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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda reabertura das escola

Crédito: divulgação/Colégio Positivo
Entidade destaca aumento significativo de casos de ansiedade e depressão entre crianças e jovens; profissionais de diferentes áreas defendem retomada do ensino presencial


A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota em que defende a reabertura urgente das escolas. No documento, além de defender o retorno das aulas presenciais, a Sociedade alerta para os impactos negativos que o fechamento das escolas acabou gerando em crianças e adolescentes. De acordo com o documento, houve um aumento significativo de casos de ansiedade, depressão e estresse entre esse público. 

Para a pediatra e médica do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Positivo, Andrea Dambroski, as escolas estão fazendo a sua parte para viabilizar um retorno seguro para todos. "A retomada das aulas presenciais é necessária e urgente. O impacto psicológico da pandemia tem sido tão ou mais preocupante entre os pediatras do que a própria doença, visto que a busca por atendimentos de urgência e emergência voltados para crianças e adolescentes, motivados por crises de ansiedade, tentativas de suicídio e uso de drogas aumentou significativamente", alerta. 

A pediatra reforça que as estatísticas da pandemia mostram que crianças e adolescentes representam menos de 1% dos casos de mortalidade da doença e respondem por 2% a 3% do total das internações, sendo que a maioria das crianças infectadas manifesta apenas quadro leve de sintomas ou é assintomática. "Aqueles que fazem parte de grupos de risco ou convivem com pessoas idosas ou com comorbidades, devem avaliar, junto à escola e com o pediatra da criança, se devem retornar às aulas presenciais ou optar por manter o ensino remoto. Mas as exceções devem ser tratadas caso a caso", salienta.

Para a especialista, é importante, nesse momento, que haja uma relação de confiança entre as famílias, os alunos e as escolas. "Os protocolos estão sendo seguidos de acordo com as recomendações de órgãos governamentais. Estamos promovendo treinamentos periódicos e atualizados para professores e colaboradores, sempre disponibilizando materiais de apoio que reforcem as medidas de prevenção. E se cada um fizer a sua parte, é possível sim garantir um ambiente seguro para o retorno dos alunos", completa.

A importância de se priorizar esse retorno em função dos enormes prejuízos que o isolamento social e a suspensão das aulas presenciais acabaram por promover entre crianças e adolescentes é reiterada pela psicóloga, doutora em Educação e supervisora do Serviço de Psicologia Escolar - SerPsi - dos colégios do Grupo Positivo, Maísa Pannutti. "O maior prejuízo é a falta do convívio social com os pares. Tanto crianças quanto adolescentes se mantiveram, durante o isolamento, em relações assimétricas, ou seja, com seus pais e pessoas que não possuem as mesmas posturas e idade que eles. Quando as crianças estão na escola, elas vivenciam relações entre pares, relações simétricas, e isso é um dos maiores motores para o desenvolvimento do indivíduo", explica a especialista. 

Maísa alerta ainda para questões como o desenvolvimento da autonomia. "No caso de crianças e adolescentes que tiveram que viver apenas com o ensino remoto, ficou muito mais difícil para eles exercitarem e, portanto, desenvolverem a autonomia. Eles não foram exigidos nesse sentido. E, no caso dos adolescentes, é ainda pior, porque uma das características importantes da adolescência é a necessidade que eles têm de sair do núcleo familiar, de buscar outros convívios sociais fora de casa. Privados desse convívio social externo, os adolescentes acabaram se mantendo numa posição infantilizada - o que, inevitavelmente, acabou gerando danos emocionais. Como profissional, tive a oportunidade de verificar muitos casos de adolescentes deprimidos e desmotivados", lamenta a psicóloga.

A pediatra Tiana Rossi também avalia a situação como mãe. "O período de isolamento social foi de um prejuízo imensurável aos meus filhos. Percebo que a falta da socialização afetou diretamente a autonomia deles, os tornando excessivamente dependentes dos pais. Além disso, apresentaram dificuldades em lidar com as emoções, se mostrando mais ansiosos, tristes e irritados. Infelizmente, houve excesso de exposição às telas e redução das atividades físicas diárias", lamenta Tiana. A pediatra é mãe da Beatriz, de 6 anos e do Antonio, de apenas 3, alunos do Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis. Ela conta que, no caso do filho mais novo, houve também atraso no desenvolvimento da linguagem.

A pediatra acredita que a retomada das aulas pode ser feita de forma segura, com base em protocolos de distanciamento, uso de máscaras, higienização e estratégias de detecção e mitigação de casos. "O impacto negativo do isolamento social  na saúde física e mental das crianças causará danos de longo prazo a toda uma geração. O fechamento prolongado das escolas provocou um aumento na desigualdade social e educacional, nos índices de abandono escolar, na violência doméstica entre os mais vulneráveis, sem contar nos danos à saúde mental em todas as classes sociais. O isolamento apresenta um risco de morbidade social e emocional desproporcional ao papel das crianças como transmissores do vírus", finaliza.


Volume de profissionais da saúde infectados pelo coronavírus deve gerar onda de ações trabalhistas

A cada 48 segundos, em média, um profissional de saúde é infectado pelo coronavírus no Brasil. Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) demonstra que um total de 3,1 milhões de trabalhadores estavam ocupados na área médica em novembro do ano passado. Desse contingente, ao menos 490 mil já havia desenvolvido a Covid-19. O dado revela as dificuldades vividas pelos profissionais na linha de frente do combate à pandemia: jornadas de trabalho extensas, falta de equipamentos de proteção, escassez de testes para a Covid-19, entre outros problemas.

Especialistas apontam que a precarização do trabalho na área médica deve gerar um volume cada vez maior de ações trabalhistas relacionadas ao contágio dos profissionais de saúde pelo coronavírus. Temas que estão presentes hoje no Judiciário e que devem se tornar mais frequentes são o pedido de auxílio-acidente e de estabilidade para o trabalhador acidentado; o reconhecimento de horas extras; o adicional de insalubridade e periculosidade; indenizações por danos morais decorrentes da infecção por Covid-19; o desrespeito ao intervalo para a refeição; e o pedido de adicional por acúmulo de função. 

“Estamos diante de um dado bastante elevado mesmo que para uma situação pandêmica. Vemos que o número de ações decorrentes de contágio e sequelas da Covid-19 em empregados da rede médica, bem como ações decorrentes de doenças mentais oriundas da pandemia, devem ter uma crescente nos próximos anos”, analisa Mayara Galhardo Felisberto, advogada trabalhista do escritório Baraldi Mélega Advogados

A proteção no ambiente de trabalho dos profissionais de saúde é regulamentada hoje pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pelas chamadas Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério da Economia. A CLT exige o cumprimento pelo empregador de normas de segurança e medicina do trabalho, assim como a instrução dos empregados quanto às precauções a serem tomadas. Já as NRs tratam, por exemplo, de riscos como o contágio por agentes biológicos como, por exemplo, o coronavírus.

advogada trabalhista Denise Arantes, sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados, lembra que há penalidades para as empresas que deixam de garantir a proteção do trabalhador da área médica. “O descumprimento das normas pode acarretar responsabilidade administrativa para o empregador, com a possibilidade de aplicação de multas e interdição do estabelecimento. Em relação à responsabilidade trabalhista, os empregadores são obrigados, nos termos da lei, a efetuar o pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade e a cumprir as exigências previstas nas normas coletivas e na lei, inclusive relacionadas ao afastamento de profissionais em grupos de risco e dos profissionais que adoecem”, afirma.

O empregador também possui responsabilidade civil em relação aos trabalhadores, o que dá direito a indenizações relacionadas a despesas com o tratamento médico e a danos morais, assim como ao recebimento de benefício previdenciário por doença ocupacional. “É preciso dizer ainda, que os empregadores podem ser responsabilizados criminalmente pelo descumprimento de normas de segurança, que podem caracterizar desde contravenção penal, punível com multa, a crime de perigo, caso haja exposição da vida ou da saúde do trabalhador a perigo direto e iminente”, acrescenta Denise Arantes.

advogado trabalhista Ruslan Stuchi, sócio do escritório Stuchi Advogados, orienta que os trabalhadores de saúde podem buscar o auxílio das entidades sindicais para garantir a proteção no ambiente de trabalho por meio de acordos individuais e coletivos. “Cabe ao sindicato a preservação de suas condições de saúde e um ambiente saudável de trabalho. É fundamental a negociação de cláusulas pelo sindicato com o empregador”, afirma. 

Os trabalhadores que atuam nas áreas administrativa de hospitais também estão sobre forte pressão e  exposição ao risco de contrair a Covid-19. “Quando possível, deveriam trabalhar de forma remota, já que não teriam contato com o agente biológico. Ocorre que em home office também abre a possibilidade de outros riscos físicos e emocionais, que também merecem atenção”, pondera Lariane Del Vechio, especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório BDB Advogados.


Setor público versus privado

Atualmente, o descumprimento de medidas protetivas tanto por hospitais públicos, que compõe o Sistema Único de Saúde (SUS), quanto por hospitais particulares, têm resultado no ajuizamento de ações civis públicas e ações coletivas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). 

Entretanto, segundo especialistas, a vulnerabilidade dos profissionais ao contágio por Covid-19 é maior no setor público. O risco tem se reproduzido na desaprovação da classe médica em relação à atuação do Ministério da Saúde. Conforme pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB), divulgada na última semana, quase 80% dos médicos brasileiros reprovam o combate da pandemia por parte do Governo Federal. 

Segundo a advogada Denise Arantes, existe uma preocupação internacional em relação ao volume de trabalho enfrentado pelos profissionais da saúde. “Desde o início da pandemia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomendou aos hospitais e clínicas que adotassem uma postura responsável, cabendo aos empregadores a adoção de medidas para evitar ou reduzir o contágio dos profissionais de saúde, como assegurar jornadas de trabalho não exaustivas”, relembra.

Para Mayara Galhardo, ainda é importante que o empregador disponibilize espaços de representação e escuta dos profissionais da saúde em relação aos problemas enfrentados na crise sanitária. “Os trabalhadores precisam estar informados, treinados, conscientizados e mobilizados para ações de proteção necessárias. É um direito ter um ambiente de trabalho seguro e pleno acesso a medidas de proteção compatíveis com suas atividades de rotina e as excepcionais, como aquelas decorrentes do atendimento à Covid-19”, orienta. 


7 dicas para o colaborador se preparar para o modelo híbrido de trabalho

Entre as principais delas esta avaliar seu próprio desempenho e investir em uma rotina planejada


O novo cenário referente ao mercado de trabalho tem como aposta por parte de especialistas a adesão ao modelo híbrido, ou seja, que une o remoto ao físico. A 4ª edição da pesquisa Índice de Confiança do Trabalho no Brasil, conduzida pelo LinkedIn, mostrou que, em um cenário de pós-pandemia, até os profissionais de organizações menores pretendem ter mais flexibilidade para não exercerem as funções in loco, apesar do espaço físico disponível.

"As empresas passaram a ter mais confiança nas equipes ao notarem que seus negócios permanecem ativos mesmo com a crise. Outros benefícios como a redução de custos, retenção de talentos, flexibilidade e engajamento da equipe, são fatores decisivos para esse modelo, mas, não são suficientes para manter o home office 100%. A vontade de interagir presencialmente com colegas e a questão da saúde mental pesam na decisão das organizações", avalia Celson Hupfer, CEO da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento digital e Doutor em Psicologia Social. Entretanto, o modelo híbrido ainda gera dúvida nos colaboradores. Para ajudar neste novo processo, o especialista separou sete dicas.

 Confira:

Mantenha uma rotina profissional


A variação de modelos de trabalho (in loco e home office) poderá gerar confusão no momento de readaptação, mas criar ou definir melhor as rotinas diárias, entender quais os melhores dias e picos de energia para realizar atividades, podem te ajudar a manter os resultados, mesmo no formato híbrido.



Avalie seu desempenho


Essa é uma das principais dicas. Com essa nova mudança o seu desempenho também pode sofrer alterações, então, questione-se, avalie os processos diários, seu senso de urgência e responsabilidade e, dependendo da sua avaliação, mude sua rotina ou comunique isso a um gestor, afinal, pedir ajuda é necessário e desta forma, ele poderá te auxiliar em seu novo desafio.



Planejamento


Tenha em mente as diferenças do trabalho no escritório e em casa. Com base nas diferenças, crie um planejamento diário. Como por exemplo, no escritório, realizar pausas para cafézinhos, para higienizar as mãos ou apenas para se alongar. Já em casa, avalie o horário de iniciar e encerrar o trabalho, uma outra opção é já separar a sua roupa, mesmo sem a necessidade de um dress-code formal.



Comunicação


Não importa qual o canal, a comunicação entre você e a equipe deve permanecer clara, de modo que esteja alinhada com as expectativas dos líderes. "O colaborador deve sempre buscar os seus gestores para comunicar novos desafios ou dificuldades, a empatia, a gentileza e a comunicação consigo e com o outro são palavras chaves para este modelo", recomenda Hupfer.



Seja paciente


Neste início, as empresas ainda estarão se adaptando ao formato, assim como você. Portanto, seja paciente e fique atento aos detalhes, às recomendações e quadros de avisos, à localização e recomendações de utilização de máscaras e álcool em gel, ao distanciamento entre as pessoas e até a escala e revezamento de equipes em locais dentro da empresa.



Novas habilidades


Crie o hábito de autogerenciamento, utilize tempos livres de forma adequada e investigue sobre novas habilidades que podem agregar para sua empresa ou para o mercado. Com a adesão ao novo formato, o número de cursos online e gratuitos devem permanecer na média, o que é uma boa notícia para quem deseja aprender novas habilidades, sejam elas técnicas ou comportamentais.



Hábitos saudáveis


Se você iniciou algum exercício físico na pandemia, permaneça com eles, mesmo que você tenha que ajustar os horários. Busque também sentar em posições confortáveis e beber água, afinal, isso também ajuda na concentração e foco. Uma boa alimentação, pausas para alongamento e, às vezes, músicas no fone de ouvido podem ajudar na produtividade e bem estar.

 

Proteção pessoal em tempos de pandemia

Especialista fala da importância da proteção pessoal, familiar, patrimonial e empresarial e dá dicas de como investir nesse planejamento


Em tempos de pandemia, possuir planejamento de proteção pessoal fez toda a diferença para muitos indivíduos. Situações como desemprego, sequelas da doença e até mesmo a perda de familiares por conta da Covid-19, deixou em vulnerabilidade grande parte das famílias nesse último ano.  “O seguro de vida ou de pessoas é a melhor forma de fazer um planejamento de proteção pessoal, familiar, patrimonial, empresarial, pois ele garante uma liquidez ao segurado ou seus familiares e sócios numa eventualidade que aconteça com o segurado. É uma forma de proteger e de blindar toda a estrutura financeira patrimonial de situações que não temos controle, como por exemplo, a pandemia, incluindo morte, invalidez, doença, acidente, afastamento do trabalho”, ressalta Thiago Sena, especialista em planejamento de proteção pessoal e membro do MDRT, internacional, que congrega cerca de 1% dos melhores profissionais do mercado mundial em proteção por meio de seguros pessoais (fonte: Revista Apólice).

“A pandemia foi um gatilho para que milhares de brasileiros, que não pensavam em proteção, começassem a pensar no assunto, pois doenças, mortes e acidentes aconteciam antes, durante e acontecerão depois da pandemia, por isso, vale ressaltar que uma boa proteção se faz necessária sempre”, reforça Thiago.

O especialista comenta que um engano muito comum em relação ao seguro de vida é associá-lo apenas a situações de morte. “Hoje, mais de 90% das coberturas são mais para a vida do que para a morte. Esse conceito de seguro de vida voltado apenas para riscos de morte é ultrapassado. Há muitas coberturas para a vida”, salienta.

De acordo com Sena, para investir em seguro de vida não é preciso esperar constituir uma família, obter rendimentos ou acumular patrimônio. “Os jovens pagam seguros muito mais baratos e podem fazer seguros com foco na vida, como coberturas de invalidez, doença, afastamento, que são importantes para os jovens, principalmente aqueles que estão no mercado de trabalho”, comenta.

Um dos públicos mais necessita do seguro de vida, segundo Thiago, são os profissionais autônomos, independentemente da idade, como médicos, dentistas, advogados, que possuem uma renda muito alta, porém, se ficarem 1 mês parados, já sentem o reflexo, além empresários, cujos funcionários, na grande maioria,  estão mais bem amparados em proteções do que o patrão. “Para os que possuem dependentes, como filhos, mães ou pais, não ter um seguro de vida chega a ser uma atitude negligente. O melhor momento para fazer seguro de vida é quando se tem saúde”, avalia Thiago.

O especialista esclarece algumas dúvidas mais comuns dos usuários:

  1. Quais as vantagens e os riscos de um seguro de vida?

A principal vantagem é blindar tudo o que está construindo e o que ainda está por construir. É a forma mais rápida de ter uma liquidez para uma emergência. O recurso financeiro que um seguro de vida proporciona pode resolver problemas financeiros, garantir o padrão de vida da família, garantir a educação dos filhos, além da dignidade da família num momento de eventualidade. 

Os riscos do seguro de vida são os relacionados a problemas pré-existentes, problemas que a pessoa já pode ter no histórico familiar que podem impedi-la de contratar um seguro. Existe um risco que às vezes a pessoa não informa uma situação destas e acaba perdendo o direito do benefício. Por isso a importância da transparência no momento da contratação.

 

  1. Qual o investimento mínimo para a adesão de um seguro de vida?

Para cada caso, deverá ser feita uma avaliação das reais necessidades do segurado para se fazer um seguro sob medida. Hoje em dia, o investimento mínimo de um seguro de vida é de R$ 50,00, porém, com algumas limitações diante de situações mais delicadas ou graves. Contudo, o ideal é trabalharmos entre 5 a 10% da renda liquida da pessoa, onde é possível desenvolver um planejamento sob medida para qualquer pessoa.

 

  1. Como se preparar financeiramente para obter um seguro de vida?

Ao acionar um especialista, o segurado recebe uma orientação quanto às prioridades, feita por meio de uma análise junto ao cliente. Geralmente, alguns investimentos ou valores que alocados de maneira errada, devem ser revistos e assim será possível reduzir gastos desnecessários. Muitas vezes, o cliente consegue destinar parte de seus investimentos para o seguro de vida para garantir, inclusive, a proteção do investimento da família, com o próprio seguro adquirido. Patrimônios e Investimentos nem sempre têm a liquidez para resolver uma emergência, e quando os mesmos são a única saída, ocorre uma depreciação e desvalorização do bem. Vender por oportunidade é diferente de vender por necessidade.

Um grande engano de muitas pessoas é investir na poupança, que não traz rentabilidade e perde valor. Então, com um estudo bem feito é possível alocar esse dinheiro numa previdência privada e uma parte na proteção por meio de seguro de vida. Cerca de 8 de cada 10 brasileiros “investem” na poupança, por falta de conhecimento.

 

  1. O seguro de vida é recomendado para um indivíduo endividado?

É importante que a pessoa endividada se livre de gastos supérfluos e priorize aquilo que vai fazer diferença na sua vida. Com um investimento de R$ 50,00 a R$ 100,00, a pessoa consegue ter a garantia de que, se acontecer alguma coisa com ela, terá liquidez para resolver seus problemas. Uma pessoa endividada também está sujeita a riscos. Pessoas endividadas ou não podem sofrer acidentes, doenças e até morte. Para os endividados a situação pode ser ainda mais grave, se não estiverem protegidos.

 

  1. Uma pessoa que possui reservas suficientes para uma vida sem trabalho necessita de um seguro de vida?

Sim, necessita para que continue mantendo esse padrão. Normalmente, o que mais coloca em risco as reservas financeiras e o patrimônio são imprevistos que a pessoa não tem controle. Planos de saúde são muito importantes e pagam muitas despesas médicas, porém não pagam as suas contas, portanto é necessário ter um planejamento mais completo que possa blindar todos os riscos.

 

  1. O que é considerado morte acidental?

Criminalidade, batidas de carro, a pessoa levar um tombo, qualquer tipo de acidente, tudo que não for causado por doença. E infelizmente hoje, muitas pessoas mal informadas acreditam ter um seguro de morte por qualquer causa, porém, têm apenas uma cobertura de morte acidental. Na dúvida, ele deve procurar um especialista para lhe auxiliar nesta análise.

 

  1. O que é considerado invalidez?

A invalidez é algo irreversível, como a perda de algum membro. As coberturas de invalidez cobrem situações definitivas totais ou parciais. Há coberturas também que são de afastamento, internação, ou afastamento temporário, por exemplo: quebrar um braço. Neste caso, um benefício mensal equivalente à renda ou padrão de vida do segurado e inferior se comparado aos casos de perdas definitivas.

 


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Por que terceirizar a gestão do departamento financeiro?

Quando se fala em financeiro, é importante que ele não seja um departamento esquecido dentro da empresa. A atenção a esse setor é um diferencial para as companhias que buscam um crescimento sustentável. Isso porque, muitas vezes, pequenas e médias empresas quando começam a crescer têm dúvidas em relação ao que fazer: contratar um profissional especializado, criar um setor específico para gerir as finanças ou ainda terceirizar o serviço.

Antes de qualquer coisa, deve ficar claro que o setor não pode ser visto como “contas a pagar e a receber”. Nem ser algo secundário, pelo contrário: deve ser primário, uma vez que dará toda a direção e validação dos caminhos adotados pela empresa.

Hoje, a principal vantagem de terceirizar o departamento financeiro ou ter uma pessoa para geri-lo de forma externa é a isenção, pois trata-se de uma opinião sem envolvimento emocional ou interesse financeiro. Esse profissional optará pelo que for melhor para a estrutura – a tomada de decisões e os apontamentos objetivam uma visão gerencial mais ampla.

Não há aquela preocupação em agradar ou não determinado sócio, por exemplo. A visão externa do negócio pode contribuir, inclusive, para uma comunicação mais assertiva entre os sócios.

A terceirização engloba ainda a pontualidade e melhor organização das contas a pagar, e a chance de perder um prazo também é reduzida a zero. Além disso, ao terceirizar o setor eleva-se a profissionalização. É um gerenciamento completo, como se o setor de fato fizesse parte da estrutura organizacional.

 



Beatriz Machnick - contadora, especialista em Controladoria e Finanças, mestre em Governança e Sustentabilidade. É pioneira da metodologia de Formação de Preços na Advocacia e palestrante na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). É sócia-fundadora da BM Consultoria em Precificação e Finanças. Autora dos livros Gestão Financeira na Advocacia - Teoria e Prática (2020), Valorização dos Honorários Advocatícios – O Fortalecimento da Advocacia através da Gestão (2016) e Honorários Advocatícios – Diretrizes e Estratégias na Formação de Preços para Consultivo e Contencioso (2014).


Normas que regulamentam a saúde e segurança do trabalhador passam por revisão em 2021

 Revisões acontecem com o argumento de harmonizar as normas com as novas necessidades do mundo trabalhista


         As Normas Regulamentadoras nasceram em 1978, quando o então Ministério do Trabalho publicou por meio da portaria nº 3.214 as normativas com relação à medicina, higiene e segurança do trabalho. Como consequência as NRs estabeleceram a necessidade de as empresas constituírem o Serviço Especializado em Segurança do Trabalho (SESMT), segundo a NR-4, que trata dos serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.

         As NRs estabelecem uma série de medidas a serem adotadas pelas empresas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais no ambiente de trabalho, sob pena de multa em caso de descumprimento. O objetivo da revisão, segundo o governo, é simplificar a legislação e acabar com obrigações e multas que não fazem mais sentido ou que só existem para penalizar o empregador.

         A agenda regulatória para 2021 de harmonização, revisão e modernização das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho foi divulgada em dezembro de 2020 pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). De acordo com o calendário, aprovado por consenso durante a 5ª Reunião Extraordinária da CTPP, estão previstas seis reuniões, sendo quatro ordinárias e duas extraordinárias.

         Cabe ressaltar que a agenda regulatória da CTPP não é estanque, podendo ser alterada de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos. Fazem parte da comissão representantes do governo federal, indicados pelos ministérios da Economia e da Saúde; das confederações empresariais e das centrais sindicais.


Argumento é embasado na burocracia e falta de eficiência

         É o que diz o ministério da Economia, que as NRs são burocráticas e pouco eficientes. Segundo a pasta, muitas delas estão desarticuladas dos padrões internacionais e causam conflitos entre normas trabalhistas e previdenciárias. Diz ainda, que algumas possuem caráter subjetivo, gerando insegurança jurídica, além de elevado custo de implementação para as empresas, sem que isso necessariamente se reflita na redução de acidentes e gastos previdenciários. Cerca de 20% das NRs nunca foram atualizadas.

         Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde, o País passa por muitas mudanças e reformas em suas leis. “Essas transformações trazem alívio para muitos, e muitas críticas por outras pessoas. O fato é que mudanças são bem-vindas, desde que resulte ainda mais segurança e ganhos para todas as partes envolvidas, e não exclusivamente para uma das partes. As Normas Regulamentadoras são também pauta de grandes mudanças, que segundo o Governo Federal deve resultar em uma economia de R$ 68 bilhões em 10 anos”, destaca o especialista e empresário.


Principais mudanças

         A revisão das NRs começou em 2019 e, ao longo daquele ano, o governo reviu dez normas e extinguiu a NR-2. Falta revisar outras 26 normas.

         Uma das principais que foram revisadas e publicadas é a NR-28, que trata da fiscalização do cumprimento das regras e as penalidades a serem aplicadas. A atualização eliminou cerca de 2.700 possibilidades de autuações, e passou a valer no dia 24 de setembro de 2019. Outra NR que já passou por revisão e atualização é a de número NR-12, que aborda a segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. As regras abordadas neste conjunto, em suma, abrangem os procedimentos de instalação e rotinas de manutenção, limpeza e ajustes. O texto aborda ainda os meios de acesso, aspectos ergonômicos e dispositivos de parada.

         Para Ricardo Pacheco a ideia é flexibilizar as regras da NR 12. “Dessa forma se permite que as empresas busquem por soluções alternativas para se adaptar às regras de segurança. É preciso, entretanto, que essas soluções estejam previamente previstas em normas técnicas”, alerta o presidente da ABRESST.


         A NR-2, que previa uma inspeção prévia em instalações de empresas e emissão de um certificado de aprovação desses locais — foi revogada. O motivo para isso, de acordo com o governo federal, é que as regras já estavam em desuso.


         Já foram revisadas ou estão em processo de atualização a NR-1 (que trata das disposições gerais), revista em 2019; a NR-2, como vimos revogada no mesmo ano; a NR-3 (que aborda embargos e interdições), revisada no mesmo ano; a NR-4 (trata de serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho), em processo de revisão; NR-5 (aborda a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), também em processo de revisão; NR-7 (aborda o controle médico de saúde ocupacional), revisão aprovada; NR-9 (se refere à prevenção de riscos ambientais), revisão também aprovada; NR-10 (instalações elétricas), em processo de revisão); NR-12, revisada em 2019; NR-15 (atividades e operações insalubres), revisada parcialmente em 2019; NR-16 (regulamenta atividades e operações perigosas), também revisada no mesmo ano; NR-17 (ergonomia no trabalho), em processo de revisão; NR-18 (aborda normas de segurança na construção civil), com revisão aprovada; NR-20 (que estabelece regras sobre inflamáveis e combustíveis), revisada em 2019; NR-22 (diz respeito à saúde ocupacional na mineração), revisada parcialmente; NR-24 (trata das condições de higiene e conforto), revisada; NR-28 (sobre fiscalização e penalidades) também revisada; NR-30 (trata do setor aquaviário), está em processo de revisão; NR-31 (trata da segurança na agricultura, pecuária, silvicultura e aquicultura), em processo de revisão; e a NR-32 (serviços de saúde), em processo de revisão.


         Ricardo Pacheco e a ABRESST estão totalmente envolvidos nessa questão, com especialistas sendo deslocados até Brasília para acompanharem de perto essas mudanças.  O médico explica como funciona o trabalho de revisão das NRs: “Esse trabalho é executado a partir da avaliação inicial feita por um grupo técnico coordenado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho. Esse grupo é composto por auditores e fiscais do trabalho, além de pesquisadores da Fundacentro e profissionais ligados ao Ministério da Economia e da Secretaria da Previdência. Os textos revisados são, então, enviados para consulta pública. Logo após a realização da consulta pública, que demora entre 30 e 45 dias, o material referente à NR é enviado para uma comissão formada por representantes dos sindicatos, das confederações dos empregadores e técnicos do governo. Esse grupo é chamado de Comissão Tripartite Partidária Permanente (CTPP), e se responsabiliza pela construção do texto final da Norma Regulamentadora que está sendo revisada”, explica o médico.


         Ele ainda destaca que o processo, de acordo com a Secretaria da Previdência e Trabalho, leva em consideração o objetivo de reduzir a burocracia envolvida nas relações trabalhistas. “O sistema de proteção ao trabalhador, entretanto, não deve ser alterado ou prejudicado de nenhuma forma. Em outras palavras, o intuito é favorecer a segurança dos profissionais brasileiros por meio da simplificação das regras e processos”, assegura Ricardo Pacheco.


 

Nova NR-4 veta a terceirização do SESMT


         Foi finalizada a revisão do texto da Norma Regulamentadora nº 4 (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) em reunião na sede da Fundacentro em São Paulo em janeiro desse ano; a última reunião prevista do GTT (Grupo Técnico Tripartite) NR-4. Na ocasião. Estiveram presentes neste encontro, representantes da bancada dos trabalhadores (CSB, NCST, UGT, Força Sindical, CUT), dos empregadores (CNI, CNC, CNT, CNA, CNS) e do governo (Ministério da Economia, Ministério da Saúde).


         Entre os itens discutidos durante a reunião, está o objetivo da nova NR-4, que será “estabelecer os parâmetros e os requisitos para constituição e manutenção dos serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) com a finalidade de pesquisar, planejar, implementar, controlar e executar governança em SST, integrando ao GRO/PGR, com a finalidade de proteger a integridade das pessoas e os negócios das organizações e promover a saúde dos trabalhadores”. Também estão entre os itens: modelos de SESMT, terceirização do SESMT, jornada de trabalho mínima, composição dos integrantes dos SESMT, dimensionamento, registro, entre outros. Nem todos os itens do novo texto obtiveram consenso entre trabalhadores e empregadores.


         Após a reunião, o texto revisado da NR 4 foi encaminhado para a CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), que se reunirá em Brasília/DF.

         É preciso destacar que em 30 de janeiro o Ministério Público do Trabalho, através da Comissão Permanente para o Acompanhamento do Processo de Elaboração e Revisão das Normas Regulamentadoras, apresentou as suas sugestões sobre o tema, por meio da emissão da Nota Técnica sobre a proposta governamental de alteração da NR-4.


         No documento, há abordagem de três eixos temáticos: a terceirização do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), o tempo de guarda dos documentos produzidos pelo SESMT e a prestação de serviços de saúde por técnicos/assistentes de enfermagem sem a supervisão de profissional de enfermagem. Entre outros fundamentos legais, veda expressamente a terceirização deste serviço, determinando que as empresas estão obrigadas a mantê-lo.


         Nesse sentido Ricardo Pacheco lembra que a terceirização desse serviço sempre funcionou muito bem. “Inclusive, mais recentemente algumas empresas com SESMT entenderam que o serviço complementa as atividades e os deixa com mais tempo para pensar estrategicamente, elaborar outros programas, aperfeiçoar os já existentes e se debruçar sobre estudo de sua população e seus números, pensando na melhor gestão de saúde dos colaboradores aos quais assiste”, completa o presidente da ABRESST e diretor da OnCare Saúde.




Campanha Fevereiro Roxo e Laranja reforça o papel da saúde ocupacional na conscientização, prevenção e acolhimento dos trabalhadores

 

Empresas ajudam a promover a saúde básica cuidando de seus funcionários com planejamento e investimento em proteção de cada vida

                                                                                            

         Mais uma vez o mês de fevereiro marca a campanha de informar e esclarecer sobre doenças de incidências notáveis na população: Leucemia, que é representada pela cor laranja, e, Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer, representadas pela cor roxa. Relacionar a medicina ocupacional com essa ação de conscientização, faz todo sentido.


         O cuidado com a saúde nas empresas tem como missão principal proteger os trabalhadores, promover a proteção da sua saúde física, mental e social. É preciso que a gestão empresarial esteja atenta e se engaje também nessa campanha, que agora tem um apelo ainda maior devido à prioridade que foi dada (muito justamente) às consequências da Covid-19.


 

Leucemia também pode ter causa ocupacional


         O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que são 10.810 novos casos de leucemia no Brasil, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres. O número de mortes por câncer atinge 7.218, 3.902 homens e 3.316 mulheres.


        Nesse mês em que se alerta sobre a importância da conscientização e prevenção à leucemia, é preciso lembrar que cerca de 80% dos casos de câncer estão relacionados à exposição a agentes presentes nos ambientes onde se vive e trabalha. O ambiente de trabalho é um meio onde ocorrem as maiores concentrações de agentes cancerígenos, quando comparado a outros ambientes. Já está comprovado cientificamente que a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos utilizados em ambientes de trabalho e seu entorno causa diversos cânceres.


         Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde explica que existem mais de doze tipos de leucemia: “Desses destacam-se os quatro primários, que são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). O Protocolo do Ministério da Saúde, Saúde do Trabalhador, é específico para exposição a benzeno e investigação de Síndrome mielodisplásica e leucemia mielóide aguda do adulto”, ressalta.


         E o médico afirma que o papel da empresa, além de evitar toda e qualquer exposição a agentes nocivos, é cuidar. “A empresa tem a responsabilidade de cuidar do indivíduo fornecendo equipamentos, orientação e acesso a uma saúde preventiva e efetiva. O trabalhador precisa antes de tudo se sentir acolhido e seguro. É o que a empresa tem que fazer”, enfatiza Ricardo Pacheco.


         Ele alerta sobre o que pode aumentar o risco de leucemia. “Radiação ionizante e o benzeno são os fatores ambientais que até agora foram comprovadamente associados à leucemia aguda. Há outros fatores ambientais menos ligados à essa leucemia. As causas ainda não estão definidas, mas suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos da doença como tabagismo, exposição ao benzeno, à radiação ionizante, ter histórico familiar, realização de quimioterapia, Síndrome de Down, exposição a agrotóxicos e algumas doenças sanguíneas”, destaca o gestor e diretor da OnCare Saúde.


 

Lupus e fibromialgia atingem pessoas na fase mais produtiva de suas vidas

         O Lupus e a fibromialgia, representados na campanha pela cor roxa, são doenças que acometem as pessoas no período que deveriam ser mais produtivas. Acompanha-las de perto, com exames e consultas periódicas, pode manter esses trabalhadores saudáveis, produtivos e felizes.


         Ricardo Pacheco lembra que o lúpus é um distúrbio que afeta o sistema imunológico aumentando, em excesso, a produção de anticorpos e provocando inflamações e lesões, as quais podem ser nos órgãos internos ou apenas na pele. “De acordo com o Ministério da Saúde, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando cerca de 70% dos pacientes com lúpus. Ele acomete principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil, ou seja, ainda jovens”, alerta o presidente da ABRESST.


         Já fibromialgia é uma doença reumática que se caracteriza pela dor muscular crônica e generalizada, contudo, a existência de outros sintomas geralmente se faz presente. “Entre eles destacam-se alterações do humor, como ansiedade ou depressão, fadiga ou cansaço, alterações do sono, dores de cabeça, entre outros; além de poder evoluir para incapacidade física. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com a doença, entre 7 e 9 são mulheres. Todos esses sintomas elencados podem ser tratados e acompanhados pela saúde ocupacional, mais uma vez responsável por acolher e dar segurança para essa trabalhadora, na maioria dos casos, que sofre com essa dor incapacitante”, ressalta Ricardo Pacheco.


         Outra enfermidade que é lembrada na campanha é o Mal ou Doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo de evolução progressiva e lenta, manifestada principalmente, em pessoas com mais de 65 anos. “Até por isso essa é uma questão que deve ser tratada na esfera previdenciária, mas nada impede que as empresas ofereçam um suporte psicossocial para seu trabalhador que esteja vivenciando um caso na família e necessite de um apoio psicológico. Certamente é uma contribuição para o bem estar desse profissional”, completa Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST e diretor da OnCare Saúde.

 

Como investir para se tornar um consultor digital de sucesso

Confira quais são as técnicas utilizadas para conseguir renda extra ou independência financeira com as vendas no e-commerce


Com a evolução do meio digital, o e-commerce acabou se tornando o futuro do comércio, fazendo com que os vendedores buscassem novas estratégias para atingir o sucesso na vida profissional. Além disso, esse espaço virou um ótimo caminho para pessoas que querem aumentar o lucro, mudar de área de atuação ou trabalhar diretamente de suas casas, devido à facilidade e retorno que proporciona.

A Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, vem atuando como opção de renda extra e independência financeira para que autônomos possam se desenvolver profissionalmente realizando vendas na internet. Mas, para isso, é necessário que os consultores utilizem alguns métodos determinantes e que podem contribuir para o progresso.

Definir um nicho de produtos e lidar com um mercado segmentado é uma das formas para vender com mais êxito. Isso acaba determinando o público-alvo e facilitando a produção de conteúdo que seja atraente para esse tipo de consumidor e atenda às suas necessidades.

A criação de um blog ou optar por um canal de comunicação para divulgar os produtos selecionados, como redes sociais ou aplicativos de mensagens, também é uma estratégia para ser utilizada pelos consultores. Isso porque, por meio dessas plataformas é possível compartilhar com os clientes sobre as novidades e promoções oferecidas pelas lojas. Com isso, sua audiência e credibilidade com os compradores se torna bem consolidada.

Outra maneira de elevar o número de vendas e aumentar o retorno dos consultores é realizar um atendimento personalizado. É de extrema importância que ofereçam suporte aos clientes durante todo o processo de aquisição torna a relação mais próxima, pois isso traz mais segurança e confiabilidade para os compradores digitais. Além de colocar todas essas técnicas em prática, é essencial que os consultores dediquem o tempo necessário ao negócio, tracem metas a serem atingidas e tenham disciplina.

“Assim como em um trabalho comum, é preciso dedicar algumas horas do dia a dia para conquistar resultados em vendas. Dentro da Lomadee, ao se cadastrar na plataforma, oferecemos treinamentos e orientações para que esse novo consultor especializado on-line possa ter sucesso. Nosso intuito é ajudá-los a encontrar a melhor maneira de impulsionar seus resultados no e-commerce para ter resultados vantajosos”, conclui André Dias, CEO da Lomadee.


Dia da Internet Segura: Saiba como evitar transtornos ao navegar na we

 

TP-Link, líder global em conectividade, indica formas de prevenir contra problemas indesejados no ambiente virtual


O Dia da Internet Segura foi criado na Europa há mais de uma década. Hoje, o movimento ganhou força, sendo comemorado em 140 países ao redor do mundo. Também conhecido como "Safer Internet Day", ele ocorre no dia 9 de fevereiro e tem como objetivo conscientizar a população sobre o uso seguro, ético e responsável das novas tecnologias.

Falar sobre segurança virtual se torna cada vez mais necessário. A web é o ambiente em que o usuário está mais exposto aos tão temidos hackers. Segundo o relatório da Fortinet, no ano de 2020 o Brasil sofreu mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos de janeiro a setembro, de um total de 20 bilhões em toda a América Latina e Caribe.

As técnicas para conseguir, de alguma forma, invadir os computadores e ter acesso a informações pessoais ficam cada vez mais sofisticadas. Sendo assim, uma série de práticas e ferramentas foram - e estão sendo - criadas para melhorar a experiência dos usuários enquanto navegam na web. Abaixo, Marcello Liviero, Diretor Nacional de Vendas da TP-Link Brasil, líder global em conectividade, indica como acessar à internet com muito mais segurança. Confira:


• Escolha um software de segurança:

Quando se trata de segurança virtual, Marcello afirma que a primeira medida a se adotar é instalar um software de proteção. Isso vale para o computador, tablet e celular. A sua ausência pode ser a brecha que um vírus precisa para invadir os seus dispositivos. Eles atuam na identificação, prevenção e impedimento de ataques à rede.

"A TP-Link possui o roteador Deco M5, com a tecnologia Mesh, que já conta com o antivírus integrado. Uma maneira fácil e segura de proteger os seus dispositivos", comenta.


• Evite divulgar dados pessoais:

Outra dica sugerida pelo executivo é evitar cadastrar endereço, telefone e número de documentos nas redes sociais ou em qualquer serviço em que um desconhecido possa acessar suas informações. Dessa forma, é possível se prevenir contra o roubo de informações e dados pessoais.


• Não salve senhas no navegador:

O Google Chrome pode exibir senhas em texto caso outro usuário tenha acesso ao computador. Problemas também ocorrem com frequência quando se esquece de se deslogar da conta de e-mail ou redes sociais. Por isso, Liviero reforça que é importante sempre se lembrar de limpar o histórico do browser e usar um gerenciador de senhas.


• Atenção redobrada com as crianças:

Por serem mais inocentes, os pequenos estão mais suscetíveis a cair nas armadilhas da Internet. Por isso, é muito importante ter uma conversa sobre educação digital com as crianças. Assim, elas terão consciência sobre o que pode ou não fazer nos ambientes digitais.

"Os roteadores da TP-Link, por exemplo, contam com a função Controle dos Pais, que permite limitar o tempo on-line e bloquear sites inadequados, de acordo com perfis exclusivos que você pode criar para cada membro da família. Assim fica mais fácil acompanha-los quando estão online", declara.


• Cuidado com os anúncios:

Sabe aqueles pop-ups ou banners que aparecem pulando na tela, durante uma navegação por um site ou aplicativo? É melhor ignorá-los. "Eles são os grandes responsáveis por diversos problemas com vírus, podendo envolver, inclusive, a invasão de dados e a contaminação de arquivos", explica.


• Não baixe arquivos de sites desconhecidos:

Baixar arquivos online é uma das principais formas de se obter vírus ou arquivos nocivos em sua conexão. Para evitar problemas, o diretor recomenda fazer o download apenas em sites confiáveis, com remetentes conhecidos ou plataformas seguras.


• Cuidado ao utilizar redes de Wi-Fi públicas:

Estabelecimentos, como bares, restaurantes e padarias, costumam disponibilizar Wi-Fi gratuito aos clientes. No entanto, o acesso à internet nesses locais pode ser muito arriscado caso se esteja acessando dados confidenciais de trabalho ou sites de banco. "O mais recomendado nesses casos é usar uma conexão do celular e compartilhá-la com outros dispositivos", finaliza.

 


TP-LINK

 www.tp-link.com.br

 

Conheça as próximas tendências no setor de educação

Maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), apresentou novidades que em breve devem ser implementadas


A pandemia deixou 20% do planeta - 1,6 bilhões de jovens em idade escolar - olhando obrigatoriamente para seus professores através de uma tela. Em um universo em que o entretenimento é oferecido pelo storytelling de Hollywood e totalmente "on demand" e onde games transportam a universos paralelos por avatares e XR (Exponential Reality), os professores, que já tinham dificuldade de retenção da atenção em uma sala de aula, do dia para a noite, sem preparo, sem recursos e no susto foram levados a brigar pela atenção e foco da sua audiência. Netflix, games, mídias sociais ou aulas de Física, Química ou Matemática?

A CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia do mundo, depois de 54 anos de existência, teve em 2021 sua primeira edição digital e, neste ano, trouxe várias questões e soluções que mostram um "blue ocean" para investidores e empreendedores em busca de oportunidades criadas pela pandemia.

Estudos apresentados por Michael Mae, um dos dinossauros fundadores do Vale do Silício - região onde a Wish International possui um de seus quatro escritórios - mostram que a indústria de ensino a distância movimentava 500 mil dólares em 1990. Antes da pandemia, este número já estava em 207 milhões e a projeção é de que o segmento irá atingir 404 milhões de dólares até 2030.

Atualmente, em todo mundo, existem 32 unicórnios de educação (empresas que valem mais de 1 bilhão de dólares) - sendo 14 nos Estados Unidos, 13 na China e cinco no restante do mundo. Em 2020, a indústria de educação movimentou 7 trilhões de dólares e projeta-se aumentar mais 2 trilhões até 2024 - sendo 1 trilhão para ensino digital.



E de onde vêm esses números?

A melhoria da qualidade de vida aumentou em pelo menos 30 anos a expectativa de vida, certo? Quando eu nasci, um "velho" de 45 anos precisava de segurança no trabalho e já estava se preparando para aposentadoria. Hoje começamos a buscar o platô nessa idade e isso quando não mudamos totalmente de profissão, certo?

Antes, uma criança entre 0 a 5 anos, brincava, de 5 a 25, aprendia, de 25 a 65, trabalhava e, aos 65 se aposentava. Hoje, a previsão é que a obtenção de conhecimento inicie já nas primeiras fases e perdure para sempre, com expectativa de vida muito maior. As salas de aula de Stanford estão lotadas de pessoas com mais de 80 anos. Eu, que também sou uma estudante da instituição, me sento no fundo das classes para me divertir contando as cabeças brancas x cabeças não brancas. Frequentemente as brancas estão em maioria, o que transforma em exponencial o tamanho do público potencial.


Catlin Gutekunst, Diretora da Creativity Ink, também do Vale do Silício, empresa de tecnologia de voz que tem Siri e Alexa como alguns clientes, levanta algumas tendências: serão 8,4 bilhões de devices respondendo a controle de voz até 2024 e esse crescimento é justificado, pois a tecnologia diminui a fricção. O estudante pergunta para seu telefone que horas a biblioteca fecha ao invés de pegar o laptop, abrir a página da escola, buscar biblioteca, ler um monte de textos até chegar à informação de horário de funcionamento.

As novas tecnologias também ensinam administração do tempo com lembretes do que precisa ser entregue, quando e como. Inteligência virtual permite que os sistemas de buscas de informações sejam mais eficientes, trazendo dados exatos e dando independência ao estudante. Ele se transforma em pseudo auto didata e, o professor, em curador de conteúdo. Uma espécie de "guarda de trânsito" nos canais de internet, também tendo que se reinventar e ressignificar o papel do mestre.

Outras ferramentas são a holografia que traz a narrativa para dentro da casa do aluno, o gaming que, aliado ao conteúdo, transforma o ensino em invisível - aprende-se brincando, uma super ferramenta de engajamento e, para professores e administradores, formas seguras de autenticação vem do reconhecimento por voz e IP combinados.



Algumas megatendências também vistas com a digitalização

1- O curriculum deixa de ser clássico para modular. Cada aluno vai se formar um profissional diferente do outro, dependendo de seu interesse nos assuntos de interesse. Aulas de gastronomia ou tricô, administração de pessoas ou finanças, machine learning e arqueologia estarão à disposição na rede. O ensino massificado desaparece e o curriculum invisível toma seu lugar.

2- Mudança do perfil do professor - para show man a especialista em efeitos especiais, os professores precisam estar atentos à mudança: agora o aluno é um consumidor e o papel do docente é vencer as barreiras Além disso, em breve os professores não precisarão falar inglês ou ser de determinado país, pois a tradução simultânea será algo trivial.

3- XR veio para ficar - Criar códigos é como falar um novo idioma. Se em 2025 o mundo terá mais chineses falando inglês do que nativos, será preciso saber programar uma máquina em um mundo em que as pessoas já nascem digitais.

4- Os controles de voz se transformam em um dos canais, uma das interfaces quebrando fricção e conectado com jovens digitalizados e multitasks.

5- Conhecimento é a moeda corrente, quanto mais se pesquisa e se aprofunda, mais a pessoa terá penetração e influencia na sociedade na qual está inserida. Não há mais perfil definido, profissionais não se encaixam nas empresas, passam a compor para mudar.

6- O perfil do aluno muda de interesse, forma de absorção de dados, estímulo para retenção e dados demográficos. Todos somos alunos em potencial.

E 2021 vai se revelando, mostrando as novas oportunidades, novas demandas e novas formas de seguir a banda.



Natasha de Caiado Castro - fundadora e CEO da Wish International, especialista em inteligência de mercado, Content Wizard e Investor. É também Board Member da United Nations e do Woman Silicon Valley Chapter.


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