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domingo, 8 de março de 2015

Whatsapp pode causar tendinite




O uso excessivo do aplicativo e a repetição dos movimentos no celular pode causar inchaço, vermelhidão na pele e prejuízos na articulação na região dos pulsos 
O aplicativo whatsapp virou febre no mundo, muitas pessoas não conseguem ficar sequer um minuto longe do celular sem ficar teclando inúmeras mensagens para os amigos, parentes ou usando o dispositivo nas tarefas diárias. O que muitos não sabem é que o excesso de repetição dos movimentos no celular pode causar dores principalmente nos punhos e polegares, e gerar inflamação no tendão causando a famosa tendinite.
Essa repetição e insistência em não largar o celular pode transformar o whatsapp em um verdadeiro vilão para a pessoa, que sentirá apenas pequenas dores no início, em função da repetição de movimentos, podendo agravar o dano se o problema não for tratado.
“É muito comum hoje às pessoas ficarem horas no celular, digitando no whatsapp, sempre realizando movimentos repetitivos e sem intervalos. Isso pode causar uma inflamação dos punhos e um dos sintomas aparentes  é a presença de dor nesse local que depois irradia por toda a musculatura que está ao redor”, explica o Dr. Mauricio Marteleto, médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBOT. 
O especialista afirma que as pessoas que são afetadas pela chamada “whatsappite”, termo usado pela revista médica britânica The Lancet para definir o problema, precisam se submeter a um tratamento específico para combater a tendinite.
“A primeira coisa que a pessoa deve fazer é cessar o agente agressor, evitando forçar a musculatura e os tendões. Em segundo lugar ela deve combater o quadro doloroso de uma forma diferente, resolvendo a inflamação em vez de criar uma inflamação crônica. Para resolver essa inflamação existem diversas técnicas de reabilitação para conseguir desinflamar essa região. O ozônio medicinal, por exemplo, é um gás que pode tratar a tendinite”, afirma.
O ozônio medicinal possui propriedades anti-inflamatórias potentes e não tem efeitos colaterais. A utilização concomitante de medicamentos anti-homotóxicos também estimulam a eliminação das toxinas resultantes dos processos inflamatórios locais, auxiliando a cura da doença de uma forma mais completa. O mesmo raciocínio terapêutico é válido para as dores na coluna provenientes das hérnias de disco. 
Outro problema, segundo o ortopedista, é mascarar o alívio da dor com anti-inflamatórios e continuar usando o membro afetado, transformado a tendinite e a hérnia de disco em doenças crônicas. Na maioria dos casos, a melhora dos sintomas é apenas transitória porque o medicamento enfraquece a resposta normal mediada pelo sistema imunológico. Quando o organismo é enfraquecido pelo uso crônico de medicamentos incorretos, a doença pode vir a se disseminar para o sistema nervoso central e neste caso dizemos que a dor se torna neuropática. 
“Os anti-inflamatórios aliviam os sintomas, mas prendem as toxinas porque além de inibirem as enzimas relacionadas à inflamação (PGX, PCX) também inibem as enzimas responsáveis pela eliminação de toxinas do organismo (TXA2) ambas pertencentes ao ciclo do ácido aracdônico. Tratamentos baseados só em anti-inflamatórios são ineficientes e curam um pequeno número de casos (cerca de 10 a 20% apenas), pois a pessoa toma o remédio e continua usando o membro afetado e a doença, na maior parte dos casos, se torna crônica, podendo inclusive afetar outras partes do corpo”.
O especialista conclui que é preferível fortalecer o organismo e debelar a inflamação, eliminado em seguida as toxinas, utilizando estratégias de tratamento cientificamente comprovadas, do que enfraquecer a resposta normal do corpo utilizando medicamentos incorretos ou sem prescrição médica.

Dr. Mauricio Marteleto  (www.mauriciomarteleto.com.br/)  - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBOT. Há 10 anos, o Dr. Mauricio atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral.

Mulheres dominam as compras online no segmento de moda e beleza, diz SPC Brasil




De acordo com pesquisa, valor médio das compras virtuais no segmento de moda e beleza em 2014 foi de R$ 432,00. Categoria também tem baixo índice de rejeição: apenas 10% não comprariam pela web

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) analisou o mercado de moda e beleza na internet e constatou um baixo índice de rejeição às compras virtuais deste segmento. Apenas um em cada dez entrevistados (10%) disseram ter receio de comprar produtos como roupas, sapatos e acessórios pela web. Os motivos mais citados pelos internautas foram o medo de comprar sem experimentar antes, o receio de não conseguir trocar o produto e o medo que o item seja diferente do anunciado. Segundo a pesquisa, dois itens do segmento moda e beleza estão entre os mais vendidos pela internet, considerando todas as categorias: calçados e vestuário aparecem em 3º e 4º lugar, respectivamente no ranking geral, o que representa cerca de 19,3 milhões de consumidores.
Os dados mostram que o comércio online de produtos de moda e beleza - composto  pelos itens calçados, vestuário, cosméticos, perfumes e acessórios - é feito principalmente em sites nacionais e o valor médio de compra no segmento é de R$ 432,00. Além disso, a pesquisa mostra que o índice de satisfação com a compra desses produtos é de 92% - considerada alta pelos especialistas do SPC, chegando a 97% no segmento de cosméticos e perfumaria.

Mulheres dominam as compras online do segmento
Os dados mostraram que 24,9 milhões de pessoas compraram online produtos de moda e beleza em 2014. O público que mais compra são as mulheres, abrangendo 53% dos entrevistados. Os homens, porém, não estão longe e já representam 47%. A faixa etária mais presente entre os consumidores do segmento está entre 25 a 34 anos (40%), de 35 a 49 anos (31%) e de 18 a 24 (15%). As classes A/B são 51% do público e as classes C/D/E, 49%.

Índices de rejeição são baixos no segmento
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o índice de rejeição do segmento é baixo, de 10%, mas existe: 17% dos entrevistados afirmam que jamais comprariam calçados pela internet. Entre esses consumidores, o principal motivo da rejeição da compra virtual é o gosto de experimentar e poder tocar o produto, mencionado por 89%. Os números são parecidos quando se trata de vestuários: a compra virtual de roupas é rejeitada por 16% dos entrevistados, sendo que, entre esses, 86% apontam a impossibilidade de experimentar e tocar o produto como o principal motivo da rejeição.
"Principalmente em produtos que o tamanho e caimento são características muito importantes, os consumidores ainda sentem a necessidade de ver, experimentar ou tocar antes de comprar", diz. O receio de não conseguir trocar o produto faz que 39% dos entrevistados rejeitem a compra virtual de calçados e 40% rejeitem a compra virtual de vestuário.
Nos outros dois itens avaliados, cosméticos, perfumes e acessórios, os percentuais de rejeição são menores - respectivamente, 10% e 9%. "Essa melhora na rejeição se deve ao fato de que são menos propensos a causar desgosto no consumidor quando este receber o produto", explica a economista. "Uma bolsa ou cinto dificilmente vai mudar muito do que o comprador espera dele, assim como o perfume, que muitas vezes a pessoa que compra já conhece o cheiro".

Problemas na hora da compra ainda preocupam consumidores
O índice médio de problemas na compra de itens do segmento equivale a 24%, o dobro do observado nas compras virtuais em geral (12%).
Para Kawauti, esse dado merece a atenção dos portais de compras na internet. "A pesquisa indica ser necessário investir em mecanismos capazes de diminuir os problemas da compra pela internet, como entrega fora do prazo e o não recebimento dos itens comprados", afirma a economista. "Oferecer maiores garantias de segurança e explicar os procedimentos de trocas de maneira mais clara podem atrair mais consumidores para o site", conclui.

 Metodologia
Para a formulação da pesquisa, em janeiro de 2015 foram ouvidas 676 pessoas das 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais e a confiança é de 95%.

Mulheres ainda enfrentam preconceitos financeiros






As mulheres modernas atravessam um momento no qual estão tomando conta, cada vez mais, das finanças pessoais e das famílias. Se antes os homens é que controlavam os gastos, hoje, a situação é completamente diferente. Além disso, já há algum tempo, as mulheres também conquistam cargos de destaque no mercado de trabalho.
“Atualmente, vejo que a educação financeira tem que dar um foco especial para as mulheres, principalmente, por ainda serem alvo de grande preconceito, tanto em suas casas, onde piadas machistas como “eu ganho e ela gasta”, ainda são comuns e, principalmente, no mercado de trabalho, no qual os salários ainda não se equipararam”, alerta o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Eu mereço ter dinheiro!, que fala de finanças para o mundo feminino.
Enfim, a mulher tem que trabalhar igual ou mais que o homem (ainda há casos em que ela é responsável pelos trabalhos da casa), ganha menos, tem que administrar as finanças e ainda são consideradas as gastonas. Tudo isso só mostra que ainda temos muito que evoluir em relação ao tema.
Infelizmente, como reflexo de todas as novas e velhas demandas direcionadas às mulheres, o que tenho observado é que hoje elas estão se endividando mais que os homens, existindo até mesmo pesquisas que apontam esse fato.
“O que ocorre é que o sexo feminino está na linha de frente da cadeia comercial. Um exemplo: quando as famílias necessitam comprar algum produto doméstico, geralmente, quem vai atrás dessa ação são as mulheres, a mesma coisa em relação aos alimentos, roupas e medicamentos. Entretanto, é fundamental que, com todas essas obrigações, a mulher não perca o direito de sonhar”, explica Reinaldo Domingos.
“Só com o sonho que elas conquistarão a independência financeira. Com a definição dos sonhos, as mulheres saberão o quanto necessita para atingi-lo e, com o simples exercício de registrar mensalmente todos os seus gastos num bloco de anotações, descobrirão no que poderão economizar para realizá-los. E isso tudo sem ter que eliminar gastos que geram prazeres e que também têm relevância para suas vidas, como produtos de beleza, roupas, etc.”, complementa.
Contudo, mesmo que seja importante comprar o que se deseja, o educador financeiro reforça a importância do consumo consciente, observando que, muitas vezes, no impulso de comprar e de se manter dentro da moda, compram coisas que não eram realmente importantes e pior, que nunca usarão. “É mais comum do que se imagina ouvir pessoas falando que tem roupas no guarda-roupa que nunca usaram e isso é um desperdício de dinheiro”, alerta.
Para combater esse problema, o autor do livro Eu mereço ter dinheiro! listou algumas perguntas que devem ser feitas antes de qualquer compra: 
  • Eu realmente preciso desse produto?
  • O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?
  • Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá?
  • Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima?
  • Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?

Se mesmo diante deste questionamento, a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como: 
  • De quanto eu disponho efetivamente para gastar?
  • Tenho o dinheiro para comprar à vista?
  • Precisarei comprar a prazo e pagar juros?
  • Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses?
Preciso do modelo mais sofisticado, ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade?

CONTROLAR AS ANSIEDADES DE PAIS E ALUNOS




Segundo a psicopedagoga da Escola De Ensino Fundamental Cristã Reverendo Olavo Nunes, de Porto Alegre, Raquel Liane da Silva, a fase de reconhecimento da escola para novos e antigos alunos é decisiva para o sucesso do ano letivo e a família deve estar atenta às reações da criança fora da escola servindo de suporte para o momento.

O ingresso da criança na escola (ou em uma nova escola) é uma experiência única e que merece especial atenção dos envolvidos – família, educadores e instituição. Para a psicopedagoga clínica e diretora da Escola De Ensino Fundamental Cristã Reverendo Olavo Nunes, Raquel Liane da Silva, a família deverá ser o suporte para este bom ingresso transmitindo segurança e confiança na instituição escolhida. Se os pais acreditam que aquela é uma boa escola para seu filho e que ali naquele espaço ele terá o complemento necessário de educação de que necessita, este sentimento será transmitido à criança e ela poderá enfrentar os novos desafios com maior tranquilidade.
“O período de adaptação escolar de uma criança envolve, num primeiro momento, duas facetas: a criança e a família. A criança deverá ingressar na escola e integrar-se às novas pessoas que ali estão (colegas, professores, auxiliares) e às regras que se impõe no novo ambiente, que, na maioria das vezes, são muito diferentes das existentes em seu lar”, destaca Raquel. “A ansiedade do aluno com o novo ambiente pode se manifestar de diversas maneiras: choro excessivo, recusa em ir à escola, agressões físicas ou comportamentos regressivos (por exemplo: voltar a fazer xixi na cama).”
Além da criança e da família, há a outra importante ponta deste triângulo – a escola. Esta deve ser acolhedora, transmissora de confiança e paciente neste processo. Afinal de contas, entregar-se aos cuidados de outro pode não ser tarefa fácil. “Pela nossa experiência, as primeiras semanas devem ser de muitas brincadeiras e ambientação, para que as crianças acostumem com a rotina pós-férias de forma lenta. Nosso primeiro dia de aula aqui na escola, por exemplo, foi de integração com os pais, salas decoradas com balões, muita música e até pipoca, e tivemos ótima reação das famílias”.
Confira algumas dicas importantes para o período de adaptação:
* Mesmo pequena, a criança normalmente entende tudo o que lhe é falado. É importante conversar sobre o que vai acontecer, passando sempre tranqüilidade e assegurando à criança onde estará e o que fará, em cada momento da adaptação.

* É recomendável que no 1° dia de adaptação a criança permaneça na escola por apenas uma hora e meia, em média. A educadora irá combinando com o responsável o tempo de permanência de cada dia e a necessidade ou não da presença deste, junto à criança.

* Procurar manter a frequência à escola, principalmente nos primeiros dias, de forma a não interromper o processo.

* Na adaptação, a criança deverá ser acompanhada pela mãe ou por outra pessoa com que tenha um bom vínculo afetivo. Porém, é importante que seja apenas uma pessoa e, se possível, sempre a mesma.

* É recomendável que a criança, na medida do possível e de sua fase de desenvolvimento, chegue à escola andando e de mãos dadas com sua mãe, pois, na maioria das vezes, esta postura na chegada facilita que a criança se solte do adulto que a trouxe e acompanhe a educadora em alguma atividade.
* Considerando-se as diferenças, o processo de adaptação de seu filho(a) poderá demorar tanto quanto for necessário. Toda a equipe estará à disposição para ajudá-los, auxiliando nas eventuais dificuldades e dando esclarecimentos em qualquer necessidade.
* Pais: não fiquem com nenhuma dúvida sobre os acontecimentos do dia-a-dia, alimentação etc, esclareçam com a professora ou coordenadora.
* É importante que neste período a criança traga consigo, se for necessário, objetos de apego (bico, paninho, um brinquedo de que gosta muito) e que permaneçam com ela, a fim de sentir-se segura.
$1·Os adultos precisam ter paciência e uma dose maior de tolerância nos primeiros dias, porém, regras básicas devem ficar bem claras, como por exemplo, não bater, não empurrar e não quebrar objetos nos momentos de raiva.
* Mesmo que a criança fique muito bem nos primeiros dias, é importante ter alguns dias de adaptação gradativa, pois muitas vezes, quando se dão conta de que irão todos os dias a escola e que estas têm regras diferentes das quais estava habituada, as crianças têm uma “recaída” e começam a chorar.

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