O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais alerta para prevenção contra essa que já é a segunda doença infecciosa a causar mais mortes em todo planeta
A data ganha ainda
mais importância neste ano na luta contra a hepatite, que já é a segunda doença
infecciosa a causar mais vítimas fatais no mundo, atingindo
1,3 milhões de mortes anuais, segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS).
No Brasil, a luta contra as hepatites B e C é uma prioridade de saúde pública e o Ministério da Saúde instituiu com o Programa Brasil Saudável, em 2024, a eliminação das hepatites virais como meta a ser alcançada até 2030. Estima-se que em 2022, 254 milhões de pessoas viviam com hepatite B e 50 milhões com hepatite C.
“A hepatite A é
uma doença, que costuma se resolver em poucas semanas, conferindo imunidade
para o resto da vida em seguida - é geralmente tratada com hidratação, remédios
para dor e para enjoo. Já as hepatites B e C na maioria das vezes se apresentam
como doenças crônicas e silenciosas”, explica Pedro Martins,
Infectologista, Mestre em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e Professor
da Afya Educação Médica.
“As hepatites B e
C podem passar anos sem manifestar nenhum sintoma. Durante esse tempo, há uma
crescente inflamação das células do fígado. A longo prazo, essa inflamação pode
causar a cirrose, mesmo nos pacientes que não consomem bebidas alcoólicas. A
cirrose é uma condição irreversível, que pode causar insuficiência hepática (mal
funcionamento do fígado). Em estágios mais avançados, a pessoa pode precisar de
um transplante de fígado. No pior cenário, os vírus podem propiciar o
surgimento de câncer de fígado (Carcinoma Hepatocelular)”, acrescenta.
A cirrose e o
carcinoma hepatocelular são duas das principais causas de morte em decorrência
das hepatites virais. Para combater a disseminação desta doença, é
indispensável o acesso da população à informação para a prevenção, o
diagnóstico e o tratamento. Além da importância da testagem para impedir a
evolução, é preciso conhecer as formas de infecção e evitá-las. Além disso,
para alguns tipos de hepatites também existem vacinas específicas.
Conheça
as características de cada hepatite:
–
Hepatite A: diretamente
relacionada principalmente às condições de saneamento básico e de higiene e
também a relações sexuais. É uma infecção leve e que se cura sozinha na maioria
dos casos. Existe vacina para a hepatite A.
–
Hepatite B: atinge maior
proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de
prevenção é a vacina, associada ao uso do preservativo.
–
Hepatite C: tem como principal forma de
transmissão o contato com sangue. Não existe vacina ainda.
– Hepatite
D: ocorre apenas em pacientes infectados
pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma
infecção com a hepatite D.
–
Hepatite E: transmitida por
via digestiva (transmissão fecal-oral). A hepatite E não costuma se tornar
crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas
mais graves da doença.
A Hepatite A
possui transmissão fecal-oral, ou seja, a infecção ocorre a partir do contato
de materiais contaminados com fezes com a boca. Isso pode acontecer no consumo
de água ou alimentos contaminados ou durante o sexo, quando houver contato da
boca com o ânus. Já a transmissão das Hepatites B e C ocorre a partir de
contato com sangue contaminado ou durante o sexo, complementa Martins.
Cuidados
com a hepatite C
A
hepatite C tem gerado preocupação especial nos últimos anos e é considerada
hoje a maior epidemia da humanidade, com cinco vezes mais incidência que a
AIDS/HIV². Dados do Boletim Epidemiológico de
Hepatites Virais do Ministério da Saúde mostram que entre os casos notificados,
entre 2020 e 2023, 40,6% são referentes à hepatite C. “De
acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 520 mil pessoas têm a
doença, mas ainda sem diagnóstico e tratamento.” Até 2022, cerca de 150 mil
pessoas já tinham sido diagnosticadas, tratadas e curadas da hepatite C3.
Na luta contra a propagação, a Roche Diagnóstica, referência em inovação e excelência em doenças infecciosas, lançou recentemente o teste HCV Duo, capaz de reduzir em quatro semanas a janela imunológica para diagnóstico da doença. O exame possui detecção dupla, conseguindo constatar além dos anticorpos, o antígeno do vírus da hepatite C, que são os componentes estruturais reconhecidos pelo sistema imunológico.
Com a automação dos equipamentos cobas® e 402 / e 801, o ensaio Elecsys® HCV Duo inova ao realizar detecção dupla, ou seja, identifica os anticorpos e também os antígenos do vírus da Hepatite C. O antígeno core do HCV, bem como os anticorpos para o HCV, podem ser identificados simultaneamente a partir de uma única amostra de sangue. O resultado do teste é calculado automaticamente pelo analisador, com a possibilidade do laboratório obter também a diferenciação, já que os resultados individuais do antígeno e anticorpo são acessíveis aos laboratórios.
Todos os reagentes e instrumentos comercializados
no Brasil estão devidamente registrados, para obter a relação dos números de
registro ligue para 0800 77 20 295
Roche Diagnóstica Brasil Ltda.
Atendimento ao Cliente: 0800 77 20 295
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Referências:
Link.
²Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde
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3 Ministério da Saúde
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