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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Mau uso de lentes cresce no verão



 Propagação de bactérias, contato dos olhos com cosméticos ou água contaminada elevam o risco. Saiba como  prevenir


Os prontuários do Instituto Penido Burnier mostram que no verão dobra o número de pacientes que chegam aos consultórios com desconforto nos olhos por mau uso de lente de contato. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do hospital, um dos motivos é a maior propagação de bactérias no calor. Isso facilita a contaminação dos olhos a  qualquer deslize na higiene das mãos, lentes ou estojo. Os sintomas são vermelhidão,  sensibilidade à luz e visão borrada.


Manutenção

Para evitar a contaminação o especialista recomenda lavar as mãos antes de manusear as lentes, sempre limpar com solução higienizadora antes e depois de colocar nos olhos e  trocar diariamente a solução do estojo que também deve ser substituído a cada quatro meses. Nenhum outro material de limpeza, adverte, deve ser utilizado. Isso porque, só as soluções eliminam todas as bactérias. 

Muitas contaminações são facilmente resolvidas com a interrupção do uso das lentes por alguns dias, troca e aplicação de colírio, mas podem resultar em desconforto crônico que faz 10% dos brasileiros abandonarem o uso dA lente, mesmo quando não causam problemas maiores.  Outras causam ceratite, inflamação na córnea que pode levar à diminuição da visão e até à cegueira. Por isso, ao primeiro desconforto indica consultar um oftalmologista e interromper o uso da lente imediatamente.


Má adaptação

O CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) estima que 2 milhões de brasileiros usam lente de contato. Segundo Queiroz Neto um em cada quatro não fazem a adaptação com um oftalmologista. “É um erro porque o olho seco e outras doenças oculares fazem com que a lente seja  contraindicada para 15% da população”, afirma. O médico diz que esta parcela da população usa a prescrição dos óculos para comprar lente de contato  que tem grau menor por ficar sobre a córnea.  Para piorar as gelatinosas são as preferidas pela maioria. 

 Apesar de macias e confortáveis, comenta, este tipo de lente aumenta em 3 vezes o risco de contaminação da córnea por diminuir sua oxigenação. Quando usadas durante a noite, ressalta, este risco é 20 vezes maior. Por isso, Orienta não dormir com lentes, mesmo que sejam indicadas para uso noturno.


Cuidado com lente vencida

Queiroz Neto afirma que até as lentes adaptadas por um oftalmologista podem criar depósitos e vencer antes do prazo. Geralmente isso acontece pelo excesso de filtro solar, cremes e maquiagem ao redor dos olhos.

O  sinal de que a lente venceu antes do prazo de validade é o deslocamento frequente e sensação de desconforto, comenta. Indica que é necessária a avaliação de um oftalmologista para desimpregnar ou trocar a lente e fazer um checkup  da superfície do olho. Insistir no uso pode causar lesões graves na córnea. 

A penetração do filtro solar, cremes e maquiagem nos olhos, ressalta,  também podem desencadear conjuntivite tóxica. Os sintomas são ardência, olhos vermelhos, sensibilidade à luz e lacrimejamento. Ao primeiro desconforto o médico recomenda retirar as lentes, lavar os olhos abundantemente e aplicar compressas frias. Não desaparecendo o desconforto uma consulta pode prevenir maiores complicações. 

Para o especialista na praia ou nas piscinas o mais prudente é não entrar na água usando lente de contato. Isso porque, em um olho com lente basta uma gota contaminada para causar úlcera na córnea e perda da visão.





Pesquisa Salesforce revela hábitos de consumo dos brasileiros



Foram entrevistadas 9.400 pessoas em oito países para entender o comportamento e as preferências dos compradores  

O cenário político-econômico influencia diretamente os hábitos de consumo das pessoas. Por outro lado, cada povo tem um perfil bem peculiar, que define seu modo de pesquisar, escolher e comprar produtos e serviços. Para entender esses hábitos de consumo – e o uso que os consumidores fazem da tecnologia como parte do processo de compra – a Salesforce entrevistou 9.400 adultos em oito países, incluindo o Brasil, para produzir o terceiro relatório anual Connected Shoppers.

Os resultados mostram, por exemplo, que 75% dos brasileiros aceitariam compartilhar suas preferências e outros dados pessoais em troca de um serviço mais rápido e conveniente nas lojas físicas. O índice é o mais alto entre todos os países pesquisados: Alemanha (40%), Reino Unido (45%), Holanda (46%), França (47%), Austrália (50%), Canadá (51%) e Estados Unidos (54%).

“Vemos que o empoderamento do consumidor gerou uma verdadeira era de expectativas elevadas, onde os vendedores estão lutando para satisfazer os desejos dos compradores por experiências de varejo cada vez mais personalizadas. Para se manter competitivo e aumentar a satisfação do cliente, os varejistas precisam fornecer uma experiência mais inteligente e cada vez mais perfeita”, diz Mauricio Prado, presidente da Salesforce.

Outra peculiaridade dos brasileiros é que a maior parte gosta quando um varejista lhe recomenda produtos com base em seu histórico de compra (80%). Já na Alemanha, esse índice é de apenas 46%. Sobre o atendimento recebido, 69% dos brasileiros percebem uma grande desconexão entre os diversos canais de atendimento das lojas, contra 51% na Alemanha.

Entre os países pesquisados, o Brasil é o que mais usa as mídias sociais para comprar produtos, com 52%. Nos EUA, este canal é utilizado por apenas 27% dos consumidores.


Principais descobertas da pesquisa Connected Shoppers

Globalmente, os consumidores estão mais bem informados...

- 79% pesquisam online antes de ir a uma loja física

- 85% pesquisam online antes de uma compra online

- 40% dos millennials (18 a 37 anos) já usam tecnologias que não existiam 1 ano atrás para suas pesquisas de produtos - por exemplo Amazon Echo e Google Home


...e também mais conectados, utilizando diferentes canais para comprar

- Websites (67%)

- Apps móveis das próprias lojas (32%)

- Mídias Sociais (27%)

- Loja física (24%)


No Brasil, a preferência por canais online para compras é ainda maior
 
- Websites (70%)

- Mídias Sociais (52%)

- Apps de Mensagens (51%)

- E-mail (50%)

- Apps móveis das próprias lojas (46%)


No mundo, as lojas físicas ainda têm um papel importante no varejo
 
87% dos consumidores visitaram loja física nos últimos 30 dias. Por quê?

- Querem o produto na hora (gratificação instantânea)

- Querem tocar e ver o produto

- Evitar taxas de entrega



O cliente considera o atendimento é ruim

- Para 53% dos consumidores no mundo, a experiência de compra é desconectada entre os canais (por exemplo: os atendentes da loja física não têm acesso às informações de compra do site). No Brasil, este número salta para 69%.

- 63% dos consumidores acham que o varejista não o conhece. No Brasil, são 60%.

- 60% dos millennials acham que sabem mais sobre um produto do que o vendedor.

 
No Brasil, poderia melhorar se o vendedor... 

- Tivesse visibilidade do estoque dos armazéns ou outras lojas do grupo quando falta um produto (60%).

- Procurasse detalhes dos produtos nos dispositivos móveis (59%).

- Fosse capaz de procurar opiniões de outros clientes para incentivar um possível comprador (45%).

Conseguisse executar atividades de checkout em qualquer lugar na loja física por meio de um dispositivo móvel (44%).

- Usasse um dispositivo móvel para fazer referência a recomendações automáticas de produtos com base no perfil de um comprador (41%).

- Procurasse informações do perfil e histórico de compras do cliente para ajudar na compra atual (39%).

- Fornecesse ofertas personalizadas em uma loja física com base em minha atividade de navegação no site e/ou no aplicativo do varejista (33%).


Os consumidores querem personalização e inteligência artificial...

- 62% querem que o varejista dê recomendações com base em seu histórico de compra. Os brasileiros são ainda mais exigentes - por aqui 80% gostariam de receber recomendações personalizadas, enquanto que 75% estão dispostos a compartilhar seus dados em troca de experiências mais rápidas e mais convenientes nas lojas.

- Mais de 35% dos millennials gostariam de fazer buscas online e na loja física com base em imagens. No Brasil, mais de 43%. (Por exemplo: o consumidor vê a foto de uma celebridade com uma roupa e gostaria de subir esta imagem no site de um varejista para verificar se existe um modelo parecido).

- 35% dos brasileiros querem ofertas personalizadas em um canal digital (por exemplo, e-mail, aplicativo, site) com base em sua atividade de navegação no site e/ou no aplicativo da loja.



Foram entrevistados 9.400 adultos acima de 18 anos nos seguintes países: Estados Unidos (2.011 participantes), Austrália (1.076), Brasil (1.063), Canadá (1.055), França (1.020), Alemanha (1.053), Holanda (1.079) e Reino Unido (1.043).










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