Ninfoplastia e hipertrofia de clitóris são alguns dos procedimentos mais procurados
A cirurgia íntima
se tornou trend nas redes sociais como fortalecimento da autoestima feminina.
Porém, é preciso ter cuidado pois, como toda cirurgia, deve ser avaliada de
forma individualizada e os resultados também se diferem, já que a anatomia de
cada corpo e de cada vagina não é igual em todas as mulheres.
O alerta é do cirurgião
plástico Dr. Fernando Amato, que viu crescer em cerca de 10% a procura por esse
procedimento em seu consultório. A ninfoplastia a laser é uma das técnicas mais
procuradas. Menos invasiva, utiliza o laser para cortes precisos e suaves nos
pequenos lábios vaginais, proporcionando uma recuperação mais rápida e com
menos dor quando comparada a técnicas tradicionais. Este procedimento é
indicado para mulheres que enfrentam desconforto físico ou emocional devido ao
tamanho ou formato dos pequenos lábios.
Outra cirurgia
íntima muito procurada é para a reparação da hipertrofia do clitóris, que pode
causar desconforto físico e psicológico. Esta condição pode ser congênita ou
adquirida, relacionada a desequilíbrios hormonais, uso de esteroides ou
medicamentos androgênicos.
Dr. Amato
ressalta: “Cada paciente tem uma preocupação individual. Algumas mulheres
queixam-se de falta de volume, o que pode ser tratado com preenchedores, ácido
hialurônico e, por vezes, lipoenxertia. Para aquelas que desejam clareamento, o
laser de CO2 é uma opção, além de melhorar a flacidez.”
O especialista
explica que é importante considerar o histórico cirúrgico da paciente, pois
sequelas de cirurgias anteriores podem influenciar o tratamento atual. A
conversa honesta sobre expectativas e possibilidades é fundamental para Dr.
Amato.
Motivações
e Riscos: As razões para optar por uma cirurgia
íntima variam, incluindo dificuldades de higiene pessoal e dor durante as
relações sexuais, que podem levar a traumas psicológicos. “Durante a consulta, explico
detalhadamente o que pode ser feito e uso recursos visuais para auxiliar na
compreensão. É primordial estabelecer expectativas realistas para uma cirurgia
segura”, comenta Dr. Amato.
Embora a cirurgia
íntima ofereça diversos benefícios, também apresenta riscos, como qualquer
intervenção cirúrgica. Existem mitos, como a perda de sensibilidade, que
precisam ser desmistificados. “A cirurgia é realizada em uma região
anatomicamente sensível, o que leva à disseminação de um mito comum de que ocorrerá
perda significativa de sensibilidade. Embora exista o risco de alterações
sensoriais localizadas devido a retrações cicatriciais ou pequenas fibroses, a
redução da sensibilidade geralmente é mínima nesse tipo de procedimento.
Estudos científicos inclusive demonstram que, em alguns casos, pode haver
melhora da função sexual, com aumento na frequência e na intensidade do
orgasmo”, explica o especialista.
A qualidade de
vida, autoestima e o impacto no relacionamento com o próprio parceiro ou
parceira são fatores cruciais para serem conversados antes de qualquer cirurgia
íntima.
Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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