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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Verão



Ginecologista aponta os hábitos que prejudicam a saúde íntima na estação mais quente do ano



O verão é a época em que as mulheres precisam ficar mais atentas com a saúde íntima.

Apesar de estarem naturalmente presentes na flora vaginal, os fungos e as bactérias se proliferam com mais rapidez em ambientes úmidos. Segundo a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, além do fator clima, há um desequilíbrio no PH vaginal e, quando associado à baixa imunidade do corpo, faz com que haja um aumento nas secreções, corrimentos e até algumas doenças como, por exemplo, a candidíase.

Para evitar que isso ocorra, a médica alerta que o principal erro da maioria das mulheres está nos hábitos mais simples. “O biquíni molhado, por exemplo, é o principal vilão da vagina no verão. As mulheres entram no mar ou na piscina e continuam com a parte íntima úmida. Isso acarreta no desenvolvimento de fungos e bactérias. O ideal é sempre levar uma troca na bolsa e se manter seca durante o dia.”, ressaltou.

O uso incorreto de absorventes diários também são um erro. “Como são feitos de algodão, a vagina fica ainda mais úmida e isso pode desencadear secreções e corrimentos. Absorventes diários são apenas adequados para situações de emergência ou durante o ciclo menstrual, deixando claro que o recomendável é trocá-lo de quatro em quatro horas, mesmo se o fluxo sanguíneo for baixo.”, completou a ginecologista.

Cuidados simples fazem com que o verão seja mais proveitoso e sem desagrados. O sabonete íntimo é indicado para o uso sem exageros. “Todo e qualquer medicamento, sendo natural ou não, deverá passar pela avaliação médica”, concluiu.







Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).





Câncer de pulmão não é o único motivo de preocupação entre os fumantes: conheça outras cinco doenças causadas pelo cigarro



Coração, veias, estômago e até os dentes são alguns dos órgãos que também sofrem as consequências do tabagismo


O hábito de fumar já é responsável pela morte de uma em cada dez pessoas, isso é o que aponta o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado em 2017. Apesar do câncer de pulmão ser a doença mais temida pelos fumantes, ele não é a única ameaça à vida que o cigarro pode provocar.

Doenças cardiovasculares, como a trombose e o derrame cerebral também sofrem influência direta do tabaco. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 25% das mortes causadas por essas doenças são fomentadas pelo fumo. Além disso, 45% das mortes de pessoas que tem menos de 65 anos e sofreram infarto agudo do miocárdio também são atribuídas ao cigarro. “Assim como o álcool e outras drogas ilícitas, o cigarro afeta o organismo de forma sistêmica, por isso diversos órgãos são lesados”, explica o pneumologista Doutor José Jardim, Professor-Livre Docente de Pneumologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.

Com o sistema gastrointestinal não é diferente. Começando na boca, o tabagismo propicia o aparecimento da doença periodontal e, consequentemente, a perda dos dentes. O sistema imunológico do fumante, responsável por combater as bactérias que causam a doença é enfraquecido pelo cigarro e, por isso, eles têm duas vezes mais risco de desenvolvê-la.

Já para estômago, o hábito de fumar, especificamente após as refeições, aumenta o risco de infecção pela bactéria H. pylori, que pode provocar o aparecimento de úlceras peptídicas na cavidade estomacal, além de diversos outros efeitos que dificultam o processo digestivo.

Atualmente sabe-se que mais de 50 doenças estão associadas ao tabagismo e, apesar do grave impacto nesses e em outros órgãos, o pulmão ainda é o que mais sofre com o cigarro. Porém, ao contrário do que se pensa, o câncer de pulmão não é o único motivo de preocupação entre os fumantes. Outro problema comum é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que muitas vezes, sem diagnóstico, acomete o fumante durante a maior parte da vida.

A DPOC causa a bronquite, caracterizada pela inflamação dos brônquios e fazendo com que haja persistência de tosse e catarro, e o enfisema, que destrói as paredes dos alvéolos pulmonares, restringindo a elasticidade do tecido pulmonar. Ambos acometimentos reduzem drasticamente a capacidade respiratória, tornando o paciente cada vez com mais falta de ar.

“Normalmente, o fumante recebe o diagnóstico de DPOC com a doença em progressão, isso porque a falta de ar característica dessa doença se confunde com o pigarro normalmente causado pelo cigarro, e a falta de ar, pela falta de condicionamento físico atribuída a idade, o que o faz postergar a procura por um especialista”, conta o médico. “O que de fato o faz procurar ajuda é a sensação de fadiga incapacitante ao realizar tarefas simples, como subir escada ou ladeiras, levantar da cama, trocar de roupa ou tomar banho, mostrando um quadro avançado que precisa de atenção”.

Apesar de progressiva, a doença leva certo tempo para demonstrar sintomas preocupantes, o que atrasa o diagnóstico e, consequentemente, complica o tratamento. “Com o tempo e perda de autonomia o paciente deixa de conviver em sociedade e se torna dependente de terapias que gerenciam os efeitos da doença, isso quer dizer que, dependendo do caso, a ingestão de medicamentos e até mesmo o uso de oxigênio se tornam essenciais para o indivíduo”, esclarece o Dr. Jardim.


Combate ao fumo

Embora a OMS veja o Brasil como líder mundial no controle do tabagismo, o hábito ainda leva à óbito 156 mil brasileiros ao ano, segundo a pesquisa “O cigarro mata”, publicada pelo INCA em 2017.

Para evitar os efeitos e complicações que o tabagismo causa na saúde, o pneumologista Dr. José Jardim alerta: “O melhor é optar pela prevenção: não fumar é essencial para manter uma boa saúde ao longo da vida, pois uma vez que se torna um hábito, é cada vez mais difícil interrompê-lo e os danos vão só piorando com o passar do tempo”.






Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)





Como fazer o uso adequado de repelentes em crianças



Dermatologista aponta recomendações importantes para a prevenção de doenças


Durante o verão surgem algumas preocupações para os pais, entre elas, a proteção contra os mosquitos através dos repelentes, já que nesta estação a incidência de insetos é mais alta. Os mosquitos, além de oferecerem risco de reações alérgicas através de suas picadas, podem transmitir doenças, como os casos de febre amarela e dengue.

""Como devo escolher e como aplicar o produto adequadamente em meu filho?" esta é uma dúvida frequente em nosso consultório, para isso, preparei algumas dicas e recomendações para os papais, que estão certos de se preocuparem, pois existem restrições importantes para a preservação da saúde dos pequenos" afirma Dra. Samantha Talarico, Dermatologista e membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

É recomendado que os repelentes sejam utilizados em locais com maior incidência de mosquitos, como: praias, parques e fazendas. No momento da escolha pelo repelente, é fundamental que os pais optem por produtos aprovados pelo Ministério da Saúde ou pela Anvisa, pois assim serão garantidos a segurança e eficácia do produto.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os princípios ativos de repelentes recomendados são:



"Ressalto que bebês com até 6 meses de idade não devem fazer o uso de repelentes e nem entrarem em contato com ambientes protegidos com repelentes elétricos, a proteção contra os mosquitos deve ser realizada somente através de mosquiteiros, telas e roupas. Para os bebês de 6 meses a 2 anos, também recomendo que seja evitado o uso destes produtos, devendo ser utilizados somente em situações especiais e sempre sob orientações médicas" destaca a médica.

 Recomendações importantes:

- Não permitir que a criança durma ou permaneça com o repelente no corpo por período prolongado, este deve ser retirado com água e sabão;

- Leia sempre as indicações e contraindicações do produto a fim de evitar complicações;

- Não permita que a criança auto aplique o produto, evitando assim sua ingestão e sérias complicações, como a intoxicação;

- Evite aplicar o produto próximo a boca, nariz, olhos ou em feridas;

- Evite aplicar o produto sob roupas, uma vez que sua ação depende da evaporação, além disso, a oclusão com roupa pode favorecer o desenvolvimento de alergias

- Utilize quantidade suficiente do produto (recomendada pelo fabricante) para a proteção de áreas expostas, evite sua aplicação por de baixo das roupas;

 - Sempre aplique o produto em intervalos recomendados pelo fabricante;

 - Tenha preferência por loções cremosas para as crianças, pois são mais seguras;

- Estes produtos podem causar reações alérgicas, por este motivo devem ser utilizados sempre sob orientações médicas;

         - Os repelentes devem ser sempre os últimos produtos a serem aplicados, depois dos hidratantes ou filtro solares.

"Outras medidas complementares também devem ser adotadas para a proteção das crianças, como a utilização de telas em portas e janelas, a refrigeração do ambiente através de ventiladores e ar condicionado, a utilização de vestimentas claras, de preferência com mangas e calças compridas, a não aplicação de produtos com fragrância, e o cuidado com a limpeza e a dedetização do ambiente" reforça a Dra..

Consulte seu dermatologista para o esclarecimento de dúvidas!





Dra. Samantha Talarico - Graduada pela faculdade de medicina de Santo Amaro com formação no Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, na Santa Casa do Rio de Janeiro. Realizou estágios em Dermatologia no Instituto de Doenças Tropicais do Amazonas e no Hospital Saint Louis, em Paris. Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.





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