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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O impacto do estresse no prazer sexual


A correria de final de ano junto com a rotina estressante pode impactar, entre outros, na saúde sexual. Segundo a fisioterapeuta pélvica e sexóloga Débora Pádua da capital paulista, se não tratado, a dor na relação sexual pode virar crônica e com essa memória de dor consolidada, acontece o vaginismo. 

“O estresse leva à tensão muscular, inclusive na região pélvica, que é extremamente sensível. Isso pode resultar em dores durante a relação sexual, diminuição da libido e dificuldades para atingir o orgasmo”, explica a especialista. Além disso, o estresse pode interferir na produção hormonal, reduzindo os níveis de estrogênio e testosterona, hormônios essenciais para o desejo sexual. 

Débora explica que o problema tem solução por meio de técnicas de relaxamento, manobras manuais e exercícios para a musculatura do assoalho pélvico. “Quando reduzimos a tensão local, conseguimos melhorar a percepção corporal e assim fica mais fácil restaurar o equilíbrio muscular e a melhorar a circulação sanguínea, que é o que vai impactar positivamente na resposta sexual e deixar a relação sem dor”, finaliza. 



Débora Padua - educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Hoje atende em consultório particular especializado.
Rua Machado Bittencourt 317 sala 71 - Vila Mariana - São Paulo- SP
Telefone: (11) 3253-6319
www.vaginismo.com.br


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