Pesquisar no Blog

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Saiba porque realizar um check-up na sua carreira é quase tão importante quanto cuidar de sua saúde



Especialista em transição de carreira, José Augusto Minarelli, explica que autoavaliação permite manter-se atualizado e permanecer nas organizações


Fazer check-up de carreira é quase tão importante quanto aquele feito para verificar se está tudo bem com a nossa saúde, e que, mesmo assim, acabamos deixando de lado. Essa autoavaliação é fundamental para garantirmos uma trajetória profissional de sucesso, sustentável e valorizada tanto por nós como pelas organizações, garantindo, assim, emprego e renda por toda a vida.

Para o CEO da Lens & Minarelli, empresa especializada em transição de carreira, José Augusto Minarelli, o check-up de carreira é tão importante que permite que o profissional se mantenha em destaque na organização, garante sua permanência ativa no mercado e preserva seu emprego e renda por toda a vida. O check-up é um dos pilares fundamentais para a empregabilidade profissional.

"Imagine que a carreira seja uma escada rolante que desce constantemente. Se o profissional não se atualiza, ele chegará à base da escada", comenta o executivo. "É preciso se capacitar e investir no seu crescimento para que ele se mantenha sempre nos degraus mais altos, garantindo, assim, a sua empregabilidade. Sem atualização, ele certamente será substituído."

No check-up de carreira, é necessário realizar uma autoanálise completa, desde competências profissionais, passando por saúde física, mental e espiritual, até reservas financeiras que garantiriam a manutenção de suas atividades cotidianas após uma demissão, por exemplo. "O check-up é a garantia da competência profissional e da empregabilidade e deve ser feito anualmente, com uma análise e diagnóstico sinceros, que permitirão saber se o profissional está alinhado com as expectativas do mercado, seja em formação, competências, perfil organizacional e de liderança.


Mas você sabe realizar um Check-up de carreira?

Minarelli, que é autor do livro "Empregabilidade – Como entrar, permanecer e progredir no mercado de trabalho", desenvolveu, também, um questionário para auxiliar o profissional na autoavaliação, baseando-se nos principais pilares da vida e carreira. A partir dele é possível ter uma visão ampla de sua perspectiva profissional.


1.Adequação Vocacional

a) Você está satisfeito com sua profissão ou ocupação atual?

b) Se tivesse oportunidade, trocaria de profissão ou ocupação? O que gostaria de fazer? Por quê?

c) Qual é seu grande sonho profissional ainda não realizado? Você tem esperança de conseguir realizá-lo? O que falta?


1.2.Competência Profissional

a) Em que você é realmente competente? Que contribuições ou benefícios você pode proporcionar a um empregador ou cliente?

b) Caso sua ocupação atual deixe de existir, que outra você se sente habilitado a desempenhar?

c) Propôs alguma mudança ou inovação significativa em seu trabalho atual? A sugestão foi aceita e implantada? Descreva a proposta e os resultados.


1.3.Idoneidade

a) Você já foi sondado para facilitar concorrências ou contratos em troca de benefícios pessoais? Como reagiu? Vacilou ou não? Por quê?

b) Quem defende uma honestidade, na sua opinião, corre o risco de perder bons negócios ou o próprio emprego? Por quê?

c) Você contrataria um profissional corruptor para facilitar seus negócios? Por quê?

1.4.Saúde física, mental e espiritual

a) Como vai sua saúde geral? Que tipo de queixas você tem? Você se automedica? Já pensou em consultar um especialista? Qual?

b) Pratica algum esporte ou qualquer outro tipo de atividade física, como caminhadas e exercícios? Na academia ou em casa? Com orientação técnica ou sem? Qual é a frequência?

c) De quanto tempo você dispõe para:
  • Ficar sozinho e refletir?
  • Sair, namorar, fazer um programa diferente com seu cônjuge?
  • Brincar e conversar com seus filhos?
  • Encontrar amigos ou telefonar para eles?
  • Participar de atividades comunitárias?
  • Ler, ouvir música, assistir a um bom filme, visitar um museu, caminhar despreocupadamente?

1.5.Reserva financeira

a) Você desenvolve alguma ocupação paralela ao seu emprego atual, remunerada ou não? É síndico, professor, faz "bicos", presta algum serviço, vende alguma coisa, administra finanças da família, ajuda o cônjuge na profissão dele?

b) Tem alguma reserva financeira de contingência? Na falta do emprego, durante quantos meses conseguiria viver com suas próprias economias?

c) Recebe alguma renda extra (aluguéis, aplicações)? Qual é o valor? Conseguiria sobreviver apenas com esse rendimento?


1.6.Relacionamentos

a) Qual é a amplitude de sua rede de relacionamentos? Seu rol de contatos é grande e diversificado?

b) Você cultiva seus relacionamentos? De que maneira? Visita, telefona escreve, cumprimenta em datas comemorativas como aniversário, eventos religiosos, fim de ano etc.?

c) Mantém um registro organizado de seus relacionamentos? Guarda cartões de visita, listagens e agendas em geral? Anota a ocasião, data e o assunto de cada encontro?


Plano de ação

O executivo recomenda que, com base no autodiagnóstico proporcionado pelo check-up, o profissional escolha os conselhos que melhor se aplicam ao seu caso. As propostas têm o objetivo de gerar opções inovadoras de acordo com cada situação. As opções escolhidas devem fazer parte das tarefas que ele considerar aplicáveis e adequadas.


1.1.Adequação profissional

( ) Investigar aptidões e interesses.
( ) Avaliar o grau de satisfação e de insatisfação com seu trabalho atual.
( ) Corrigir a rota da carreira rumo à sua verdadeira vocação.


1.2.Competência profissional

( ) Diagnosticar tendências e planejar sua atualização profissional.
( ) Elevar seu nível de informação e cultura geral.
( ) Conhecer novos recursos tecnológicos e aprender a utilizar novas fontes de acesso à informação.


1.3. Idoneidade

( ) Não admitir ou compactuar com deslizes, mesmo que pequenos.
( ) Não manipular informações estratégicas da empresa para valorizar o próprio "passe".
( ) Manter confidenciais os assuntos e as informações que estão ou estiveram sob sua responsabilidade.


1.4. Saúde física, mental e espiritual

( ) Fazer check-up médico regularmente ou uma avaliação cardíaca anual.
( ) Iniciar um programa de condicionamento físico.
( ) Investir em um programa preventivo de saúde: moderar o consumo de álcool e diminuir o cigarro, melhorar a qualidade da alimentação diária, praticar exercícios regularmente.


1.5. Reserva financeira

( ) Poupar dinheiro para as contingências.
( ) Identificar e fazer investimentos produtivos.
( ) Ter atividade remunerada extraemprego.


1.6. Relacionamentos

( ) Registrar todos os relacionamentos feitos, particularmente os mais interessantes.
( ) Reservar alguns minutos durante o dia para conversar descontraidamente com as pessoas que estão à sua volta.
( ) Aprender e praticar os procedimentos de networking.




Até onde vai o limite no Carnaval?



Psicóloga alerta que comportamento totalmente permissivo pode trazer consequências danosas aos jovens 




O carnaval, festa mais popular do Brasil, é sinônimo de extravasar, “soltar a franga” e deixar de lado alguns tabus. Está relacionado também à liberdade de expressão (para alguns libertinagem), e visto como uma forma de apelo sexual, onde se pode fazer aquilo que se tem vontade, permitir-se e seguir a “onda”.

A psicóloga Lizandra Arita fala sobre esse “mundo imaginário de liberação” e até que ponto podemos considerar o comportamento festivo como algo normal e sadio. “É uma data que tudo pode. No entanto, é preciso considerar que a comemoração passa, e após isso, as consequências podem ser desastrosas”, adverte.

“Quando se vive numa sociedade onde há uma educação familiar repreensiva, os mais jovens enxergam essa data como o momento ideal para extravasar. É comum expressar tudo o que seria repreendido pelos pais e pela sociedade, visto que a conduta é coletiva e não individual e as chances de receber críticas são mínimas”, pontua.


Desejo sexual aflorado

Também muito associado ao sexo e ao abuso de bebidas alcoólicas, a psicóloga cita a neurociência que determina que o homem, por sua vez, possui o instinto ligado ao olhar, se interessa pelas curvas femininas que, neste caso, estão mais expostas. Nas mulheres, o cortéx órbitofrontal lateral esquerdo, responsável pelo controle dos desejos, nessas situações, é desligado, permitindo a quebra de pudores e entrega aos instintos sexuais.

Ao se deparar com um ambiente permissivo, onde “tudo é liberado”, pessoas que tiveram uma infância regrada à uma educação rigorosa ou saíram de relacionamentos longos ou sufocantes, podem encontrar no carnaval a oportunidade de vivenciarem tudo o que estava represado e causava frustração. “É também a exposição da criança interior que sempre existiu, mas que estava incubada. Num cenário de permissividade, existe espaço também para atitudes impulsivas, paixões repentinas, e muitas vezes, consequências graves”, conclui.






Lizandra Arita - Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo, Lizandra Arita tem experiência em Psicologia Clínica e Institucional pelo Hospital Vera Cruz e atua desde 1998 em treinamentos de autodesenvolvimento. Realiza Programação Neuro Linguística, Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos e atua, principalmente, em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos. Fez os seguintes cursos de aperfeiçoamento: 

Facebook: @lizandraarita.psicologia
Instagram: @lizandraarita
Youtube: Lizandra Arita Psicologia
Snapchat: lizandraarita




Posts mais acessados