Única vacina aprovada para imunização materna contra o VSR nos Estados Unidos1, o imunizante estará disponível na América Latina por meio do Fundo Rotatório da OPAS
Estima-se
que o VSR seja responsável por 84% das hospitalizações por infecções do trato
respiratório inferior em crianças com menos de 12 meses de idade2
A Pfizer acaba de anunciar a assinatura de um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a oferta de sua vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) aos Estados membros da entidade.
A distribuição e o acesso ao imunizante serão facilitados por meio do Fundo Rotativo da OPAS para Acesso a Vacinas, um programa com mais de 40 anos de existência, focado em garantir o acesso a vacinas seguras e de qualidade3 a preços acessíveis para os países membros e territórios da OPAS em toda a região.
Como parte da cooperação técnica da OPAS, o Fundo Rotativo apoia a redução equitativa e sustentável das doenças imunopreveníveis ao consolidar a demanda e alavancar economias de escala, além de promover a transparência e a concorrência. Isso melhora o poder de compra, reduz os custos e garante a sustentabilidade dos programas nacionais de imunização4.
O vírus sincicial respiratório (VSR) pode causar doenças graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas5. Trata-se de um ônus significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo, causando milhões de hospitalizações e milhares de mortes a cada ano.
Na América Latina, o VSR é a principal causa de infecções respiratórias agudas em crianças com menos de 2 anos de idade6, com taxas de hospitalização e mortalidade particularmente altas em bebês com menos de 6 meses de idade. Pesquisas em vários países latino-americanos indicam que essa doença grave ocorre com frequência em bebês com problemas de saúde prévios, requerendo cuidados intensivos. O ônus também é significativo para crianças com comorbidades. A taxa de incidência varia de país para país: de 47,5 a cada 1.000 crianças por ano na Argentina, por exemplo, a 52,2 a cada 1.000 crianças por ano no Panamá7.
A vacinação materna contra o VSR desempenha um papel fundamental na proteção dos recém-nascidos. Quando administrada durante a gravidez, a vacina aumenta a transferência de anticorpos protetores da mãe para o feto, proporcionando uma defesa eficaz desde o nascimento até os primeiros 6 meses de vida, um período de vulnerabilidade para os bebês. Esses anticorpos maternos ajudam a fortalecer o sistema imunológico do recém-nascido, protegendo-o de infecções graves e reduzindo o risco de complicações8.
“Garantir o acesso equitativo a essa medida preventiva é uma prioridade de saúde pública e estamos comprometidos em trabalhar com governos e organizações multilaterais, como a OPAS, para integrar a vacinação contra o VSR como parte de seus programas de prevenção”, diz Sinan Atlig, Presidente Regional da Pfizer para a América Latina.
Além disso, o VSR representa uma
séria ameaça para os adultos mais velhos, pois frequentemente causa infecções
do trato respiratório inferior9, como a pneumonia, e resulta em
taxas de hospitalização mais altas do que a gripe em alguns países. Apesar
disso, o VSR continua sendo frequentemente subdiagnosticado ou subestimado
nessa população, destacando a necessidade de aumentar a conscientização sobre a
natureza contagiosa do vírus e seu potencial para graves consequências à saúde.
Pfizer
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Referências bibliográficas
[1] Pfizer. (2023, August 21), Pfizer’s Vaccine for the Prevention of Respiratory Syncytial Virus (RSV) in Infants Through Active Immunization of Pregnant Individuals 32-36 Weeks of Gestational Age.
2 Debbag, R., et al. (2024). Virus respiratorio sincitial en América Latina y el Caribe
Revisión de la literatura y perspectiva regional. Consenso de la Sociedad Latinoamericana de Infectología Pediátrica a (SLIPE), 19 Link
3 Pan American Health Organization. (2024). PAHO Revolving Fund
Link
4 Pan American Health Organization. (2024). PAHO Revolving Fund
Link
5 Glezen, W. P., Taber, L. H., Frank, A. L., & Kasel, J. A. (1986). Risk of primary infection and reinfection with respiratory syncytial virus. American journal of diseases of children (1960), 140(6), 543–546.
6 Debbag, R., et al. (2024). Virus respiratorio sincitial en América Latina y el Caribe
Revisión de la literatura y perspectiva regional. Consenso de la Sociedad Latinoamericana de Infectología Pediátrica a (SLIPE), 19 Link
7 Debbag, R., et al. (2024). Virus respiratorio sincitial en América Latina y el Caribe
Revisión de la literatura y perspectiva regional
Consenso de la Sociedad Latinoamericana de Infectología Pediátrica a (SLIPE), 19
Link
8 Pfizer. (2023, August 21), Pfizer’s Vaccine for the Prevention of Respiratory Syncytial Virus (RSV) in Infants Through Active Immunization of Pregnant Individuals 32-36 Weeks of Gestational Age. Link
9 Widmer, K., et al. (2014). Respiratory syncytial virus- and human metapneumovirus-associated emergency department and hospital burden in adults. Influenza Other Respir Viruses, 8(3), 347-352. Link
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