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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Crise econômica e aumento de mensalidade faz estudantes mudarem da escola privada para a pública




Projeto que reduz preço de materiais escolares continua desprezado pelo Ministério da Educação

Segundo matéria publicada no último dia 3, no jornal Folha de S. Paulo, a crise econômica e o aumento de mensalidade têm levado pais a trocarem escolas particulares pelas públicas.
Segundo a publicação, de janeiro a agosto deste ano, 195,7 mil estudantes fizeram esse movimento no Estado de São Paulo, de acordo com dados do Censo escolar. O número já é maior que o de todo o ano passado, quando 195 mil alunos migraram de escolas privadas para públicas.
Enquanto isso, o Projeto de Lei 6.705/2009, aprovado no Senado em 2009, que dispõe sobre a isenção do IPI e alíquota zero de PIS/Pasep/Cofins para materiais escolares, continua desprezado pelo Ministério da Educação. Se aprovado, o projeto reduziria os preços dos materiais escolares no Brasil.
A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) lembra que esse projeto, benéfico para a educação, está aprovado pelo Senado desde 2009 e tramita há seis anos na Câmara Federal, o que é inaceitável.
“Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, é uma vergonha convivermos com uma carga tributária superior a 40% que incide sobre canetas, borrachas, lápis, apontadores  e outros materiais básicos. Ainda nos dias de hoje 25% dos estudantes não completam o ensino básico! Continua-se a construir um Brasil desigual, pois famílias de menor renda têm dificuldades em formar seus filhos. A aprovação do PL no. 6.705 seria uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, explica Rubens Passos, presidente ABFIAE. 

Como melhorar a qualidade da água que você consome; veja dicas




Pequenas atitudes podem evitar problemas de saúde

A qualidade da água em São Paulo tem sido questionada desde a crise hídrica. Segundo dados do Programa Municipal de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, a média de amostras "insatisfatórias" recolhidas passou de 3,49% - antes da crise hídrica - para 12,32% em maio deste ano, o triplo do padrão considerado ideal.
Apesar da água recebida em casa ser tratada e potável, não custa redobrar os cuidados na hora do consumo. A água que bebemos todos os dias de galões, filtros e até mesmo do purificador pode conter vírus ou bactérias, mesmo estando aparentemente limpa ou sem gosto. O consultor Guilherme Braziel, da empresa Nautika, listou alguns cuidados fundamentais para evitar problemas de saúde.

1) Limpeza dos purificadores: fique alerta
Para quem tem purificador de água em casa, é importante lembrar que o filtro precisa ser trocado. A limpeza é indicada pelo fabricante. Alguns indicam higienizar com a própria água do aparelho e outros com hipoclorito. Uma dica para saber se está na hora de fazer a limpeza é observar o fluxo da água. Se estiver menor que o usual, é hora de realizar a troca o filtro. Não é recomendado consumir a água após um período muito longo com o mesmo filtro.

2-) Solução rápida e prática
As pastilhas saneantes tornam água de origem desconhecida ou duvidosa em potável, pronta para o consumo. A Clorin, por exemplo, é fácil de achar e custa em média R$ 15 reais (embalagem com 30 pastilhas). Sua base é composta por cloro orgânico e não deixa sabor ou cheiro. Cada pastilha de Clorin filtra de 500 ml a 1 litro de água. É uma alternativa utilizada para higienização dos alimentos e também por esportistas - para atividades externas como camping, caminhadas, passeios na praia e parque.

3-) Filtros a moda antiga
O filtro de barro ainda é muito utilizado. Ele é um item que remove somente pequenas sujeiras presentes na água potável, não removendo micro-organismos que podem causar algumas doenças. Se você costuma utilizar esse tipo de filtro, vale atenção redobrada. Ferver o líquido antes de encher o recipiente pode ser uma alternativa. A troca do filtro precisa ser feita geralmente de 6 em 6 meses.

Amamentação também requer cuidados especiais




Especialista orienta qual a melhor forma para viver esse momento especial entre mãe e filho

A amamentação é um período delicado para as mãe e os bebês, pois todo nutriente do qual a criança necessita vem do leite materno. Mas muitas vezes, as mulheres têm dúvidas sobre os cuidados necessários nesse período, tanto com ela, quanto com o filho. 

Segundo a ginecologista e obstetra, Maria Elisa Noriler, o principal cuidado inicia-se com uma boa hidratação e alimentação. "Nesta fase é fundamental se alimentar bem para poder ter um leite nutritivo,assim como ingerir bastante água para ajudar a estimular a produção do leite". Confira abaixo o que é recomendado ou não nesse período e os esclarecimento para as principais dúvidas:

A principal recomendação para uma boa amamentação é orientar a pegada na mama. O bebê deve abocanhar aréola e mamilo. Se a mama estiver muito cheia antes da amamentação, esvaziar um pouco com a bombinha, ou tentar esvazia-la manualmente, mas este é mais demorado. "O ponto fundamental para que a mulher consiga amamentar é manter o equilíbrio, não ficar estressada se nos primeiros dias de amamentação a quantidade de leite não for muito boa", aconselha a especialista.

O que é recomedado:
- Tomar muito líquido, cerca de dois a três litros de água por dia;

- Comer frutas, legumes, carne branca e vermelha sem muito tempero e cereais integrais. Para as mamães que fazem academia,o importante é continuar nos primeiros três meses a ingestão do polivitaminico que usava na gestação e também a de ômega 3;

- Para o cuidado com os seios é aconselhável banho de sol, expor as mamas 30 minutos no sol (antes das 10h ou após as 16h), sempre passar pomadas com lanolina pura após a amamentação e cremes com vitamina E, pois ajudam na prevenção de rachaduras e fissuras;

- Ter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e sais minerais, com carboidrato, proteínas e gorduras. 

- Para voltar ao peso inicial, o principal é amamentar. "Por volta de 40 dias pós-parto, a mãe já perdeu de oito a dez quilos. Com a amamentação, ela perde em média 800 calórias /dia, então com seis meses pós-parto ela volta ao seu peso inicial à gestação".   

O que não é recomendado:

- Tomar cuidado com alimentos que causem fermentação como pães, doces, feijão com muito tempero e carnes com muito condimentos. Os derivados lácteos também podem dar desconforto para as lactantes e seus bebês. Dar preferência pelos derivados lácteos do que o leite in natura. Evitar também castanhas, nozes, amendoim, alho e cebola nos primeiro três meses, pois pode dar cólicas no bebê;

- Não se deve comer por dois. "Na amamentação há um gasto calórico maior, por isso as lactantes sentem mais fome. Tem que tomar cuidado com a balança, pois muitas acabam engordando nesta fase o que não é ideal", orienta Maria Elisa; 
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- Durante a amamentação não se deve ingerir nada alcoólico;

- É recomendado que a mãe não volte ao vício de fumar. "Caso não consiga, recomendamos fumar sempre fora do ambiente da casa, em uma área aberta, para evitar que o bebê tenha problemas respiratórios decorrente da fumaça do cigarro", explica.


 Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010 e também médica plantonista de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Joana e da Maternidade Pró Matre de São Paulo.

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