Pesquisar no Blog

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Hora de pensar nas “sete ondas” da virada do ano




 Luciano Salamacha, especialista em neurociência e professor da FGV Management, sugere estratégias focadas em curto, médio e longo prazo, com direto a gerenciamento de autocrítica e desafio aos próprios limites  


O brasileiro é um povo místico e otimista por natureza. E a chegada do fim do ano faz com que as pessoas realizem vários rituais, um deles é pular sete ondas. Tudo em prol de mais sorte, de um ano novo mais promissor, entre outros objetivos.

Finalmente, 2016 está acabando e é hora de focar nas metas para 2017. Luciano Salamacha, especialista em estratégicas e doutor em administração, orienta: “os sete pulinhos podem ser transformados em ações eficazes para começar um ano com melhores chances no trabalho, na carreira e na vida”. Ele enumera: 


1. Explore os seus talentos, não esqueça de valorizar tudo de bom que você tem, que você faz, e o que você é. Tão importante quanto conquistar coisas novas é manter o valor das coisas que já o diferenciam. O autoconhecimento é fundamental. 

2. Livre-se do julgamento sobre os erros que cometeu no passado e gerencie a autocrítica, usando os erros como aprendizado. 

3. Desafie os próprios limites com a obrigação de terminar 2017 sendo ainda melhor. Para isso, é importante ter metas e planejar o autodesenvolvimento.

4. Elimine o desperdício da sua vida. Todos os dias, temos à nossa disposição 86,4 mil segundos que serão consumidos. Evite desperdiçá-los com discussões inúteis, com atividades sem significado ou relevância para sua vida. Foque somente em atividades que agregam valor ou geram resultados. 

5. Crie o hábito de agradecer e comemorar cada conquista, por menor que seja. Em tempos difíceis, o foco na vitória é uma questão de disciplina e precisa ser repetido constantemente para ser incorporado em nossa vida. Faça da gratidão uma marca pessoal. Envolva as pessoas na torcida pelo seu sucesso. Cada vez que comemoramos, nos tornamos mais fortes para enfrentar as dificuldades que vierem depois. 

6. Planeje três coisas e tenha certeza que vai cumprir. No começo de cada ano, as pessoas prometem mudar suas vidas e acabam esquecendo logo em seguida. E quando chega novamente o fim do ano percebem que começaram muitas coisas e terminaram poucas. 

7. Distribua suas metas em curto prazo (até 90 dias), médio (de 90 a 360 dias) e longo prazo (para 2018 em diante). Importante: não queira mudar sua vida e realizar tudo nos primeiros dias do ano, distribua esses objetivos ao longo dos meses.

“Considerando o atual cenário econômico em que o Brasil vive, o planejamento dos próximos dois anos é um grande desafio para o setor corporativo e à população de um modo geral. Foco, otimização e inovação serão fundamentais para atravessar os próximos meses”, afirma Luciano Salamacha, uma autoridade em estratégias no segmento empresarial, doutor em administração e um dos professores mais premiados da FGV Management.





CPFL Energia traz 10 dicas para utilizar o ar-condicionado de maneira econômica, segura e inteligente



O gerente do programa de Eficiência Energética do grupo orienta a planejar a instalação do aparelho para aproveitar o máximo do equipamento

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitas pessoas pensam em adquirir um aparelho de ar-condicionado para refrescar o ambiente de suas residências e estabelecimentos comerciais. Geralmente, fazem pesquisas para encontrar o aparelho com o menor preço que atenda às suas necessidades. O que nem sempre o consumidor leva em conta é o quanto o consumo energético do aparelho vai pesar na conta de luz. 

Cálculos da companhia apontam que, durante o verão, os sistemas de refrigeração, como equipamentos de ar-condicionado e ventiladores, chegam a representar até 18% do consumo de energia de um cliente residencial, superando o consumo de chuveiros, televisões e lâmpadas. Por isso, o uso racional e a escolha do aparelho correto podem fazer a diferença para reduzir a conta de luz no final do mês.

O gerente do Programa de Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Junior, esclarece que a compra consciente de um ar-condicionado envolve mais variáveis do que apenas o preço do aparelho. “Existem variáveis no ambiente em que ele será instalado que pode influenciar no quanto o aparelho consome. Por isso, para economizar ao máximo, a instalação deve ser tão planejada quanto a compra”, afirma Lopes Junior. 

Para ajudar o cliente na melhor escolha, a CPFL Energia preparou 10 orientações para usar o ar-condicionado de maneira econômica, segurança e responsável: 


1.      Custo do consumo mensal

As estimativas apontam que o uso de um ar-condicionado pode contribuir para o aumento do consumo de energia em cerca de 30% durante o verão na comparação com o inverno, dependendo da forma de uso. Isso significa que, em uma família pague R$ 150,00 por mês de luz sem o ar condicionado, com o aparelho o custo mensal pode checar próximo a R$ 200,00. 


2.      Potência do aparelho

Outro cuidado que é preciso ter antes de comprar o aparelho é pesquisar qual a potência ideal para o local onde o ar-condicionado será instalado. De um modo geral, os fabricantes do equipamento aconselham multiplicar 600 BTU (unidade de medida utilizada no aparelho) por metro quadrado do ambiente a ser refrigerado, adicionando outros 600 BTU por pessoa que usará o local, contando a partir da segunda. 

Exemplificando, se o equipamento será instalado em um quarto com 20 metros quadrados, a conta a ser feita é de 600 x 20, cujo resultado é 12 mil. Isso significa que a potência ideal do aparelho para refrigerar este cômodo é de, no mínimo, 12 mil BTU. 


3.      Presença no ambiente

Tudo o que traz calor para o local vai exigir mais do aparelho. Como por exemplo, o tipo e a quantidade de lâmpadas instaladas (lâmpadas incandescentes tendem exigir mais do sistema de refrigeração do aparelho), a iluminação pode elevar a temperatura de um cômodo em até 5°C. Lâmpadas de LED são mais indicadas, pois não esquentam o ambiente; Insolação é outro fator de influência, prefira instalar o ar-condicionado nos locais naturalmente mais frescos da casa; Escolha também uma potência maior se o ambiente tiver muitos equipamentos como computadores, geladeiras, projetores e televisão. Realize a limpeza e a manutenção periódica no aparelho. 


4.      Regulação da temperatura

Evitar o uso na temperatura mínima. Para economizar energia, mantenha uma temperatura confortável e espere um tempo maior para que o ambiente seja refrigerado de forma gradativa. Temperaturas entre 21º e 22º já proporcionam uma sensação de conforto sem um elevado consumo energético. Para facilitar, alguns aparelhos também possuem a função “modo econômico”, que funcionam de forma parecida ao dos aparelhos celulares.


5.      Aparelhos inverter

Apesar de custarem mais, os aparelhos do tipo inverter podem trazer uma economia de até 40% em relação a um aparelho convencional. Isso porque essa tecnologia permite que o aparelho regule o fluxo de energia do sistema, alterando a velocidade do compressor. Este componente irá reduzir o consumo de energia quando se detecta que a sala precisa de menos refrigeração ou aquecimento para alcançar a temperatura desejada.


6.      Ambiente fechado

Nunca é demais lembrar que, quando o ar condicionado estiver ligado, as janelas e portas do cômodo devem estar totalmente fechadas para evitar a troca rápida de calor com o ambiente externo.


7.      Uso durante a madrugada

A maioria dos aparelhos vendidos hoje no mercado tem uma função para programar o desligamento automático (timer). Usar este recurso durante a madrugada evita um gasto de energia elétrica desnecessário, uma vez que, até o amanhecer, há um resfriamento natural do ambiente.


8.      Segurança

Antes de instalar um aparelho de ar-condicionado, contrate um profissional eletricista para avaliar a sua instalação interna. Fazer as adequações necessárias na fiação elétrica, o que, neste caso, além de trazer economia, revela um cuidado com a segurança. 


9.      Selo Procel

Antes de comprar, procure sempre saber mais sobre os dados técnicos do aparelho nos sites do fabricante e do Inmetro (www.inmetro.gov.br). Priorize sempre os modelos com Selo A do Procel, que sinaliza os aparelhos mais econômicos e eficientes do ponto de vista energético. O site do Inmetro possui uma tabela com o consumo de energia de todos os aparelhos homologados pelo instituto, o que facilita a comparação entre as diferentes marcas.


10.  Adequação de carga

Um aparelho grande consumidor de energia como um ar-condicionado pode influenciar na qualidade do fornecimento de energia elétrica. Por isso, para não comprometer a continuidade do fornecimento de energia elétrica, é importante que as informações cadastrais de consumo na distribuidora estejam atualizadas. Ou seja, a distribuidora de energia, com a CPFL, precisa saber o quando cada imóvel realmente pode usar de energia para preparar uma rede elétrica capaz de suportar essa demanda e não causar sobrecarga na rede por cargas não declaradas.





Posts mais acessados