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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Cinco dicas de filmes e séries para despertar o olhar científico na Semana da Ciência

Obras audiovisuais têm papel fundamental na popularização da ciência e na formação do pensamento crítico  

 

Em julho, celebramos o Dia Nacional da Ciência e o aniversário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), data simbólica para reforçar a importância da produção científica e tecnológica no desenvolvimento do país. Ao longo desta semana, relembramos o papel fundamental da ciência na transformação social, econômica e cultural do Brasil.

Mais do que uma comemoração, o dia é uma oportunidade para refletir sobre a importância do conhecimento científico no desenvolvimento do país e um dos caminhos mais eficazes para aproximar o público da ciência, especialmente os jovens, é por meio da cultura.

A popularização da ciência passa por diferentes linguagens. Filmes e séries com temáticas científicas despertam a curiosidade, ampliam o repertório e podem até inspirar futuras carreiras. O cinema, por exemplo, consegue transformar conceitos complexos em experiências emocionantes e acessíveis, provocando o pensamento crítico e a imaginação.

A Fundação Bradesco é uma rede de 40 escolas próprias e está presente em todos os estados do país e no Distrito Federal oferecendo educação gratuita e de qualidade, onde essa conexão entre emoção, curiosidade e aprendizado é um princípio essencial. O ensino por investigação é uma das práticas valorizadas, pois estimula o aluno a refletir, elaborar hipóteses e buscar soluções. Ao ser instigado por perguntas que o provocam a pensar, o estudante desenvolve um envolvimento natural com o tema, e o conteúdo apresentado pelo professor passa a fazer sentido em sua trajetória de aprendizado. Despertar a curiosidade é um passo fundamental para promover a motivação e o interesse genuíno pela aprendizagem.

Pensando nisso, foram selecionadas por especialistas de escolas de todas as regiões do país, com base no plano de ensino, cinco obras audiovisuais que contribuem para estimular o interesse pela ciência e evidenciar sua relevância no cotidiano. As obras abordam temas que vão desde histórias inspiradoras até investigações instigantes e questionamentos que convidam à reflexão sobre o mundo ao nosso redor.


Filme: Contágio (2011) – Classificação 12 anos

“O filme fala sobre virologia, epidemiologia e saúde pública. Contágio é incrivelmente realista e envolvente. Ele retrata a rápida disseminação de um vírus mortal e a corrida contra o tempo dos cientistas para encontrar uma cura e conter a pandemia.”, comenta Jonis Correia de Faria Moreira, professor da Fundação Bradesco de Cacoal – RO.


 
Série: Detetives da Ciência (2010) – Classificação livre

“O programa acompanha dois adolescentes que transformam sua casa em um laboratório para resolver enigmas do cotidiano. Com uma abordagem lúdica e prática, a série estimula a curiosidade científica e mostra como a ciência está presente em situações do dia a dia. É ideal para despertar o interesse dos jovens de forma divertida e acessível.”, explica o professor Valdécio Felix da Silva, da Fundação Bradesco de Natal – RN.


Filme: Estrelas Além do Tempo (2016) – Classificação livre

“O filme Estrelas Além do Tempo conta a história real de três cientistas negras que trabalharam na NASA durante a corrida espacial dos anos 1960. Ele inspira o interesse pela ciência ao mostrar como o conhecimento em matemática, física e química foi essencial para enviar o homem ao espaço. Além disso, destaca o papel das mulheres na ciência, rompendo barreiras sociais e raciais. O filme transmite a mensagem de que a ciência é um campo acessível a todos que tenham curiosidade, dedicação e coragem.”, Thayara Ceregatti, professora da unidade de Laguna.


Filme: Passageiro acidental (2021) - Classificação 14 anos

“O filme retrata uma missão espacial para Marte com três tripulantes oficiais e após o lançamento do foguete eles descobrem que há uma pessoa a mais na aeronave. A partir disso, criam-se dilemas éticos, emocionais, científicos para tentar encontrar uma solução para a falta de oxigênio. O filme propicia diferentes reflexões sobre a ciência como efeitos da radiação solar, o funcionamento das ondas mecânicas e eletromagnéticas no espaço, tempestade solar, entre outros”, comenta Jose Maxwell Viana Oliveira, professor da escola fazenda da Fundação Bradesco de Bodoquena – MS.


Filme: A história do mundo em 2 horas (2011) – Classificação livre

“O documentário faz um trabalho impressionante ao costurar, de forma clara e envolvente, temas complexos como a origem do universo, a formação dos átomos, os princípios da física, química e biologia, conectando tudo isso aos grandes marcos da história humana. Um exemplo brilhante é como ele relaciona a oxidação do ferro nos oceanos — causada pelo aumento de oxigênio gerado pela fotossíntese — com a Era do Ferro e o surgimento das cidades. A linguagem é acessível, sem jargões excessivos, e o uso de ilustrações, animações e esquemas torna o conteúdo visualmente atrativo e fácil de entender. É o tipo de material que responde justamente às dúvidas que muitos têm, mas nem sempre sabem como ou onde perguntar.”, professor Bruno Cardoso Lopes da Fundação Bradesco do Rio de Janeiro.

Ao se sentirem capazes de aplicar os conhecimentos adquiridos no dia a dia, os alunos desenvolvem um novo olhar sobre o mundo e um senso crítico mais apurado. Estimulá-los a formular perguntas — e não apenas a responder — é um passo importante nesse processo. Os estudantes são incentivados a observar o entorno, a comunidade em que vivem e a cidade, identificando problemas que despertem seu interesse. A partir dessas percepções, os professores orientam o recorte adequado, transformando essas reflexões em projetos de aprendizado significativos.

 

Fundação Bradesco


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