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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Volta às aulas: saiba a importância de atualizar a caderneta de vacinação das crianças antes do início do ano letivo



Com o início do ano letivo, cresce a preocupação dos pais com as medidas necessárias para prevenir doenças e garantir o bem-estar de seus filhos nas salas de aula.¹ Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os cartões de vacinação dos alunos precisam estar em dia. Caso alguma vacina esteja em atraso, deve-se atualizá-la de forma urgente para prevenir casos de doenças contagiosas, considerando o convívio em ambientes coletivos.¹

“Medidas preventivas devem ser adotadas pelos pais e responsáveis, e mesmo pelas escolas, para evitar contágios indesejados. Se houver vacinas em atraso e não se aproveitou o período das férias para colocá-las em dia, não se deve perder tempo.¹ Não se vacinar ou impedir que as crianças e os adolescentes o façam pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros²”, alerta a Dra. Evely Tanaka, pediatra e gerente médica de vacinas da GSK.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 milhões a 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças.² No Brasil, graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, a varíola foi eliminada no país em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão de sarampo dentro do mesmo território, em 2001.2

O Ministério da Saúde disponibiliza no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional.3

Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, de todo o país, cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano, para combater mais de 19 doenças, em diversas faixas etárias3 como: BCG (para prevenção da tuberculose em crianças); HPV (vírus do papiloma humano); Pneumocócica (contra a infecção por pneumococo que causa meningite, pneumonia e infecção de ouvido - otite); Febre Amarela; VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral contra poliomielite – paralisia infantil); Hepatite B; Penta (vacina contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecção por Haemophilus influenzae); Rotavírus; Hepatite A; Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela - catapora); Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); Dupla adulto (difteria e tétano); e dTpa (difteria, tétano e pertussis - coqueluche), e Meningite C (conjugada).4-7

Porém, além das vacinas disponíveis na rede pública, temos as vacinas da rede privada e, entre essas duas redes, existem algumas diferenças.5-7 O sistema público de saúde tem como objetivo a proteção coletiva e erradicação de doenças e para isso, necessita de altas coberturas vacinais. Já o calendário privado foca na proteção individual, ou seja, que o indivíduo faça o esquema vacinal necessário para obter a proteção máxima contra a doença.10-12

Portanto os calendários da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunizações são diferentes do Calendário do Programa Nacional de Imunizações, pois possuem esquemas vacinais com doses adicionais e contemplam vacinas não disponíveis na rede pública. 5-7 Veja, abaixo, essas diferenças:


Meningococo: o PNI só disponibiliza a vacina contra o meningococo C, sendo que existem outros sorogrupos que também são responsáveis por causar doença meningocócica invasiva.8 Tendo isto em vista, os calendários da SBIm e da SBP recomendam 2 ou 3 doses da vacina meningocócica conjugada ACWY dos 3 aos 7 meses e mais dois reforços da vacina ACWY durante os 12-15 meses e 4-6 anos.5-7

O calendário do PNI não contempla a vacina pra o meningococo B, porém a SBIm e a SBP recomendam três doses no primeiro ano de vida, mais um reforço aos 12 meses, ou duas doses a partir de um ano de idade5-7.


- Gripe (Influenza): SBP e SBIm preconizam duas doses para influenza a partir dos 6 meses de idade. Após isso, doses anuais são aconselhadas para todas as idades.5-7 No PNI, a vacina só está disponível para determinados grupos: indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e professores das escolas públicas e privadas.

Além disso, na rede privada, está disponível a vacina contra gripe causada por 4 tipos de vírus (tetravalente). Já no PNI, só tem disponível a vacina contra a gripe causada por 3 tipos de vírus (trivalente).9


- Hepatite A: o PNI disponibiliza apenas uma dose, e a SBP e SBIm recomendam duas doses (aos 12 e 18 meses). 5-7


- Varicela/Catapora: o PNI disponibiliza apenas 1 dose contra Varicela.7 Os calendários da SBIm e da SBP recomendam duas doses da vacina (12 e 15 meses para SBP, 12 e 15-24 meses para SBIm).5,6

- Em relação à vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis – coqueluche), no PNI ela está disponível somente para gestantes, enquanto que a SBP recomenda reforço aos 4 anos de idade e a SBIm, reforço dos 4 aos 5 anos, dos 9 aos 10 anos, e a cada 10 anos após a última dose, caso tenha sido feito o esquema básico completo.5-7

- Outra diferença importante é a recomendação para a vacina pneumocócica conjugada, pois no PNI são duas doses, aos 2 e 4 meses, e um reforço aos 12 meses, que é o esquema 2+1. Já a SBP recomenda o esquema 3+1, três doses, aos 2, 4 e 6 meses, e um reforço aos 12 meses. No calendário da SBIm o esquema é 3+1 com o reforço dos 12 aos 15 meses.5-7


- Pentavalenteno PNI existe a vacina pentavalente que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae do tipo b. No sistema privado existe a vacina hexavalente que protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite 1, 2 e 3, Haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B.5-7



Para mais informações: www.casadevacinasgsk.com.br


GSK


Referências:

  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Volta às aulas: Sociedade Brasileira de Pediatria divulga conjunto de recomendações para garantir a boa saúde dos escolares. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/volta-as-aulas-sociedade-brasileira-de-pediatria-divulga-conjunto-de-recomendacoes-para-garantir-a-boa-saude-dos-escolares/>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. SBP e CFM alertam a população e os médicos para a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-e-cfm-alertam-a-populacao-e-os-medicos-para-a-necessidade-da-estar-com-o-calendario-de-vacinacao-em-dia/>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Surtos de sarampo e rubéola na Europa reforçam a necessidade de vacinação. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/29869-surtos-de-sarampo-e-rubeola-na-europa-reforcam-a-necessidade-de-vacinacao>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  4. PORTAL BRASIL. Dia Nacional da Imunização é comemorado nesta quinta (9). Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2016/06/dia-nacional-da-imunizacao-e-comemorado-nesta-quinta-9>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2017/2018 [atualizado até 14/07/2017]. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2017. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Imunizacao_-_Calendario_Vacinacao_-_atual_12dez17.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2017. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/jpg/2017/dezembro/04/calendario-2017-.jpg>. Acesso em: 18 dez. 2017.
  8. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “FAIXA ETÁRIA” para Linha, “SOROGRUPO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2015” para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM + MCC“ para Etiologia, "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Base de dados disponíveis em:< http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def > Acesso em 16 de nov. 2017.
  9. PORTAL BRASIL. Campanha de vacinação contra a gripe começa na segunda-feira (17). Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2017/04/campanha-de-vacinacao-contra-gripe-comeca-na-segunda-feira-17>. Acesso em: 16 de nov. 2017.
  10. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa nacional de imunizações (PNI): 40 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 236 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2017.
  11. MARTINS, RM. et al. Critérios da organização mundial da saúde para introdução de vacinas no programa nacional de imunizações. In: BALLALAI, I. Manual prático de imunizações. São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 303-10.
  12. ARAÚJO, EM. Vacinação: histórico, conquistas e mitos. In: BALLALAI, I. Manual prático de imunizações. São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 03-10.




A psicologia infantil como aliada na educação das crianças



Conhecer os principais transtornos psicológicos das crianças, como o stress infantil e a hiperatividade, é possível através de cursos online

 


Esses assuntos giram em torno do que é chamado de psicologia infantil, que é um estudo do comportamento das crianças e que inclui na sua base o acompanhamento das características pessoais, como coordenação motora, física, emocional e social.

Mas, por que é importante estudar esse tema?

O desenvolvimento dessas características nas pessoas de pouca idade (crianças e adolescentes) terá impacto direto e fundamental nas qualidades dela enquanto adulto – tudo é uma questão de maximizar o futuro e o bem-estar delas e do mundo.

A importância da psicologia infantil

 

As pesquisas mundiais da neurociência mostram que a primeira infância é importante para todo o desenvolvimento cerebral. Assim, os bebês começam a aprender coisas novas desde o período pré-natal.

A partir disso, acredita-se que o melhor investimento para os filhos é a otimização dos primeiros anos de vida das crianças – é por isso mesmo que alguns cursos online são voltados para os pais, que tem interesse em auxiliar os pequenos.

Mas, além de aprender coisas novas, é importante ressaltar que em todo o mundo foi criado um estereótipo de que a criança (na infância, obviamente) é um ser totalmente feliz e ausente de problemas – isso nem sempre é verdade.
É aí que surge a importância da psicologia infantil.

Acredite: as crianças sofrem e tem problemas. Você não precisa se aprofundar muito no assunto para saber disso: nas escolas há relatos de questões como bullying, dificuldades em fazer amigos, entre outras situações. 

Na psicologia (e em todas as suas vertentes) é que o filho (e os pais) podem encontrar ferramentas para recuperar a felicidade e resolver todo o conflito.

4 situações comuns em que a psicologia infantil é determinante

 

Nos dias atuais algumas situações têm sido mais comuns nessa área. E em cada uma delas há uma explicação bem ditada.  Nós selecionamos as 4 principais, confira!

1 – O divórcio dos pais

 

Esses são os eventos mais significativos do século e que afetam diretamente a vida de uma criança.

É importante notar o impacto da separação dos pais na vida dos pequenos.
O psicólogo infantil, quase sempre, é a melhor opção de tratamento.

2 – As crianças ansiosas

 

A ansiedade é um sintoma muito comum em todas as pessoas, inclusive nas adultas. Mas, ele não é raro em crianças.

O sentimento é de necessidade de conseguir algo – como as cobranças escolares, as brigas em casa e uma série de outros fatores.

O grande questionamento aqui está em como conseguir identificar essa ansiedade considerando a dificuldade com a verbalização.

O profissional auxilia nessa missão e pode encontrar sintomas. 



3 – Mudanças de regiões e países

Também é comum no mundo moderno devido ao grande número de famílias que migram de uma região para outra, mudando, muitas vezes, até mesmo a linguagem e toda cultura.

Nesse caso, o grande problema encontra-se na necessidade de conseguir se expressar com os outros colegas – isso é complicado até mesmo para os adultos.

A falta de conhecimento e intimidade com o local é sim um grande problema para as crianças.


4 – O problema da obesidade infantil

 

Na maior parte das vezes isso está relacionado com o bullying.

E na psicologia, costuma-se falar em transtornos alimentares, que incluem os hábitos saudáveis (ou a falta deles).

As crianças que sofrem com esse problema de saúde acabam ficando prejudicadas também no lado emocional – elas podem ficar mais inibidas, por exemplo. E a timidez é um fator determinante para o crescimento dela.

Além da timidez, também pode ser criado o comportamento manhoso ou birrento.

O ideal é entender que os pais sempre podem (e devem) buscar auxílio na psicologia infantil porque é essa área que vai dar segurança para lidar com as tristezas, ansiedades e todos os outros transtornos.


Como a psicologia infantil auxilia o crescimento da criança?

 

Essas ferramentas citadas vão incidir sobre qualquer sintoma que esteja causando a infelicidade na criança.

Os exemplos mais clássicos são: uma criança que não se diverte e não brinca com outras crianças da mesma idade ou uma criança que não sorri e evita situações que são típicas da idade.

O profissional da área (psicólogo) será como um ponto de apoio para dar aos pais as diretrizes de ações que devem sustentar o crescimento do filho.

E ele vai conseguir alcançar o seu resultado a partir do momento que trabalhar com técnicas específicas, como a linguagem, o tom das palavras, o ambiente de confiança, o meio de comunicação e a forma de conseguir informações importantes.

O principal objetivo do psicólogo infantil é ajudar as crianças a se restabelecer de forma saudável. Cabe a ele também orientar os pais a dar continuidade nesse processo.


Curiosidade – até mesmo os desenhos das crianças são significativos

 

A arte visual é uma das melhores formas de expressão usadas pelos seres humanos.

Há estudos que mostram que psicólogos do século XX encontraram um ponto de vista semiótico nos desenhos infantis, demonstrando algo que, muitas vezes, a linguagem verbal falada ou escrita não conseguia identificar.

As consequências de esses estudos mostrarem que crianças encontram nos desenhos formas de se identificar com a realidade e traçar um paralelo com o imaginário, ao mesmo tempo.

Esses são traços que, na maior parte das vezes, apenas psicólogos conseguem identificar.


Como aplicar a psicologia infantil na vida das crianças?

 

O tema é muito importante na vida de muitas pessoas. Só que, muitas vezes, ele é difícil de ser estudo devido à falta de tempo ou de disposição financeira.

Alguns cursos online proporcionam esse aprendizado através de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, que incluem ainda exercícios práticos. 

Dessa forma, é possível escolher o ritmo e o local que deseja estudar – isso não exige um prazo para terminar o estudo, mesmo porque o interessado pode baixar as apostilas do curso para arquivar para um período posterior.

E claro, se você é um profissional da área que precisa comprovar o estudo, há o certificado de conclusão – sem custos adicionais.

A psicologia infantil é um tema importante para pais e professores. Por outro lado, estuda-lo não é mais problema em se tratando de tempo ou dinheiro – os cursos online provam isso.

Você está preparado para ver as crianças de outra forma, além daquela que diz que elas são “felizes o tempo todo”?





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