Incidência da doença varia de acordo com as regiões do Brasil
- Avaliações
clínicas e exames de imagem são utilizados para o diagnóstico
- Tratamentos
visam controlar os surtos da doença e ampliar a qualidade de vida
A esclerose múltipla (EM) é uma doença que
compromete o sistema nervoso central e atinge principalmente adultos jovens [1]. Caracterizada por surtos e
remissões, ela apresenta uma ampla gama de sintomas que impactam
significativamente a qualidade de vida dos pacientes [2]. Abaixo, foram
destacadas as 10 principais informações que todos devem saber sobre a EM, desde
sua incidência até opções de tratamento e desafios enfrentados pelos
pacientes.
- No
Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com Esclerose Múltipla [3]
Estima-se que aproximadamente 40 mil pessoas vivam
com EM no Brasil, com uma prevalência média de 8,69 casos por 100.000
habitantes – podendo chegar a 27,2/100 mil na região sul. A maioria dos
diagnósticos ocorre entre os 20 e 50 anos, embora a doença possa afetar pessoas
de qualquer idade. Pessoas brancas e do sexo feminino apresentam maior probabilidade
de serem diagnosticadas com EM. A maior incidência é observada nas regiões sul
do país [2].
- Sintomas
comuns incluem fadiga, alterações na fala, transtornos visuais e fraqueza
muscular [3]
A Esclerose Múltipla pode manifestar-se de várias
formas no sistema nervoso central, resultando em sintomas neurológicos
diversos. Entre os sintomas mais frequentes estão neurite óptica, diplopia,
paresia ou alterações sensitivas e motoras de membros. Os pacientes podem
experienciar ainda disfunções de coordenação e equilíbrio, dor neuropática,
espasticidade, fadiga, disfunções esfincterianas e cognitivo-comportamentais [2].
A doença é caracterizada por surtos agudos de novos
sintomas ou intensificação dos existentes, seguidos por períodos de remissão
parcial ou total. Esses surtos podem variar em intensidade e frequência entre
os indivíduos, com a progressão da doença sendo altamente variável [2].
- Diagnóstico
da EM envolve exames clínicos detalhados e de imagem [2]
O diagnóstico da EM é complexo e baseia-se em exames
clínicos detalhados - documentação de dois ou mais episódios sintomáticos, que
devem durar mais de 24 horas e ocorrer de forma distinta, separados por período
de no mínimo um mês – além de exames de imagem como ressonância magnética e
análise do líquido cefalorraquidiano [2].
- Medicamentos
e suporte multidisciplinar controlam frequência e intensidade dos surtos e
ampliam qualidade de vida
Embora ainda não haja cura, os tratamentos
aprovados para a doença visam a melhora clínica e aumento da capacidade
funcional ao reduzir a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, em face da
diminuição da atividade inflamatória [3}.
O tratamento pode envolver o trabalho conjunto de neurologista, enfermeiros,
psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, conforme as
necessidades de reabilitação de cada paciente [2].
- Pacientes
de esclerose múltipla precisam atentar à qualidade da saúde mental
Transtornos do humor, como depressão e ansiedade,
são frequentes em pacientes com esclerose múltipla (EM) e muitas vezes são
desencadeados ou exacerbados pela dificuldade em enfrentar a doença. A
depressão, por exemplo, afeta entre 36% e 54% dos pacientes e está correlacionada
com piora na qualidade de vida, perda de dias de trabalho, redução na adesão ao
tratamento e aumento do risco cumulativo de suicídio. Além disso, o
funcionamento cognitivo, que envolve memória, concentração, raciocínio e
julgamento, também pode ser comprometido [3}.
- Suporte
e informação podem contribuir para os desafios de viver com EM
Organizações como a Associação Brasileira de
Esclerose Múltipla - ABEM desempenham papeis de destaque ao oferecerem suporte
emocional, informação e advocacy para pacientes e familiares. Elas ajudam a
ampliar a conscientização sobre a esclerose múltipla, promovendo melhores
condições de vida para os afetados pela doença [4].
- Ferramentas
tecnológicas têm o potencial de amparar a rotina de pacientes e familiares
que convivem com esclerose múltipla
Soluções digitais, como o aplicativo Cleo podem contribuir na orientação e
organização da rotina. A plataforma gratuita apresenta conteúdo para ajudar
pacientes que convivem com EM, fornecendo informações gerais sobre a doença,
aconselhamento sobre dietas, bem-estar, exercícios e possíveis sintomas.
Desenvolvida pela Biogen, a plataforma contou com uma equipe de elaboração
formada por mais de 30 neurologistas e enfermeiros e mais de 100 pacientes
[5].
A Esclerose Múltipla é uma condição complexa que requer uma abordagem multidisciplinar para seu manejo eficaz. Com o apoio adequado, incluindo diagnóstico precoce, tratamento específico e suporte contínuo, os pacientes podem enfrentar os desafios impostos pela doença e manter uma boa qualidade de vida [3].
Biogen
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Referências
[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde publica atualização do PCDT para Esclerose Múltipla. Brasília, DF. 2022. Disponível em <https://www.gov.br/conitec/pt-br/assuntos/noticias/2021/fevereiro/ministerio-da-saude-publica-atualizacao-do-pcdt-para-esclerose-multipla>. Acesso em 19 jul de 2024.
[2] BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Esclerose Múltipla, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal_portaria-conjunta-no-1-pcdt_esclerose-multipla.pdf. Acesso em 19 jul de 2024.
[3] BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: htttps://bvsms.saude.gov.br/eu-me-conecto-nos-nos-conectamos-30-5-dia-mundial-da-esclerose-multipla/#:~:text=A%20esclerose%20m%C3%BAltipla%20(EM)%20%C3%A9,pessoas%20vivem%20com%20a%20doen%C3%A7a. Acesso em 19 de jul 2024.
[4] ABEM. Quem somos. São Paulo, SP: 2024. Disponível em <https://www.abem.org.br/abem/quem-somos/>. Acesso em 23 jul de 2024.
[5] CLEO app. Versão: 1.15.7. Cambridge: Biogen, 2022. Aplicativo móvel. Acesso em 23 jul de 2024.
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