Nutricionista
da Clínica Faciall sugere quatro receitas para fortalecer o sistema
imunológico, contra as doenças típicas do inverno. Três chás e um suco fazem
muito pela saúde, segundo a profissional
|
Gripes e
resfriados são grandes problemas no inverno, período do ano em que nossa
sensibilidade a esse tipo de doença é maior. Para garantir as defesas do organismo
e evitar essas doenças, é possível preparar bebidas que nutram nosso
organismo. "Uma boa imunidade nos protege contra ataques de vírus,
bactérias e outros danos prejudiciais a nossa saúde. E todo esse processo de
regulação do sistema imunológico é diretamente dependente de
nutrientes", explica a Viviane Scheifer, nutricionista da Clínica
Faciall.
De acordo com a profissional, um suporte nutricional adequado ao nosso sistema imunológico, corrigir a inflamação e garantir a funcionalidade de nossas mucosas são a chave para o ótimo funcionamento do organismo prevenindo doenças e mantendo a saúde. Para fortalecer o organismo, Viviane Scheifer preparou quatro dicas importantes de chás e sucos imunomodulares, anti-inflamatórios e antibióticos naturais, que irão contribuir com sua saúde e imunidade. Anote a receita: 1. Chá de Frutas vermelhas com Gengibre Ingredientes: 1 colher de sopa de gengibre 1 e ½ xícara de água ½ xícara (chá) de frutas vermelhas (framboesa, mirtilo e amora) Modo de preparo: Em uma panela colocar o gengibre e despejar a água, levar ao fogo, depois que levantar ebulição, deixar ferver por aproximadamente 5 minutos. Após esfriar (opcional), coe e liquidifique com as frutas vermelhas. Servir quente ou frio. 2. Chá Misto Ingredientes: 1 colher (café) ou 4 unidades de Cravo 1 e ½ xícara de água 1 rama de Canela 1 pedaço (5 cm) Gengibre ralado 1 unidade de Limão Rosa Mel (a gosto) Modo de preparo: Ferver durante 8 minutos o cravo, canela e o gengibre. Coar, espremer o suco de 1 limão e mel a gosto. 3. Suco Imunomodulador Ingredientes: 50 ml de suco de uva integral orgânico 1 xícara de mirtilo e amora congelados 5 morangos orgânicos picados 1 colher de sopa de goji berry 1 pedaço (10 cm) de yacon Hortelã e gengibre a gosto 150 ml de água Modo de Preparo: Bater tudo no liqüidificador e tomar bem geladinho! 4. Chá de cúrcuma e pimenta 1 colher (café) cúrcuma 1 pitada de pimenta 1 limão rosa 1 e ½ xícara de água. 1 rama de canela Mel a gosto Modo de preparo: Ferver durante 8 minutos a canela. Coar, espremer o suco de 1 limão, acrescentar a cúrcuma e a pitada de pimenta, mel a gosto.
Clínica Faciall:
Liderada pela Dra. Flávia Lira Diniz - Médica Especializada em Dermatologia,
Mestre e Fellowship em Cirurgia Plástica da Face pela USP, a clínica oferece
diversos tratamentos para o rejuvenescimento e saúde da face, corpo, cabelos,
nutrição, otorrinolaringologia, fonoaudiologia e cursos na área de medicina
estética. www.clinicafaciall.com.br
SAC 41 3023-1855 |
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terça-feira, 30 de junho de 2015
Inverno sem doença: 4 receitas de bebidas para fortalecer o sistema imunológico no período
O inverno chegou, e as baixas temperatura fazem você adoecer?
Saiba
como aproveitar o friozinho gostoso e ao mesmo tempo prevenir os desconfortos
típicos deste período do ano.
O
inverno começou oficialmente no dia 21 de junho e com ele surgem as bruscas
mudanças de temperatura. Chuvas, ar seco e vento frio também compõem o cenário.
Nesta
época, aumentam os riscos de doenças respiratórias e crises alérgicas se tornam
cada vez mais comuns. As condições climáticas, características desta estação,
favorecem a diminuição da imunidade e a disseminação de doenças oportunistas,
as famosas doenças invernais.
Dr
Fábio Cardoso especialista em medicina preventiva e longevidade nos ensina
algumas atitudes simples do dia a dia, para ser possível aproveitar o friozinho
gostoso do inverno e ao mesmo tempo prevenir os desconfortos típicos deste
período do ano.
Para
evitar esses incômodos, é importante redobrar os cuidados com a saúde,
sobretudo em crianças e idosos, e obedecer algumas regras básicas.
Mas
antes vamos falar sobre o que pode acontecer de mais graves, e o que
chamamos de emergências médicas relacionadas ao frio.
O
Dr explica que a exposição a baixas temperaturas, no interior e no exterior,
podem causar riscos sérios ou letais para a saúde. Permanecer em casa pode ser
uma medida adequada a várias situações, contudo também aqui poderá encontrar
vários perigos, que importa conhecer. Muitas casas estarão frias devido à falta
de energia ou pelo sistema de aquecimento não ser adequado à temperatura.
Quando somos forçados a utilizar aquecedores e lareiras aumenta o risco de
incêndio, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.
EMERGÊNCIAS
MÉDICAS RELACIONADAS COM O FRIO
HIPOTERMIA
Ainda
segundo Dr Fábio, quando exposto a baixas temperaturas, o corpo perde calor
mais depressa do que o que consegue produzir. O resultado é hipotermia
(temperatura corporal excessivamente baixa), situação perigosa, pois a pessoa
poderá não se aperceber da sua situação e assim não fazer nada para corrigir.
São
geralmente vítimas de hipotermia:
•
Idosos com fraca alimentação, roupa ou aquecimento;
•
Bebés que dormem em quartos frios
•
Pessoas que permanecem por períodos prolongados no exterior;
•
Consumidores de álcool ou drogas.
Sinais
de aviso – Adultos
•
Tremores, exaustão;
•
Confusão, mãos inquietas;
•
Sonolência, perda de memória, fala “lenta”/baralhada/ confusa.
Sinais
de aviso - Crianças• Pele muito vermelha e fria;
•
Apatia.
O
que fazer?
Se
notar alguns destes sinais procure ajuda médica e em caso de emergência ligue
para 190. Aqueça a pessoa da seguinte forma:
•
Coloque a vítima num quarto quente ou num abrigo;
•
Se a vítima estiver com a roupa molhada retire-a, mantendo a pessoa seca e
quente enrolada num cobertor incluindo cabeça e pescoço;
•
Aqueça a parte central do corpo utilizando;
•
Bebidas quentes podem ajudar no aumento da temperatura corporal mas não ofereça
bebidas alcoólicas. Não tente dar de beber a uma pessoa inconsciente;
•
Mantenha a temperatura.
QUEIMADURAS
PELO FRIO
Dr
Fábio Cardoso explica que as queimaduras pelo frio são lesões causadas por
congelação, que condicionam perda de sensibilidade e de cor nas zonas afetadas.
Estas queimaduras atingem mais frequentemente o nariz, orelhas, bochechas,
queixo, dedos das mãos e dos pés.
Como
reconhecer queimaduras pelo frio?
Ao
primeiro sinal de vermelhidão ou dor em qualquer zona da pele, saia do frio e
proteja a pele exposta. Qualquer dos seguintes sinais poderão indicar
queimaduras:
•
Área da pele branca ou acinzentada;• Pele invulgarmente firme ou cerosa;
•
Formigueiro.
O
que fazer?
Se
detectar sinais de queimaduras procure ajuda médica. Se existirem queimaduras
sem sinais de hipotermia e não existir auxílio médico imediato, proceda da
seguinte forma:
•
Vá para uma divisão aquecida logo que possível;
•
Submerja a área afetada em água morna – não quente (a temperatura deverá ser
confortável ao toque nas áreas do corpo não afetadas), ou, aqueça a área
afetada com calor corporal;
•
Não massaje a área queimada, pois pode causar mais danos;
•
Não use compressas aquecedoras ou fontes de calor para aquecer, uma vez que as
áreas afetadas estão dormentes e poderão queimar facilmente.
Estes
procedimentos não substituem os cuidados médicos apropriados. A hipotermia as
queimaduras devem ser avaliadas por pessoal de saúde qualificado.
Agora,
para a maioria das situações que não são emergências médicas, medidas simples
colaboram para melhorar a qualidade de vida nos dias mais frios, e fazem toda a
diferença para prevenir problemas de saúde.
Algumas
dicas do Dr para manter a saúde no frio:
-
Fique atento às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros
locais fechados, costuma-se sentir calor. Porém, ao sair destes ambientes, a
brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se
antes de sair.
-
Ingerir líquidos quentes ao longo do dia, como chás, café e chocolate quente,
ajuda a manter o corpo aquecido, mas deve-se evitar o exagero no consumo desses
produtos.
-
Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia
diversos problemas alérgicos.
-
Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele.
-
Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado, quente ou frio.
-
As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos.
Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção
de rinites e outros quadros alérgicos.
-
As alergias também podem ser reduzidas lavando e secando ao sol, antes de usar,
mantas, cobertores e blusas de lã, guardadas por muito tempo em armários.
Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nesta
época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.
-
Atenção ao sol. Mesmo com o frio é importante manter o cuidado com o sol,
utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”.
-
Tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas à cozinha. Evite que
brinquem neste ambiente, atraídas pelo calor. Líquidos e panelas quentes causam
graves acidentes. Em caso de queimadura a orientação é buscar atendimento
médico imediatamente.
Dr
Fábio Cardoso - CRM-SC 11796 - Médico
especialista em medicina Preventiva, Longevidade e Anti-Envelhecimento, Pós-graduado em Medicina do Esporte, Membro da
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Membro do Colégio Americano de
Medicina do Esporte (ACSM), Membro do Comitê de Esportes de Combate do Colégio
Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Membro do Comitê de Esportes de
Endurance do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Membro da
National Athletics Training Association (NATA). Membro da American Association
of Professional Ringside Physicians (AAPRP). Membro da Associação Brasileira de
Medicina Anti-Envelhecimento. Membro da Brazil-American Academy for Integrative
& Regenerative Medicine. Médico vinculado à equipe de MMA - RFT Fight
Company, com atletas em vários e eventos ( UFC, BELLATOR, JungleFight, Nitrix,
Sparta, entre outros). Médico vinculado à empresa PrimeFigthers, de
gerenciamento de carreira de atletas de MMA. Médico vinculado à equipe de
luta Nova União - Blumenau - SC. Médico vinculado à ABTRI ( Associação
Blumenauense de Triatletas). Médico, especialista em Medicina Preventiva,
Longevidade e Anti-Envelhecimento, mestre em Medicina do Esporte, ele ensina
hábitos para sermos mais jovens cronologicamente. Entre os temas de suas
palestras estão “Idade Cronológica x Idade Biológica”, “Controle de Hormônios”,
“Como substituir certos alimentos nocivos à saúde”, “Hábitos saudáveis”, entre
outros. Fábio Cardoso tornou-se também uma referência no Brasil por sua atuação
no tema Medicina Funcional. Seu trabalho tem hoje o reconhecimento de
profissionais da saúde. É membro da Brazil-American Academy for Integrative
& Regenerative Medicine, da Associação Brasileira de Medicina
Anti-Envelhecimento e do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). É uma
das importantes fontes da imprensa nacional quando o assunto é medicina
preventiva e alimentação saudável. Tornou-se conhecido na mídia por conta de
inúmeras reportagens e entrevistas veiculadas em rádios, emissoras de TV,
sites, jornais e revistas. www.drfabiocardoso.com.br
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Estudos mostram desafios para o fim da violência na infância no Brasil até 2030
ü Dados apresentados no Seminário "Livre
de Violência” em Brasília mostram que o custo das da violência física,
psicológica e sexual contra as crianças chega a US$ 7 trilhões;
ü 13,6%
das meninas de 6 a 14 anos no Brasil trabalham ou já tiveram experiência de
trabalho;
ü Evento
é uma iniciativa das organizações Fundação Abrinq - Save the Children, Plan International
Brasil, ChildFund Brasil, Visão Mundial e Aldeias Infantis SOS
Cinco organizações não governamentais com atuação
internacional – Fundação Abrinq-Save the Children; Plan International
Brasil; Visão Mundial; ChildFund Brasil; e Aldeias Infantis SOS –
iniciaram nesta quinta-feira em Brasília um evento para discutir como é
possível erradicar a violência contra a criança e o adolescente no País até
2030. O Seminário "Livre de Violência”, que vai até amanhã, 2 de julho,
alerta que, a partir do ano que vem, tem início o prazo de 15 anos para que as
nações de todo o mundo coloquem em prática os chamados “Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável” (ODS), por meio de iniciativas públicas e
privadas. Os ODS reúnem 17 objetivos e 169 metas para a promoção, de forma
justa e equitativa (integrando as dimensões social, econômica e ambiental) dos
direitos da Criança e do Adolescente, conforme preconizado durante a
Conferência Rio+20. O documento final será anunciado na 70ª Assembleia Geral da
ONU, em setembro de 2015 e, por isso, está sob o foco do movimento
internacional da infância.
O Seminário "Livre de Violência” trouxe estudos que
dimensionam esse desafio. Um deles, apresentado pela ChildFun Brasil, revela
que o impacto econômico da violência contra criança pode chegar a US$ 7
trilhões por ano no mundo. Já a pesquisa “Por Ser Menina”, mostrada pela Plan
International, fala do contexto de direitos, violências, barreiras, sonhos e
superações a partir do próprio olhar das meninas até 14 anos no Brasil. Seguem
as principais conclusões dos estudos:
ESTUDO 1
Impacto
Econômico da Violência contra as Crianças
ü Os
custos globais anuais da violência física, psicológica e sexual contra as
crianças pode atingir US$ 7 trilhões;
ü Esse
valor é maior do que o investimento necessário para prevenir a maior parte
dessa violência;
ü Só
com as piores formas de trabalho infantil, o planeta perde hoje US$97 bilhões,
e a perda resultante da associação das crianças com as forças ou grupos armados
podem ser de até US$ 144 milhões anualmente;
Tipos de violências
|
Cenário
|
Impacto Econômico
|
Violência Sexual
|
Os
dados atuais indicam que até 50% das agressões sexuais em todo o mundo são
cometidas contra as meninas menores de 16 anos (UNFPA e UNICEF, 2011), com
uma estimativa de 1,8 milhões de crianças sujeitas ao comércio de exploração
sexual e de imagens de abuso de crianças.
|
Os
custos com assistência médica ao longo da vida, ao lado da possibilidade de
gravidez precoce e níveis mais baixos de educação relacionados. Por sua vez,
isto pode levar ao absentismo laboral e declínio da produtividade no trabalho
como resultado dos problemas de saúde.
|
Violência Física ou Psicológica
|
Pesquisa
da UNICEF (2006) indica que mais de 275 milhões de crianças em todo o mundo
estão expostas à violência em casa, embora as limitações de notificações
signifiquem que milhões a mais podem estar afetadas.
|
Os
custos reais resultantes da violência são baseados em respostas
comportamentais das vítimas (ONU, 2005) e a disponibilidade dos serviços,
alterando significativamente os custos diretos e indiretos para as vítimas e
os prestadores de serviço.
|
Trabalho infantil perigoso
|
No
geral, calculam-se que cerca de 5,4% das crianças em todo o mundo estão
envolvidas no trabalho perigoso (OIT, 2013) com uma estimativa de 85,3
milhões de crianças de cinco a 17 anos trabalhando em condições perigosas em
uma variada gama de setores, tais como mineração, construção civil e
agricultura. Os índices do trabalho infantil são altos na região da Ásia do
Pacífico. Em Bangladesh, o trabalho perigoso responde por 63% do emprego
entre crianças de cinco a nove anos de idade, 56% entre 10 e 14 anos e 57%
entre 15 e 17 anos (UCW, 2011).
|
As
piores formas de trabalho infantil resultam na escravidão da criança,
separação da família, exposição a graves perigos e doenças, e isolamento –
frequentemente desde uma idade muito tenra, levando a consequências adversas
para a saúde da criança, à exposição a outras formas de violência e a
consequências para suas futuras atividades de geração de renda.
|
Crianças associadas com as forças ou grupos armados
|
A
estimativa atual do número de crianças associadas com as forças ou grupos
armados variam entre 250.000 e 300.000 crianças (ONU, 2000), embora este
número provavelmente seja uma subestimativa. Os custos econômicos das
crianças associadas com as forças ou grupos armados são múltiplos e
complexos. Pode haver um aumento de risco da exploração sexual e violência
contra meninos e meninas, ao lado de um aumento potencial do tráfico de
crianças, violência psicossocial e formas extremas de trabalho infantil.
|
Como
resultado, os custos podem estar relacionados com o tratamento de curto e
longo prazo, impactos psicológicos, efeitos secundários, incluindo perda de
produtividade e renda ao longo da vida, e morte. Nos contextos de emergência
em geral, os riscos de violência contra as crianças variam de país e dependem
de inúmeros fatores, tais como o número de crianças afetadas, a capacidade do
país de responder e a força das instituições do estado.
|
Fonte: ChildFun
Brasil
ESTUDO 2
“Por
Ser Menina no Brasil: Crescendo entre Direitos e Violências”
ü O
objetivo verificar o contexto de direitos, violências, barreiras, sonhos e
superações a partir do próprio olhar das meninas.
ü As
entrevistas foram realizadas nas capitais dos estados do Pará, Maranhão, São
Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, numa amostra de 1.609 meninas de 0 a 14
anos.
Quem Cuida de Você?
A presença massiva das mães no cuidado das filhas, mesmo
quando estas trabalham fora, é um indicativo da dupla ou tripla jornada da mãe.
Mãe
|
76,3%
|
Pai
|
26,8%
|
Padrasto
|
3,6%
|
Madrasta
|
0,9%
|
Irmão
|
4%
|
Irmã
|
6,6%
|
Avô
|
7%
|
Avó
|
15,6%
|
Outro
|
5,6%
|
Não Respondeu
|
3,4%
|
Fonte: Plan
International Brasil
Onde você
fica em períodos extraescolares?
Das meninas que frequentam a escola, enquanto a grande
maioria das meninas ficam “em casa mesmo” (78,9%), ou na casa de
parentes/amigos (32,8%), ou na própria escola (17,9%) – o que pode ser
indicativo de participação em atividades extracurriculares ou jornada escolar
ampliada – apenas 28,9% dos irmãos homens ficam “em casa mesmo”, 13,1% fica na
casa de parentes/amigos, 11,9% “na rua” e apenas 5,6% fica “na escola”.
Você realiza atividades e afazeres domésticos?
Enquanto arrumar a própria cama (81,4%), lavar a
louça (76,8%), limpar a casa (65,6%), pôr a mesa (54,3%) e jogar o lixo fora
(54,7%) são atividades corriqueiras para as meninas (indicadas por mais da
metade delas), elas são realizadas por uma minoria dos seus irmãos homens.
Segundo informações oferecidas por elas: 11,6% deles arrumam a própria cama,
12,5% lavam louça, 11,4% limpam a casa e o mesmo percentual coloca a mesa e
20,8% deles jogam o lixo fora. Maiores percentuais de meninas realizando as
atividades domésticas foram verificados para praticamente toda a lista de
atividades oferecidas pela pesquisa, mesmo para aquelas atividades outrora
reconhecidas como tipicamente masculina como cuidar dos animais, levar comida
na roça, buscar água na bica/poço.
Você acha que meninos e meninas têm os mesmos
direitos?
As respostas afirmativas para este questionamento
alcançaram, em média, um pouco mais da metade das meninas da amostra-escola
(56%). Contudo, vale registrar que quase 40% das meninas responderam negativamente
à questão, num claro indicativo de que para elas os direitos entre meninos e
meninas são, na prática, desiguais.
Você trabalha?
Das que estavam trabalhando no momento da pesquisa, o maior
percentual delas afirmou estar realizando trabalho doméstico na casa de outras
pessoas (37,4%), seguido pelo trabalho no comércio (lojas, mercados etc.), com
16,5%.
“Não gosto de ser menina”
Um percentual de 7,5% das entrevistadas declarou não gostar
de ser menina. A observação dos dados separados por tipo de escola que elas
frequentam revela um maior percentual da resposta “Não Gosto de Ser Menina”
para aquelas que frequentam escolas públicas rurais (9,8%) e urbanas (8,1%) em
relação aos números registrados pelas meninas da escola urbana particular
(2,5%).
Seminário LIVRE DE VIOLÊNCIA - Brasil em 2030
Dias: 1 e 2 de julho (quarta e quinta)
Horário: das 9h às 18h
Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 - SHS Quadra 06, Lote
01, Conjunto A - Setor Hoteleiro Sul, Brasília (DF)
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