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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Crianças que vivem com HIV têm nova opção de tratamento

ANVISA amplia a indicação do antirretroviral Tivicay (dolutegravirn50mg) para crianças acima de 6 anos, com peso superior a 20kg 1 A ANVISA ampliou a recomendação do uso do Tivicay (dolutegravir 50mg) para pacientes acima de 6 anos, com peso superior a 20kg, trazendo ainda mais esperança e novas oportunidades para o tratamento do HIV pediátrico no Brasil. Anteriormente, o medicamento era indicado apenas para pessoas que vivem com HIV acima de 12 anos (com peso superior a 40kg).1 "Com essa ampliação da faixa etária, teremos mais um medicamento disponível que irá ajudar as crianças que vivem com HIV a terem uma melhor qualidade de vida, serem saudáveis, e viverem de forma plena", enfatiza Dr. Rafael Maciel, gerente médico da GSK/ViiV Healthcare. 

A introdução do tratamento antirretroviral diminuiu substancialmente a mortalidade e morbidade de crianças pelo HIV.2 Embora as taxas e as novas infecções por HIV tenham sido reduzidas significativamente desde o início da epidemia de AIDS, ainda assim, a população continua suscetível à doença, principalmente as crianças.3 Segundo estatísticas da UNAIDS divulgadas em 2020, cerca de 1,8 milhão de crianças entre 0 e 14 anos vivem com HIV.4 Já um relatório da UNICEF revelou que, em 2019, 320 mil crianças e adolescentes foram infectados com HIV e cerca de 110 mil crianças morreram de AIDS, em todo o mundo.3

 No Brasil, milhares de crianças ainda vivem com HIV e os dados também preocupam.5 8 Segundo o mais recente Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, do Ministério da Saúde, na faixa etária de crianças de 2 a 11 anos que vivem com HIV foi observado um aumento de 14% no início tardio ou não início do tratamento com antirretroviral, comparando 2009 com 2020.5 

Ainda segundo os dados do Relatório, a meta cascata 90-90-90, estipulada pela UNAIDS, que visa levar testagem e tratamento do HIV para a grande maioria das pessoas que vivem com HIV e reduzir a carga viral em seus organismos a níveis indetectáveis, ainda está longe de ser atingida. Em 2019, 83% das crianças de 5 a 8 anos que vivem com HIV foram diagnosticadas, destas 72% estão em tratamento, das quais apenas 58% estão com carga viral indetectável. Já na faixa etária de 9 a 12 anos os valores são de 86% estão diagnosticadas, destas 75% estão em tratamento, das quais 63% apresentam carga viral indetectável.5 9 Para o Dr. Rafael Maciel, o tratamento do HIV pediátrico apresenta desafios e requer muitos cuidados. "Um dos principais obstáculos que enfrentamos no tratamento de HIV em crianças é a restrição nas opções de medicamentos. Fornecer tratamento seguro, eficaz e bem tolerado para as crianças que vivem com HIV é fundamental para garantir o controle da infecção e prevenir sua evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral traz grandes benefícios, entre outros fatores, a ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas", explica Dr. Rafael. 

O antirretroviral Dolutegravir 50 mg é considerado um dos mais modernos do mundo para o tratamento do vírus, apresentando taxas significativas de supressão viral, além de possuir menor risco de descontinuação de uso devido a eventos adversos.6  

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde medicamentos antirretrovirais e, desde 2013, o Ministério da Saúde garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independentemente da carga viral.7

 

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

 

 

 

GSK/ViiV Healthcare

 

 

 Referências:

 

1 TIVICAY (dolutegravir). Bula do produto

2 BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes.

Brasília-DF. 2018.

3 NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Relatório revela que HIV contamina uma criança ou jovem a cada 100 segundos. Disponível em:

https://brasil.un.org/pt-br/102862-relatorio-revela-que-hiv-contamina-uma-crianca-ou-jovem-cada-100-segundos.

Acesso em: 19 maio.

2021.

4 UNAIDS. Global HIV & AIDS statistics — 2020 fact sheet. Disponível

em: https://www.unaids.org/en/resources/fact-sheet. Acesso em: 19 maio. 2021.

5 BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório de Monitoramento Clínico do HIV 2020. Brasília-DF. 2020.

 

6 BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde simplifica tratamento de pacientes infectados por tuberculose e HIV. Disponível em:

https://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/ministerio-da-saude-simplifica-tratamento-de-pacientes-infectados-por-tuberculose-e-hiv

 Acesso em:

19 maio. 2021.

7 BRASIL. Ministério da Saúde. Diagnóstico do HIV. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e- hiv/diagnostico-do-hiv .

Acesso em: 19 maio. 2021.

8 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Imunizações em Crianças e Adolescentes que vivem com HIV/Aids. Disponível em:

https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/imunizacoes-em-criancas-e-adolescentes-que-vivem-com-hivaids/.

Acesso em: 27 maio.

2021.

9 UNAIDS. 90-90-90: Uma meta ambiciosa de tratamento para contribuir para o fim da epidemia de AIDS. Disponível em:

https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2015/11/2015_11_20_UNAIDS_TRATAMENTO_META_PT_v4_GB.pdf


E quando o locador decide não renovar o contrato comercial de locação?

Locado ou não, o lugar que a sua empresa se desenvolveu pode ser importante para o valor no seu negócio


Abrir um negócio no Brasil não é uma tarefa fácil. Com muitos impostos e pouco investimento nas empresas privadas, os empresários sofrem para conseguir manter o seu empreendimento aberto. Ademais a conseguir clientes fixos, contratar e manter empregados e ter um negócio rentável, os empreendedores precisam ainda lidar com situações burocráticas que, por vezes, além de dor de cabeça, podem gerar prejuízos à empresa.

Uma dessas está relacionada ao estabelecimento fixo que a companhia utilizará para endereço comercial. Segundo a advogada Sabrina Rui, especialista em direito imobiliário, “o imóvel tido como sede da empresa é muito importante para a continuidade do negócio. Após se desenvolver em determinado local, os clientes mantêm o hábito de comparecer naquele ambiente, o que, com uma mudança de endereço repentina, pode gerar problemas à companhia”.

Imagine você ter locado um imóvel comercial há vários anos e lá ter desenvolvido sua empresa e marca. Depois de muito tempo, o proprietário do imóvel opta por simplesmente não renovar o contrato com o inquilino. Para o inquilino, ou seja, o empresário, isso pode ter grandes consequências no negócio. Depois de se estabelecer em um local, como simplesmente largar o contrato de aluguel ignorando todos os problemas que isso pode trazer?

Para situações como a descrita acima, a própria Lei do inquilinato (8.245/91) prevê o instituto da ação renovatória, que é um mecanismo jurídico que obriga o locador do imóvel a renovar a locação comercial com o locatário. “Apesar desse instituto parecer desleal com o locador do imóvel, tal situação é um mecanismo processual para evitar a conduta de alguns locadores que, a fim de enriquecerem indevidamente em proveito do esforço do locatário empresário, promoviam a retomada do imóvel após o termo final do contrato locatício e, assim, passavam a exercer a mesma atividade comercial exercida anteriormente pelo inquilino, captando sua clientela”, explica a advogada.

Assim, para valer-se desse instituto processual, há de serem cumpridos diversos requisitos exigidos pela própria lei. Um requisito muito importante que deve ser observado é que o locatário precisa estar no imóvel comercial há pelo menos 5 anos - com a existência de contrato escrito devidamente assinado pelas partes. “Nesse caso, pode haver simplesmente um contrato de 5 anos, como também, pode ocorrer a soma de dois ou mais contratos que preencham o requisito dos 5 anos para ter direito a essa ação renovatória”, afirma a Dra.

Outro requisito para poder ajuizar a ação renovatória é que o locatário exerça no imóvel a mesma atividade comercial por pelo menos três anos. Ou seja, em um prazo de cinco anos, é possível que nos primeiros dois anos o locatário exerça a atividade de floricultura e, nos últimos três anos atividade comercial de restaurante.

É um requisito primordial para esse tipo de procedimento jurídico, que a ação judicial seja proposta dentro do prazo de 1 ano a pelo menos 6 meses antes do término do contrato.

Apesar de todas essas condições, muitas vezes o locador não precisa renovar o contrato de locação mesmo com a ação renovatória. Dessa forma, resumidamente, é somente nessas hipóteses que fica liberada a renovação:

(a) necessidade de realizar obras no imóvel, por exigência do Poder Público, que transformem radicalmente sua natureza;

(b) necessidade de reformas de interesse do locador no imóvel, que o valorizem;

(c) a proposta do locatário quanto ao valor dos aluguéis, na Ação Renovatória, seja insuficiente em comparação ao valor que o mercado pagaria na locação deste imóvel;

(d) existência de melhor proposta de terceiros para a locação do imóvel;

(e) cônjuge, ascendente ou ascendente do locador, ou sociedade por este controlada, precise transferir para o imóvel em questão seu estabelecimento comercial, desde que existente há mais de 01 (um) ano; e

(f) uso próprio do locador.

“Vale lembrar ainda que se o LOCADOR retomar o seu imóvel, este não poderá exercer a mesma atividade comercial do então locatário. Caso seja verificada a similitude de atividade, poderá ser compelido a indenizar o locatário pela perda do ponto comercial, caso este tenha ajuizado ação renovatória dentro do prazo decadencial e tenha exercido atividade empresarial no imóvel”, finaliza a especialista.

 



Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

@sradvogadosassociados


@sradvassociados

Rua Dr. Alexandre Gutierrez, Água Verde. N° 990, 6° andar, Edifício Tokyo, salas 601 e 602

 

 

O RH se tornou o coração estratégico das empresas

A área de RH está em uma posição única para impactar os indicadores-chave de performance, incluindo a cultura da empresa e o engajamento dos funcionários. Quando o departamento de RH opera de forma isolada - e seus programas estão desconectados e desalinhados com os objetivos estratégicos da empresa - é uma oportunidade perdida tanto para o RH quanto para a empresa. 

O papel do RH como parceiro estratégico é desenvolver e direcionar as atividades do RH de forma a apoiar e conduzir os objetivos gerais da organização. Em outras palavras, um parceiro estratégico de RH preenche a lacuna entre a execução do trabalho da equipe de RH e a missão do alto escalão da empresa. Para fazer isso o RH deve se certificar de que as políticas, os procedimentos e a governança de RH estejam alinhados com o quadro geral. Mas fica a pergunta, como o RH pode ajudar a criar uma cultura envolvente e de alto desempenho que impulsiona todo o negócio? Como acompanhar as mudanças tecnológicas sem perder o controle das rotinas?

 

Uma cultura de alta performance leva a uma experiência sólida do cliente, que, por sua vez, gera bons resultados financeiros. Fazer com que as pessoas trabalhem juntas de formas altamente colaborativa baseada em equipes irá movimentar seus negócios com mais rapidez. O RH deve se certificar de que suas atividades reforcem nos funcionários a ideia de que elas estão em um dos melhores lugares para se trabalhar e que a organização é um verdadeiro destino para desenvolver e utilizar seus talentos.

 

Vivemos um momento crucial para nós, na profissão de RH, onde podemos melhorar nosso jogo e buscar olhar para o negócio através dos olhos do CEO e da empresa. É necessário ganhar confiança; tornar-se disciplinado com as demandas de talentos; compreender a cultura e como construí-la; e, todos os dias, comprometer-se a ajudar a empresa a ter um melhor desempenho. Quero destacar aqui duas frentes que viabilizam essa atuação do RH de forma estratégica em meio a velocidade das mudanças nas organizações: a transformação digital no RH e a ferramenta People Analytics.

 

A tecnologia está evoluindo em um ritmo muito rápido em todas as esferas da vida, as implicações dessas mudanças aceleradas afetam pessoas e organizações. O ambiente de trabalho passou por grandes mudanças e uma pandemia global inesperada como a COVID-19, transformou a nova norma de um local de trabalho mais digital numa realidade inevitável em vez de uma escolha. Vemos todos os dias nas organizações como a geração dos Millenials se sai muito melhor contra as adversidades, enquanto a geração Z luta para se adaptar. Os locais de trabalho não podem mais se dar ao luxo de depender de tecnologias arcaicas e simples enquanto conduzem a maior parte do trabalho em seu formato padrão, agora passa a ser uma obrigação transformar digitalmente o local de trabalho e abraçar a era digital para se manter competitivo dentro do mercado que é tão concorrido.

 

A maioria das empresas necessita planejar a implementação de novas tecnologias, as principais áreas de foco são arquivos em nuvem, tecnologias de colaboração, e a digitalização de processos, ativos e conteúdo. A tecnologia de RH é cada vez mais importante para melhorar a eficiência e eficácia das operações de negócios e aprimorar a experiência do funcionário. O grande desafio em 2021 é colocar em prática a infraestrutura digital, o modelo de prestação de serviço digital de RH para que isso possa ser feito de forma sustentável e eficaz.

 

Outra questão importante é melhorar os recursos analíticos, de modelagem e os relatórios de RH. Na maioria das organizações, o RH não desenvolve as habilidades, ferramentas, tecnologia e infraestrutura necessárias para coletar e analisar dados de funcionários de forma a melhorar as decisões de negócios e a força de trabalho. A coleta e análise de dados exige funcionários qualificados que possam extrair significado, criticar e interpretar quais partes dos dados são relevantes para um colega de trabalho que está tentando tomar uma decisão estratégica.

 

Dentro desta perspectiva de análise de dados, nos deparamos com a definição de People Analytics, que pode ser entendida como a análise de pessoas e a coleta de dados com consequente aplicação de dados dos funcionários para desenvolver os talentos internos e os resultados de negócios. A análise de pessoas permite que os líderes de RH desenvolvam percepções baseadas em dados para informar as decisões dos talentos, melhorar os processos dos times e promover uma experiência positiva aos funcionários. Quer seja como melhoramos a retenção, como reduzimos o turnover ou como identificamos e otimizamos processos, os dados geralmente destacam um problema e podem ajudar a informar as soluções.

 

O RH sempre foi visto como uma área de atendimento que utilizava muito a subjetividade, em detrimento de dados e ferramentas analíticas. Mas percebemos que a velocidade das mudanças e a necessidade da transformação digital exige um olhar e o uso de ferramentas cada vez mais estratégicas para otimizar os resultados das organizações.

 



Juliana Rebelo - Consultora em Soluções de RH na Conexão Talento, Psicóloga, Administradora e com MBA em Gestão de Recursos Humanos. Experiência Internacional por três anos como estudante de graduação. Profissional com experiência generalista em Recursos Humanos, 12 anos de experiência em empresas multinacionais. Sólida Experiência como Business Partner, com foco de atuação em programas de Performance, Carreira e Sucessão, Treinamento, Desenvolvimento e Cargos e Salários.

 

5 dicas para atrair e reter jovens talentos na sua empresa

A instrutora de RH na Udemy Ana Cristina Moraes fala sobre o que os jovens valorizam no mundo corporativo

 

Nesta semana, no dia 15 de julho, é comemorado o Dia Mundial das Habilidades Jovens, data proposta pela ONU em 2015 para exaltar a importância do investimento na formação dos jovens, que representam o futuro.

Por isso, a Udemy, marketplace de ponta de aprendizado e ensino online, junto com Ana Cristina Moraes, instrutora de RH na plataforma, fez uma lista com cinco dicas para atrair e reter jovens talentos. O objetivo da lista é ajudar empresas a consolidarem equipes jovens motivadas e produtivas. Veja a seguir:

 

1- Criar processos seletivos mais inovadores. É cada vez mais comum que as empresas invistam na digitalização das suas áreas de atração de talentos e dos próprios processos seletivos. Há opções de processos seletivos com jogos, entrevistas gravadas em vídeo, dinâmicas de grupo online e por aí vai. Os candidatos jovens recebem isso muito bem.


2- Manter discurso e prática alinhados. Muitos jovens entram num emprego atraídos por como a empresa define a si mesma – por exemplo, como uma empresa inovadora. Se, ao chegarem para trabalhar, o clima e a cultura organizacional não refletirem essa ideia, eles tendem a se desengajar e a permanecer na empresa por menos tempo.


3- Oferecer flexibilidade e possibilidade de trabalho remoto. Já que têm maior aderência à tecnologia e agilidade, os jovens valorizam muito a possibilidade de trabalhar de onde quiserem e com flexibilidade – não necessariamente cumprindo uma jornada de trabalho de 8 horas com pausa de 1 hora para o almoço.


4- Proporcionar um propósito. Muitas vezes, os ciclos dos jovens nas empresas não ultrapassam os dois anos, principalmente se eles não se sentirem conectados com o que fazem ou não virem um propósito no seu trabalho. Uma ótima forma de engajar os jovens talentos é oferecer a oportunidade de fazer trabalho voluntário, por exemplo.


5- Fornecer treinamento contínuo. Oferecer treinamento faz sentido para qualquer faixa etária, principalmente se esse treinamento estiver alinhado ao planejamento de carreira do funcionário. No caso dos jovens, é preciso deixar claras para eles a necessidade e a relevância do treinamento oferecido, para que eles possam criar uma conexão com o que será aprendido. Plataformas como a Udemy Business, por exemplo, permitem que as empresas criem trilhas de aprendizado para os seus funcionários, de acordo com as necessidades da empresa e os interesses dos profissionais.

 

“Os jovens talentos querem, ao trabalhar numa empresa, principalmente, coerência entre o discurso e a prática dela. Eles tendem a ser mais empreendedores e realistas e trazem oxigenação para o ambiente corporativo, pois têm energia e vontade de fazer a diferença”, diz Ana Cristina.

 

Udemy

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Kovi dá dicas de como se planejar financeiramente com uma renda variável

Especialista da startup de aluguel de carros para motoristas de app orienta como se organizar sem um salário fixo

 

De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem 24,5 milhões de trabalhadores autônomos. Dentre eles, 4 milhões atuam como motoristas de aplicativos. Pensando em ajudar os profissionais que dependem de uma renda variável, Rodrigo Sousa, Controller da Kovi, maior startup de locação de veículos para condutores de app, separou dicas para auxiliar no planejamento financeiro dos brasileiros que não recebem um salário fixo. Confira as dicas:

 

1- Evite parcelamento de compras: O cartão de crédito pode ser um grande aliado em muitos momentos, mas para quem não tem uma renda fixa ele pode se tornar um problema. Quando não se sabe ao certo quando vai receber nos próximos meses, as compras parceladas em um longo prazo podem sair do controle. Sempre que possível pague à vista ou parcele, dentro do seu orçamento, em um curto período de tempo.

 

2- Controle seu fluxo financeiro: Faça um controle de gastos com todas as entradas e saídas, sem deixar nem mesmo o cafezinho de fora. Pode ser feito em planilhas ou aplicativos próprios para esse objetivo. Isso permitirá que você tenha o controle da sua situação financeira e não tenha surpresas no fim do mês. 

 

3- Faça uma reserva de emergência: Mesmo com uma renda variável é possível se organizar para separar um valor destinado à reserva de emergência. Use seu controle de gastos para saber onde pode economizar para destinar esse valor para a reserva. Até mesmo quem tem uma renda fixa precisa de um valor para imprevistos e, no caso dos profissionais que não tem renda fixa, essa necessidade é ainda maior. Levando isso em conta, uma opção é definir um valor mínimo que irá guardar, por exemplo, R$50 ou R$100 e evitar mexer ao máximo. Ao final de um ano, se você guardar R$50 mensais, terá R$600 para essa reserva. Importante: essa reserva deve ser um fundo emergencial e não um valor disponível para usar aleatoriamente no mês seguinte

 

4- Defina metas: Profissionais autônomos geralmente recebem de acordo com o quanto trabalham. Por isso, definir metas é importante. Faça um cálculo de quanto você precisa receber para cobrir seus gastos fixos, ter uma reserva de emergência e ainda sobrar um valor para gastos extras e defina sua meta acima desse valor. Com isso, você trabalha tendo uma ideia de quanto precisa fazer na semana ou no mês e se programa para isso. Existirão períodos mais fáceis de bater as metas e outros mais difíceis, mas com o teto mais alto os melhores meses podem compensar os ruins. Além disso, a definição das metas deve ser realista, com base no histórico de gastos, para que seja algo atingível. 

 

5 - Compare preços: A comparação é uma grande aliada da organização financeira, pois permite que você economize em qualquer área. Os motoristas de app, por exemplo, podem comparar os preços de aluguéis de carro e postos de gasolina mais baratos. Tudo isso influencia no saldo final, pois quando os custos são reduzidos, automaticamente os lucros sobem.

 

“Se por ventura, após iniciar o controle financeiro, perceber que os gastos mensais são maiores que as receitas variáveis médias, um ajuste nos custos são necessários. Para isso, priorize as despesas básicas. Depois, deve-se focar nos pagamentos de dívidas já negociadas e reservas de emergência. Por fim, pode-se focar nas despesas não essenciais, como academias, cinemas, etc. Essa priorização não significa que não deve ter esses gastos ditos "não essenciais", ele apenas não deve ser colocado sempre à frente dos demais custos essenciais que poderão afetar, inclusive, na geração de renda”, explica Rodrigo.

 

 

Kovi

www.kovi.com.br 

 

5 plataformas para enviar dinheiro para outros países

Conforme a modernização avança, as empresas tendem a criar soluções de negócios que visam simplificar e otimizar as experiências de seus clientes. Um exemplo são as novas maneiras de enviar dinheiro para o exterior, de forma prática e rápida. 

Algumas plataformas permitem a realização de transações seguras, menos burocráticas do que os bancos tradicionais e com um melhor custo-benefício, apesar das taxas de câmbio que incidem sobre cada operação. Abaixo, listamos 5 plataformas que podem te ajudar a escolher a melhor opção para realizar essas operações financeiras.


dólareasy

Marca registrada da fintech Atlantis Pagamentos Eletrônicos, que visa atender a complexa legislação cambial brasileira e permitir que transações sejam feitas de forma rápida e simples, a plataforma tem como diferencial a operação com um serviço de TID – Transferência Internacional Disponível, que autoriza que as transferências sejam realizadas de forma semelhante a uma TED internacional, para mais de 40 países, com o dinheiro ficando disponível em até dois dias úteis.


PayPal

A empresa de pagamentos online auxilia no envio de dinheiro para o exterior, desde que o usuário possua um cartão de crédito cadastrado na conta. A ferramenta possui a finalidade de servir como uma carteira digital.


Wise

Plataforma funciona com uma licença própria, concedida pelo Banco do Brasil. Em sua página é possível realizar uma simulação de transferência e conferir as vantagens, as taxas e impostos que podem ser aplicados. Por ter filial em outros países, a empresa já entrega o dinheiro convertido no país de destino.


Western Union

Rede financeira permite transferências e operações de câmbio, que podem ser feitas por meio do pagamento em agências da empresa, ou transferências bancárias. Ambas possuem cobranças de taxas e um prazo para a realização das operações. Uma das vantagens é que não há a necessidade de ter conta no banco para receber o dinheiro, basta ter em mãos o código informado pela plataforma.


Remessa Online

Plataforma para realizar transferências financeiras de forma econômica e segura. Permite enviar ou receber valores como pessoa física, ou jurídica. O cadastro no site é feito de forma rápida e oferece diferentes tipos de transações bancárias para o usuário, além de oferecer soluções mais baratas e em curto prazo para o recebimento do dinheiro no país de destino.

 

No dia do Administrador Hospitalar, especialistas apontam futuro da gestão

 Entidade filantrópica Pró-Saúde discute mudanças e desafios da profissão no pós-pandemia


Com a pandemia do novo coronavírus, o gerenciamento de serviços de saúde se tornou um desafio global. Mais do que nunca, contar com profissionais altamente capacitados se mostrou essencial para garantir a assistência para milhões de doentes em todo o mundo.  

Na semana em que é celebrado o Dia do Administrador Hospitalar (14/7), a Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, ouviu a visão e a expectativa para o futuro da profissão. 

Além das características básicas de análise e comunicação, estudos apontam sete habilidades essenciais para gestores hospitalares, entre elas: conhecimento da indústria, liderança, pensamento crítico, construção de relacionamento, julgamento ético, adaptabilidade e pensamento rápido.  

É exatamente neste cenário que o administrador hospitalar ganha destaque. A profissão, criada na década de 60, surgiu da necessidade de formar gestores qualificados para atuar em uma área tão complexa e dinâmica como a da saúde.  

“O setor de saúde está cada vez mais competitivo. Precisamos de gestores que inspirem a organização a fornecer o melhor atendimento possível, desenvolvam e aprimorem suas habilidades analíticas, estabeleçam confiança na equipe e, principalmente, se sintam à vontade para tomar decisões em tempo real”, destaca o médico Péricles Góes da Cruz, superintendente Técnico da Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade sem fins lucrativos que avalia a qualidade dos serviços prestados por unidades de saúde em todo o Brasil. 

Para o administrador Rogério Kuntz, diretor Operacional da Pró-Saúde, a expectativa acerca do gestor de saúde vai muito além do tradicional planejar, estruturar, organizar, conduzir e controlar. “Diante da complexidade e dinamismo da saúde, o mercado requer constante atualização em todas as áreas da gestão, a fim de propiciar uma visão holística do negócio, com foco nos principais processos e apresentação de soluções”, enfatiza.  

Em relação às mudanças impostas pela atual pandemia, Péricles não tem dúvidas de que o principal aprendizado está na tecnologia da informação e compartilhamento de dados. “Ainda é cedo, mas o consenso emergente é que os meios digitais têm um papel importante em uma resposta abrangente a surtos e pandemias, complementando as medidas convencionais de saúde e, assim, contribuindo para reduzir o impacto humano e econômico”, declara.  

No nível operacional dos serviços de saúde, Kuntz acredita que o legado deste momento crítico está relacionado, principalmente, com a “qualificação e desenvolvimento profissional, a pesquisa e o desenvolvimento de protocolos assistenciais, o planejamento logístico e de suprimentos e, por fim, a adoção de práticas diversas a prevenção de perdas e manutenção das atividades, como por exemplo, a adoção do trabalho remoto, fortalecimento das ações de negociações e, também, a adesão a soluções digitais”, explica.  

Ambos destacam uma mudança no mercado de saúde, que converge para a criação de grandes grupos e incorporações, exigindo uma visão mais abrangente dos gestores, à medida em que crescem. Péricles ressalta ainda a mudança no perfil dos pacientes/clientes ao longo dos anos, que passaram a conduzir sua própria experiência de saúde, pressionando os serviços por um atendimento personalizado e de alta qualidade.  

“Tecnologias inovadoras recebem bastante atenção, mas a experiência do paciente, a administração médica e as operações de assistência também evoluíram. Estas tendências de maximização do mercado certamente terão um grande impacto nos sistemas de saúde nos próximos anos e a constante atualização de conhecimento é que permitirá aos gestores hospitalares a bagagem de conhecimento necessária para tais mudanças”, destaca o superintendente da ONA.


Futuro da gestão hospitalar 

As expectativas em relação aos profissionais de gestão hospitalar vão muito além do currículo básico dos cursos disponíveis. Habilidades multifuncionais, como liderança, integração e comunicação estão se tornando cada vez mais importantes.  

Asimar Cardoso, presidente do Conselho Fiscal da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), destaca um elemento inerente ao gestor de saúde. “Trabalhamos com um serviço que, essencialmente, envolve pessoas. Geralmente, a origem e a solução dos problemas críticos da área de saúde estão relacionados às pessoas. Então, saber compreendê-las é crucial nas negociações, gestão de conflitos, implementação de projetos e condução das atividades rotineiras”, salienta.  

Entre as principais tendências para o futuro da área estão a redução de custos, uso de tecnologia da informação e privacidade de dados, conformidade com as legislações vigentes e avanços tecnológicos. Essa pluralidade de temas ressalta o quão complexo e exigente é o grau de formação e habilidades destes profissionais. 

“A contratação de gestores com treinamento e desenvolvimento adequado e apropriado é o fator fundamental na boa operação de hospitais que tenham o objetivo de, cada vez mais, prestar assistência a seus pacientes com qualidade e segurança. Pode-se afirmar que as organizações de saúde procurarão os candidatos mais habilidosos para garantir decisões seguras”, ressalta Péricles.  



Formação de lideranças  

No entanto, as dificuldades em encontrar profissionais são inúmeras, como por exemplo, a mudança de perfil dos candidatos ao longo do tempo, alta rotatividade do mercado e até mesmo a dificuldade de adaptação ao contexto da saúde. 

Diante deste cenário, a Pró-Saúde lançou, neste ano, um programa inédito de Trainee Executivo, voltado para a formação da alta direção de hospitais. O projeto visa promover o desenvolvimento do capital humano, com habilidades alinhadas aos métodos de inteligência em gestão aplicados pela instituição nos hospitais que administra.  

“É um projeto extraordinário em termos de gestão na área da saúde. Dentro da realidade de um país onde é normal ter que fazer mais com menos, formar pessoas com um olhar profissional para um segmento tão peculiar quanto a saúde é um enorme benefício para a sociedade”, comenta Asimar.  

“Sem dúvida, o programa da Pró-Saúde levará ao aprimoramento de profissionais de saúde voltados para a gestão, permitindo aos participantes a ampliação de seus conhecimentos e objetivando a colocação no mercado de gestores gabaritados e aptos a desempenhar suas atividades com eficiência e qualidade”, complementa o superintendente da ONA.  

A criação da Pró-Saúde está diretamente ligada à profissionalização da gestão hospitalar no país, já que seu primeiro presidente, padre Niversindo Antônio Cherubin, foi pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar, em 1967. Hoje, com presença em todas as regiões do país, a entidade conta com um dos maiores quadros de administradores hospitalares do Brasil.

 

A educação das futuras gerações

Sempre que falarmos de Educação, devemos ter em mente que esta não se restringe ao Ensino. Certamente, o Ensino faz parte da Educação, e tem destacada importância, por isso trabalha-se muito em prol dos melhores resultados, mediante o aprimoramento e busca de métodos e estratégias, cada vez mais adequados à realidade e necessidades contemporâneas, contudo, reforça-se que Educação é muito mais que Ensino.

Diferentes registros históricos mostram que, de maneira geral, a humanidade sempre se preocupou com sua formação, de acordo com princípios e valores das respectivas culturas, firmando nesse contexto a Ética e a Moral, que baseiam a própria Educação, subsidiária de suas ações sociais.

Não obstante a Ética estabelecida na Antiga Filosofia Grega, da qual a sociedade atual ainda nutre seu legado, mesmo implicitamente, culturas anteriores à esta época já tinham sua Ética e Moral. De mesmo modo, culturas contemporâneas à da Antiga Grécia, e mesmo posteriores, também desenvolveram princípios e valores, que chegaram até hoje, por meio da Educação.

A formação de uma nação se norteia por um projeto educativo que deve acompanhar sua evolução, sobretudo no âmbito do comportamento social. Novos hábitos e costumes surgem continuamente, novas formas de conduta e de comportamento também, assim como as profissões, mas, para se manter a identidade cultural, deve-se pensar que tais mudanças não podem prescindir da respectiva Ética e Moral, que a caracterizam.

Estamos no início da terceira década do século XXI, surpreendidos há quase um ano e meio por uma pandemia, de origem e transcurso desconhecidos, diante de um futuro incerto e com uma indagação praticamente consensual: considerando-se as perdas acumuladas no âmbito da Educação, especialmente com relação a crianças e adolescentes, o que fazer neste momento, o que planejar e como planejar para o futuro?

Por isso, em face desta realidade, considero primeiramente que compete a todos, porém, especialmente aos profissionais da Educação, pensar em modelos de formação que sustentem as futuras gerações. Concomitantemente, é preciso mobilizar escola e família, para que juntos se disponham a implementar um plano de reposição, a curto prazo, e um plano amplo para o futuro. Certamente, não é fácil, mas é necessário.

De mesma forma que em outros momentos da história, durante e após epidemias, pandemias, revoluções culturais e guerras, novamente hoje, o ser humano deverá se reconstruir, e não somente em termos materiais, mas, sobretudo, comportamentais; o que coloca em discussão a preservação ou não dos atuais princípios e valores éticos e morais.

Entendo que, como se deu nestas outras situações, a reconstrução não deve ser do "zero", pois o ser humano é essencialmente empírico, suas experiências lhe valerão muito. Diante disso, reitero que o novo modelo de formação deverá ser desenvolvido sempre com a participação efetiva da família e de profissionais da Educação.

Nesse contexto, recorro ao sociólogo e epistemólogo francês Edgar Morin, que no último dia 08 de julho completou 100 anos de idade, e que continua a nos privilegiar com os registros de suas reflexões.

Morin escreveu um livro intitulado La tête bien faite, ou "A cabeça bem-feita", no qual deixa uma mensagem bastante interessante para os educadores contemporâneos, apesar de ter sido escrito há 20 anos. Nessa obra, Morin mostra a importância da constante reforma do pensamento humano, de acordo com as peculiaridades do dia a dia e possibilidades para o futuro. Apropriando-me da celebre frase latina da Reforma Protestante, Ecclesia Reformata et Semper Reformand Est, atribuída por alguns ao teólogo holandês Gisbertus Voetius, e por outros a Santo Agostinho, com todo respeito ao seu autor, independentemente de quem tenha sido, poderia parafraseá-la, dizendo: Educatione Reformata et Semper Reformand Est, ou seja, "Sempre é necessário reformar a Educação", sobretudo em tempo de crise.

Estamos enfrentando ondas e mais ondas da pandemia da covid-19, e efetivamente ninguém sabe como se dará "the day after". Especialmente na Educação, escola e família estão vivenciando inúmeras ações improvisadas, todas com base em suas experiências, mas também na "tentativa e erro". Tudo isso é válido e deve ser muito valorizado, pois essas ações legam aprendizado, útil para este novo modelo de Educação, que deveremos implementar. Porém, nada pode ser feito de forma atabalhoada e por francos atiradores, despreparados, autointitulados educadores. A Educação deve ser planejada no contexto social, mediante o desenvolvimento de políticas públicas sérias, de alcance nacional, com o consenso entre governo e sociedade, mas sempre norteadas por educadores, que gastam seu tempo estudando, pesquisando e reformando continuamente seu pensamento, em prol da formação de novas gerações com "Cabeças Bem Feitas".

A caminho da conclusão do primeiro quarto do século XXI, com vistas para uma Educação efetivamente eficiente e eficaz, pais e educadores devem pensar em métodos e estratégias de ensino, que propiciem os melhores proveitos, com base nos princípios éticos e morais que defendem, incluindo o uso de novas tecnologias da informação e da comunicação, porém, jamais prescindindo a existência da escola.

Para superar as incertezas da Educação, família e escola devem caminhar sempre juntas, agindo em cumplicidade recíproca, sobretudo neste tempo de reconstrução, de reposição das inegáveis perdas ocorridas durante a pandemia, e da criação de um Projeto Educacional Inclusivo, adequado às futuras gerações.

Educar é conduzir para o mundo, sem egoísmo e sem exclusão!

 


Ítalo Francisco Curcio - doutor e pós-doutor em Educação. É pesquisador no curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

Dólar: o que esperar da moeda para os próximos meses?

Especialistas no mercado financeiro comentam sobre fatores que influenciaram para a instabilidade da moeda

Após o dólar sofrer queda de 15% de março até a terceira semana de junho sendo cotado até por R$ 4,90, a moeda voltou a subir em menos de 15 dias fechando a R$ 5,18 na última terça (13). De acordo com o último relatório Focus divulgado na segunda (12), se espera que a moeda americana encerre o mês de dezembro a R$ 5,05 e chegue ao fim do próximo ano a R$ 5,20.

Depois de o real ter sido a moeda que mais se desvalorizou em 2020, qual a expectativa para os próximos meses? Com a reabertura da economia, commodities em alta e ampliação da vacinação, podemos ser otimistas e esperar por uma valorização da moeda frente ao dólar?

De acordo com João Beck, economista e sócio da BRA, a crise que veio com a pandemia fez com que a situação fiscal do Brasil, que já era frágil, se deteriorasse.

"É importante citar que fomos a pior moeda do mundo em 2020. Isso que vínhamos numa crescente otimista antes da chegada da Covid-19. Com a pandemia, gastamos muito dinheiro, reduzimos excessivamente a taxa de juros e vacinamos tarde. O dólar disparou como em nenhum outro país", diz. Já em 2021, segundo ele, a situação fiscal começou a melhorar. "Os preços de commodities subiram e estamos retornando com a taxa de juros para patamares de maior equilíbrio. Mas, no computo geral, a moeda ainda está em níveis muito acima do período pré-Covid".

Para Rossano Oltramari, estrategista e sócio da 051 Capital, um dos motivos que explica essa valorização do real nos últimos três meses é a decisão do Banco Central, preocupado com a aceleração da expectativa de inflação, de elevar a taxa de juros interna, que saiu da mínima histórica de 2% e passou a 4,25% ao ano. Outro motivo é, sem dúvidas, o ciclo de alta nas commodities.

"Isso faz com que entre muito dinheiro no Brasil, ou seja, exportamos a mesma quantidade de produtos de antes, mas entra no país maior quantidade de capital estrangeiro em função do aumento do preço das commodities nos últimos 12 meses. Isso faz com que a nossa moeda ganhe valor e que a balança comercial fique mais forte", explica.

Gustavo Cuencas, educador financeiro e fundador do Canal de Alta, acredita que a proposta de Reforma Tributária encaminhada pelo governo ao Congresso e que institui a cobrança de impostos sobre dividendos aumentando também a tributação de empresas em favor do aumento da faixa de isenção do imposto de renda de pessoas físicas é outro fator que pressiona o dólar.

"A Reforma Tributária precisa ser modificada em alguns aspectos para atrair mais investidores estrangeiros. Tanto é que muitos tiraram dinheiro do mercado brasileiro novamente depois que reforma foi apresentada. A Reforma Tributária, sem dúvida, é um dos pontos principais para a entrada de dinheiro no país", afirma.

O futuro do dólar para os próximos meses é difícil de prever e depende de um conjunto de fatores. Segundo Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos, questões políticas também podem influenciar no valor da moeda. "Conforme os meses passam, as eleições se aproximam, o que pode provocar muita instabilidade. Mas se o Brasil continuar subindo juros, como o previsto pelo próprio Banco Central, e as commodities continuarem em alta, há grande chance sim de o dólar cair gradualmente e chegar a um ponto de equilíbrio, que seria de R$ 4,50 a R$ 4,80", diz.

Beck também concorda que motivos políticos têm atrapalhado a moeda brasileira de se valorizar mais: "Por fatores puramente técnicos como preço de commodities, superávit fiscal, dívida/PIB já poderíamos estar mais próximos dos R$ 4,50. Mas as incertezas políticas ainda bloqueiam novos fluxos externos. O que está diretamente no radar é a política. Importante notar que histórias aparentemente desconexas já são resultado da aproximação do embate eleitoral desde todo o imbróglio da CPI até a pauta para derrubar a urna eletrônica".




Confira quatro dicas para deixar o escritório limpo e organizado

Estratégias podem ser aplicadas em empresas ou dentro de casa para um home-office compartilhado entre membros da família e, ainda assim, produtivo


Manter o escritório organizado otimiza tempo e evita estresse, mas, para isso, é essencial que todos saibam onde encontrar os utensílios que venham a precisar, principalmente aqueles mais utilizados no dia a dia. Essa lógica vale tanto para os escritórios corporativos como para quem divide o cômodo com outra pessoa da casa, tornando o home-office mais produtivo, afinal, um escritório bem arrumado é também mais fácil de limpar. Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, rede de franquias focada em higienização de ambientes, dá algumas dicas para facilitar na hora de manter a ordem desses espaços.


  1. Recolha materiais que estão parados e faça doações
    Uma ideia muito bacana que muitas empresas costumam fazer a cada seis meses é realizar uma campanha interna incentivando a doação de materiais como lápis, caneta, borracha, régua e outros itens que estiverem sobrando. As doações costumam ser destinadas para creches e escolas que contam com esse auxílio.  Quem estiver trabalhando em casa também pode seguir essa lógica doando o que não precisa mais.
  1. Opte por caixas decoradas
    As caixas de papelão podem ser  decoradas e  utilizadas para separar os materiais de escritório. Elas são facilmente encontradas em papelarias, supermercados, lojas de embalagem e possuem um bom custo benefício. A melhor forma de separar os materiais é por segmento: uma caixa para canetas, outra para post-its, uma terceira para tesoura e cola, e assim por diante. É importante que todas as caixas estejam etiquetadas denominando os materiais que estão dentro. 
  1. Deixe porta objetos nas mesas
    É legal ter um porta objetos com materiais de escritório sobre a mesa de trabalho. Não precisa ter grande variedade de itens, mas é importante ter o básico para o trabalho do dia a dia, como: caneta, lápis, clips, etc.
  1. Mantenha a regularidade das faxinas
    O escritório deve receber limpeza semanalmente. É de extrema importância que o local de trabalho sempre esteja limpo para manter a boa aparência e a organização. Afinal, um local sujo não oferece bem estar e afeta a produtividade de quem trabalha nele. Procure empresas que ofereçam serviço de limpeza, podendo contratar assinaturas mensais ou quinzenais de acordo com a necessidade.

 


Zelo

 www.limpezacomzelo.com.br

 

Cresce publicações de artigos científicos em repositórios online na pandemia

 Especialista no setor elenca as principais vantagens do preprint como uma solução de acesso e compartilhamento de publicações acadêmicas em tempos de isolamento social

 

O Brasil é o 11º primeiro em número de publicações científicas sobre Covid-19, segundo a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica. Isso explica por que os preprints estão cada vez mais populares no meio acadêmico. A Even3 - plataforma de eventos virtuais e publicações científicas - levantou que 43% das publicações depositadas no site são do formato preprint.

 

“A palavra ‘preprint’ significa ‘pré-publicação’, ou seja, de maneira geral, esse documento original e de teor científico é publicado em um repositório online, antes mesmo da avaliação de uma banca responsável por analisar trabalhos, algo bem característico dos periódicos e das revistas científicas. Por não ter sido publicado em uma revista científica e sim nesse repositório, ele acaba ficando conhecido como não publicado”, explica Welington Almeida, gerente de produto da Even3 Publicações.

 

Um estudo feito em 2020, chamado Preprinting a pandemic estima que ao menos 37% dos artigos publicados (16 mil até então) não haviam passado pela revisão de outros cientistas. Por não terem sido avaliados e revisados, tiveram a opção de serem publicados em repositórios online. “Os preprints são muito efetivos no meio científico e acadêmico, pois agilizam a comunicação e divulgação de manuscritos por todo o mundo”, afirma Almeida. 

 

Segundo Welington, “a grande vantagem desse formato é que o autor pode divulgar a pesquisa científica mais rapidamente mesmo que esta não esteja completamente finalizada, além de poder atualizar ou alterar o conteúdo sempre que necessário, caso surjam novos dados e informações relevantes, podendo contar com a colaboração de outros pesquisadores durante a construção do documento”. Além disso, um estudo em Tenesse, revela que os artigos que contavam com preprint têm em média um índice Altmetric 49% maior e 39% mais citações que os artigos sem preprint, gerando grande valor para o pesquisador que busca ser referenciado.

 

Pensando nisso, o especialista listou as 4 principais vantagens para investir no modelo preprint:

 

Agilidade na publicação


Os preprints são ideais, pois permitem a publicação do artigo em um prazo muito mais curto que os periódicos. Para ser publicado, passa apenas por uma breve avaliação, que vai confirmar que de fato trata-se de um conteúdo científico, e, se estiver tudo certo, é publicado no prazo de um dia na internet.



Acessibilidade e visibilidade

 

Esse tipo de formato permite que o autor tenha controle do alcance da sua publicação em escala mundial, já que pode visualizar a quantidade de acessos que o arquivo teve. Com essa facilidade, pode tornar o trabalho conhecido mais rapidamente, além de conquistar uma reputação e ser visada por revistas científicas resultando numa publicação mais completa. 



Construção conjunta 


O formato permite que outros pesquisadores possam ver, comentar e até promover novas parcerias. Dessa forma, é possível mensurar o impacto da pesquisa e alcançar um público mais amplo para seu trabalho.



Atualizações ilimitadas


Sempre que surgir um novo dado ou precisar alterar uma informação da sua pesquisa, você poderá alterá-la. Todas as versões ficam salvas e disponíveis no sistema. Assim, o leitor consegue acompanhar todas as atualizações feitas e o andamento da pesquisa.

 

 


Even3 


CX e tecnologia: um caminho que leva para muito além da compra

Transformações que já estavam em curso antes mesmo do surgimento da Covid-19 e as mudanças que foram aceleradas pela pandemia acabaram por levar uma enorme parcela de consumidores para o mundo on-line. Isso fez aumentar ainda mais o desafio das empresas para aprimorar a sua experiência digital. A preocupação com a experiência - ou jornada - do consumidor não se dá à toa. Um recente relatório que analisa as tendências para a experiência do cliente em 2021 mostra que 74% das pessoas deixariam de comprar de uma marca por conta de uma única experiência ruim que venham a ter com a mesma.

A Customer Experience (CX) é uma área de conhecimento centrada em experiências humanas e se estabelece no cuidado para melhorar e otimizar o relacionamento de cada cliente com um produto ou marca. Isso porque o conjunto de interações realizadas ao longo desse relacionamento pode provocar uma visão única da  empresa, inclusive na sua efetiva disponibilidade para solucionar  as necessidades que se apresentem. O mesmo relatório citado acima aponta também que 88% dos consumidores afirmam que a CX virou prioridade. O consumidor está cada vez mais exigente e as empresas lutam para acompanhar tal nível de exigência e oferecer um atendimento rápido, eficaz e - o mais importante - seguro.

Quem acompanha com atenção os movimentos de mudança no comportamento do consumidor sabe que suas necessidades e desejos estão mudando de forma muito rápida e que as empresas também precisam se adaptar e mudar na mesma velocidade. É a tecnologia capaz de permitir que essas mudanças aconteçam no ritmo necessário para aprimorar e garantir a boa experiência do cliente, seja por meio de um  aplicativo, um novo dispositivo ou ferramentas digitais. 

Hoje, a preocupação das empresas vai além de criar produtos. Ela se concentra também no cuidado em proporcionar experiências positivas em toda a jornada do cliente. Nesse caminho, inúmeros recursos tecnológicos podem agregar valor a essa missão: assistentes virtuais que reduzem o tempo de espera e permitem rápida resolução de pedidos simples e estruturados; Gestão de Relacionamento com o Cliente - que ajuda as empresas a conhecer, gerenciar e rastrear as necessidades do seu público; integrações por API's que viabilizam a interação digital de todos os elos da cadeia; e a Inteligência Artificial, que é capaz de oferecer um atendimento assertivo e ainda conhecimento por meio de análise de dados.

Qualquer empresa pode ter um CX digno de orgulho com o apoio desses recursos tecnológicos. O primeiro ponto é que experiências de sucesso não acontecem por acaso, é preciso método. O modelo de atuação do CX deve conectar as áreas da empresa em prol de um único objetivo: solucionar todos os pontos de dor na jornada de cada consumidor para que este se surpreenda positivamente, entregando  sempre um produto ou serviço de excelência. Empresas que possuem uma cultura firme e consolidada de transformação digital costumam estar mais preparadas para o desafio. O caminho costuma ser árduo, mas o resultado compensa: a tecnologia vai aproximar você de seus clientes, concorrentes e de todos os mercados, gerando um relacionamento muito além da compra.

 


Adriana Saluceste - diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank.


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