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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

5 dicas de ouro para quem deseja fazer o ensino médio fora do Brasil


Pesquisa e organização são fundamentais em todo o processo 


Estudar fora do Brasil é o sonho de muitos adolescentes que desejam potencializar o aprendizado com a imersão em uma nova cultura. No entanto, é importante que o estudante tenha a certeza de que o destino e o aprendizado que vai encontrar esteja de acordo com suas expectativas. Abaixo, 5 dicas fundamentais para quem planeja cursar o ensino médio longe de casa.

1)   Pesquise muito
Se tem um momento para se “jogar” no Google é agora. Buscar o máximo de informações possíveis sobre o local onde se planeja estudar é fundamental. É preciso detectar o que faz seu coração bater mais rápido – Estados Unidos ou Inglaterra, por exemplo? Decidido o país, é hora de pesquisar a escola escolhida, tudo o que é oferecido, instalações, programa de aulas. Vale até entrar nas redes sociais da escola para ficar por dentro de eventos, comentários dos alunos. Quanto mais informação melhor!

2)   Converse com pessoas que fizeram o High School
Poucas coisas são mais valiosas do que uma boa conversa com quem está estudando fora ou já viveu essa experiência. É por meio desse contato que se tem uma visão real de como é mudar de país na prática, conhecer as melhores dicas e também os principais desafios. Certamente, um bom papo deixará o aluno melhor preparado.

3)   Organize-se
Se tem uma coisa que é preciso lidar é com os prazos, documentos, planos de viagem, malas. Então, nada mais importante do que listar tudo o que não pode ser esquecido e estabelecer prazos. Uma checklist é fundamental. Vale ainda atentar para o clima do local escolhido para pensar em uma guarda-roupa funcional para o período em que estiver fora. 

4)   Liste tudo o que deseja fazer no destino, além de estudar
Todo mundo sabe que uma viagem começa bem antes de se efetivamente entrar no avião. É legal ter uma lista de lugares, experiências e tudo o mais que se deseja viver no destino, além de estudar. Nesse momento, vale envolver pais e amigos, que de certa forma terão o gostinho de “viajar” junto durante o planejamento.

5)   Aventure-se!
Destino escolhido, malas prontas, documentos ok. Chegou a hora de se aventurar e aproveitar todas as vivências que vão vir por aí. Prepare-se para a mudança de rotina, para a chegada de novos amigos e muito aprendizado!

As dicas acima foram elaboradas por Cláudia Leite, Chefe de Admissões da EF Academy Brazil. A EF Academy, multinacional de origem sueca que conta com três câmpus, um nos Estados Unidos e dois na Inglaterra, oferece programas que facilitam todo o processo de intercâmbio, além de ter um histórico de 100% de admissão universitária. Mais informações em www.ef.com.br/academy e www.facebook.com/EFacademy.


Saiba como identificar problemas de fala nas crianças


Especialista do Hospital CEMA explica quais são as principais alterações que podem ocorrer na primeira infância e o que fazer para estimular os pequenos no desenvolvimento da linguagem


A linguagem é uma das habilidades mais esperadas no processo de desenvolvimento infantil. Dos primeiros balbucios à primeira palavra, tudo acontece progressivamente até chegar ao momento em que a criança está falando de tudo e, não raramente, muito mais do que os pais. "As crianças falam 50 palavras por volta dos 18 meses, 100 palavras entre 20 e 21 meses. Aos 2 anos elas já são capazes de falar três ou mais palavras em frases curtas", explica a fonoaudióloga do Hospital CEMA, Thaís Palazzi. No entanto, e quando a criança não fala, na fase esperada? Como identificar, por exemplo, que ela está enfrentando um atraso na linguagem ou que isso é consequência de outros problemas, como distúrbios auditivos?

No caso de atrasos de linguagem, existem alguns marcos importantes: entre 0 e 3 meses a criança faz vocalizações, ou seja, repete vogais e faz sons guturais, depois, começa a fase do balbucio (entre 3 e 6 meses). Entre 6 e 9 meses ela responde, quando chamada, e repete sons para escutá-los. Até os 12 meses ela já é capaz de compreender algumas palavras simples e ordens, como "bater palmas". As primeiras palavras, de fato, surgem entre 1 ano e 1 ano e meio. Até os 2 ela consegue falar frases simples. Posteriormente, cada dia é um salto na linguagem e a criança passa a se expressar cada vez melhor.

Atrasos no desenvolvimento das 'fases" citados acima podem indicar algum tipo de alteração na linguagem. "Essas alterações podem ser causadas por diversos motivos, como problemas auditivos, otites, falta de estímulos adequados ou limitações cognitivas, entre outros", explica a fonoaudióloga. Entre alguns dos problemas de fala, é possível destacar três deles:


1 – Problemas auditivos

O bebê que não reage a sons fortes, com palmas, e que depois, já maior, não responde a fala dos pais, não atende quando é chamado pelo nome ou ouve frases simples; que não imita sons e palavras pode ter problemas auditivos. "Se as primeiras palavras não se desenvolvem, a fala da criança é difícil de entender, ela substitui e omite determinados sons e sempre parece agitada e inquieta, tais sinais podem indicar que há alterações auditivas", explica a especialista do CEMA.


2 – Gagueira

Acredita-se que algumas crianças já trazem em seu código genético a tendência para gaguejar e, nesses casos, elas não recuperam espontaneamente a fala na primeira infância. Precisam sempre ser avaliadas por um fonoaudiólogo para identificar o problema e tratá-lo corretamente.


3 – Língua presa

Bebês que têm dificuldade de sucção na amamentação, em colocar a língua para fora, ou que tem língua em forma de coração, que ficam com fome depois de mamar, podem ter língua presa. "Algumas dessas crianças não conseguem ganhar peso ou crescer adequadamente por esse motivo", detalha Thaís. Nesse caso, segundo ela, o pediatra ou o fonoaudiólogo podem fazer esse diagnóstico.
Caso os pais identifiquem alguns desses sinais, é importante marcar uma consulta com um profissional para identificar o problema e começar o tratamento, se necessário. Além disso, o desenvolvimento da linguagem carece sempre de estímulos, que devem ser feitos, diariamente, pelos pais e/ou cuidadores das crianças. Conversar, ler em voz alta para elas, cantar, brincar de faz de conta e estimular os cinco sentidos dos pequenos são excelentes formas de desenvolver a fala. "Os pais são mediadores do mundo para a criança, e isso também no que diz respeito à linguagem", finaliza a especialista.






Instituto CEMA
http://www.cemahospital.com.br



Pais devem ficar atentos à depressão em crianças e adolescentes



Karin Kenzler, psicóloga e orientadora educacional do Colégio Humboldt, explica causas, sintomas e tratamentos para a depressão em crianças e adolescentes



O Brasil é o país mais deprimido da América Latina. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) confrontam a imagem do brasileiro feliz e apontam que 5,8% dos habitantes do país sofrem de depressão, maior taxa do continente latino-americano. Já para os mais jovens, a OMS estima que a depressão seja a terceira maior doença entre adolescentes e a segunda principal causa de morte de pessoas entre 15 e 25 anos no mundo.

Para Karin Kenzler, orientadora educacional do Colégio Humboldt e psicóloga, a depressão na adolescência deve ser diagnosticada e tratada o quanto antes. Porém, fazer um diagnóstico nesta fase torna-se mais complicado, uma vez que é preciso diferenciar as crises normais da adolescência de um quadro patológico. “A depressão, quando não tratada, torna-se cada vez mais grave e mais intensa, conduzindo a diversos casos de suicídio, e esta é a consequência mais grave da doença, mas não é a única, pois ela afeta múltiplas funções e causa danos psicossociais significativos”, afirma.

Entender os sintomas que a desordem pode causar nos jovens é o primeiro passo para dar início ao diagnóstico. “Meninos e meninas reagem de forma diferente na depressão”, conta a psicóloga. Segundo ela, os meninos tendem a assumir uma postura mais agressiva, de desdém pelos outros, tornando-se violentos e com problemas de conduta dentro de casa e na escola. Já as meninas costumam se sentir extremamente entediadas, tristes, ansiosas e com baixa autoestima.

Apesar de mais frequente na adolescência, é preciso que os pais deem atenção aos indícios da doença que podem surgir já na infância. De acordo com Karin, crianças deprimidas costumam exibir comportamentos de irritabilidade, mau humor e falta de prazer em atividades habituais, além de apresentarem timidez e fugirem da companhia dos demais. “A escola vai exercer um papel importante no diagnóstico, pois os primeiros sinais são o baixo rendimento escolar e a dificuldade em realizar as tarefas, devido à falta de concentração. A criança não consegue verbalizar que está deprimida, por isso a constatação vem por meio de testes e desenhos”, explica.

Entre os principais fatores que desencadeiam a depressão infantil e juvenil estão problemas conjugais na família, cobrança exagerada por parte dos pais e da sociedade em relação ao desenvolvimento ou desempenho escolar, bullying, falta de contato com os pais e traumas significativos, como o falecimento de um ente querido ou maus tratos na família.


Como tratar?

O papel da família é fundamental para contornar a situação. Para a psicóloga, é preciso que os pais acolham e compreendam os sentimentos do filho. “Acolher é entender que cada um tem o seu próprio tempo e seus valores. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra”, frisa. Além disso, o diálogo é extremamente importante, principalmente para que a família escute e preste atenção no que a criança e o jovem têm a dizer.

Negar a existência do problema pode ser um grande obstáculo. “Para quem está em um quadro de depressão profunda, procurar ajuda é muito difícil, por isso muitos não o fazem. Jogar tudo nos ombros de quem passa por uma crise é injusto, e cabe também aos amigos e familiares a responsabilidade de dividir os problemas”, destaca Karin. “Não contrarie, negando ou minimizando o que a criança sente. A hora não é apropriada para sermões e brigas. Se não tiver o que dizer, apenas fique em silêncio”, completa.

Para superar a doença, em qualquer idade, procurar um psicólogo ou psiquiatra é essencial. Com os adolescentes, o tratamento envolve sessões de terapia e, se necessário, também medicamentos antidepressivos. Com crianças, o tratamento da depressão é amplo e envolve a família, escola, pediatra e psicólogo. “É possível para os pais e professores auxiliarem no tratamento e principalmente em sua prevenção, estimulando a criança a brincar, participar de atividades recreativas para que possa melhorar seu humor e interagir com outras crianças. Nesse sentido, é fundamental uma dinâmica familiar afetiva, com pais presentes e envolvidos na criação dos filhos”, finaliza.



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