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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Pesquisa da VAGAS.com aponta que 52% dos indivíduos já sofreu assédio moral ou sexual no trabalho




Levantamento revela que 84% dos agressores era o chefe direto ou ocupava um cargo mais alto que a vítima na hierarquia da empresa. As mulheres são mais suscetíveis ao problema: dos indivíduos 
que declararam ter sofrido assédio, 54,4% são mulheres e 45,6%, homens. 

Levantamento realizado pela VAGAS.com, maior portal de carreiras do país e líder em soluções de e-recruitment, aponta que a maioria dos trabalhadores brasileiros (52%) já enfrentou situações de assédio moral ou sexual no trabalho. As mulheres são as maiores vítimas: dos indivíduos que declararam já ter sofrido assédio, 54,4% são mulheres e 45,6% são homens. Dos que sofreram assédio, 39,6% disseram que o episódio impossibilitou ou causou dificuldades na vida profissional. 
O assédio moral, caracterizado por piadas, chacotas, agressões verbais ou gritos constantes, lidera a incidência de casos. Do total da base de respondentes, 47,3% declararam já ter sofrido este tipo de agressão. As mulheres são ligeiramente as mais afetadas e responderam por 51,9% dos casos relatados contra 48,1% no caso dos homens. 
Já o grupo dos indivíduos que declaram ter sofrido assédio sexual, caracterizado por comportamentos abusivos como cantadas, propostas indecorosas ou olhares abusivos, somou 9,7% da amostra total. Neste caso, entretanto, as mulheres são as mais afetadas. Do total de casos deste tipo de agressão relatados na pesquisa, 79,9% ocorreram com mulheres e 20,1% com homens. 
O levantamento coletou os dados em pesquisa realizada por meio eletrônico com candidatos cadastrados no portal, entre os dias 19 e 22 de maio. No total, o estudo avaliou os dados de 4.975 respondentes de todas as regiões do país. A amostra foi constituída por 50,7% de indivíduos do sexo masculino e 49,3% do sexo feminino. A maior parte dos respondentes (44%) está na faixa de 26 a 35 anos. O segundo maior grupo (27%) concentrou indivíduos entre 18 e 25 anos, seguido por indivíduos de 36 a 45 anos (19%). No campo da escolaridade, 38,8% da amostra foi formada por indivíduos com segundo grau completos e formação universitária incompletos, 29,2% declararam ter formação superior completa e 16,6% da amostra foi constituída por pós-graduados (ver demografia completa na apresentação em pdf). 
A pesquisa revela ainda que 51,3% dos casos foram perpetrados pelo chefe direto do ofendido, 32,6% por superior hierárquico, mas não pelo chefe direto e 11,5% por funcionários do mesmo nível. Apenas 4,6% dos episódios foram ocasionados por funcionário de nível hierárquico inferior. 
Denúncia ainda é feita por minoria 
A maioria das vítimas, segundo os dados coletados, se cala diante da ofensa: 87,5% não denunciam a conduta. Ou seja, apenas 12,5% declaram ter dado ciência dos casos às suas empresas. O medo de perder o emprego (39,4%), o medo de represálias (31,6%), vergonha (11%), receio de a culpa recair sobre o denunciante (8,2%) e sentimento de culpa (3,9%) são as principais razões apontadas para evitar a denúncia. 
Dos 12,5% que decidiram fazer a denúncia, 59,9% o fizeram imediatamente após o episódio e 40,01% levaram de 1 mês a três anos para tomar esta iniciativa, sendo que 25% o fizeram no intervalo de 1 a seis meses. 
A pesquisa mostra ainda que 56,3% dos que não denunciaram permaneceram no emprego depois do assédio, 20,9% foram demitidos e 22,8% pediram demissão após as ocorrências. 
Dos denunciantes, 20% declaram ter sido demitidos após a iniciativa, 17,6% declararam ter sofrido perseguição e apenas 8,6% resolveram levar o caso à Justiça. Para 39,2% nada mudou após a denúncia. 
A sensação de impunidade também se mostrou alta na pesquisa. 74,6% dos respondentes que denunciaram disseram que o agressor permaneceu na empresa e apenas 12,1% declararam que o agressor foi demitido após a denúncia. Os que não sabem o que aconteceu com o agressor somam 11%. Os que informaram que o agressor pediu demissão somam apenas 2% do grupo dos denunciantes. 
Testemunhas 
Do total da amostra, 33,5% declararam ter presenciado algum episódio de assédio no trabalho. Deste grupo, 60,3% declararam ter prestado apoio ao ofendido e 10,6% denunciaram o episódio. Mas 30,9% declaram ter se omitido, por não querer envolvimento no caso (56%), medo de perder o emprego (19%), medo de represálias (13%) ou achar que o ofendido provocou o episódio (9%).

Definição de assédio - É configurado assédio moral quando homens e mulheres são expostos a situações humilhantes e constrangedoras, de maneira repetitiva e prolongada. A degradação deliberada das condições de trabalho faz com que a vítima até abra mão do emprego. Já o assédio sexual é crime no Brasil desde 2001. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a abordagem, não desejada pelo outro, com intenção sexual ou insistência inoportuna de alguém em posição privilegiada que usa dessa vantagem para obter favores sexuais de subordinados, é considerada assédio sexual. 

Artista chileno Adrián Gouet tem obras expostas nas ruas de SP





Ação faz parte do projeto Arte e Intervenção que conta também com workshops de artes plásticas para estudantes de escolas públicas e privadas


A partir do dia 22 de junho, quem passar pela cidade de São Paulo poderá conferir gratuitamente 14 obras do artista plástico chileno Adrián Gouet. Os desenhos, produzidos no Brasil e inspirados nos momentos de ócio do paulistano na praia, estarão espalhados por pontos de grande circulação na região sul de São Paulo. A ação faz parte do projeto Arte e Intervenção, iniciativa da produtora Arte Marca, e tem como objetivo utilizar a arte pública como veículo para a recuperação da paisagem visual da cidade.

Além disso, busca resgatar a comunicação, a interatividade e a conexão dos indivíduos que moram na cidade com a natureza, proporcionando maior harmonia e humanidade no convívio entre as pessoas. “Uma invasão silenciosa e pacífica, que contribui também para a valorização da arte contemporânea”, afirma Simone Höfling, diretora da produtora Arte Marca.

Desta vez, o público se depara com adesivos aplicados a painéis de vidro que se sobrepõem ao ambiente, de forma a inserir a imagem desenhada por Adrián na paisagem. 

Durante sua estada no Brasil, Adrián Gouet visitou Ilhabela, onde produziu desenhos de observação, captando momentos que não queria esquecer. Adrián desenhava continuamente personagens que aproveitavam breves momentos de liberdade. Eram pessoas que escapavam da cidade durante os feriados e finais de semana e ali entregavam-se ao ócio.

Ao visitar São Paulo, o artista deparou-se com uma cidade consumida pela pressa. Em contraponto ao que viu na cidade praiana, o artista encontrou o ritmo frenético do cotidiano da metrópole, que parece competir com o próprio tempo.

O distanciamento que só um olhar estrangeiro pode proporcionar, revelou a Adrián o impacto dessa rotina nos cidadãos comuns. Eles não pareciam achar um momento para o ócio em meio às necessidades de realização dos afazeres de todo dia. Havia um aparente descompasso do tempo do relógio com os anseios do tempo subjetivo.

Adrián perguntou-se: O que falta à cidade? O que colocar no dia a dia dos transeuntes que andam rapidamente para cumprir com seus deveres para lembrá-los dos benefícios do ócio?

Os desenhos de Adrián foram feitos a partir da observação dos paulistanos na praia, em pleno relaxamento, e agora integram a cidade na tentativa de ativar a lembrança do verdadeiro tempo das coisas.

Trajetória

Adrián Gouet  - nascido em Santiago, em 1982 - é artista visual e ilustrador, licenciado em Arte pela Universidad Católica de Chile e mestre em artes visuais pela Universidade do Chile. Fez exposições coletivas em diversas mostras, entre elas Sin título (2010, Matucana 100), El terremoto de Chile (2009, Trienal de Artes Visuales, MAC Santiago), Clásico Universitario (2009, Sala CCU), assim como exposições individuais, como a Animal (2010),  galeria Macchina (2012) e na galeria XS (2013). Obteve por três vezes (2010-2013) financiamento da Fondart para diversos projetos de produção e exibição e em 2011 recebeu a bolsa CONICYT para a realização de estudos de pós graduação no Estudos de pós-graduação Chileción no Chile. Foi premiado com o Juan Mackenna (2011, Universidade Católica) e primeiro lugar no Century Artists XXI (2007). Juntamente com o seu trabalho docente, desenvolveu o núcleo da sua proposta plástica de  produção pictórica e gráfica em diversos suportes, obra essa que foi compilada em Revisión Técnica: Pintura en Chile 1980-2010, editada por Jorge González-Lohse y Ocho Libros editores.

Arte e Intervenção – o projeto
Em alguns locais definidos em conjunto com a Prefeitura foram instalados vidros temperados onde são colados adesivos com as intervenções artísticas. Canteiros e praças públicas, em pontos de grande circulação, recebem as estruturas unipolares, base para a instalação.

Para dar dinamismo à iniciativa, os adesivos são trocados periodicamente, despertando nas pessoas curiosidade e interesse por aquilo que está por vir. Em cada etapa do projeto um artista é convidado a preencher os suportes com a sua criação, que podem ser imagens, fotos, poesia (como foi a exposição de Katia Canton) e demais formas de expressão, tornando a ação uma mostra de arte contemporânea a céu aberto.

No total, já são 14 instalações, localizadas na regional de Santo Amaro. Outros pontos para implantação dos vidros estão em fase de aprovação das demais subprefeituras da cidade.

Outros projetos da Arte Marca incluem a exposição das esculturas impactantes do artista australiano Ron Mueck, que percorreu Paris, São Paulo, Buenos Aires e Rio de Janeiro, além da exposição da libanesa Mona Hatoum, que esteve em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo e agora finaliza sua temporada na Fundación PROA, em Buenos Aires. A Arte Marca também é responsável pela implantação e gestão da Fototeca e do Centro de Memória na cidade de Pindamonhangaba.
Na Virada Cultural de 2015 a Arte Marca é responsável pela coordenação do “Experimenta Portugal”, que traz a cultura contemporânea portuguesa ao público em exposição no Parque do Ibirapuera.

Serviço: Projeto Arte e Intervenção
Concepção e organização: Arte Marca
Data: a partir de 22 de junho de 2015

Locais das instalações
1)      Praça Augusto Tortorello de Araújo (Estátua do Borba Gato)
2)      Praça Marcos Manzini (Biblioteca Prestes Maia)
3)      Canteiro Central na Av. Interlagos, altura do nº 4.300 (Av. Interlagos x Av. Nações Unidas)
4)      Praça Ruy de Amorim Cortez
5)      Praça Salvador Strano (na confluência da Av. Bandeirantes com Av. Antonio de Macedo Soares)
6)      Av. Roque Petroni Junior, altura do nº 1.089 (em frente ao Shopping Morumbi)
7)      Canteiro Central na Av. Washington Luis (em frente ao Aeroporto de Congonhas)
8)      Canteiro entre a Av. Washington Luis e Av. Nossa Sra. do Sabará
9)      Praça Dona Benta Vieira
10)   Canteiro de retorno da Av. Mário Villas Boas Rodrigues
11)   Praça Embaixador Cyro e Freitas Valle (localizada à Av. Prof. Alceu Maynard Araújo)
12)   Canteiro Central da Av. Roberto Marinho
13)   Canteiro Central da Av. Dr. Chucri Zaidan
14)   Canteiro Central da Av. Nações Unidas, próximo ao shopping Morumbi.

Doença de Parkinson: Sintomas, causas e tratamentos




Comum entre os idosos, o Parkinson também pode aparecer precocemente por volta dos 40 anos de idade
A doença de Parkinson, conhecida por comprometer a capacidade de se movimentar ou locomover de muitos idosos, é uma doença neurológica, crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso central. Sua causa está na morte de células do cérebro, principalmente da região da substância negra, que produz dopamina, um neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos.
Apesar de mais comum em uma faixa etária avançada – acima de 60 anos – o Parkinson também pode aparecer precocemente por volta dos 40 anos de idade. Por isso, é importante saber detectar os primeiros sinais da doença e procurar um médico assim que houver suspeita.
 “No início, o paciente pode queixar-se de sensação de cansaço, principalmente ao final do dia, marcha mais lenta, maior tempo para executar tarefas do dia a dia, comprometimento da escrita ou surgimento de tremores. Alguns pacientes podem apresentar, antes das manifestações motoras, quadros de depressão, distúrbios do sono e alteração do olfato”, explica a neurologista Roberta Saba.
A especialista revela que, para ser diagnosticado com a doença de Parkinson, é obrigatória a presença de bradicinesia (lentidão do movimento), pois, embora o tremor seja o sintoma mais associado ao Parkinson, não são todos os pacientes que o manifestam. Já a lentidão dos movimentos e rigidez estão presentes em todos os casos.
No entanto, com o avanço dos tratamentos para a doença de Parkinson, hoje é possível manter a rotina de trabalho e lazer. “Não existe cura, mas há tratamento eficaz para o controle dos sintomas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Há o tratamento medicamentoso e não medicamentoso e a associação dos dois deve ser considerada sempre. O tratamento não medicamentoso é feito através da fisioterapia, fonoterapia e, se necessário, acompanhamento psicológico” comentou a Dra. Roberta. Já o tratamento medicamentoso é realizado por meio de fármacos que auxiliam na melhora dos sintomas motores parkinsonianos. Segundo a especialista, a escolha do medicamento depende da fase da doença, se inicial, intermediária ou avançada, assim como da idade do paciente e atividades diárias e profissionais destes indivíduos.

Estudo da Capgemini Consulting mostra que segurança ainda é desafio na era da Internet das Coisas




Apenas 33% dos entrevistados acreditam que produtos disponíveis são altamente resistentes a ataques cibernéticos, enquanto 71% vêem segurança como fator decisor na 
compra de dispositivos

O potencial mercado de trilhões de dólares da Internet das Coisas (IoT) esbarra em um fator crítico - a segurança. É o que aponta o recente estudo realizado pela Capgemini Consulting, "Securing the Internet of Things Opportunity: Putting Cyber Security at the Heart of the IoT". Foram entrevistadas 100 startups e organizações tradicionais dos segmentos de dispositivos vestíveis, equipamentos médicos, automotivo e automação residencial. A análise considerou o nível de transparência das políticas fornecidas aos usuários.
Segundo o levantamento, 71% dos executivos entrevistados concordaram que as preocupações de segurança vão influenciar a decisão de compra dos clientes para os produtos da Internet das Coisas. Apesar do constante alerta de especialistas, a maioria das organizações não oferece garantias de segurança e privacidade adequadas para os seus produtos. Na verdade, apenas 33% dos executivos acreditam que os produtos em sua indústria são altamente resistentes a ataques cibernéticos. Além disso, 47% das organizações não fornecem qualquer informação de privacidade relacionadas aos seus produtos.
Uma constatação preocupante foi o fato da maioria das organizações não considerar segurança como um dos focos principais no processo de desenvolvimento do produto. 35% dos respondentes citaram a escassez de profissionais especializados como um dos principais desafios para garantir este tópico. Apenas 48% das empresas se concentram em assegurar seus dispositivos desde o início da fase de desenvolvimento, enquanto 36% trabalham para modificar o seu processo de desenvolvimento para se concentrar mais na segurança desde as primeiras fases de concepção do produto.
Abaixo, algumas dicas da Capgemini Consulting para vencer este desafio:

  • Estruture uma equipe integrada de executivos de negócios e especialistas em segurança;
  • Integre as melhores práticas de segurança ao processo de desenvolvimento de produtos da Internet das Coisas;
  • Eduque seus clientes com relação à segurança;
  • Lide com as preocupações adotando Políticas de Privacidade transparentes  

Capgemini: www.br.capgemini.com.
 

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