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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

7 frases que devem ser evitadas no trabalho para melhorar a comunicação



Especialistas em desenvolvimento pessoal listam 7 frases negativas que deixam o ambiente profissional pesado e explicam como melhorar a comunicação e deixar o clima mais leve


No ambiente corporativo é comum encontrar um clima pesado, e isso pode comprometer o desenvolvimento e a produtividade da equipe. Segundo o especialista em desenvolvimento pessoal Antonio Prates, o que mais compromete a vida profissional dentro do ambiente de trabalho são os desentendimentos e a má comunicação. “Os desentendimentos entre a equipe de trabalho afetam não só clima do ambiente, como também contribuem para a desmotivação dos profissionais”, explica. Segundo uma pesquisa realizada pela Catho com mais de 40 mil executivos o bom relacionamento com os colegas de trabalho é o principal fator de motivação.

Antonio, que é também criador do projeto Vida com Método junto com Taty Nascimento, trabalha para levar mais leveza aos ambientes profissionais, pois conforme a pesquisa aponta, um ambiente mais leve é capaz de proporcionar o maior desempenho da equipe e mantê-la unida. “As pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença nas relações e no clima emocional que prevalece no ambiente”, ressalta o especialista.

Taty, também especialista em desenvolvimento pessoal, conta que os líderes da equipe são responsáveis por dar o primeiro passo e começar uma boa comunicação no ambiente profissional. “Tomar cuidado para dar um feedback à equipe, por exemplo, é uma boa forma de começar, pois às vezes, na correria da rotina profissional, dizemos coisas sem pensar, que podem abalar o desenvolvimento da equipe”, explica. Ela ressalta que, quando alguém dá aquela “bola fora”, forma-se uma nuvem cinza no ambiente, deixando o clima pesado.
Assim, os especialistas listam 7 frases negativas que devem ser evitadas e indicam uma outra forma de dizer a mesma coisa de uma maneira mais leve a fim de melhorar a comunicação e deixar o ambiente mais saudável:


1.   Eu avisei, eu sabia que não ia dar certo!
Para deixar um clima mais leve, o correto a dizer é: "Da próxima vez, que tal se fizéssemos de outra forma?"


2.   Em time que está ganhando não se mexe
O ideal a falar nessa situação é: "Vamos fazer algo diferente? Talvez funcione ainda melhor"


3.   Isso eu não sei fazer!
Ao invés de criar obstáculos, o correto é pedir ajuda e dizer: "Será que você pode me mostrar como se faz?"


4.   Resolva você mesmo, faça como quiser
O ideal é trabalhar em equipe para resolver um problema, então prefira dizer: "Vamos resolver isso juntos!"


5.   Como você é preguiçoso, não faz nada
Neste caso, o correto é: "Nesse momento a sua ajuda seria muito bem-vinda".


6.   Você fez isso de propósito
Que tal dizer: "Está tudo bem, os acidentes acontecem".


7.   Eu não quero falar com você
Neste momento, é melhor dizer: "Será que podemos conversar sobre isso mais tarde?"




Como avançar na carreira de forma estratégica?



O fim do ano já se aproxima e é chegado o momento de avaliar o período que passou para traçar novos objetivos. Dentre as famosas resoluções de ano novo, as relacionadas à carreira estão sempre no topo da lista. Mas, você sabe qual a melhor maneira de traçar ações eficazes e estratégicas para alcançar o tão almejado sucesso e reconhecimento profissional? 

Pode parecer uma tarefa bem difícil, mas existem alguns atalhos que você pode tomar para ter mais clareza sobre como conquistar o estágio profissional que deseja. Veja a seguir algumas atitudes que poderão te ajudar a avançar na carreira de forma estratégica.


Antecipe tendências – atualmente, vivemos no mundo da informação e da tecnologia, portanto, se olharmos com um pouco mais de atenção ao que acontece a nossa volta, conseguimos prever alguns cenários com os dados que temos disponíveis. Grandes organizações e empresas que trabalham com um bom planejamento estratégico fazem isso com facilidade. Crises econômicas e apagões, por exemplo, muito antes de acontecerem já estão no radar de profissionais para que os impactos sejam minimizados. A boa notícia é que você também pode utilizar essas informações e acompanhar de perto as novidades da sua área de atuação para prever e se preparar para as novas tendências do mercado.


Avalie seus pontos fortes – depois de estar atualizado sobre que é ou não tendência na sua área, é importante que você faça uma análise bem estruturada dos seus principais diferenciais para descobrir quais convergem melhor com essas oportunidades. Assim, você poderá utilizar e desenvolver ainda mais seus pontos fortes para atender as novas demandas do seu segmento.


Desenvolva sua humildade – da mesma forma que você olhou para os seus pontos positivos, você deve ter humildade para reconhecer, avaliar e trabalhar seus pontos passíveis de melhoria. Para fazer isso, você pode começar com uma análise interna, ponderando sobre quais aspectos você deveria se desenvolver. Contudo, a melhor maneira de fazer isso é perguntando a opinião das pessoas mais próximas de você e ouvindo-as sem contestar. Assim, poderá analisar com clareza e perceber onde precisa melhorar. Depois disso, é só sair da zona de conforto para fazer as mudanças necessárias ao seu crescimento profissional e, até mesmo, pessoal.

Ao refletir com base nestes três aspectos você conseguirá criar metas e planos muito mais estratégicos para se desenvolver na carreira. Em tempos em que a busca por melhoria contínua está cada vez mais valorizada, nada melhor do que aliar o autoconhecimento aos cenários externos para obter os melhores resultados. Essa já pode ser sua primeira resolução de ano novo! 






Luciano Zorzal - palestrante, consultor, diretor de expansão da Zorzal Franquias e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016.


 

Greve no serviço público precisa ser regulamentada para evitar abusos



Agora que o governo e o Congresso estão mexendo em alguns pontos importantes da legislação seria conveniente e oportuno que destravassem (ou desengavetassem) propostas que visam à regulamentação de greve no serviço público. Esse dispositivo da Constituição de 1988 ainda não foi regulamentado, fato que causa transtornos para a população devido ao excesso de paralisações em setores essenciais.

Um estudioso do assunto já disse que “parece evidente que qualquer trabalhador deva ter o direito de reivindicação assegurado pela sociedade e que, no impasse da negociação, também deva a ele ser garantido o exercício do direito de greve”. No caso do servidor público esse exercício de paralisação, como última forma de pressão, por vezes esbarra no interesse coletivo social, no direito de terceiro, porque não dizer no senso da coletividade que enxerga naquela função uma atividade essencial à sociedade.

O número exacerbado de movimentos de greve de servidores – federais, estaduais e municipais – nesse momento de crise que o Brasil atravessa, merece reflexão mais atenta na busca pela solução desse tipo de conflito coletivo. Afinal, porque as escolas, o Judiciário, os hospitais, autarquias federais, o INSS, o serviço de correio e, por vezes, a polícia, param em protesto por causas diversas.

Ultimamente o STF tem se pronunciado para resolver controvérsias e solucionar impasses pontuais, mas o correto e que houvesse regulamentação legal sobre o tema. A última intervenção do Supremo foi para declarar que o poder público deve descontar os dias parados por greve, ressalvando que o desconto não poderá ser feito caso o movimento grevista tenha sido motivado por conduta ilícita de o próprio Poder Público, e também deixou em aberto a possibilidade de acordo de reposição dos dias parados.

No julgamento no STF o ministro Gilmar Mendes citou as greves praticamente anuais nas universidades públicas que duram meses a fio sem que haja desconto. “É razoável a greve subsidiada? Alguém é capaz de dizer que isso é licito? Há greves no mundo todo e envolvem a suspensão do contrato de trabalho de imediato, tanto é que são constituídos fundos de greve”, registrou o ministro em seu voto.

Para ter uma ideia mais clara, não faz muito tempo os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba (que prestam serviço público, embora pertencentes à iniciativa privada) fizeram indicativo de greve ‘por suposição’. Entenderam que as empresas não iriam pagar na data prevista o adiantamento salarial, chamado de vale, e o sindicato decretou greve, o que seria normal se houvesse um direito dos trabalhadores ferido, o que não era o caso, era mera presunção.

No serviço público isso é também comum. Basta recordar o caso dos professores estaduais do Paraná. Anualmente fazem paralisação para “celebrar” um evento ocorrido há mais de dez anos, quando o governo usou a cavalaria para dispersar os piquetes que ameaçavam invadir o Palácio Iguaçu. Qual o motivo dessa greve anual? Nenhum. A lembrança do acontecido poderia – e pode – ser marcado com manifestação, não com greve.

Na maioria dos movimentos grevistas os sindicatos apresentam ampla pauta para no final negociar o mínimo (isso acontece também no âmbito particular), no final defendem apenas o não desconto dos dias parados. Foi isso que o STF determinou, decidindo que os dias de greve devem ser descontados dos salários dos grevistas. A greve no serviço público está banalizada e gera graves problemas aos cidadãos.

Não se trata de negar ou restringir o direito de greve dos servidores públicos, constitucionalmente assegurado, mas sim a normatização para que não mais haja distorções, abusos ou banalização. Penso que o Congresso deve tratar seriamente dessa questão, sem preocupação em agradar ou desagradar setores corporativos. Afinal, o direito do cidadão brasileiro está acima de tudo – direito esse que vem sendo seguidamente desrespeitado.




Luiz Carlos Borges da Silveira - empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.




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