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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Bloqueio da inflamação induzida por peçonha de escorpião precisa ser imediato, diz estudo

 

 Em artigo publicado na Nature Communications, pesquisadores da USP demonstram, pela primeira vez, que em casos severos de escorpionismo é a reação neuroimune provocada pela peçonha que leva à morte (foto: Wikimedia Commons)


O escorpião (Tityus serrulatus) é o animal peçonhento que mais mata no Brasil. Uma ferroada pode ser fatal e provocar ataque cardíaco e edema pulmonar, sobretudo em idosos e crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2019, foram mais de 156 mil casos de envenenamento por escorpião registrados no país, levando 169 pessoas à morte.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo demonstraram, pela primeira vez, que nos casos severos de escorpionismo ocorre uma reação neuroimune sistêmica com produção de mediadores inflamatórios que levam à liberação de neurotransmissores. O estudo publicado na revista Nature Communication sugere ainda que o bloqueio do processo inflamatório pode ser realizado por meio do medicamento corticoide, o qual deve ser administrado quase que imediatamente após a picada.

Já é sabido que, além da reação inflamatória local que causa fortes dores, mas não leva à morte, a peçonha do escorpião pode ainda desencadear reação inflamatória sistêmica, que tem como resultado edema pulmonar (acúmulo de líquido no pulmão), alterações no coração e consequente dificuldade para respirar.

“Apesar de o mesmo grupo ter desvendado em artigo prévio o mecanismo inflamatório que leva ao edema pulmonar e à morte nos casos graves, o impacto do envenenamento no coração e a relação entre os neurotransmissores e mediadores inflamatórios ainda não eram claros. Havia uma discussão sobre quem seriam os vilões, os neurotransmissores ou os mediadores inflamatórios. Também havia a discussão sobre o que ocorre primeiro, o edema pulmonar que leva às alterações no coração, ou o contrário. Nosso estudo sugere que mediadores inflamatórios produzidos nos pulmões, além de induzirem o edema pulmonar, também afetam o coração, via os neurotransmissores. É o processo inflamatório que causa uma série de danos e que, se não for bloqueado o quanto antes, pode levar à morte”, diz Lúcia Helena Faccioli , professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o estudo.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o doutorado de Mourzallem Barros dos Reis , no âmbito de um Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

No estudo realizado em camundongos, os pesquisadores analisaram o processo inflamatório desencadeado pelo envenenamento e a relação com os neurotransmissores. Após a ferroada, a peçonha do escorpião se alastra rapidamente até atingir a circulação sanguínea do animal. Nos casos severos, o reconhecimento da peçonha por células de defesa (macrófagos) resulta na liberação de mediadores de inflamação, sobretudo interleucina 1 beta (IL-1β), que leva à produção de prostaglandina-2 (PGE2), que, por sua vez, induz a produção do neurotransmissor acetilcolina. Produzidos no pulmão, esses mediadores promovem tanto o edema pulmonar quanto as alterações cardíacas.

“São esses mediadores, produzidos no pulmão em resposta à peçonha, que vão ativar a produção do neurotransmissor acetilcolina, que tem impacto muito grande no coração por estar relacionado ao controle do tônus (batimento) cardíaco. É esse neurotransmissor que vai fazer com que o coração bata descompassado. Em um mesmo processo, temos edema pulmonar e distúrbios do coração”, explica Faccioli.

Em estudo anterior, publicado em 2016, o grupo de pesquisadores já havia demonstrado que o edema no pulmão é resultado da ativação de um complexo proteico existente no interior das células de defesa – o inflamassoma que induz a produção de IL-1β. Mostraram ainda que esse processo é regulado por mediadores lipídicos, sendo ativado pela PGE2 e inibido pelo leucotrieno B4 (LTB4). No entanto, ainda não tinham demonstrado a interação neuroimune e o papel determinante da acetilcolina.


Bloquear o processo o quanto antes

Outro achado do estudo foi a demonstração da necessidade de inibir o processo neuroimune desencadeado pelos mediadores inflamatórios o quanto antes para que o paciente não atinja o que os cientistas estão chamando de "ponto de não retorno", quando os efeitos dos mediadores já estão tão críticos que já não há mais como promover melhora.

“Demonstramos que a utilização do anti-inflamatório corticoide (dexametasona) até 30 minutos após o camundongo receber a peçonha ainda evita a morte do animal. O intuito foi bloquear o processo inflamatório antes que fosse impossível revertê-lo. É importante ressaltar que o estudo foi realizado em camundongos, portanto, não é possível extrapolar o tempo de não retorno para humanos”, diz Faccioli.

A pesquisadora informa que a administração quase imediata de corticoide não anula a necessidade do uso do soro (anticorpos que bloqueiam a atuação da peçonha). “A dexametasona vai bloquear o processo que gera o neurotransmissor acetilcolina e, com isso, inibir os danos pulmonar e cardíaco. Já o soro é importante para inibir outros possíveis efeitos das toxinas da peçonha que também podem gerar dano ao indivíduo, como o tecidual.

“Em estudos anteriores mostramos que a indometacina e o celecoxibe podem evitar, ou pelo menos minimizar a reação inflamatória induzida pela peçonha e evitar a morte. No entanto, esses medicamentos podem não ser efetivos em 100% da população. A dexametasona, embora possa induzir efeitos colaterais em uma pequena parcela da população, é muito mais eficiente”, diz (leia mais em: agencia.fapesp.br/22732/). O uso inadequado de corticoides pode trazer riscos relevantes para o organismo. É importante buscar orientação médica no que diz respeito à dose e à duração do tratamento.


Serpentes

Outro estudo realizado pelo grupo de Faccioli, e publicado na revista Archives of Toxicology, mostrou que além de toxinas, que são proteínas, as peçonhas de jararacas (Bothrops moojeni) e de cascavéis (Crotalus durissus terrificus) também possuem lipídios – o que pode vir a explicar uma série de efeitos biológicos do envenenamento.

“E se tem lipídio é sinal de que existe uma função biológica. A análise bioquímica da peçonha de jararacas e cascavéis mostrou que entre os lipídios presentes existe um semelhante ao fator agregador de plaquetas. Isso significa que a formação de trombo após picadas de serpentes pode ser resultado da presença destes lipídios. E é o que se tem normalmente após as picadas de serpente: coágulo e trombose”, diz Faccioli.

A descoberta, portanto, acrescenta um maior entendimento sobre os mecanismos que levam a complicações por causa da peçonha. “Sem contar que esse lipídio também é importante para induzir inflamação”, diz.

A descoberta e a análise lipídica da peçonha das serpentes tiveram abordagem com base em cromatografia líquida e espectrometria de massa de alta resolução – equipamento financiado pela FAPESP – que permitiu identificar, pela primeira vez, vários dos lipídios que constituem a peçonha de jararacas e cascavéis.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o pós-doutorado de Tanize dos Santos Acunha , também no âmbito do Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

A pesquisadora explica que a peçonha é uma substância complexa, composta por moléculas com uma ampla gama de funções biológicas que causam manifestações locais e sistêmicas. A despeito da variedade de estudos focados na composição da peçonha e seus efeitos, a maioria é focada na fração proteica (toxinas), sem haver maior atenção na fração lipídica.

O artigo Interleukin-1 receptor-induced PGE2 production controls acetylcholine-mediated cardiac dysfunction and mortality during scorpion envenomation/i> (doi: 10.1038/s41467-020-19232-8), de Mouzarllem B. Reis, Fernanda L. Rodrigues, Natalia Lautherbach, Alexandre Kanashiro, Carlos A. Sorgi, Alyne F. G. Meirelles, Carlos A. A. Silva, Karina F. Zoccal, Camila O. S. Souza, Simone G. Ramos, Alessandra K. Matsuno, Lenaldo B. Rocha, Helio C. Salgado, Luiz C. C. Navegantes, Ísis C. Kettelhut, Palmira Cupo, Luiz G. Gardinassi & Lúcia H. Faccioli , pode ser lido em www.nature.com/articles/s41467-020-19232-8.

O artigo A lipidomics approach reveals new insights into Crotalus durissus terrifcus and Bothrops moojeni snake venoms (doi: 10.1093/nar/gkaa609), de Tanize Acunha, Viviani Nardini e Lúcia Helena Faccioli, pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007/s00204-020-02896-y

 

  

Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/bloqueio-da-inflamacao-induzida-por-peconha-de-escorpiao-precisa-ser-imediato-diz-estudo/34485/

 

GATOS PRETOS E O HALLOWEEN: MITOS E VERDADES SOBRE O ASSUNTO

O folclore entra em alta durante a temporada do Halloween e histórias de que gatos pretos trazem má sorte e causam doenças são algumas suposições propagadas durante séculos.

Conheça o que é verdade e o que deve ser esquecido sobre os gatos pretos.

Durante a temporada do Halloween, ou Dia das Bruxas no Brasil, histórias antigas de fantasmas, contos assustadores, vampiros e gatos pretos com olhos brilhantes tomam conta da imaginação das pessoas. Mas, afinal, por que os gatos pretos são constantemente associados ao Halloween? Existem uma série de mitos que podem confundir os mais supersticiosos, fazendo com que tenham atitudes baseadas em pura fantasia. E para esclarecer de vez a relação dos gatos pretos com o Halloween, a Mars Petcare reuniu alguns mitos e verdades sobre o assunto.

Gatos pretos são diabólicos

Mito! Essa fama errônea vem de tempos antigos da Idade Média quando a bruxaria e a caça às bruxas eram temas comuns na época. Geralmente, os gatos pretos podiam ser encontrados com mulheres mais velhas que viviam sozinhas, fazendo crescer o imaginário da população sobre sua relação com as bruxas e com a feitiçaria. Desde então, essa ideia foi perpetuada em filmes, histórias e decorações de Halloween, quando vemos bruxas com seu caldeirão e um gato preto ao lado.


Gatos pretos trazem má sorte

Mito! Não existem provas de que gatos pretos trazem sorte de qualquer tipo, seja boa ou má. O que podem ser encontradas são superstições, que novamente são criadas através de histórias antigas de folclore. Mas, a verdade é que muitos tutores se consideram sortudos por terem seus gatinhos pretos e isso não é novidade.


Gatos pretos nem sempre fotografam bem

Verdade! Até mesmo os amantes de gatos pretos sabem que seus adoráveis felinos nem sempre fotografam bem. Mas, nada tem a ver com o humor do bichano. Seu nariz fofo, olhos elétricos e rosto adorável não são captados tão bem sem iluminação adequada. Uma dica é certificar-se de haver muita luz natural, como o sol entrando pela janela, e a iluminação estar atrás do fotógrafo - não atrás do gato - no momento da foto.


Gatos pretos são inteiramente pretos e possuem olhos verdes

Mito! Quando olhamos para imagens reproduzidas dos gatos pretos vemos o pelo totalmente escuro, mas isso não é verdade, a maioria deles não são inteiramente pretos. Se olharmos para sua pelagem, principalmente na luz solar, é possível perceber algumas partes marrons. Geralmente essa característica depende da genética do gato e da sua quantidade de melanina. Ou seja, tudo se resume aos genes de um gato preto (quais são os dominantes ou recessivos) e a melanina.


Gatos pretos podem ser mais resistentes à algumas doenças

Verdade! Há evidências científicas que sugerem que os gatos pretos podem ser geneticamente mais resistentes a algumas doenças. Alguns pesquisadores acreditam que o gene que faz a pele do gato ficar preta também pode garantir a eles mais formas de combater doenças. Algumas pesquisas indicam, por exemplo, resistência à HIV felino.


Gatos pretos causam epidemias

Mito! A ideia de que se um gato preto cruzasse seu caminho mortes por pragas aconteceriam no futuro foi originada na Europa em tempos antigos e é apenas um mito, já que se um gato preto passa por você, o único significado é que ele deseja chegar a outro lugar. Atualmente, nós temos acesso a informações de como o contágio de doenças acontece e sabemos que gatos pretos não são causadores delas.


Gatos pretos são adotados na mesma proporção que gatos de outras cores

Verdade! Ao contrário do senso comum, na realidade os gatos pretos são adotados na mesma proporção ou até mais do que gatos de outras cores. Pelo fato da genética que escurece a pelagem ser dominante, a chance de nascer um gatinho preto é maior. Por isso, temos a impressão de que eles são maioria nos abrigos para adoção, mas isso não significa que eles não são adotados e sim que estão em maior número.


A maioria dos abrigos e ONGs suspendem adoção de gatos pretos em outubro

Mito! Com os estereótipos que rondam os gatos pretos, não é surpresa que alguns abrigos e ONGs decidam suspender em outubro o processo de adoção desses felinos por medo de que coisas ruins aconteçam com eles após a adoção. Mas, atualmente, existe uma abordagem mais proativa por parte dos abrigos e ONGs para que eles sejam adotados durante o ano todo e que os mitos que circulam sejam extintos. Um caminho utilizado nos tempos atuais é obter informações sobre os possíveis futuros tutores e conhecê-los através de conversas, entendendo se trata-se de uma adoção responsável.

 


Mars, Incorporated

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Como proteger meu pet do calor?

Muitas cidades brasileiras estão apresentando temperaturas elevadas, algumas chegando a mais de 40 graus. Esse calor excessivo não causa danos apenas ao ser humano, mas também aos animais de estimação. Aliás, os animais sofrem ainda mais do que nós, humanos. Além da pelagem, eles não possuem as importantes glândulas sudoríparas pelo corpo, ou seja, os pets eliminam calor apenas por entre os dedos, boca e nariz. “Todo o cuidado é pouco no verão”, alerta a veterinária Luana. “Quadros graves de desidratação, queimaduras e problemas no coração são apenas alguns dos transtornos que o calor provoca nos animais”, diz. 


Confira as dicas da especialista para manter seu pet protegido:


Água, muita água fresca!

Uma das coisas mais importantes na vida de um animal é a ingestão de água, mais ainda nos climas quentes. “A desidratação é o problema mais comum no verão, mas que poderia facilmente ser evitada se o pet bebesse a quantidade certa de líquidos diariamente”, revela.

A quantidade ideal de água que o pet deve beber por dia fica entre 80 e 100 ml por quilo de peso. Felinos costumam beber menos, o que exige ainda mais atenção, visto que desenvolvem problemas nos rins com a deficiência de líquidos no organismo. A água pode ser filtrada ou corrente, mas precisa ser limpa, fresca e, claro, potável. 

“Uma dica para incentivar os pets a beberem mais água, especialmente os gatinhos, é distribuir mais de um recipiente pela casa. Os felinos, por exemplo, ingerem mais líquidos se mais de uma opção de potinho for oferecido", acrescenta Luana. Além disso, pedras de gelo podem ser colocados junto da água, pois alguns animais (não são todos) preferem bebê-la mais gelada nesses dias de calor.

As fontes de água também são uma boa opção para estimular os pets, especialmente os felinos.


Desidratação é grave!

A desidratação é mais frequente entre raças de focinho curto, como bulldog, pug e boxer, mas podem ocorrem em qualquer animal. “Leve uma garrafinha com água toda vez que sair para passear com seu animalzinho, ofereça aos poucos durante a caminhada. E, claro, fique atento aos sinais de desidratação: gengivas e língua seca, olhos saltados, diarreia, respiração ofegante, batimentos cardíacos alterados e falta de elasticidade na pele. Ah, e se o pet não quiser sair, não insista”, explica Luana. Ao sinal de qualquer um desses sintomas leve o cão ou gato ao veterinário imediatamente. 

Não esqueça: redobre a quantidade de água oferecida aos animais nesses períodos. Além disso, evite passeios nos horários mais quentes, opte sempre pelos finais de tarde. Nunca deixe seu cão ou gatinho preso num ambiente quente, sem nenhuma ventilação. “Não precisamos nem falar dos perigos dos carros fechados para os animais, não é? Deixar o bichinho sozinho dentro de um automóvel é cruel e extremamente prejudicial à saúde dele”, alerta a especialista.


Pulgas e carrapatos

Não tem jeito, esses parasitas são mesmo insistentes nos períodos quentes. “Se no frio eles já incomodam, imagine com a temperatura ideal para que se desenvolvam? Os tutores devem se empenhar ainda mais no calor para que não haja infestação, ou seja, utilizar rigorosamente os medicamentos recomendados pelo veterinário ainda é a melhor forma de combater as pulgas”, conta Luana.

Carrapatos exigem um pouco mais, já que são ainda mais difíceis de exterminar. “Além do remédio indicado pelo especialista, também é recomendada avaliação minuciosa do quadro em que se encontra o pet, visto que as doenças ocasionadas por esses parasitas podem ser letais. Hemogramas e outros exames podem dizer se há algum problema e que tipo de tratamento é o mais indicado”, alerta.


Queimaduras acontecem, sim!

Muitas pessoas não acreditam que os pets queimam as patinhas se expostos às caminhadas em horários inadequados. “Eles sofrem queimaduras graves e extremamente dolorosas nas “almofadinhas” dos pés. As lesões podem ser evitadas se o animal passear somente nas primeiras horas da manhã ou no final do dia”, aconselha. 

Além disso, cães e gatos com pelagem branca podem sofrer queimaduras nas orelhas, pálpebras e focinho. É muito comum que os felinos brancos tenham câncer por causa do sol em excesso. “A vermelhidão da pele é um dos primeiros sintomas de que o pet está sofrendo com queimaduras. A pele fica vermelha, os pelos caem e eles coçam até ocasionar feridas graves e de difícil tratamento”, explica.  


Como detectar úlceras gástricas em cavalos?


As úlceras gástricas são muito comuns em cavalos e pode afetar animais de qualquer idade. Isso acontece porque a secreção de ácido gástrico é contínua no estômago dos equinos, diferente da maioria das outras espécies que ocorre com o estímulo alimentar. Por isso, é recomendado que comam porções pequenas e frequentes de ração e ter volumoso disponível à vontade durante todo o dia. Longos períodos de jejum são a principal causa das gastrites, precursoras das úlceras gástrica.

Há outras razões que podem fazer desencadear a doença como: estresse físico, confinamento, transporte e uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). “O importante é que o criador e/ou tratador fique atento a qualquer comportamento alterado do animal. Caso ele apresente qualquer um destes sintomas como pouco apetite, perda de peso, agitação, mudanças de atitude e relutância em treinar, brincar com água, passar tempo excessivo deitado, desconforto abdominal, procure imediatamente um veterinário. Em casos mais graves, o animal pode ranger os dentes e apresentar cólicas mais severas. Nos potros, os sinais mais perceptíveis são a cólica após mamar ou comer, falta e apetite e salivação excessiva”, alerta a médica veterinária e supervisora técnica de Equinos da Guabi, Claudia Ceola.


Prevenção

Alimentar os cavalos com frequência, pois isso ajuda a reduzir os efeitos deletérios do ácido no estômago vazio e estimula a salivação.

Reduzir a quantidade de grãos concentrados e aumentar o feno de alfafa à dieta.

Evite ou diminua o uso de anti-inflamatórios.

Permita sempre que o cavalo socialize ou veja outros cavalos para minimizar seu estresse.

É importante deixar o cavalo ter acesso livre à pasto ou feno.

Ficar solto o máximo de tempo possível.

 


Guabi Nutrição e Saúde Animal

 

PENSANDO EM TER MAIS PETS EM CASA?

 CONFIRA 5 DICAS DE COMO SE PREPARAR PARA SUA CHEGADA 


É importante considerar algumas recomendações para a adaptação segura de um novo pet em casa, principalmente quando já existe um outro animal de estimação


Já é comprovada que a convivência com os animais é benéfica para os seres humanos e, por isso, não é estranho que as pessoas que já têm um pet em casa queiram aumentar a família trazendo outros membros. No entanto, é preciso ficar atento a alguns cuidados importantes. A Médica-Veterinária Amanda Correa, da Mars Petcare, separou algumas 5 dicas essenciais para auxiliar no processo de adaptação desse novo pet.


• Espécies diferentes no mesmo ambiente

Caso o tutor tenha interesse em ter cães e gatos, por exemplo, é interessante ressaltar que a adaptação é mais fácil quando são filhotes. É preciso ter em mente que por serem animais muito distintos, exigem tratamentos específicos a cada perfil. Portanto, o ambiente deve ser planejado para que eles possam expressar suas respectivas personalidades e instintos. Se a adaptação ocorrer na fase adulta, a introdução deve ser gradual e o tutor deve monitorar de perto o comportamento, já que gatos costumam não se sentir confortáveis na presença de cães. Uma boa opção é deixar alternativas de proteção caso ele se sinta ameaçado, como lugares altos que possa escalar. Vale ressaltar que o temperamento de ambos interferirá na receptividade e adaptação.


• O momento da interação

No primeiro encontro, o tutor deve fazer uma introdução gradativa, sempre com supervisão e atenção aos sinais corporais que o animal expressa. Com os cães, caso haja necessidade, pode ser utilizada a coleira de contenção, mas o esperado é que com o tempo eles se acostumem com o cheiro um do outro e a convivência seja mais natural e tranquila.

Uma prática interessante para facilitar a adaptação é a inclusão de brincadeiras que promovem o contato entre os pets. Para os cães, a utilização de bolas e recompensas por bom comportamento são bem-vindas. Já para os gatos, é interessante enriquecer o ambiente com itens que estimulam a personalidade caçadora dos felinos, como as varinhas de pescar, entre outros.


• Alimentação

Os comedouros e bebedouros devem ser separados para evitar disputa de território. Entretanto, o momento da alimentação é uma excelente oportunidade para criar conexão entre os pets. Petiscos, por exemplo, são muito usados como forma de recompensa para bons comportamentos. Esta metodologia é uma tendência que vêm ganhando espaço expressivo no cenário mundial, pois o treinamento se baseia nos princípios científicos da aprendizagem animal via motivação. Vale só ficar de olho na quantidade diária de calorias que o pet consumirá, evitando o sobrepeso.


• Ciúme entre os pets

O ciúme pode ocorrer principalmente entre cães e se a chegada deles acontecer em momentos distintos, já que o cão que já residia na casa pode sentir que está perdendo espaço. O recomendado é o tutor agradar e dedicar atenção aos pets de forma igualitária. Já os gatos podem adotar um comportamento mais competitivo na presença de outros gatos, por serem animais territorialistas.


• Necessidades fisiológicas

Entre os cães, é improvável que eles façam suas necessidades em locais diferentes, pois o cheiro é o principal atrativo e a maneira instintiva de demarcação de território. Nos gatos esse comportamento muda e caso tenham dois ou mais felinos, as caixas de areia devem ser separadas. Um ponto de atenção é que a limpeza diária da caixa interfere diretamente na saúde urinária da espécie, os felinos evitam o uso da caixa de areia caso ela esteja suja, ou seja eles tendem a diminuir o número de micções favorecendo a saturação da urina e propiciando a formação dos cálculos urinários, por isso, a adaptação e o manejo correto é crucial.



 

A MARS, Incorporated

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Descubra quais são os principais perfis de tutores de pets, de acordo com pesquisa Radar Pet 2020

Levantamento da Comac apontou três tipos de tutores de animais de companhia com base em aspectos emocionais e como eles se relacionam com os pets. Entenda cada um dos perfis!

 

Mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2020. Além de desvendar dados da população pet, o levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) também descobriu os principais perfis dos tutores dos animais.

De forma geral, a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos. 

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, a Comac identificou três tipos de tutor, com base em aspectos emocionais: “Pet Lover”, “Amigo dos Pets” e “Desapegado”. Todos eles são apegados aos bichinhos, porém de maneiras diferentes. Entenda a distinção entre cada um:


Os “Pet Lovers”

Representando 55% dos tutores de pets, os “Pet Lovers” são os que mais se identificam com mães/pais de pet e possuem um vínculo afetivo muito forte com os animais. Em sua maioria, esse grupo é composto por jovens, mulheres, pessoas casadas com filhos. Também corresponde à maior proporção de LGBTQIA+ e casais sem filhos.

Os “Pet Lovers” costumam investir mais em produtos e serviços do segmento pet e são os mais preocupados com a saúde dos animais, com visitas mais frequentes ao veterinário. São pessoas que não conseguem imaginar viver sem o seu pet.


Os “Amigos dos Pets”

Com 21% do total, esse grupo possui uma predominância de mulheres, pessoas da Classe A, casadas e famílias com filhos pequenos. Esse é um perfil considerado intermediário entre os “Pet Lovers” e os “Desapegados”. Possuem vínculos com os animais, mas sem necessariamente considerá-los como parte da família.

Amam seus pets, mas não apresentam um vínculo tão forte, cuidando deles com carinho mas sem tantos “mimos”. Além disso, 46% enxerga o pet como um animal, e não como um filho.


Os “Desapegados”

Correspondem a 24% dos tutores e são majoritariamente homens. Não costumam ter um vínculo afetivo tão forte quanto os “Pets Lovers” e quase 44% deles já consideraram deixar de ter um animal. São pessoas mais pragmáticas e que tem o costume de levar o pet ao veterinário apenas em casos de emergência.

Além disso, os “Desapegados” também tendem a gastar menos com os pets e evitam antropomorfizar os animais, ou seja, não gostam de atribuir características humanas a eles e consideram estranha a visão do bichinho como um familiar.


Confira outros destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lar brasileiro. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo Brandão, médico veterinário Coordenador da Comac.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É o pet de entrada para muitas famílias. No Nordeste, por exemplo, há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo de cuidados. Pelo perfil de vida das pessoas (morando em cidades, com pouco espaço e tempo restrito) os gatos tem se firmado cada vez mais como o pet do futuro”, observa. 


Perfil do pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes. 


Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet. 


Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente. 


Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos pets é tão importante para seus tutores quanto das demais pessoas da casa. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário. 

Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento. 

 


COMAC - Comissão de Animais de Companhia

 

Hercosul alerta: Outubro Rosa também é sobre a saúde das pets

No mês oficial da campanha contra o câncer de mama e de colo de útero, a Hercosul alerta os tutores que o Outubro é Rosa também quando se fala em saúde das pets. De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), as cadelas e gatas são as que mais sofrem com a incidência do câncer de mama, com a estimativa de que em torno de 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem algum tumor e, 85% dos casos, são de caráter maligno. 

Para tratar do câncer de mama e de colo de útero, um diagnóstico precoce da doença é essencial, por isso, no mês em que toda a sociedade usa rosa, os pets, como membros da família, também precisam ser incluídos na rotina de exames preventivos, a fim de aumentar as chances de cura da patologia. Outro fator importante de se observar é que o câncer de mama é mais comum em animais de meia idade, a partir dos sete anos, em especial em cadelas e gatas que receberam anticoncepcional (progestágenos), segundo o CFMV. Por isso, um importante método de prevenção é a castração, já que a incidência de tumores mamários em animais castrados diminui muito, podendo chegar a menos de 5% em animais castrados após o primeiro cio, conforme destaca a Médica Veterinária Paula Genuíno, coordenadora de PD&I da Hercosul. Os tutores podem realizar o exame de toque em casa, apalpando as glândulas mamárias e, caso seja notado algum nódulo, é necessário procurar com urgência um médico veterinário pra dar seguimento às investigações. 

Paula Genuíno destaca que uma alimentação com dietas balanceadas também é um fator importante na manutenção da saúde dos pets. “Manter uma dieta equilibrada, que ofereça a nutrição que as pets precisam, reduz a incidência doenças e, especialmente, é essencial para que elas se curem do câncer de mama, pois os tratamentos são muito invasivos e é importante que as cadelas e gatas estejam se alimentando adequadamente e com qualidade para que respondam ao tratamento com mais eficácia”, declara a especialista.


Saiba como a natação pode ser uma opção segura para refrescar seu cão em dias quentes


O verão ainda não começou, mas o calor já chegou trazendo uma amostra do que está por vir. Um ótimo tempo para as pessoas aproveitarem o dia se refrescando numa praia ou piscina - dentro das novas normas de segurança da Covid-19. Mas, nesses dias quentes, como ficam os cãezinhos de estimação?

Assim como os seres humanos, os cães também adoram se refrescar numa piscina nos dias de calor. Uma opção é reservar um dia de programação recreativa personalizada com aulas de natação para o pet. Oferecida pelo Clube de Cãompo, um hotel fazenda para cães, localizado na cidade de Itu, no interior de São Paulo, a atividade acontece sob os cuidados de profissionais especializados.

Para quem gosta da ideia da piscina, mas tem algum receio, o veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro Jr, esclare em relação à higiene: "Temos um cuidado especial com as piscinas e utilizamos uma luz ultravioleta para reduzir o uso do cloro na água. Contamos ainda com um filtro específico para coletar os pelos dos animais".

No hotel fazenda para cães, existem monitores devidamente preparados e treinados para ensinar os bichinhos a nadar. Macellaro Júnior afirma que os pets devem entrar na piscina, aos poucos, sem forçá-los. "No treinamento, fazemos com que eles se acostumem com a água, levando-os para perto da borda, molhando o focinho e o corpo. Tudo é feito com muita calma para evitar traumas", conta.

"Depois, quando sentirem-se mais seguros, colocamos uma boia própria para cães e os levamos para dentro da piscina. No início, a tendência é que eles mexam apenas as patas dianteiras e afundem as de trás", completa. Para que os animais fiquem mais confiantes e seguros, os monitores usam brinquedos, como bolinhas. Assim, o treinamento pode ficar mais divertido.

No entanto, é preciso ficar atento: nem todos os animais sabem ou podem nadar. Certas raças, como o pug e o boxer, que têm o focinho achatado e cabeça mais curta, têm dificuldade para respirar devido ao formato do corpo. Já outras como golden retriever, labrador e border collie adoram água e nadam com facilidade.

Cuidados importantes antes de ingressar à natação

Para tornar essa atividade ainda mais saudável e divertida, os bichinhos devem estar com a vacinação e a vermifugação em dia. O veterinário explica que a natação traz excelentes benefícios como grande gasto energético, menor impacto nas articulações e nos ligamentos do animal, além de garantir bem-estar e relaxamento. A prática não é recomendada apenas para animais debilitados, cardíacos e com problemas de pele.


Atenção constante

O médico veterinário informa que o cão nunca fica sozinho na piscina, mesmo que ele saiba nadar. É comum o uso de uma coleira peitoral para ter mais controle sobre os movimentos do bichinho. A piscina possui uma escada de fácil acesso para que o pet consiga sair sozinho.


Cuidados pós-piscina

As orelhas dos cães são bastante sensíveis e exigem atenção redobrada. A umidade, aliado ao calor, pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias no canal auditivo dos cães. Por isso, os ouvidos do animal são sempre bem secos com algodão ou gaze,

Outro cuidado é a ducha de água doce para retirar o cloro, o que evita alergias. Feito isso, o animal é bem seco para não deixar a pele e os pelos úmidos.


Como funciona um resort para cães?

Um dos espaços mais procurados para hospedagem de cachorros é o Clube de Cãompo, localizado em Itu (SP). Para que a família tenha uma viagem tranquila, o resort tem diversos programas, entre eles day spa, natação e day care. "Todos promovem a socialização e atividades físicas, ajudando-os a se manterem ativos e saudáveis no período que estiverem conosco", afirma Macellaro.

Além das atividades, o espaço possui chalés exclusivos com monitoramento 24 horas. Os ambientes são divididos em áreas que separam os maiores dos menores para garantir a segurança do animal. Existem suítes exclusivas de 30m² que garantem todo o conforto de uma casa: ventiladores de teto, quintal acoplado, programação recreativa personalizada com aulas de natação e agility e o proprietário pode acompanhar tudo via internet por meio das câmeras de monitoramento.

 


Clube de Cãompo

Rodovia SP 300 (Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), km 95 - Itu/SP. Mais informações pelos telefones (11) 4022-5277 ou no site.


Veterinária atenta a importância do pré-natal para cães e gatos

O período pode durar até 63 dias para cadelas e gatas


Tudo muda em uma fêmea quando engravida, o útero incha, as mamas aumentam, e também há alterações no comportamento. Por isso, é necessário tomar algumas precauções durante a gestação, para que o parto tenha menos riscos tanto para a mãe quanto para os filhotes. Após a suspeita ou constatação da gestação, é importante procurar o acompanhamento veterinário para realização da ultrassonografia, que deve ser realizada por volta do 21º dia da gestação.

Assim que confirmada, é necessário mudar a dieta do animal, para uma ração que tenha mais vitaminas e proteínas, para ajudar no desenvolvimento dos fetos. Além disso, há a possibilidade de precisar de suplementos vitamínicos, tanto para auxiliar o desenvolvimento do filhote, como preparar a fêmea para a amamentação. O acompanhamento ainda pode evitar doenças como eclampsia e hipocalcemia (falta de cálcio para produção de leite).

Para quem está planejando a gravidez da pet, é muito importante saber se o animal está saudável antes, principalmente porque, diferente dos humanos, é comum que as fêmeas engravidem de muitos filhotes, chegando a ter uma gestação com até 12 bebês. O parto de um pet pode durar até 24 horas, por isso é importante ter o acompanhamento com um veterinário, pois o desgaste é muito grande.

Se um feto morrer e não conseguir sair do ventre no momento do parto, esse filhote pode bloquear a passagem dos outros bebês e precisar de uma intervenção cirúrgica. Os bulldogs, por exemplo, por uma questão genética, precisam de cesárea. Uma fêmea só pode reproduzir depois dos dois anos de idade, porque antes o corpo do animal não está preparado para gestação.

 


Vet Lar


3 cuidados com os cães durante o passeio em dias quentes

Veterinária da DogHero fala sobre dicas para manter a rotina do animalzinho em altas temperatura

 

Dias mais quentes são difíceis não só para os seres humanos, mas também os animais de estimação, em especial cachorros, que buscam amenizar o calor por meio da respiração, se escondem em áreas cobertas e buscam locais mais gelados. Os pets devem receber um cuidado especial durante as altas temperaturas, alerta a veterinária Thaís Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina. Segundo a especialista, os tutores devem manter a rotina do animalzinho o máximo possível, mas os passeios, por exemplo, precisam ter um cuidado especial neste período. Confira, abaixo, as dicas de passeios em dias quentes:


Horários alternativos e cuidado com queimaduras

Mesmo em épocas mais quentes, é importante que o tutor mantenha a rotina de passeio dos pets. No entanto, o horário de passear com os pets deve ser sempre pela manhã, no fim da tarde ou à noite, quando a temperatura está mais amena e o asfalto fica mais fresco. É comum encontrar tutores passeando com os animaizinhos às 13h, por exemplo, o que pode gerar queimaduras nas patinhas, além de gerar desidratação com risco ao óbito. "Tenha preferência por horários onde a temperatura esteja mais amena, como antes das 10h e após 17h. Sempre tomar cuidado com queimaduras nas patas, testando a temperatura do chão antes de sair com o pet, para isso você pode colocar sua mão ou seu pé em contato com o chão e se aguentar por mais de 10 segundos é provável que o pet também aguente. Passear em locais gramados também é uma boa opção, por serem mais frescos que o asfalto e calçadas", comenta a especialista da DogHero.


Hidratação e proteção ok

Ao sair de casa para passear com o animalzinho, o tutor deve levar uma garrafinha com água fresca e sempre oferecê-la ao pet para evitar que o calor deixe ele desidratado. "Mesmo que o cãozinho não demonstre que esteja com sede, o pai de pet deve sempre oferecer o líquido para mantê-lo hidratado e também evitar que faça a ingestão de outros líquidos na rua", comenta a veterinária Thaís Matos. Outro cuidado que tem ganhado espaço entre os pais de pets, é o uso de protetor solar, principalmente, nos focinhos e extremidades das orelhas: "O protetor solar canino ajuda a evitar dermatites caninas causadas por raios ultravioletas e é um produto indispensável para raças com peles e pigmentação mais sensíveis como Dálmata, Staffordshire Terrier Americano, Boxer branco, Bull Terrier branco e Whippet", finaliza a veterinária.


Vacinação do pet em dia

O passeio em locais e vias públicas deixa o pet vulnerável para contrair inúmeras doenças infecciosas. Somente o ato de cheirar uma superfície contaminada ou as fezes de um pet infectado, o cãozinho já pode ficar doente, por isso o tutor deve seguir com o calendário anual de vacinação. Os cães devem ser vacinados obrigatoriamente com a antirrábica (contra a raiva) e a v8 ou v10. Já as vacinas contra giárdia, tosse dos canis e leishmaniose são opcionais, mas necessárias para a saúde do cachorro e devem ser aplicadas somente após a avaliação de um médico veterinário que irá avaliar a real necessidade do seu animal tomá-las a. No caso dos gatos, os tutores devem vaciná-los com a v3, v4 ou v5. "As vacinas contribuem para evitar doenças que possam ser fatais para o pets, como a parvovirose e a cinomose e ou que sejam zoonoses, ou seja, aquelas que podem ser transmitidas para os humanos , como por exemplo a raiva. O cuidado com os animais em épocas virais deve ser redobrado para todos os pets, mas se o animal for filhote ou idoso, o tutor deve dar uma atenção maior", lembra a veterinária da DogHero.

 

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