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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Jovens hoje, profissionais no futuro: quais competências digitais eles precisam dominar?

Além de as habilidades influenciarem o desempenho no mercado de trabalho, tê-las pode ajudar no cotidiano da vida adulta 

 

Ainda que sejam nativos digitais, há jovens que enfrentam dificuldades em mexer com computadores, segundo relatam pais, professores e recrutadores nas redes sociais. Mas, com a evolução do mercado tecnológico — a expectativa é um crescimento anual de 27,6% entre 2024 e 2030, segundo estudo da Grand Review Research —, crianças e adolescentes precisam aprender essa e muitas outras competências digitais que impactarão seu futuro.

 

Para irem além da introdução no mercado tecnológico, elas podem contar com aulas de programação e robótica, que vão ajudar a desenvolver habilidades de pensamento lógico, raciocínio e comunicação; competências úteis para toda a vida, seja na rotina pessoal ou corporativa. 

 

“A aceleração do mercado de TI está resultando no surgimento de novas carreiras, que, por sua vez, criam a demanda por profissionais que têm competências digitais diferenciadas. Os jovens que aprenderem isso o mais cedo possível conseguirão, além de circular no mundo adulto digital, se destacar nas funções no mercado de trabalho”, comenta Henrique Nóbrega, CEO e fundador da Ctrl+Play, rede de franquias de tecnologia e inovação. 

 

Com as habilidades adquiridas em aulas de tecnologia, crianças e adolescentes poderão aprimorar, por tabela, diversas competências digitais, sendo a base de todas a comunicação digital. Ela possibilita um relacionamento descomplicado e eficiente por todos os canais digitais. Dominá-la envolve saber se expressar adequadamente e lidar com diferentes linguagens, públicos e contextos, o que possibilitará o desempenho de outras competências.

 

O pensamento computacional também é um ponto-chave do futuro profissional, e pode ser adquirido em aulas de programação e robótica. Ele envolve a habilidade de resolver problemas complexos de forma lógica, utilizando princípios fundamentais da computação. Comumente presente na área de TI, os profissionais que seguirem essa carreira se verão capazes de formular problemas, criar soluções, organizar dados, analisar informações e representar conceitos de maneira algorítmica.

 

Por fim, também é necessária para esses futuros profissionais a análise de dados, aplicável em diversas carreiras.. Trata-se da capacidade de coletar, interpretar, organizar e extrair informações de conjuntos de dados por meio de ferramentas e plataformas digitais. Essa competência acaba exercitando a interpretação, o pensamento crítico, a comunicação eficaz e a tomada de decisão embasada em dados, habilidades que são cultivadas constantemente em atividades de programação. 

 

Como adquirir as competências?


O aprendizado pode começar em casa, com uma educação digital ainda cedo. Desde o ensino sobre privacidade nas redes até o estímulo ao uso de jogos educativos e aplicativos interativos, os responsáveis podem explorar caminhos para despertar nos jovens o interesse pelo mundo digital de uma forma saudável. 

 

“É comum pessoas acharem que a tecnologia não consegue proporcionar melhorias cognitivas. Tudo depende do uso consciente e não passivo das ferramentas, que ensinarão habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, lógica, matemática, comunicação e leitura. Cursos de tecnologia, como programação e robótica, são um exemplo desse aprendizado e podem ser a chave para qualificar as novas gerações para o futuro”, comenta Henrique. 

 

Ctrl+Play

 


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