Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

7 países que liberam visto de trabalho para brasileiros



É comum ouvir histórias de brasileiros vivendo em outros países. Alguns foram por amor, outros para estudar, outros para trabalho, mas todos foram buscando um sonho: a chance de uma vida melhor com melhores oportunidades. 

Brasileiros estão em toda parte do mundo. Por isso, o Eta Canadá preparou uma lista com 7 países que oferecem visto de trabalho para brasileiros juntamente com dicas para permanecer nestes países pelo máximo de tempo possível.

Abaixo, você pode visualizar como ficou esse material super rico visualmente, produzido pelo Eta Canadá:








 

7 passos para ter um negócio mais organizado e rentável em 2018



Fique de olho nessas dicas para você chegar com o pé direito no novo ano


O ano novo se aproxima e com ele as novas metas que fazemos. Todos sabem que tomar decisões é bem mais fácil do que segui-las. Então, como manter a persistência e o foco nas resoluções que listamos em Janeiro? Algumas pessoas ao ouvir e\ou citar a palavra organização já associam a algo difícil e burocrático. Porém, graças a ela, Aristóteles conseguiu reunir os pensamentos filosóficos e Freud criou a psicanálise. Imagina o que o simples fato de planejar e cumprir as suas metas pode fazer por você e pelo seu negócio!

Sendo assim, Leiza Oliveira, especialista em carreira e CEO da Minds Idiomas, debruçou-se em alguns estudos neste ano para realmente cumprir com algumas metas em seu negócio e mais que isso fazer com que esses objetivos fossem facilmente cumpridos nas 70 escolas da rede que administra. Foi um grande desafio, já que além de ter que influenciar a si mesma para cumprir as atividades ao longo do ano, teria que multiplicar esse conhecimento para cada gestor das escolas.

Em Janeiro de 2017, Leiza fez um planejamento com uma ação por até o fim de 2017. O projeto deu tão certo que ela teve 100% de aproveitamento. "Apesar das dificuldades de cumprir com o que traçamos, e claro algumas adaptações em cada situação, conseguimos finalizar todas as metas. Esse é o primeiro segredo: estipular micro metas, ou seja, uma meta por mês", explica Leiza.

O nosso cérebro tende a poupar energia quando nos concentramos em uma ação por vez. Logo, o primeiro grande erro que os seres humanos cometem no começo do ano é criar metas absurdas, sem colocar um prazo, e em grande quantidade.

Para ajudar você, empreendedor(a), a ter sucesso em 2018, seguem 7 passos para estruturar melhorar o seu negócio no novo ano criado por Leiza Oliveira, especialista em carreira e CEO da Minds Idiomas:


1) Crie um horário fixo para despertar

A nossa mente é programada para a execução de tarefas ordenadas. Logo, não use a função soneca do despertador e crie o hábito de levantar no mesmo horário. O seu corpo se manterá mais disposto ao longo do dia e aumentará os níveis de concentração para gerenciar o seu negócio.


2) Inclua atividades físicas

Sim, organização, metas e objetivos profissionais tem haver com movimentação do corpo. Já ouviu aquele velho ditado: mente sã em corpo são, pois é facilmente aplicado no mundo dos negócios. Valem dedicar 30 minutos por dia e é preciso regularidade em algum exercício. Além de liberar hormônios que provocam satisfação, o indivíduo começa a perceber o quão valoroso é a prática de se exercitar e pode se tornar multiplicador na própria empresa.


3) Crie micro metas mensais

Como citei acima não adianta ampliar muito as metas, colocando objetivos inatingíveis e em números irreais. Trace de uma a duas metas mensais no máximo. Foque em terminá-las e se possível quantifique o tempo que usou para concretizá-las. Dessa forma, você terá controle do que fez. Estamos em uma era em que somos muito demandados por informações, seja por smartphone ou\e gestores, logo ter uma planilha com controle das nossas atividades gera alívio interno que fizemos o melhor naquele dia.


4) Seja bondoso (a) consigo mesmo

Isso é, caso aconteça algum imprevisto e você não consiga completar a meta estipulada mensal 100%, volte para analisar o que ficou pendente e planeje como cumpri-la no mês seguinte. Por mais que planejamos, às vezes há acontecimentos que fogem do previsível. Seja generoso com você mesmo e "arregace" as mangas para finalizar a meta nesse próximo período. 


5) Se alimente bem e coma devagar

Muitos profissionais "pulam" as refeições ou comem rápido demais. Seja pela demanda ou por pensarem que dessa forma estão otimizando o tempo. Trata-se de um grande engano. A nossa mente para trabalhar bem e ser irrigada de sangue precisa ter no corpo substância benéfica que são oriundas do consumo e processamento correto dos alimentos. Por isso, dedique pelo menos 45 minutos para as refeições, deixe o celular longe, e relaxe. O momento das refeições é o instante de descanso do seu cérebro, haja coerente nesses momentos para depois conseguir exercer bem as suas atividades.


6) Dê feedback para os que percorrem as metas com você

Seja você um colaborador que cumpre as metas ou o planejador delas, dar um feedback do andamento é a melhor forma de se enxergar até onde caminhou. Dependendo do seu negócio, uma meta criada no começo do mês pode tomar outros contornos se analisada quinzenalmente, por isso analise o andamento da execução das atividades. Uma boa dica é criar um relatório semanal e compartilhar com os demais.


7) Inclua o lazer na sua rotina

Vale assistir um filme com os amigos, tomar um café em um lugar diferente, e\ou jantar com alguém querido. Lembre-se que para o seu cérebro pensar e agir, ele precisa ter combustível para isso. Lembrar-se das recompensas ao cumprir as metas é importante. E uma das maiores recompensa que o ser humano pode ter é compartilhar momentos bons com os outros. "A felicidade só é real quando é compartilhada", do filme Natureza Selvagem.





Hospitais brasileiros matam mais que rodovias



O trânsito brasileiro, com rodovias em péssimas condições de conservação, aliado à imprudência dos motoristas e à idade avançada da frota brasileira (32% dos automóveis tem mais de dez anos de fabricação, a maioria sem a manutenção adequada) é o que mais mata no mundo. Chegamos ao recorde mundial de 65 mil mortes no ano de 2011. Esses números foram mitigados, em parte pelo advento da lei seca, e chegam atualmente a 42 mil óbitos anuais, número ainda assim assustador.

Embora tais dados sejam impressionantes, se apequenam quando comparados com as mortes decorrentes de “condições adquiridas secundárias à assistência”, os chamados “eventos adversos” nos hospitais brasileiros. Tal fenômeno já é reconhecido como um problema de saúde pública pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Evento adverso ocorre quando o paciente tem o seu estado agravado ou mesmo vai a óbito por causa diferente daquela que orientou a sua internação, ou seja, por algum mal contraído ou desenvolvido dentro do próprio hospital ou em função de seu tratamento, mas diferente do trauma ou doença que deu origem ao internamento. No ano de 2015, segundo a ANS, as operadoras gastaram mais de 15 bilhões de reais só para tratar os eventos adversos.

Estima-se que 19% dos pacientes internados no Brasil sejam vitimados por algum evento adverso e, desses, 6% vão à óbito.  Ou seja, das 19 milhões de internações anuais, 3,6 milhões de pacientes sofrem algum evento adverso e 220 mil efetivamente morrem a cada ano. Esse número representa 5,2 vezes todo o trânsito brasileiro e 3,6 vezes o número de mortes decorrentes da violência urbana (61 mil óbitos/ano). Estima-se que haja 110 mil mortes anuais no Brasil decorrentes da infecção hospitalar apenas. Pelo menos 70% dessas mortes seriam evitáveis com o simples gesto de lavar as mãos.

Em números crus, concluímos que 6.812 hospitais se envolvem no quíntuplo de óbitos que ocorrem com 85 milhões de automóveis em 1,76 milhões de quilômetros de rodovias malconservadas.

Recente estudo da Universidade Federal de Minas Gerais, sob a coordenação do Professor Renato Camargo Couto, publicado no Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, aponta que a cada três minutos morrem cinco brasileiros vítimas de eventos adversos. Esse número fica atrás apenas das mortes causadas por doenças cardiorrelacionadas (349.652) e é superior às mortes provocadas pelo câncer (209.780), sendo a segunda causa de mortes no Brasil.

Os eventos adversos, todavia, não se resumem apenas a óbitos, mas incluem outras morbidades graves, sequelas motoras, sequelas neurológicas, danos estéticos, danos psíquicos e sofrimentos morais.

Nos Estados Unidos, um em cada dez pacientes internados desenvolve algum evento adverso. 50% das cirurgias tem um erro ou evento adverso relacionado ao uso de medicação. Ocorre um erro de medicação por dia de internação hospitalar. 10% de óbitos submetidos a necropsia, segundo estudos de Balogh et al.(2015) tiveram pelo menos um erro de diagnóstico. Nas internações hospitalares, o erro de diagnóstico é responsável por 6% a 17% dos eventos adversos.

No mundo todo ocorrem 42,7 milhões de eventos adversos nas 421 milhões de internações anuais. Dos fatores que provocam, desencadeiam ou potencializam os eventos adversos, a infecção hospitalar aparece em primeiro lugar, seguida pelos erros de medicação e erro de diagnóstico.

Nos Estados Unidos, os eventos adversos representam a terceira causa de morte (400 mil anuais), perdendo apenas para as doenças cardiorrelacionadas (614 mil anuais) e o câncer (591 mil/ano).

A saúde está doente.  Os hospitais estão na UTI. Os pacientes não estão seguros. Nossos hospitais são hoje, talvez, o ambiente mais inóspito em que o doente possa permanecer.



 

Raul Canal - Advogado, presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética) e autor das obras "O pensamento jurisprudencial brasileiro no terceiro milênio sobre erro médico" e "Erro médico e judicialização da medicina".




Posts mais acessados