Enquanto 45% da população acredita na área de finanças para maior qualidade de vida, somente 37% conta com o ramo alimentício
Pensando em garantir um amanhã menos resistente à
mudanças é que a Neura, curadoria
de estudos comportamentais e porquês, lança A Permanência da Impermanência.
Revelando as percepções dos brasileiros sobre a passagem do tempo, o estudo
reforça o papel das indústrias e marcas ao auxiliar em uma nova maneira de
enxergar a vida, a sociedade e a forma de consumo. Em parceria com a PiniOn, plataforma
de pesquisa com mais de 3 milhões de usuários, a análise realizada com mais
de 2 mil brasileiros de diversas idades, classes sociais e regiões do país,
mostra que, para auxiliar a viver mais e melhor, a indústria de alimentos se
destaca como a mais citada pelos entrevistados. Entretanto, a credibilidade é
baixa, pois apenas 37% confia no ramo para apoiar a jornada da passagem do
tempo.
“Com as nossas pesquisas quanti e quali, percebemos
que os consumidores não querem apenas discussões superficiais sobre a
longevidade, mas buscam conexão mais profunda com o tema. Estamos diante de uma
dinâmica cultural que as marcas não podem ignorar”, afirma Andre Cruz, fundador
e CEO da Neura e expert em Neurociência e Comportamento.
Segundo a análise, 95% da população acredita que
é possível se preparar para viver mais e com qualidade, reconhecendo que a
passagem do tempo pode ser acompanhada de uma vida mais saudável e plena. Além
disso, 80% das pessoas afirmam que já estão tomando medidas concretas para
atingir esse objetivo, adotando práticas que promovem o bem-estar físico e
mental, como atividades físicas regulares, alimentação balanceada, cuidados com
a saúde mental e maior atenção a hábitos de prevenção.
Observando a credibilidade de áreas e produtos que
são considerados importantes para maior qualidade de vida, o setor de
cosméticos conta com a confiança de 67% dos participantes, e o financeiro, 45%.
Por outro lado, o ramo dos planos de saúde aparece com a menor confiança, de
34%.
“Isso é um verdadeiro chamado da sociedade para a
indústria alimentícia. Por um lado, as pessoas indicam a alimentação como
principal fator para manter a saúde e vitalidade, mas, por outro, não confiam
na indústria para oferecer o suporte necessário”, ressalta Carol Dantas, co-CEO
do PiniOn.
A questão estética, por sua vez, não é vista como prioritária: 86% das pessoas afirmam que a aparência física é menos importante que aspectos como conhecimento e saúde durante a passagem do tempo. Porém, a pressão social para parecer mais jovem é evidente, já que 43% das pessoas se sentem pressionadas a manter uma aparência mais jovial. Nesse contexto, marcas de cosméticos também têm relevância, aparecendo em segundo lugar nas menções espontâneas (13,8%).
O papel das marcas
Embora 16% das pessoas desejem que as marcas
abordem mais o assunto em suas comunicações e sejam mais inclusivas, 35% preferem
que elas desenvolvam serviços que realmente contribuam para uma vida mais longa
e saudável. Ao mesmo tempo, 32% reforçam a necessidade de transparência
nas promessas de produto.
“Os consumidores já têm uma noção clara do que é
necessário para viver mais e melhor. O desafio agora é que a indústria como um
todo transcenda a comunicação superficial e integre esse propósito em suas
ofertas, posicionamento e promessas de forma autêntica e eficiente”, finaliza
Cruz.
Mais informações basta acessar o site da organização.
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