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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Hidratação para os dias de calor vai além do consumo de água



 Cuidados com a pele também garantem um corpo saudável no verão


Com os termômetros registrando temperaturas cada vez mais altas, manter o organismo hidratado é uma das prioridades na hora de cuidar da saúde. Ingerir bastante água é essencial, mas outros produtos podem ajudar nessa missão. Adriano Ribeiro, farmacêutico da rede nacional de farmácias Extrafarma, aponta os principais itens além da água que contribuem para a hidratação do corpo no verão:


Água de coco

Rica em diversos nutrientes, a água de coco contém altas doses de sais minerais, como potássio, sódio e magnésio. Sua composição a transforma em uma espécie de isotônico natural, pois é capaz de repor os líquidos e sais perdidos pelo organismo por meio da transpiração. 


Isotônicos

Recomendados para atletas, os isotônicos são usados para repor sais minerais e carboidratos perdidos após a prática de atividades físicas de alta intensidade. Eles ajudam a manter o organismo hidratado e, por ter alta concentração de potássio, também evitam a ocorrência de cãibras. Devido ao seu alto teor de sódio, o isotônico deve ser evitado por pessoas com hipertensão ou que sofram de doenças renais. 


Soro fisiológico

A ingestão de soro fisiológico deve ser feita somente após a recomendação de um profissional de saúde, para tratar a desidratação causada por vômitos e diarreia. Além do soro, é possível tratar esse tipo de desidratação com soluções orais compostas por glicose e sais minerais.


Hidratantes

Para manter a saúde, a hidratação não deve ser feita apenas de dentro para fora. A exposição ao sol, os mergulhos na piscina e o aumento da frequência de banhos diminuem a proteção da pele e podem causar ressecamento. Por isso, o uso de cremes e loções hidratantes é fundamental. Um truque para aliviar o calor é manter o hidratante na geladeira, para se refrescar e cuidar da beleza ao mesmo tempo!


Águas termais

As águas termais possuem uma concentração de sais minerais muito maior do que a água comum, por isso são tão eficazes para manter a hidratação da pele. Zinco, sódio, boro, potássio e manganês são alguns dos minerais presentes nessas águas, consideradas dermocosméticos (produtos que contém ativos farmacológicos que agem de forma mais profunda do que os cosméticos comuns, trazendo resultados mais rápidos). Além de hidratar, as águas termais também são indicadas para aliviar o desconforto causado por queimaduras solares e assaduras.




Dermatite atópica: 7 dicas para aproveitar o verão



– Especialista dá dicas de cuidados que podem amenizar o aparecimento dos sintomas da doença durante a estação –


A dermatite atópica, doença inflamatória crônica que afeta cerca de 20% das crianças e até 3% dos adultos1, pode se agravar com a chegada da estação mais quente do ano. Isso porque o calor, o suor, a umidade, o uso do ar condicionado, e até mesmo o cloro da piscina, podem estimular crises da doença.

A dermatite atópica tem forte influência hereditária e é causada por um desequilíbrio do sistema imunológico, provocando secura da pele, coceira extrema, lesões, rachaduras, inchaço e vermelhidão. Estes sintomas geram desconforto para os pacientes, ao ponto de tirá-los do convívio social nos casos moderados a graves. No verão, quando as atividades de lazer incluem ir à praia ou à piscina expondo o corpo, o impacto social da doença se agrava.

"Por ser uma doença imunológica, a dermatite atópica não é contagiosa e, portanto, não existe recomendação para que as pessoas com a doença evitem contato com quem não tem o problema ou deixem de frequentar piscinas, por exemplo. É possível aproveitar o verão seguindo algumas orientações gerais", explica a dermatologista Cristina Laczynski, mestre da Faculdade de Medicina do ABC, coordenadora de estágio em dermatologia da instituição e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A especialista listou 7 dicas importantes para não deixar que a dermatite atópica atrapalhe o verão:


1. Sol faz bem, mas com moderação

A exposição diária ao sol de 15 a 30 minutos pode ser uma aliada da saúde, contribuindo para a absorção do cálcio pelo organismo e o fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, em excesso, pode ser um fator de irritação da pele. Não existe uma contra indicação do uso de protetores solares para os pacientes com a doença. Porém, é recomendado que se use produtos para peles sensíveis. É imprescindível usar o protetor antes e depois de nadar, mesmo em dias de pouco sol. Já o repelente, se for usado, deve ser utilizado após o fotoprotetor.


2. Banhos de mar e de piscina

Apesar da água salgada ter um poder anti-inflamatório que pode ser benéfico para quem tem dermatite atópica, o banho de mar não é recomendado para quem apresenta a doença nas formas moderada a grave, principalmente se a pele apresenta fissuras ou infecções secundárias. Por conta do cloro, os banhos de piscina devem ser sempre seguidos de duchas e hidratação.


3. É importante manter sempre a hidratação

O ressecamento da pele causa microfissuras que facilitam o contato com os agentes que desencadeiam os sintomas da dermatite atópica. Por isso, é importante mantê-la sempre hidratada. Recomenda-se utilizar loção sem perfume, ao menos duas vezes ao dia, de preferência sobre a pele já úmida. No verão, utilize um hidratante mais leve, de absorção rápida.


4. Ar condicionado: melhor evitar

Ventiladores e ar condicionados precisam ser higienizados periodicamente para evitar a proliferação de fungos e bactérias que podem causar irritação na pele. No verão, o uso de umidificador pode ser uma solução para amenizar a falta de umidade no ambiente, principalmente quando se faz uso do ar condicionado, pois o aparelho torna o ar mais seco.


5. Prática de esportes com moderação pode ser benéfica

A prática de esportes e atividades ao ar livre, em períodos mais frescos do dia, é benéfica para a saúde mental e física das pessoas. Porém no verão, o aumento da transpiração pode levar a sensação de coceira, agravando os sintomas da dermatite atópica. Com isso, é preciso avaliar cada caso, se exercitar com moderação e utilizar protetor solar específico, com poder de penetração e durabilidade maiores.


6. Usar roupas leves

É recomendado usar roupas leves, arejadas, de tecidos naturais como algodão, que ajudam na transpiração, além de evitar tecidos sintéticos. Para a praia ou piscina, outra sugestão é usar roupas com proteção solar. Não é recomendado que a criança ou o adulto fique com a roupa úmida sobre o corpo.


7. Cuidar do aspecto emocional e da autoestima

O estado emocional dos pacientes é afetado pelo constrangimento e estigma causados pelas lesões na pele, sintomas típicos da dermatite atópica, que, no verão, ficam mais evidentes devido ao uso de roupas mais leves. Estudo mostra que 51% dos pacientes com a patologia em sua forma moderada ou grave apresentam sinais de ansiedade e depressão2. É importante que o paciente esteja sempre próximo de amigos e familiares que não deixam o preconceito e o isolamento tomar conta do cotidiano, bem como manter um acompanhamento médico e psicológico, se for o caso, em dia.


Tratamento contínuo para melhor qualidade de vida

A dermatite atópica não tem cura, mas pode ser controlada. Mesmo quando não há lesões, a pele do paciente com dermatite atópica apresenta uma inflamação persistente, tanto nas suas camadas superficiais quanto nas mais profundas, tornando a hidratação constante fundamental.

Para os que foram diagnosticados com dermatite atópica moderada a grave e cuja doença não é adequadamente controlada com as terapias atuais ou para pacientes que não toleram o tratamento com corticoides devido aos efeitos adversos, a Anvisa aprovou uma nova opção de tratamento chamada dupilumabe. O medicamento, também aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a European Medicine Agency da Europa, é o primeiro agente biológico desenvolvido especificamente para o tratamento da dermatite atópica. Dupilumabe inibe a resposta inflamatória exagerada do organismo aos estímulos externos e reduz a coceira e as lesões na pele causadas pela doença já no primeiro mês de tratamento3.

Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.
 
Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.




Sanofi



Referências:
1S. Nutten. Atopic Dermatitis: Global Epidemiology and Risk Factors. Ann Nutr Metab 2015;66 (suppl 1):8–16.
2Simpson EL et al. Patient burden of moderate to severe atopic dermatitis (AD): Insights from a phase 2b clinical trial of dupilumab in adults. J Am Acad Dermatol. 2016 Mar; 74(3): 491-8.
3Thaçi D, et al. Efficacy and safety of dupilumab in adults with moderate-to-severe atopic dermatitis inadequately controlled by topical treatments: a randomised, placebo-controlled, dose-ranging phase 2b trial. Lancet. 2016 Jan 2; 387 (10013):40-52.




Neste verão, maneire no álcool. Raciocínio, fala, movimentos e memória podem ficar comprometidos



O consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Estudo realizado pelo neurocientista Peter Thanos, dos Estados Unidos, se apoiou em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel da genética nos danos cerebrais provocados pelo consumo excessivo de álcool e apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento do alcoolismo.

De acordo com a radiologista Flavia Cevasco, do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, a ressonância magnética tem condições de diagnosticar vários tipos de lesões causadas pelo álcool no cérebro dos indivíduos, sendo algumas reversíveis e outras permanentes. “O consumo crônico de álcool resulta na redução e atrofia de partes específicas do cérebro que podem levar à alteração do equilíbrio e marcha, dificuldade de raciocínio, cálculo e memória, danos muitas vezes progressivos e irreversíveis, além de quadros graves que evoluem para coma e morte se não forem tratados com rapidez e eficiência”.

De acordo com a médica, alguns desses sintomas são encontrados na Síndrome de Wernicke-Korsakoff (neuropatia relacionada à carência de vitamina B1), com achados específicos na ressonância magnética que permitem o diagnóstico e tratamento rápido e eficaz. As regiões do cérebro mais afetadas pelo consumo excessivo de álcool são responsáveis por alterações na memória e no comportamento, deficiência cognitiva, dificuldade para articular palavras e movimentos.

As imagens de ressonância magnética obtidas no estudo do médico norte-americano mostram que os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de receptor de dopamina D2.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo anual per capita de álcool aumentou 43,5% no Brasil nos últimos dez anos, superando a média internacional – que é de 6,4 litros. Entre 2006 e 2016, o consumo médio de álcool ingerido por brasileiros a partir de 15 anos de idade saltou de 6,2 para 8,9 litros ao ano. A entidade também revelou que 3,3 milhões de pessoas morrem todos os anos como consequência do consumo excessivo de álcool (5,9% de todas as mortes no mundo). No grupo das pessoas entre 20 e 39 anos, 25% das mortes têm uma relação estreita com o álcool – que também é responsável,  direta ou indiretamente, por mais de 200 tipos de doenças.





Fonte: Dra. Flavia Cevasco - médica radiologista do CDB Medicina Diagnóstica





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