LARCs são importantes aliados para o planejamento reprodutivo
No cenário atual, onde a saúde reprodutiva e o planejamento familiar são
fundamentais, os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs) têm se
destacado por seus benefícios. Entre os tipos mais comuns, encontram-se o
implante subdérmico de etonogestrel, o sistema intrauterino liberador de
levonorgestrel e o dispositivo intrauterino não hormonal, como o DIU de cobre e
o DIU de cobre e prata. A convite da Organon, o Dr. Carlos Eduardo Novaes,
professor de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), oferece uma visão abrangente sobre os prós e contras desses
métodos.
Uma das principais vantagens dos LARCs é a sua eficácia independente da
ação diária da mulher. "Os métodos contraceptivos como a pílula dependem
da ação da paciente para sua eficácia. Estudos mostram que 65% das usuárias de
pílulas esquecem de tomar ao menos um comprimido a cada três meses e 67% não tomam
os comprimidos no horário correto, levando a falhas contraceptivas e gravidez
não planejada", explica. Em comparação, os LARCs oferecem uma solução de
longa duração que elimina a necessidade de lembranças diárias, semanais ou
mensais, proporcionando maior conveniência e facilidade de uso.
Além disso, os LARCs hormonais, como o implante de etonogestrel,
oferecem benefícios adicionais além da contracepção, incluindo a redução das
cólicas menstruais e dos sintomas da TPM. "O implante melhora sobremaneira
a dismenorreia em 77% dos casos", afirma o especialista. Ele acrescenta
que, em relação aos contraceptivos que contêm estrógenos associados, os LARCs
hormonais e não hormonais apresentam uma incidência menor de risco de trombose
e doenças cardiovasculares.
O médico também destaca o papel significativo dos LARCs na saúde
reprodutiva a longo prazo. "Na atualidade, há muitas opções para se evitar
uma gravidez não planejada ou indesejada, e isso é um dos pontos que os métodos
de longa duração auxiliam", afirma. Eles proporcionam uma segurança
contraceptiva maior, especialmente o implante, que tem uma incidência mínima de
efeitos colaterais inflamatórios.
De acordo com o ginecologista, os LARCs são os métodos que mais crescem em escolha por parte das pacientes nos últimos anos. Ele enfatiza a necessidade de informação de qualidade: “Estudos mostram que, quando a paciente é orientada sobre a possibilidade de usar um LARC e a segurança que vai adquirir com seu uso, boa parte opta por esses métodos. São métodos recomendados para a maioria das mulheres, exceto em casos específicos como mulheres com câncer de mama ou endométrio, bem como aquelas com trombose ativa e doença hepática grave”, explica.
A fertilidade após a remoção dos LARCs geralmente retorna rapidamente.
"Após a retirada do implante subdérmico de etonogestrel, a fertilidade
volta ao normal em poucas semanas. Contudo, é importante lembrar que o DIU tem
maior risco de causar doença inflamatória pélvica, o que pode comprometer a
fertilidade", alerta Dr. Novaes.
Organon
www.organon.com/brazil
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