusive, por vários cortes indesejáveis. Também neste caso o óleo de coco extravirgem apresenta resultados positivos. “Por sua alta capacidade de nutrição e reparação, o óleo de coco extravirgem pode prevenir e tratar pontas duplas, já que elas ocorrem devido à fragilidade dos fios”.




Jackeline de Souza Alecrim - Farmacêutica, pesquisadora e professora universitária de cursos de graduação e pós-graduação da área de saúde. Atua no desenvolvimento de produtos cosméticos e é Especialista em Saúde Pública, Farmacologia Clínica e em Cosmetologia Avançada com enfoque em Produtos Naturais.





sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CONTRA OS FATOS, A CENTRAL DE NARRATIVAS


        “Que absurdo!”, exclamei para mim mesmo quando li que Fernando Collor se lançara candidato à presidência da República na eleição deste ano. Depois, refletindo mais detidamente, concluí que o absurdo não era tão grande assim se confrontado com a candidatura de Lula, réu por crimes muitos maiores.  Ademais, se a economia no petismo recuou uma década, não resultará impossível à política recuar trinta anos e reproduzir a maldita eleição de 1989.
        Dirigentes de partidos de massa, interessados em destruir, por dentro, aquilo que denominam “democracia burguesa”, têm uma regra de ouro: a ação, a prática, a práxis – como quer que a denominem - comanda o espetáculo. Integram-na e a ela se subordinam até mesmo elementos imateriais, como a própria teoria e a moral. Para Marx, o homem primeiro existe e, depois, se define. Portanto, a moral é moral em ação.
A militância petista conhece apenas o jogo – a marcha, o acampamento, a invasão, o grito de guerra -. Já os líderes desses grupos que convergiram para Porto Alegre com o intuito de atribuir caráter político ao julgamento de Lula conhecem as regras com que jogam e sabem que as coisas são como descrevi acima. A práxis dos partidos que se veem como revolucionários se desenrola dentro e fora das instituições, conforme a conveniência do momento. Mas qual o perfil dessa desejada revolução?  Para identificá-lo basta conhecer as espontâneas e solidárias manifestações de apreço do petismo. Não convergem elas aos partidos reunidos no Foro de São Paulo? Não é notória sua estima pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), que comanda a perseguição oficial à oposição e nomeia juízes como quem contrata container para recolher lixo? Não é igual, em verbo e verba, a afeição pelo PCC (Partido Comunista Cubano) e pelo MAS (Movimiento al Socialismo)? Já se ouviu alguma crítica de dirigente petista a qualquer desses infindáveis governos trogloditas? Qual a democracia liberal, estável e respeitável que mereceu qualquer manifestação de apreço do petismo?
        Pois bem, mundo afora, totalitarismos usam o aparelho judiciário como sótão da delegacia. A polícia prende, o porão arranca o que deseja e o sótão formaliza a sentença encomendada. O aparelho judiciário, nos totalitarismos (não era diferente no nazismo e no fascismo), sempre serve aos objetivos do Estado. É o que há décadas se pratica em Cuba, na Coreia do Norte e, mais recentemente, na Venezuela, à vista de todos. E agora, também à vista de todos, cobra-se isso no Brasil: quando uma decisão judicial convém ao partido ela é dita justa e isenta; quando contraria o apetite partidário ela é acusada de ser “política”. Mas não é o contrário?
        Para compreender tanta obstinação é preciso entender que a hegemonia da organização é essencial à práxis e que concretizá-la impõe a operação de uma central de narrativas. É preciso criar uma narrativa para cada questão complexa, ou polêmica, ou inconveniente. O leque é amplo e vai da criação do Universo até o sítio de Atibaia. Não deixa fora sequer uma pilha de recibos de aluguel sem cheque, transferência eletrônica, retirada ou depósito. É assim difundindo criações literárias e publicitárias que os sete processos nos quais Lula é réu pela prática de diferentes crimes se transformam em coroa de espinhos a ornar a cabeça de um santo em vida, injustiçado por haver “acabado com a pobreza no país”.
De fato, apesar do prazo de validade vencido, o petismo continua sendo potente alucinógeno.





 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.



 

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