Ainda pouco
discutida, a queda de cabelo na menopausa afeta mais mulheres do que se imagina
Quando a menopausa chega, o corpo inteiro muda — e
o cabelo não escapa. Fios mais finos, queda acentuada, falhas que começam a
aparecer... tudo isso pode ser sinal de que os hormônios estão em
desequilíbrio. E o pior: muita gente acha que é “normal da idade” e deixa
passar.
A seguir, a médica tricologista Carol Carletti
aponta sete pontos importantes que ajudam a entender o que acontece nessa fase
— e o que pode (ou não) ser feito.
1. Queda de cabelo é muito
comum nessa fase — e não é frescura.
Estudos mostram que mais de 50% das mulheres no pós-menopausa sofrem algum grau
de perda capilar. A causa, em grande parte, está na queda do estrogênio,
hormônio que regula o ciclo dos fios.
2. O couro cabeludo pode ser o
primeiro a dar sinais.
Antes mesmo de outros sintomas, como ondas de calor ou alterações no humor,
muitas mulheres percebem que o cabelo já está diferente — mais frágil, ralo ou
caindo demais.
3. A autoestima sofre.
“Não é só estética. A queda de cabelo mexe com a confiança, com a imagem que a
mulher tem de si mesma”, explica a Dra. Carol. E esse impacto emocional precisa
ser levado a sério.
4. Tem tratamento — e não
precisa ser invasivo.
LEDterapia, microagulhamento, uso de loções específicas... em muitos casos, dá
pra melhorar muito o quadro sem recorrer ao transplante.
5. Mas cada caso é um caso.
“Tem gente que precisa de tratamento intensivo, e outras que resolvem com
ajustes simples na rotina de cuidados. Só uma avaliação especializada consegue
indicar o melhor caminho”, diz a médica.
6. Evite cair nas soluções da
internet.
Receita caseira, shampoo que promete milagre, truques de redes sociais... isso
tudo pode piorar a situação se for usado sem critério.
7. Cuidar do cabelo também é
cuidar da saúde.
A queda de cabelo pode ser sintoma de outras alterações no corpo — hormonais,
emocionais ou até alimentares. Por isso, o ideal é investigar com um
profissional.
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