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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Especialista destaca os benefícios e os riscos dos métodos contraceptivos de longa duração

LARCs são importantes aliados para o planejamento reprodutivo

 

No cenário atual, onde a saúde reprodutiva e o planejamento familiar são fundamentais, os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs) têm se destacado por seus benefícios. Entre os tipos mais comuns, encontram-se o implante subdérmico de etonogestrel, o sistema intrauterino liberador de levonorgestrel e o dispositivo intrauterino não hormonal, como o DIU de cobre e o DIU de cobre e prata. A convite da Organon, o Dr. Carlos Eduardo Novaes, professor de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece uma visão abrangente sobre os prós e contras desses métodos. 

Uma das principais vantagens dos LARCs é a sua eficácia independente da ação diária da mulher. "Os métodos contraceptivos como a pílula dependem da ação da paciente para sua eficácia. Estudos mostram que 65% das usuárias de pílulas esquecem de tomar ao menos um comprimido a cada três meses e 67% não tomam os comprimidos no horário correto, levando a falhas contraceptivas e gravidez não planejada", explica. Em comparação, os LARCs oferecem uma solução de longa duração que elimina a necessidade de lembranças diárias, semanais ou mensais, proporcionando maior conveniência e facilidade de uso. 

Além disso, os LARCs hormonais, como o implante de etonogestrel, oferecem benefícios adicionais além da contracepção, incluindo a redução das cólicas menstruais e dos sintomas da TPM. "O implante melhora sobremaneira a dismenorreia em 77% dos casos", afirma o especialista. Ele acrescenta que, em relação aos contraceptivos que contêm estrógenos associados, os LARCs hormonais e não hormonais apresentam uma incidência menor de risco de trombose e doenças cardiovasculares. 

O médico também destaca o papel significativo dos LARCs na saúde reprodutiva a longo prazo. "Na atualidade, há muitas opções para se evitar uma gravidez não planejada ou indesejada, e isso é um dos pontos que os métodos de longa duração auxiliam", afirma. Eles proporcionam uma segurança contraceptiva maior, especialmente o implante, que tem uma incidência mínima de efeitos colaterais inflamatórios. 

De acordo com o ginecologista, os LARCs são os métodos que mais crescem em escolha por parte das pacientes nos últimos anos. Ele enfatiza a necessidade de informação de qualidade: “Estudos mostram que, quando a paciente é orientada sobre a possibilidade de usar um LARC e a segurança que vai adquirir com seu uso, boa parte opta por esses métodos. São métodos recomendados para a maioria das mulheres, exceto em casos específicos como mulheres com câncer de mama ou endométrio, bem como aquelas com trombose ativa e doença hepática grave”, explica. 

A fertilidade após a remoção dos LARCs geralmente retorna rapidamente. "Após a retirada do implante subdérmico de etonogestrel, a fertilidade volta ao normal em poucas semanas. Contudo, é importante lembrar que o DIU tem maior risco de causar doença inflamatória pélvica, o que pode comprometer a fertilidade", alerta Dr. Novaes.




Organon
www.organon.com/brazil


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