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terça-feira, 16 de junho de 2015

Escolas e pais de crianças com hemofilia devem ter relação de confiança





São fundamentais informação e orientação, para que o aluno tenha um desenvolvimento sadio e exerça todas as atividades da grade curricular
As escolas que têm alunos com hemofilia devem ter uma relação de confiança com os pais, que precisam informar os coordenadores e professores que a criança é portadora do transtorno no momento da matrícula. Além disso, a hemofilia não inibe a criança de participar das atividades realizadas pelos demais alunos. A Federação Brasileira de Hemofilia e a médica hematologista Tatiana Domingues Oliveira Ferreira, que atua no Hemonúcleo de Sete Lagoas da Fundação Hemominas, dão dicas e orientações para que as crianças tenham um desenvolvimento pleno e sadio.
“Os pais devem orientar a escola logo na matrícula, contando que a criança tem hemofilia e em qual gravidade. Quanto menor for a criança, maior o número de membros da escola que devem ser orientados sobre a hemofilia, uma vez que ela não é ainda capaz de assumir responsabilidades. Informações sobre o que é hemofilia, sua herança genética e tratamento, por meio de um relatório do Centro de Tratamento de Hemofilia, devem ser fornecidas”, explica Tatiana.
Os próprios pais, que são conhecedores do assunto, também devem explicar diretamente para os membros da equipe. A médica ressalta que existem mitos e conceitos errôneos sobre hemofilia e informações que parecem óbvias para os pais não são para quem não tem conhecimento sobre o assunto como exemplo, o esclarecimento de não ser uma doença contagiosa e que não compromete a capacidade de aprendizado da criança.
Além disso, os coordenadores e professores devem ser orientados em como identificar sangramentos, quais são potencialmente graves e a abordagem inicial até que o responsável pela criança compareça. Os pais devem garantir à escola que o responsável será facilmente contatado em casos de emergências.
“Sobre a participação nas aulas de educação física, as atividades melhoram a força muscular protegendo as articulações e reduzindo sangramentos. A interação com os colegas nesse momento é importante para toda criança e adolescente, pois eles sentem que pertencem ao grupo, que não são discriminados, o que melhora a autoestima. É importante lembrar que pequenos cortes, pequenas manchas roxas e arranhões após trauma fazem parte da infância de toda criança fisicamente ativa”, pontua a médica.
Atualmente, com a disponibilidade do tratamento preventivo, denominado profilaxia, a criança portadora de hemofilia pode realizar a maioria das atividades físicas. A presença de uma articulação-alvo (articulação propensa ao sangramento) pode impedir certas atividades que sobrecarreguem a equipe de fisioterapia do Centro de Tratamento de Hemofilia é importante nessa avaliação individual. Nos episódios hemorrágicos, a criança deverá se afastar das atividades físicas até a recuperação. A interação com colegas deve ser habitual. A criança portadora de hemofilia não deve ser superprotegida pelos professores.
“A respeito da prática de bullying, algumas crianças com hemofilia sofrem quando apresentam alguma incapacidade, temporária ou definitiva. Os pais e a escola devem assumir uma atitude preventiva em relação ao tema, orientando a criança que isso não é permitido, a quem ela deve recorrer e que não deve responder com agressividade”, relata a hematologista.
Idealmente a própria criança deve contar aos colegas sobre a hemofilia, porém somente se ela se sentir à vontade para tal. O tipo de informação fornecida aos colegas deve estar de acordo com a faixa etária. Se os pais ou professores perceberem que a criança sente vergonha da hemofilia, uma abordagem multidisciplinar com orientação psicológica deve ser iniciada.
Saiba Mais:
A hemofilia é uma disfunção crônica, genética, não contagiosa, sendo que 1/3 dos casos ocorrem por mutação genética e 2/3 por hereditariedade.Existem dois tipos, que podem ser classificados entre leve, moderada e grave. A hemofilia A é a mais comum e representa 80% dos casos, ela ocorre devido deficiência do Fator VIII (FVIII) de coagulação no sangue. Já a hemofilia B acontece pela deficiência do Fator IX (FIX).
Federação Brasileira de Hemofilia - Site: http://www.hemofiliabrasil.org.br/                - https://www.facebook.com/Hemofilia?fref=ts

Saiba o que é mito e o que é verdade na prática de exercícios físicos




Tomar água gelada após o treino é prejudicial? Fazer musculação ajuda a perder peso? Se exercitar de manhã é mais eficiente? Ao iniciar a prática de exercícios muitas dúvidas surgem do que realmente traz resultados. A educadora física da Contours, academia só para mulheres, Juliana Oliveira (unidade Saúde), desvenda abaixo os principais mitos e verdades existentes no mundo fitness
Quando um aluno se matrícula na academia, o professor precisa esclarecer algumas dúvidas e informações que não são verdadeiras sobre a prática de atividades físicas. Segundo a educadora física da Contours, existem muitos mitos em que os alunos acreditam e que podem ser prejudiciais a saúde. “Os alunos passam suas experiências na academia para os amigos, parentes e pessoas próximas. O problema é que nem sempre o que funciona para um, dá certo para outro. Seguir dicas de quem não é profissional é arriscado,” explica Juliana.
Confira abaixo guia com mitos e verdades sobre a prática de atividade física criado com a consultoria da profissional
- Musculação faz perder peso?
VERDADE. A musculação auxilia no aumento da massa muscular (massa magra) e contribui para acelerar o metabolismo diminuindo a gordura corporal. Em relação à balança, pode haver variação ou não, devido à substituição da gordura por massa muscular, de acordo com o treino.
- Trinta minutos por dia é um tempo suficiente para praticar exercícios e obter resultados?
VERDADE. 30 minutos é tempo suficiente para atingir resultados. O tempo não determina a qualidade do treino e sim a combinação de exercícios eficientes e suas intensidades, de acordo com o objetivo de cada aluna.
- Malhar em jejum traz melhores resultados?
MITO. Treinar em jejum não ajuda a emagrecer. Ficar muito tempo sem comer diminui o nível glicogênio, responsável por dar energia ao corpo fazendo com que aumente a perda de massa muscular e gerando fraqueza. Fome e treinos exaustivos podem causar mal-estar, tonturas e desmaios.
- O tecido da roupa que se usa na hora de praticar exercícios pode comprometer o resultado?
VERDADE. A roupa tem que ser adequada ao exercício. Dê sempre preferência às roupas leves, que não limitem a execução do movimento. Evitar roupas pesadas, quentes e extremamente apertadas.
- Beber água gelada com o corpo muito quente é prejudicial a saúde?
VERDADE. Água gelada com o corpo muito quente pode causar choque térmico, inflamação da garganta entre outros problemas de saúde. O ideal é sempre beber água em temperatura ambiente enquanto se pratica exercícios.
- Suar significa emagrecer?
MITO. Suar não queima calorias, somente aumenta a perda de água e sais minerais do corpo. Ao eliminar a água do corpo, é possível sentir uma sensação de leveza. Mas após a reposição do liquido o peso corporal continuará o mesmo.
- Combinar exercícios aeróbicos e anaeróbios é a melhor forma de emagrecer?
VERDADE. A combinação é muito vantajosa, pois aumenta a queima de gordura e consequentemente, a perda de peso. Além disso, melhora o enrijecimento da musculatura aumentando a força e massa muscular.
- Grávidas não podem praticar exercícios físicos?
MITO. Grávidas não somente podem como devem incluir atividades físicas durante a gestação. Isso porque exercícios podem trazer benefícios para a gravidez, como o melhor preparo físico cardiopulmonar e diminuir os incômodos comuns desta fase. Observação: é importante sempre consultar um médico antes de se inscrever na academia e ter alguns cuidados como evitar impactos, principalmente nos primeiros meses.

Remédio em falta pode afetar a visão de bebês




Falta no mercado do antibiótico espiramicina  exige mais cuidado com a dieta, principalmente entre gestantes. Saiba como evitar a toxoplasmose.

Comer verduras e legumes fora de casa, carne mal passada  ou ovos quentes são costumes que devem ser evitados, principalmente por gestantes. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, estes hábitos alimentares, tomar água de procedência duvidosa e ter contato com gatos  são a porta de entrada da toxoplasmose. "Quando a doença é contraída na gravidez pode ser transmitida ao bebê através da placenta e desencadear graves lesões na visão", afirma. 
O problema é que está em falta no mercado o antibiótico espiramicina. O médico afirma que o remédio é  indicado para tratamento da toxoplasmose em gestantes por evitar a transmissão ao feto sem prejudicar o bebê. Segundo o Ministério da Saúde a falta está relacionada à seleção de um novo fabricante do princípio ativo que está passando por testes pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Por isso, enquanto a distribuição do medicamento não for regularizada a prevenção da doença deve ser reforçada por toda população. O especialista diz que a indicação de outro medicamento pera gestantes deve levar em conta a relação risco benefício conforme as condições de saúde de cada paciente.
Toxoplasmose Ocular
Segundo Queiroz Neto a toxoplasmose é causada pelo parasita toxoplasma gondii. É disseminada no meio ambiente pelas fezes de gatos que podem contaminar a água, verduras, legumes e carnes. O médico ressalta que em 90% dos portadores a doença não apresenta sintomas. Os principais sinais são febre e dor no corpo, muitas vezes confundidos com gripe, ressalta.
O oftalmologista afirma que as principais doenças oculares causadas pela toxoplasmose são: uveite (inflamação da úvea),  lesões na retina e catarata congênita em casos de contaminação gestacional. Os principais sintomas visuais são: visão embaçada, olhos vermelhos.fotofobia (aversão à luz) e enxergar pontos pretos.
Infecção também atinge adultos
O especialista destaca que além das alterações visuais,  crianças que nascem com toxoplasmose podem ter problemas neurológicos.  A estimativa, ressalta,  é de que 30% apresentem alguma lesão ocular até 12 anos de idade. Por isso, devem fazer exames oftalmológicos periódicos. Adultos também podem contrair a infecção. Este foi o caso da comerciante S. J.. Queiroz Neto conta que o exame de fundo de olho da paciente apresentou algumas lesões na periferia da retina. Por sorte, comenta, a infecção não atingiu a mácula, parte central da retina, responsável pela visão de detalhes. Se isso tivesse acontecido ela teria uma perda visual irreversível, comenta. "Felizmente eu só tive toxoplasmose depois de minhas três gestações. Depois do tratamento que fiz nunca mais senti nada nos olhos", diz a paciente. Nem todos têm a mesma sorte, ressalta Queiroz Neto. Pessoas com baixa imunidade têm novas crises de toxoplasmose. Isso porque, ainda não foi descoberto um medicamento que elimine definitivamente o parasita do organismo. O ideal é prevenir a doença.

Endividamento recorde - como pagar as dívidas!





A situação do brasileiro em relação ao dinheiro está bastante preocupante, sendo que dados do Banco do Brasil apontam que o endividamento das famílias em abril chegou a 46,3% da renda acumulada em 12 meses. É o maior percentual para o mês na série histórica iniciada em janeiro de 2005.
Ocorre que com a crise começa a ter reflexo o crescimento do consumo nos últimos anos, quando boa parte dos brasileiros fez financiamentos, empréstimos, parcelamentos, utilizou cheque especial ou pagou o mínimo do cartão de crédito, ficando exposto aos juros bancários, que são exorbitantes. Assim, usar linhas de crédito sem conhecer em detalhes o funcionamento do sistema é uma das faces do comportamento de risco financeiro mais comum na cultura de endividamento.
É importante que os consumidores saibam calcular os impactos de financiamentos (cartão de crédito, cheque especial, financiamento da casa própria, do carro, de eletrodomésticos, entre outros) em seus orçamentos, antes de optar por linhas de crédito, pois, na maioria dos casos, se entra no ciclo do endividamento cuja saída é muito complexa.

Ciclo do endividamento

É preciso ter em mente que o ciclo do endividamento se constitui de causas como analfabetismo financeiro, consumismo, marketing publicitário e crédito fácil; de meios – cheque especial, cartão de crédito, crediário, crédito consignado, empréstimos, adiantamentos e antecipação do IR –; e de efeitos – problemas conjugais, problemas de saúde, desmotivação, baixa autoestima, produtividade reduzida, atrasos e faltas no trabalho.
Em geral, a ciranda financeira segue o seguinte compasso: se a prestação da casa ou do carro não está cabendo no orçamento, a pessoa passa a pagar todas as demais despesas no cartão de crédito, imaginando que, assim, sobrará recurso para pagar suas principais dívidas. Dentro de poucos meses, no entanto, já não conseguirá quitar a fatura do cartão e passará a pagar a parcela mínima, até que entre algum recurso extra. Mas isso não acontece e a saída é recorrer também ao cheque especial. Chega o começo do outro mês e a história se repete.
Quando se dá conta, a pessoa está endividada de todos os lados, correndo o risco de ficar inadimplente e sem linhas de crédito. Há quem provoque a própria demissão para usar os recursos dos direitos trabalhistas para solucionar o problema. Quando percebem que o dinheiro não é suficiente buscam empréstimo. E assim vai até chegar ao fundo do poço.

Caminhos para mudança

A solução é fazer um levantamento detalhado de todas as dívidas, priorizando as que possuem bens de valor como garantia e evitar o corte de serviços indispensáveis. Deve-se também priorizar as dívidas que têm as taxas de juros mais altas. Provavelmente serão as dos empréstimos adquiridos junto ao sistema financeiro.
Se assim for, o melhor é procurar o gerente e pedir que reúna num mesmo pacote as dívidas de cheque especial, cartão de crédito e demais empréstimos e negociar uma linha de crédito diferente, mais alongada, com juros médios de 2,5%, cuja prestação seja menor do que o valor total dos juros que a pessoa pagava mensalmente. A partir desse acordo com o banco, o devedor estará pagando não mais apenas os juros, e sim o valor principal, fazendo com que a dívida seja efetivamente liquidada ao longo do tempo.
Se não houver possibilidade de acordo com a instituição financeira ou se a parcela negociada não couber no orçamento, será melhor poupar para que, quando for procurado pelas empresas de recuperação de crédito contratadas pelos bancos, tenha melhores condições de negociar a quitação em valores menores.
Enfim, por mais que acredite que chegou ao fundo do poço, sempre haverá alternativas; para isso, basta ter perseverança e criar uma estratégia para reverter a situação. Nunca se esquecendo, é claro, de projetar os sonhos para o futuro.


Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu Mereço Ter Dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país, Apostila de educação financeira para o ensino EJA e Jovem Aprendiz.

Cinco coisas que podemos descobrir com o sequenciamento avançado do DNA




No filme de ficção científica ‘Gattaca’ (1997), o personagem de Ethan Hawke passa por verdadeiros apuros para escapar dos mais variados testes e scanners que podem provar que sua constituição genética é inferior aos demais, que foram geneticamente manipulados - tudo isso, em um “futuro próximo”.
Já se passaram 18 anos do lançamento do filme e a possibilidade dele acontecer parece bastante distante. Mas se hoje é impossível essa sociedade que escaneia o DNA das pessoas em cada esquina, o que já é possível saber, voluntariamente, usarmos o poder do sequenciamento do DNA para nosso benefício?
Confira cinco coisas que o sequenciamento do DNA torna possível descobrir, que vão desde a dieta é mais indicada até como realizar uma fertilização in vitro assertiva: 
1)     Prevenção real contra o câncer
O sequenciamento de DNA, através de painéis genéticos específicos, pode identificar mais de 2800 mutações relacionadas a diversos tipos de tumores. Alguns, se identificados, indicam alta probabilidade do desenvolvimento da doença. E foi ao pedir um exame realizado em equipamentos da empresa Thermo Fisher Scientific, que a atriz Angelina Jolie descobriu ser portadora dos marcadores BRCA 1 e 2. De forma preventiva e polêmica, a atriz resolveu retirar as mamas e, posteriormente, os ovários. Uma das principais razões: sua mãe e sua tia faleceram em decorrência de um câncer de mama e, no século XX, não tiveram a opção de decodificarem seu DNA.
2)     Aconselhamento familiar contra doenças hereditárias, como o Alzheimer
A atriz Julianne Moore foi premiada neste ano com o Oscar de melhor atriz pelo papel da linguista Alice Howland, no filme “Para Sempre Alice”. Sua personagem sofre de um tipo precoce da doença, que é hereditário e tem 100% de chances de desenvolvimento se seu marcador for descoberto. O aspecto genético da doença, retratado na produção hollywoodiana, foi comprovado por uma recente pesquisa divulgada na renomada revista científica eLife (artigo em inglês - http://elifesciences.org/content/4/e05116). O estudo, desenvolvido com participação da UFRJ, mostra que é possível que 90% dos casos de Alzheimer possam estar ligados a modificações no DNA dos neurônios, levando à análise da formação dos componentes genéticos como fator-chave para diagnósticos e à continua pesquisa em busca da cura para o mal. 
Sem o sequenciamento genético de nova geração, a identificação de uma doença hereditária pode levar semanas. Já com um painel desenvolvido especificamente para doenças hereditárias, mais de 700 patologias podem ser descobertas em até 48 horas, poupando os pacientes de tratamentos equivocados que causam demora na recuperação e inevitáveis efeitos colaterais.
3)     Análise genética de embriões para fertilização in vitro assertiva
A fertilização in vitro vem se tornando cada vez mais comum em todo mundo pelos mais variados motivos, sendo o mais comum deles a infertilidade. Cerca de 16% dos casais sofrem de algum problema de fertilidade durante seu período reprodutivo e, diante disso, a técnica é cada vez mais procurada. Quase 5 milhões de bebês nasceram assim em todo mundo em 2012 e a técnica já responde por 5% dos nascimentos na Europa e 2% nos EUA.
A prova da importância da tecnologia do sequenciamento de nova geração está no sucesso da sua aplicação nas clínicas de fertilização. A INVICTA, Centro de Reprodução e Fertilidade em Gdansk, Polônia, utilizou o sequenciamento de nova geração (equipamento Ion Torrent) para fazer análises de embriões antes da implantação e conseguiu resultados muito melhores quando comparados às fertilizações in vitro que não foram feitas com o auxílio dessa técnica. A taxa de implantação subiu de 34,8% para 61,5% e a taxa de gravidez também subiu, de 41,5% para 84,4%. (Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25624194)
4)   Regimes alimentares mais eficientes através da nutrigenômica
Algumas pessoas emagrecem mais rápido que outras; outras, engordam com mais facilidade. Conhecendo o seu DNA, é possível saber quais alimentos são mais indicados para determinados regimes alimentares, não só para perder ou ganhar peso, mas também para evitar alergias.
Através da análise dos polimorfismos do DNA (alterações), cerca de 200 delas são analisadas e podem compor de forma individual um aconselhamento muito mais preciso para o seu regime do que seguir a receita de sua revista favorita ou aquela indicada pela vizinha.
5)  Remédios e tratamentos personalizados, de acordo com o seu perfil genético
Em artigo na revista Contract Pharma, o cientista, Phd da Thermo Fisher Scientific, Fabio Muri escreveu que “estima-se que o componente genético possa representar de 20% a 95% da variabilidade para metabolização de drogas e seus efeitos colaterais”.
Portanto, entender como o nosso DNA metaboliza os medicamentos pode ser vital para o sucesso de um tratamento. Nos EUA, o National Institute of Health (NIH) e a Food and Drug Administration (FDA) apoiam fortemente o uso da farmacogenética e farmacogenômica nas estratégias de desenvolvimento e utilização de novos medicamentos.



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