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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Coach dá dicas para quem está procurando emprego e quer estar empregado em 2018



As listas de metas para o ano que está para começar são quase tão tradicionais quanto peru no Natal e espumante no Réveillon. Nelas, cabe de tudo: aprender um idioma, emagrecer alguns quilos, se dedicar mais à família, conhecer uma cidade e... conseguir um emprego. Sim, em tempos de milhões fora do mercado de trabalho e com uma tímida retomada econômica com previsão de crescimento de 2,7% em 2018 de acordo com o IIF (Instituto de Finanças Internacionais na sigla em inglês), essa meta tem potencial para figurar no topo das mais relacionadas nas listas de ano novo.

Pensando em aumentar as chances de quem está procurando emprego e quer estar empregado em 2018, Villela da Matta, master coach[1] e presidente da SBCoaching, montou um guia informal em formato de dicas. "Procurei reunir dicas úteis e que pudessem ser adaptadas a todos tipos e perfis de candidatos, já que temos uma grande diversidade e contingente de pessoas em busca de recolocação", explicou.

Primeiro coach do País, Villela acredita muito na força produtiva do brasileiro. Depois de uma carreira de sucesso como executivo em multinacionais, ele resolveu apostar tudo no coaching, uma prática inexistente no Brasil, até então, e viu ao longo de sua atuação, muitos clientes evoluindo em suas carreiras, outros se tornando empresários e empreendedores. "Por isso, precisamos dar confiança a estes milhares e milhares de profissionais que estão fora do mercado para que voltem a produzir. Mas a confiança pela confiança não funciona. Confiança só é eficaz quando você é capaz de identificar suas forças".


Identifique os valores que você atribui ao trabalho – Procure pensar: Por que ele é importante pra você? O que ele lhe proporciona? Qual sentimento você tem quando está trabalhando ou quando está realizando o que ele lhe proporciona? O que conseguir se recolocar no mercado de trabalho lhe trará? Esse exercício de reflexão que extrapola a esfera do trabalho concede ao candidato uma perspectiva mais ampla e estímulo para que essa procura seja feita em um patamar diferente: COM PROPÓSITO.


Faça um mapa das suas forças e competências – A maioria dos candidatos me diria que isso é básico. A minha resposta é que muitos dos meus clientes não conseguem fazer isso bem. Grande parte das pessoas não tem facilidade de visualizar suas forças, nem as oportunidades que estas forças lhe concedem e que também podem ser incluídas no material no qual você vai apoiar a sua confiança. Para isso, você precisa ser sincero, detalhista, usar a oposição de forças e fraquezas, listar para, então, chegar ao seu PORTO SEGURO, onde você vai apostar suas fichas e mostrar que merece aquela vaga.


Demita seu crítico interno já – Você não sabia que ele está trabalhando na sua empresa? Mas ele está. O crítico interno é a parte antagônica do self e sua proporção varia de pessoa para pessoa. É a voz dissonante que diz "este recrutador não gostou da minha roupa", "gaguejei na apresentação", "vou esquecer algo" e pode colocar tudo a perder em uma entrevista. Desenvolvo meus clientes de forma mais profunda, porém uma dica para minimizar isso é: PARE O FLUXO dos pensamentos negativos com uma ação física discreta, como um aperto no pulso.


Faça a higiene das suas ideias fixas e renove suas crenças – Todo mundo tem um território de ideias e crenças, normalmente, construídas desde a infância ou adolescência, não fundamentadas que funcionam como limites. "Não funciono com números", "Não consigo trabalhar com chefes mulheres", "Tenho dificuldades em novas tecnologias", "Não acredito em hierarquia horizontal, é bonito, mas não funciona". Identificar isso e se questionar qual o fundamento da afirmação é o processo para a higiene. Hoje, o mercado de trabalho pede profissionais cada vez mais FLEXÍVEIS. A habilidade de se adaptar rapidamente não só a novas tecnologias, mas também a novos ambientes corporativos e geográficos é uma realidade.


Se prepare completamente para o processo seletivo – ir para a entrevista com um estado de ESPÍRITO POSITIVO é um diferencial. Por isso, compartilho um exercício para ser feito antes de qualquer processo seletivo e que pode inclusive ser feito na sala de espera. Pense em coisas que deixam você feliz em sua vida. Pense em como você se sentiu no momento em que fez essas coisas. Pense em detalhes, em momentos, tente reviver aquela situação ou aquilo que te motiva. Isso não é um discurso de autoajuda meramente motivacional. É uma técnica amplamente pesquisada por universidades em todo mundo, que comprovaram cientificamente a eficácia de mentalizar situações positivas para elevar nossos níveis de neurotransmissores geradores do bem-estar. Você pode ainda criar uma âncora, que é associar este momento refletido com um gesto corporal (passar a mão na perna, por exemplo), e ativá-la durante a entrevista.


Esteja pronto para ser mais que o profissional que foi contratado – Uma vez conquistada a vaga, esteja pronto para entregar o que você conseguiu defender no processo seletivo. Seja eficiente, EFICAZ E PRODUTIVO. Um profissional de alta performance não mira os 100%, ele procura ser e fazer 120%, porque assim será destaque e estará construindo um caminho, uma carreira, seja na empresa que estiver, seja fora dela. Recentemente, li uma entrevista de André Fischer, pesquisador da FIA (Fundação Instituto de Administração), na qual ele explicava que a crise severa redesenhou em tempo recorde o mercado de trabalho brasileiro. Uma vez reestruturadas e mais eficientes, as empresas dificilmente retomarão os quadros que mantinham no período pré-crise e que a procura será por profissionais com foco nos resultados e no uso inteligente dos recursos disponíveis para atuarem em equipes enxutas, bem treinadas e altamente competitivas.





1.   Master coach é um título concedido aos coaches que possuem especialização em todas as áreas de atuação do coaching, tais como business, executive, career, mentoring,e positive. 

2.    SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)
www.sbcoaching.com.br




como Os jovens utilizam O dinheiro de seu pagamento?



Grande maioria colabora com a família e paga a mensalidade escolar


Ao ingressar em um curso universitário, muitos jovens iniciam a busca por um estágio. A atividade, além de permitir colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula, também auxilia na percepção da escolha da carreira, afinal é possível entender se a área almejada é realmente a ideal para o perfil. Outro ganho é a remuneração e, com ela, o início da tão sonhada independência financeira. O Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um estudo para saber: “Se você é estagiário, qual o principal destino do valor recebido com sua bolsa-auxílio?”. O resultado revela mais um panorama sobre a atual realidade do país!

A pesquisa foi realizada com 21.435 pessoas, entre 15 e 26 anos, em todo o Brasil de 13 a 24 de novembro. Duas respostas chamaram mais a atenção e concentraram o maior número de votos. Para 42,36%, ou 9.080 respondentes, o dinheiro é exclusivo para “colaborar com a família”. Já para 34,89% (7.479) o valor é revertido para o “pagamento da mensalidade escolar”.

Segundo Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube, “nos últimos anos, acompanhamos o avanço do desemprego e recuo dos salários. Portanto, a composição familiar, em relação à renda, toma outros contornos, levando o jovem a contribuir com o orçamento de casa”. Além disso, a B.A. (bolsa-auxílio) é importante para muitos estudantes permanecerem na escola, seja para o custeio da graduação, ou mesmo de outros gastos decorrentes da formação, como transporte e alimentação.

Para 12,76% (2.736), o subsídio é destinado a “cursos extracurriculares” e outros 3,88% (831) utilizam para “compras de material acadêmico ou livros”. Quem tiver essa possibilidade, deve realmente investir em capacitação. Afinal, no mundo do trabalho atual, a educação continuada precisa ser uma constante na carreira. “Esse tipo de investimento enriquece a trajetória do aluno, amplia a rede de relacionamentos profissionais e, muitas vezes, proporciona acesso a conteúdos ou ferramentas não previstas na grade curricular tradicional”, incentiva a especialista.

Há quem também reverta o valor para “se divertir, ou comprar roupas e sapatos”. Essa é a opção de 3,2% (685). Na visão de Yolanda, ter uma reserva financeira não só para imprevistos, mas também para o lazer é muito essencial. “Quando isso já é previsto antecipadamente, não causa tanto impacto nas finanças pessoais”, enfatiza.

Por fim, 2,91% (624) “paga plano de saúde, ou consultas, dentistas”. De fato, ter  acesso a serviços médicos de qualidade, quando necessário, é um diferencial, contudo, é válido o jovem levar uma vida mais equilibrada. “Além de contar com um convênio, é fundamental cuidar da alimentação, do sono, fazer exercícios com regularidade e se atentar a mente. Isso, certamente, também trará bons resultados no ramo escolhido”, avalia a gerente.

Para um melhor uso da bolsa-auxílio, Yolanda indica: “é relevante traçar objetivos a curto, médio e longo prazo, saber quanto eles custam e quanto tempo levará para realizá-los. Vale a pena refletir sobre metas, seja uma pós-graduação, viajar com os amigos, fazer intercâmbio, comprar uma casa, um carro, ou simplesmente ter uma rotina mais confortável”. Afinal, é de suma relevância começar o quanto antes a planejar o futuro.




Fonte: Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube





Conheça 5 dicas para começar 2018 sem comer carne!



Ainda há tempo! Se você está pensando em mudar os hábitos alimentícios e começar 2018 sem comer carne, mas está um pouco perdido, a OneMarket, clube de assinaturas de alimentação inclusiva, listou 5 dicas importantes de como dar início a esse projeto. Confira!

1. Procure ajuda profissional

Depois da iniciativa de querer mudar a maneira de se alimentar — o que não é muito fácil — e começar o ano sem comer carne, é hora de se preocupar com a saúde. Cada organismo age de uma maneira diferente à mudança. Muitas vezes, os nutrientes que você precisa ingerir não são os mesmos que alguém da sua família necessita, por exemplo.

Sendo assim, você precisa entender como seu corpo está funcionando para colocar em prática sua nova forma de se alimentar. Procure um nutricionista, esclareça suas dúvidas e monte uma dieta ideal.

2. Comece sem comer carne com calma

Mudanças devem ser feitas aos poucos, por isso, comece com calma. Existem diferenças entre as carnes vermelhas e as carnes brancas, por exemplo. A principal é a quantidade de ferro no tecido — o mesmo mineral que dá cor ao sangue.
Por isso, no início, tente optar por tirar a carne que menos te satisfaz ou a que você não sentirá muita falta (mas lembre-se da dica número 1!), assim, você conseguirá se adaptar mais facilmente.

3. Frequente restaurantes vegetarianos ou veganos

Hoje em dia existem muitas opções de restaurantes veganos e vegetarianos. Até mesmo os comuns possuem versões sem carne dos pratos principais no cardápio.

Se você tem costume de comer fora ou utiliza muito o delivery, dê preferência às comidas veganas ou vegetarianas. Pouco a pouco você vai conhecendo os pratos e se identificando com os sabores.

4. Crie e/ou salve suas receitas

Faça suas anotações de pratos que mais gostar. Tente também reproduzi-los em casa, mudando talvez alguns temperos para ficarem mais ao seu gosto.

Cuidado, porém, para não exagerar no consumo de carboidratos em compensação à falta de carne. Saiba balancear os alimentos para que você não tenha uma alimentação desequilibrada.

Se a vontade de comer carne estiver muito forte, opte pela soja. É uma ótima maneira de substituir a carne e continuar a dieta.

5. Consuma mais sementes

As sementes são alimentos ricos em fibras e nutrientes. Castanhas, nozes e amêndoas, por exemplo, são ótimas oleaginosas e fazem muito bem. Apesar de serem calóricas, elas possuem gorduras boas, que dão mais energia para o corpo.

Feijão e grão de bico sãos as principais sementes leguminosas que fornecem bastante proteínas e ferro. Chia e quinoa também são ótimas para incluir na dieta e possuem grandes quantidades de fibras e proteínas.

Pode parecer difícil tirar a carne do cardápio — um alimento tão presente na sociedade. Mas, seguindo as dicas — no seu tempo —, é possível começar o ano sem comer carne numa boa. Realize pesquisas e entenda suas necessidades e desejos. Hoje em dia, a alimentação vegana e vegetariana está muito mais acessível, por isso, se esforce e não desista.






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