Além de as habilidades influenciarem o desempenho no mercado de trabalho, tê-las pode ajudar no cotidiano da vida adulta
Ainda que sejam nativos digitais, há jovens que enfrentam dificuldades em mexer com computadores, segundo relatam pais, professores e recrutadores nas redes sociais. Mas, com a evolução do mercado tecnológico — a expectativa é um crescimento anual de 27,6% entre 2024 e 2030, segundo estudo da Grand Review Research —, crianças e adolescentes precisam aprender essa e muitas outras competências digitais que impactarão seu futuro.
Para irem além da
introdução no mercado tecnológico, elas podem contar com aulas de
programação e robótica, que vão ajudar a desenvolver
habilidades de pensamento lógico, raciocínio e comunicação; competências úteis
para toda a vida, seja na rotina pessoal ou corporativa.
“A aceleração do
mercado de TI está resultando no surgimento de novas carreiras, que, por sua
vez, criam a demanda por profissionais que têm competências digitais
diferenciadas. Os jovens que aprenderem isso o mais cedo possível conseguirão,
além de circular no mundo adulto digital, se destacar nas funções no mercado de
trabalho”, comenta Henrique Nóbrega, CEO e fundador da Ctrl+Play, rede de
franquias de tecnologia e inovação.
Com as habilidades
adquiridas em aulas de tecnologia, crianças e adolescentes poderão aprimorar, por
tabela, diversas competências digitais, sendo a base de todas a comunicação
digital. Ela possibilita um relacionamento descomplicado e
eficiente por todos os canais digitais. Dominá-la envolve saber se expressar
adequadamente e lidar com diferentes linguagens, públicos e contextos, o que
possibilitará o desempenho de outras competências.
O pensamento
computacional também é um ponto-chave do futuro profissional, e
pode ser adquirido em aulas de programação e robótica. Ele envolve a habilidade
de resolver problemas complexos de forma lógica, utilizando princípios
fundamentais da computação. Comumente presente na área de TI, os profissionais
que seguirem essa carreira se verão capazes de formular problemas, criar
soluções, organizar dados, analisar informações e representar conceitos de
maneira algorítmica.
Por fim, também é
necessária para esses futuros profissionais a análise de dados,
aplicável em diversas carreiras.. Trata-se da capacidade de coletar,
interpretar, organizar e extrair informações de conjuntos de dados por meio de
ferramentas e plataformas digitais. Essa competência acaba exercitando a
interpretação, o pensamento crítico, a comunicação eficaz e a tomada de decisão
embasada em dados, habilidades que são cultivadas constantemente em atividades
de programação.
Como adquirir as
competências?
O aprendizado pode começar em casa, com uma educação digital ainda cedo. Desde o ensino sobre privacidade nas redes até o estímulo ao uso de jogos educativos e aplicativos interativos, os responsáveis podem explorar caminhos para despertar nos jovens o interesse pelo mundo digital de uma forma saudável.
“É comum pessoas
acharem que a tecnologia não consegue proporcionar melhorias cognitivas. Tudo
depende do uso consciente e não passivo das ferramentas, que ensinarão
habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, lógica,
matemática, comunicação e leitura. Cursos de tecnologia, como programação e
robótica, são um exemplo desse aprendizado e podem ser a chave para qualificar
as novas gerações para o futuro”, comenta Henrique.
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