Número de registros de assistência a pessoas da terceira idade com excesso de peso quadruplica
Com o passar dos anos, manter um equilíbrio
corporal se torna um desafio ainda maior. O sobrepeso entre brasileiros acima
de 60 anos tem aumentado, trazendo impactos tanto para a saúde da população
quanto para o setor de bem-estar. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o
número de atendimentos a pacientes idosos com obesidade aumentou de forma
significativa nos últimos anos. Em 2021 foram registradas 38.815 consultas,
número que subiu para 80.680 em 2022 e chegou a 143.266 em 2023. Esse
crescimento representa um aumento de quase 270% em apenas dois anos,
evidenciando a busca por cuidados voltados à saúde da população idosa com
obesidade na capital paulista.
O impacto na saúde
O excesso está diretamente associado a uma série de
complicações, como doenças cardiovasculares, diabetes e problemas articulares.
Com o aumento da expectativa de vida, expande também a necessidade de
alternativas para o controle do peso e a promoção de um envelhecimento mais
saudável. Isso tem impulsionado a criação de programas e protocolos,
priorizando métodos para a redução de gordura corporal e a preservação do
equilíbrio com o auxílio da atividade física.
Para o Dr. Edson Ramuth, CEO do Emagrecentro,
referência em emagrecimento saudável e estética corporal, “a obesidade é a
doença do século”. Ele explica que o aumento das taxas nas pessoas reflete um
problema de saúde pública, que afeta o bem-estar de milhões de pessoas. “Está
diretamente relacionada a uma série de doenças crônicas. E isso não é apenas
uma questão de aparência, mas sim, longevidade”, complementa.
Adaptação do mercado para
atender essa demanda
Diante desse cenário, clínicas especializadas têm
expandido sua atuação para suprir a busca por tratamentos voltados à terceira
idade. A rede Emagrecentro, por exemplo, registrou um aumento expressivo de 15%
em 2024 na procura por seus procedimentos em comparação ao ano de 2023. “Manter
um peso adequado pode ser um grande desafio, com o passar do tempo, o
metabolismo desacelera, e fatores como mobilidade reduzida e condições
preexistentes podem dificultar a perda de gordura. Por isso, é fundamental
adotar estratégias adequadas e contar com uma equipe capacitada para garantir
resultados”, afirma Dr. Edson Ramuth.
Perspectivas para o futuro
Com o envelhecimento da população brasileira, as
projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que
a parcela de pessoas com 60 anos ou mais, subiu de 8,7% em 2000 para 15,6% em
2023. Espera-se que esse percentual alcance 37,8% até 2070, representando mais
de um terço da sociedade. Diante desse cenário, o setor continuará investindo
em inovações para a gestão de peso e a prevenção de doenças relacionadas ao
acúmulo de gordura. A ampliação de programas personalizados, aliados a
tecnologias de monitoramento e suporte médico, deve garantir melhores hábitos e
fortalecer ainda mais esse segmento.
Emagrecentro
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