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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Entenda as funcionalidades do açúcar e por que não existem substitutos



Ingrediente garante qualidade dos produtos industrializados


As discussões sobre alternativas para a diminuição dos índices de obesidade no Brasil e incentivo a um estilo de vida mais saudável estão cada vez mais frequentes, e uma das opções cogitadas é a redução e/ou substituição de açúcar nos alimentos. Porém, há dois pontos que merecem atenção: a importância da educação, para que as pessoas entendam o real problema e tenham bom senso nas escolhas alimentares, e as funcionalidades do açúcar. Além de simplesmente adoçar, ele tem um papel importante tanto nos produtos industrializados como nos preparos caseiros.

A disseminação de informações sobre hábitos alimentares é essencial para que as pessoas entendam que não só esse, mas diversos outros ingredientes não precisam ser substituídos – o necessário é entender as quantidades ideais que podem ser consumidas dentro de um estilo de vida equilibrado e que promovam uma alimentação diversificada, aliando nutrição ao prazer.

Além disso, o fato de um possível substituto não ter sido encontrado até os dias de hoje tem um porquê: o açúcar tem mais de um papel importante nos alimentos. “Além do sabor, ele confere textura (corpo), combate a acidez e interage com outros ingredientes. No caso de um bolo, por exemplo, ajuda a massa crescer, além de ter o efeito de caramelar e dar cor”, conta a nutricionista Marcia Daskal. A adição de açúcar contribui com o controle da umidade do alimento e torna a água indisponível para microrganismos, como bactérias, e reações químicas, como fermentação indesejada e bolor, ajudando na preservação dos alimentos e realçando seu sabor por um tempo maior.

“De fato, salgar e adoçar os alimentos, fazendo geleias, compotas e conservas, sempre foi uma estratégia de preservar e aumentar sua durabilidade. Basta pensar no tempo de duração de uma fruta, como o morango, e da geleia de morango. Ou da goiaba e uma goiabada, da banana e da bananada, assim por diante. Isso é especialmente importante para alimentos industrializados, que têm maior durabilidade”, explica Marcia.

Ao interagir com outros elementos, como água, fermento ou farinha, o ingrediente dá consistência, densidade, cor ou aparência à receita, garantindo a textura de preparos, como sorvetes. Suas propriedades também influenciam em fermentações, acelerando o tempo de cozedura, e congelamentos, retardando o tempo do processo para que não haja uma formação excessiva de cristais de gelo. Por fim, o ingrediente também pode ser usado para intensificar ou atenuar o sabor de alimentos muito salgados ou ácidos, equilibrando o paladar.

“Estas caraterísticas tornam o açúcar um ingrediente muito difícil de substituir. Se você vai fazer um bolo, não basta substituir a mesma medida pelo correspondente em adoçante – o bolo não vai crescer tanto, não vai ter a mesma textura, a mesma cor, nem o mesmo sabor. Nos refrigerantes, há um mínimo de açúcar necessário para conferir a textura do produto, e no caso das geleias sem açúcar, por exemplo, são usados sucos de frutas, ricos em frutose”, ressalta a nutricionista.

Em produtos industrializados, a ausência de açúcar esbarra em outras questões importantes, como a garantia de segurança do alimento. O grande desafio é como mudar um produto sem descaracterizá-lo. “Para isso, por exemplo, é comum a adição de outros tipos de agentes adoçantes, agentes de preservação (como anti-umectantes, conservantes e etc.) e até corantes, o que mostra que apesar da redução de açúcar, o produto não se torna necessariamente mais saudável”, revela Márcia.


Conscientização

Quando se pergunta ao consumidor se ele é a favor da redução de açúcar nos produtos, ele normalmente dirá que sim. Porém, existem algumas questões que nem sempre são de seu conhecimento ou estão na pauta das discussões sobre o tema: a indústria colabora com menos da metade do açúcar consumido pelo brasileiro, já que a maior parte é ingerida em casa, principalmente ao adoçar bebidas como chá e café. Ou seja, o consumo individual é exagerado. Com isso, o ideal é pensar em alternativas para ensinar o consumidor e ajustar esse hábito, fazendo com que ele tenha maior consciência no momento das refeições.

Por fim, estudos que falam sobre efeitos danosos atribuídos ao açúcar, os colocam como decorrentes do consumo excessivo do produto, e não equilibrado. Ou seja, a questão está na dosagem. Outra questão relevante para entender a comida nos seus contextos sociais e culturais é o crescente movimento global que busca valorizar, recuperar e reconhecer a culinária nacional como testemunho histórico, dos fluxos de mercados, turismo e educação.

“Assim, cada ingrediente tem um significado culinário próprio dentro de uma receita, e a sua troca por outro ingrediente, no caso o açúcar da cana por outro tipo de dulcificante, não é apenas uma substituição, mas sim uma intervenção num patrimônio cultural, na memória e manifestação cultural de um povo, de uma região. E isso é tão importante nas ‘cozinhas’ mundo afora que recentemente a UNESCO reconheceu a culinária mexicana como Patrimônio da Humanidade. No Brasil, vale destacar o “Ofício das Baianas de Acarajé”, que é Patrimônio Nacional pelo IPHAN”, conta o antropólogo Raul Lody.

Marcia Daskal afirma que a discussão é essencial e não pode ser feita de maneira simplificada. “É importante lembrar que medidas restritivas, incluindo a taxação e a própria substituição do açúcar geram repercussão, mas não têm comprovação de resultados efetivos. Mais importante que mudanças no curto prazo é a educação do consumidor. E isso só se consegue com informação”, conclui.







Sobre a Campanha Doce Equilíbrio: 
 A Campanha Doce Equilíbrio é uma iniciativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e tem como objetivo promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram (http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL). 






Qual a melhor escola para os meus filhos?



Todo começo de ano, imagino quantos pais formulam a pergunta: "Qual escola tornará meu filho ou minha filha pessoas melhores, mais capazes, mais preparadas para o futuro?” Penso que a resposta mais adequada para essa importante questão é: “Você que sabe, logo, você quem escolhe!" Como assim? Esse artigo não vai dar nenhuma dica, nenhuma orientação sobre como escolher a escola "certa"? Calma, vou tentar explicar.

Várias pesquisas demonstram que o principal fator no sucesso escolar de um jovem é a sua família. Particularmente a presença e a formação escolar da mãe. 
Um jovem cujos pais têm nível superior e são presenças ativas na sua formação tem uma chance absurdamente maior de igualmente chegar ao nível superior e se tornar um influenciador de seus filhos. Ou seja: o componente familiar e a herança cultural dos pais são os maiores fatores de distinção social que existem.

 E qual o papel das chamadas boas escolas? Objetivamente, elas não fazem mais do que buscar ampliar essa formação, aprofundando as melhores qualidades que já vêm de casa. E que qualidades são essas? Respeito pelo aprendizado, foco na tarefa a ser cumprida, exemplos vindos dos adultos, boas práticas de respeito e camaradagem, estímulo à curiosidade e ao questionamento, solução de conflitos pelo diálogo e pelo consenso, entre outras.

Observem: o componente cultural e a presença dos pais é o fator preponderante de uma boa formação. A chamada boa escola é aquela que amplia essa referência, constituindo-se em ambiente de oferta e acompanhamento da formação desses jovens. A boa escola tem, portanto, um papel  suplementar.

 Pais que realmente se comprometem com o futuro dos filhos, escolhem escolas que ofereçam propostas de ensino e ambientes que emulem o próprio ambiente doméstico e reforcem a ideia de formação cultural que os pais usaram para si próprios, sendo bem sucedidos por isto. É razoável que pais seculares e liberais procurem uma escola com perfil mais aberto e estimulante. Por sua vez, pais de perfil mais religioso ou tradicional, vão procurar escolas que atendam e ofereçam esse modelo em suas aulas e ambiente escolar. Não tem segredo. Os pais devem escolher a escola que dará continuação à formação dos filhos e filhas.

Há  aqui um grande desafio para os agentes públicos. Nem todos os pais podem escolher a escola que querem para seus filhos. E o mais grave: muitos pais não sabem o que escolher. E o que ainda é mais desafiador: muitos jovens não têm pais ou têm pais que não assumem essa tarefa de orientá-los. Por isso, se o Estado assume para si a tarefa de garantir educação de qualidade, a escola pública deve buscar oferecer um ambiente de convivência e aprendizado que seja capaz de compensar a ausência e deficiência da presença e estímulos dados pela família. Caso contrário, ocorrerá na educação pública um processo de defasagem crônica na formação dos jovens e de distanciamento cada vez maior das chances desses jovens realizarem no futuro seus projetos profissionais e cidadãos.

Nos resultados apresentados pelos questionários respondidos na Prova Brasil e no Enem, fica claro que a falta de suporte familiar, quando não compensado por uma escola que ofereça profissionais altamente qualificados e treinados e ambientes desafiadores e, ao mesmo tempo, acolhedores, não proporcionarão resultados expressivos capazes de posicionar estes jovens, de maneira vantajosa, no cruel e insensível mercado de trabalho. É um fato e é o grande desafio público do nosso Estado Democrático de Direito para as próximas décadas.

Quanto aos pais que podem escolher e que acreditam que uma boa escola garante uma boa formação, o conselho é simples e direto: fiquem mais tempo com seus filhos, conversem mais com eles, viajem mais com eles, participem de atividades culturais com eles, debatam as questões nacionais e mundiais com eles, leiam livros com eles, façam cursos junto com eles. A escola que você escolher, a boa escola, vai apenas dar continuidade a essa formação. O sucesso deles será mérito dele e de vocês, principalmente. 







Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor no curso Positivo de Curitiba.





Lancheira Saudável para a volta as aulas



Dicas para montar a lancheira das crianças com opções saudáveis 


Hora de Lanchar! Este é um dos momentos mais divertidos para as crianças, por isso, temos aqui, diversas opções de lanchinhos cheios de sabor para rechear esta hora!

Para descomplicar este momento, vamos ver como montar uma lancheira saudável, colorida e nutritiva?


Como montar a minha lancheira

1 – Compre uma lancheira bonita e atrativa! Pesquise bastante e peça ajuda ao vendedor das lojas em que for! Explique que você quer uma lancheira grande, segura, capaz de conservar os alimentos e bebidas e claro, super moderna e funcional! Temos, hoje, uma enorme variedade de bolsinhas e lancheiras feitas para atender a nossa necessidade! Portanto, vale a pena investir um tempo procurando uma que seja a sua cara!!!

2 – Para abastecer a sua lancheira, vamos precisar de potinhos, garrafinhas, talheres, toalhinhas que armazenem com cuidado e segurança os nossos lanchinhos. Procure por recipientes que tenham uma boa vedação e que sejam capazes de manter os seus quitutes quentes ou frios por um bom tempo! Afinal, você precisa de utensílios que mantenham o seu trabalho de organizar tudo até a hora do lanche!

3 – O próximo passo é abastecer a geladeira e a dispensa com tudo que você irá preparar para organizar e preparar o seu planejamento de lanches para a semana.

O que não pode faltar nestas compras? A ideia aqui não é comprar tudo de uma vez, mas se familiarizar com os alimentos e as bebidinhas que irão lhe ajudar a montar a sua lancheira saudável!

1 – Frutas da época cheia de cores e sabores.

2 – Queijos de boa qualidade e saborosos.

3 – Castanhas, amêndoas, avelãs – as nossas nuts.

4 – Um pote lindo cheio de azeitonas verdinhas ou pretas, bem suculentas.

5 – Tomatinhos uva ou cereja.

6 – Cenourinhas super laranjas baby.

7 – Ovinhos cozidos de codorna super proteicos.

8 – Pãozinho integral.

9 – Bolachas de arroz super levinhas.

10 – Geleia de frutas.

11 – Mel.

12 – Massa de tapioca.

13 – Água de coco fresquinha e natural.

14 – Suco de uva integral.

15 – Mate caseiro.

16 – Chocolate de boa qualidade para os fortes (a partir de 60 % de cacau).

17 – Iogurte de boa qualidade.


Portanto, vamos começar a nossa organização!

Para ajudar você a montar os seus lanchinhos, elaboramos cinco sugestões de como combinar os ingredientes para montar a sua lancheira saudável:

Segunda-feira – Água de coco geladinha + dadinhos de queijo + uvas frescas

Terça-feira – Mini sanduíche de pão moreninho com queijo branco cremoso e geleia natural de morango + Suco de uva roxa refrescante e energético

Quarta-feira – Saladinha de frutas da estação – manga, morango, banana + Água fresquinha e natural + mini ovos da codorna do quintal

Quinta -feira – Tomatinhos em formato de cereja com quadradinhos de queijo + Mate geladinho + disco de bolacha de arroz

Sexta – feira – Delícia de banana da terra no palito polvilhada com canela + Água de coco geladinha + mix de nuts crocantes


E não para por aí! Nutri, isso pode?

- Que tal pipoca feita no azeite? Atenção ao sal e à quantidade! O segredo é comer com consciência e equilíbrio.

- E açaí? Pode? Sim, vamos investir no açaí! Vale incrementar com frutas! Só não vale se tiver um nome estranho junto, como xarope de guaraná! Certifique-se antes de pedir!

- E na hora em que dá aquela vontade de devorar um docinho? Aí vai um segredo: compre uma barra de chocolate meio amargo e faça dele uma super calda para a sua salada de frutas. Matamos a vontade do docinho na hora!

- Quer ousar nos lanchinhos? Coco natural em lascas, damascos, chips crocantes de queijos, banana, batata doce ou aipim são boas opções.

- Adoro um pãozinho! E quem disse que não pode? Faça uma mini torrada sofisticada e saborosa! O grande segredo é dar mais valor à cobertura do que ao pão. Que tal testar com tomatinho cortado com manjericão e azeite, ovinho cozido cortado com queijo derretido + atum raladinho com cenoura crua poderosa, lasquinhas de salmão regadas com limão siciliano!

- E a tapioca? Você conhece os dadinhos de tapioca? Primeira dica: incremente a massa com flocos de aveia para dar aquela ajuda para o intestino! Vale rechear com franguinho desfiado, ovinhos estrelados ou banana com canela. Por fim, corte em formato de dadinhos e chame os amigos para o lanche da tarde!

- Posso tomar leite? Aqui, a regra é a consciência e o equilíbrio, portanto, nada é proibido! Se quiser ter uma nova experiência com o seu leitinho, tente o leite natural e caseiro de amêndoas! Vale tomar com café ou bater com uma fruta!

- E para fechar o nosso time ele que reina absoluto quando o assunto é a hora do lanche: quibe de forno com recheio de queijo derretido. Vale fazer um tabuleiro grande, cortar em pedaços e congelar para facilitar o planejamento da semana!

Bom lanche! Aproveite o seu momento.





Ariane Bomgosto - nutricionista com experiência em nutrição comportamental e obesidade infantil. A sua abordagem tem como foco a nutrição comportamental, sendo a idealizadora do projeto Nutrição Comportamental Infantil e Obesidade Infantil eu trato.






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