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domingo, 1 de dezembro de 2024

1º de dezembro

 

DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS


Aumento de casos de HIV entre idosos evidencia a importância do combate à sorofobia 

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz destaca que conscientização, acesso à informação e enfrentamento do estigma são fundamentais para conter o avanço do vírus

 

No Dia Mundial de Combate à AIDS (1º de dezembro), dados do Ministério da Saúde destacam o aumento expressivo de casos de HIV entre pessoas com 60 anos ou mais no Brasil. Entre 2011 e 2021, foram registrados 12.686 diagnósticos nessa faixa etária, refletindo uma tendência preocupante. Em 2011, houve 360 casos confirmados, enquanto em 2021 o número saltou para 1.517, um aumento de 321%. 

Apesar disso, a taxa de detecção por 100 mil habitantes apresentou uma leve redução no mesmo período, o que pode ser atribuído ao envelhecimento demográfico e ao consequente crescimento da população idosa no Brasil. O volume elevado de diagnósticos ressalta a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, considerando as mudanças no perfil epidemiológico causadas pelo envelhecimento da população. 

Globalmente, em 2023, 1,3 milhão de pessoas foram infectadas pelo HIV, totalizando 39,9 milhões de pessoas vivendo com o vírus, sendo 53% mulheres e meninas, de acordo com o UNAIDS. Além disso, 630 mil mortes relacionadas à AIDS foram registradas no mesmo período. Esse cenário evidencia a necessidade de ações mais robustas de prevenção e diagnóstico precoce, inclusive entre as pessoas idosas. 

A maior expectativa de vida, combinada com uma vida sexual mais ativa e o aumento do uso de medicamentos para disfunção erétil trouxe novos desafios para a saúde pública. 

“Culturalmente, no Brasil, pessoas acima dos 60 anos não se consideram vulneráveis ao HIV, o que resulta em uma menor adesão ao uso de preservativos e menor busca por testagem”, afirma o Dr. Filipe Piastrelli, infectologista e coordenador do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

Essa vulnerabilidade é agravada pela persistência da sorofobia, o preconceito contra pessoas vivendo com HIV, que ainda impede muitos de buscarem apoio médico e tratamento, além de causar sofrimento psicológico significativo. 

O preconceito relacionado ao HIV representa uma das maiores dificuldades no enfrentamento eficaz da doença. É fundamental promover ambientes inclusivos e acolhedores para estimular a realização de testes e o acesso ao tratamento, especialmente entre os idosos", ressalta Dr. Piastrelli. 

Uma das principais estratégias para enfrentar a situação é a ampliação do acesso à PrEP (profilaxia pré-exposição), disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde). 

A PrEP, que consiste no uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas não infectadas, mas em risco de exposição ao vírus, tem se mostrado altamente eficaz na prevenção do HIV. Contudo, seu uso ainda é pouco disseminado entre pessoas idosas, em grande parte devido à falta de campanhas direcionadas para esse público e ao tabu em abordar questões de sexualidade nesta faixa etária. 

“A inclusão da terceira idade nas estratégias de prevenção, como a oferta da PrEP, e em campanhas educativas que abordem a sexualidade de forma aberta e sem preconceitos, é essencial para reduzir as infecções e o impacto social da sorofobia”, completa o médico.

 

Diagnóstico 

O diagnóstico precoce também desempenha um papel crucial na resposta ao HIV. Além de possibilitar o início imediato do tratamento, ele interrompe a cadeia de transmissão do vírus. Atualmente, o Brasil oferece medicamentos gratuitos pelo SUS, permitindo que pessoas vivendo com HIV alcancem a carga viral indetectável, o que elimina o risco de transmissão. No entanto, a discriminação ainda afasta muitos do acesso ao sistema de saúde e dificulta o enfrentamento do diagnóstico. 

O combate ao HIV exige mais do que medicamentos e testagem. É necessário enfrentar barreiras sociais e culturais que perpetuam preconceitos e dificultam o acesso à saúde. Profissionais de saúde devem atuar como agentes de mudança, promovendo um atendimento acolhedor e inclusivo. Além disso, é fundamental que a sociedade reconheça a importância de combater a sorofobia, pois o preconceito não apenas prejudica o indivíduo, mas também representa um obstáculo coletivo no enfrentamento da epidemia.

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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Vai viajar? Confira 6 dicas para manter o cabelo saudável nos dias de descanso

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Especialista destaca produtos e técnicas que deixam as madeixas mais hidratadas sem evitar piscina, mar ou sol


Com a chegada das festas de fim de ano, muitas pessoas também já se programam para aquela viagem especial. E independente do estilo de cabelo, para mantê-los saudáveis durante esses dias de descanso, e também exposição ao sol, mar e piscina, é fundamental incluir alguns itens na bagagem! Afinal, cloro, água salgada e os raios solares contribuem para o ressecamento. Por isso, é importante selecionar alguns produtos e técnicas que fazem a diferença. 

Léo Strong, cabeleireiro especialista do Pelle Capelli, destaca 6 itens e técnicas indispensáveis para que a viagem não traga prejuízos quando o assunto é cabelo. São dicas básicas e fáceis de adaptar no meio da diversão. Confira!

  1. Escolha as escovas com cerdas mais macias. Uma escova de cerdas macias é ideal para desembaraçar o cabelo sem causar quebra, essencial para manter os fios alinhados e evitar o desgaste.
  2. Cuide dos fios antes de molhá-los. Penteie e molhe o cabelo antes de entrar na piscina/ mar. Além de evitar que os alguns fios quebrem na hora de escovar pós-banho, o molhado, de água do chuveiro, vai garantir que o primeiro impacto de uma água não seja com cloro ou água salgada. “Nessa etapa, também é importante passar um protetor solar capilar, para criar essa barreira e evitar que os fios percam nutrientes. Óleos vegetais, como argan ou coco, são uma ótima alternativa, formam uma camada protetora e selam as cutículas, mantendo protegidos do ressecamento”, comenta o profissional. O protetor térmico - também indicado antes do uso do secador ou chapinha, é válido também.
  3. Touca de cetim faz a diferença! Na hora de descansar, a touca de cetim é um aliado essencial, ajudando a manter os fios no lugar por mais tempo, além de evitar o acúmulo de suor no couro cabeludo. Isso garante que a raiz permaneça firme, sem volume indesejado. “Além disso, a touca contribui para prevenir nós, reduzir o frizz, manter o cabelo impecável para o dia seguinte, dar brilho aos fios e minimizar a quebra, o principal objetivo durante a viagem”, destaca Strong.
  4. Evite fontes de calor. Léo também recomenda evitar o uso excessivo de secadores ou chapinhas. “Se for inevitável, aplique sempre um protetor térmico antes, e opte por temperaturas médias para não fragilizar os fios”, observa. Em viagens com mais de cinco dias, incluir uma ampola de tratamento de ação imediata no nécessaire pode ser um diferencial para manter o cabelo com brilho e vitalidade, acrescenta o profissional.
  5. Máscara de hidratação. Quando for lavar o cabelo na viagem, nunca é demais aplicar uma boa máscara de hidratação ou nutrição entre o shampoo e condicionador. Ela garante maior proteção durante a noite e para o próximo dia, além de fortalecer os fios e auxiliar para que eles fiquem mais macios durante os dias expostos ao sol.
  6. Penteados protetores. Léo Strong ainda sugere penteados que podem ajudar no dia a dia. “As tranças, por exemplo, são perfeitas para evitar embaraços em locais com muito vento e ainda ajudam a manter a hidratação por mais tempo. Se preferir um coque, faça um coque baixo e folgado, evitando puxar demais os fios para não causar quebra”, destaca.

 

Pelle Capelli.
Rua Siqueira Campos, 1000, Santo André, Brasil - 09020-240.
https://pellecapelli.com.br/.
Instagram: @pellecapellioficial/


Cirurgias plásticas faciais: existe um momento certo para realizar o procedimento?

Segundo o Dr. Rogério Leal, não há idade ideal, mas cada faixa etária possui motivações específicas para considerar essa decisão

 

A decisão de realizar uma cirurgia plástica facial é um passo significativo, que envolve planejamento, expectativas realistas e orientação médica qualificada. Mais do que uma mudança estética, os procedimentos podem transformar a autoestima e o bem-estar, mas o melhor momento pode variar conforme diversos fatores, como fase da vida, condições pessoais e objetivos desejados.

 

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), foram registradas mais de 3 milhões de intervenções estéticas no Brasil em 2023, sendo 2 milhões com intervenção cirúrgica. O País lidera o ranking de procedimentos no mundo e, entre os mais comuns estão a lipoaspiração, a prótese de silicone, o Botox e preenchimentos com ácido hialurônico.

 

Segundo o Dr. Rogério Leal, especialista em cirurgia estética e reparadora das pálpebras, não há uma idade ideal para realizar cirurgias plásticas faciais, mas ele afirma que cada faixa etária apresenta motivações específicas. “Pacientes das gerações Y e Z, entre 25 e 40 anos, geralmente buscam mudanças que corrigem insatisfações específicas e trazem maior harmonia facial. Já na geração X, de 45 a 60 anos, a procura é por resultados naturais, que rejuvenescem sem modificar significativamente as feições”, destaca.

 

Já na terceira idade, acima dos 60 anos, o objetivo, segundo o especialista,  é normalmente corrigir o envelhecimento global da face, incluindo a flacidez na região do pescoço. “Nesse caso, um lifting facial completo é frequentemente necessário, mas alguns optam por procedimentos menos invasivos, como a blefaroplastia, para rejuvenescer a área ao redor dos olhos”, diz o Dr. Rogério.

 

Um fator importante para determinar o melhor momento para a cirurgia é o planejamento da recuperação. O cirurgião reforça que não há uma estação do ano que seja mais adequada para a cirurgia, mas afirma que o paciente deve ter um período de repouso. “Independentemente do clima, é fundamental evitar exposição solar direta por pelo menos três meses e programar um afastamento de cinco a seis dias das atividades de rotina para garantir a recuperação adequada”, orienta.


A tomada de decisão também precisa ser pautada em critérios sólidos. Segundo o Dr. Rogério, é essencial que o paciente saiba exatamente o que o incomoda, comunique claramente suas expectativas ao médico e verifique a experiência do cirurgião no procedimento desejado. “Além disso, estar preparado financeiramente e psicologicamente para o processo é indispensável. Tirar todas as dúvidas no pré-operatório é crucial para que o paciente se sinta seguro e confiante ao seguir com a cirurgia”, ressalta.

 

A orientação adequada torna as cirurgias plásticas faciais em uma aliada poderosa no fortalecimento da autoestima e na promoção do bem-estar. Porém, o momento ideal deve ser determinado com cautela, sempre respeitando as particularidades de cada paciente e as recomendações médicas.

 

Confira alguns critérios que devem ser utilizados para definir a tomada de decisão sobre a realização da cirurgia, segundo o Dr. Rogério Leal:

 

  • Identificar com clareza o aspecto físico que gera insatisfação;
  • Expor as expectativas e os objetivos ao médico de forma objetiva e detalhada;
  • Garantir que o cirurgião tenha experiência comprovada no tipo de cirurgia desejado;
  • Preparar-se financeiramente e emocionalmente para todas as etapas, incluindo exames, medicamentos e cuidados pós-operatórios;
  • Esclarecer todas as dúvidas com o médico antes de assinar o Termo de Consentimento Informado e o Contrato de Trabalho.
  •   


Dr. Rogério Leal - especialista reconhecido em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, ele atua como Professor Assistente do Serviço de Cirurgia Plástica da Face na Clínica Septo / PUC - RJ e Professor Assistente voluntário da Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da USP / SP. Além disso, é Diretor da Escola de Cirurgia OculoFacial em São Paulo, onde desempenha um papel de liderança na formação de novos profissionais. Cremesp 90116 / RQE 129973. Para saber mais informações, acesse: @drrogerioleal ou pelo site https://www.rogerioleal.com.br.


Minha filha quer colocar próteses de silicone. E agora?


A decisão de colocar prótese de silicone é muito pessoal e envolve diversos fatores, sendo a idade apenas um deles. Não existe uma idade "ideal" que sirva para todas as mulheres, pois cada organismo é único e se desenvolve em ritmos diferentes. 

De acordo com o Dr. Haryson Guanaes Lima, graduado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, com mais de 30 anos de experiência, antes de realizar a cirurgia, alguns fatores devem ser considerados. 

“É fundamental, por exemplo, que o corpo tenha atingido a maturidade física, ou seja, que as mamas tenham finalizado seu crescimento natural. Também é necessário que a paciente tenha expectativas realistas em relação ao resultado da cirurgia e esteja bem informada sobre os procedimentos, riscos e benefícios”. 

A decisão de realizar uma cirurgia para a colocação de próteses de silicone deve ser baseada em uma motivação pessoal e não em pressões sociais ou estéticas. Por isso, a avaliação de um profissional experiente é essencial para determinar se a paciente já pode realizar esta cirurgia e para discutir com ela as melhores opções de próteses e técnicas cirúrgicas. 

Segundo a psicanalista Maristela Carvalho, formada em psicologia pela Université Lumière Lyon II, na França, e em psicanálise pelo Centro de Estudo Psicanalítico, em muitos casos, é aconselhável também a avaliação psicológica. “Especialmente no caso de jovens e adolescentes, é importante verificar se a decisão pela cirurgia está sendo tomada de forma consciente e responsável, e se a paciente está psicologicamente preparada para lidar com o procedimento e suas consequências”. 

Por este motivo, centros de excelência contam com equipes multidisciplinares, que possibilitam o acompanhamento dos pacientes por profissionais de diversas áreas. Assim, é possível aumentar a segurança dos procedimentos e evitar a realização de cirurgias ou procedimentos desaconselhados.

 

O que diz a lei no Brasil 

No Brasil, a idade mínima para realizar cirurgias plásticas é de 18 anos. Esta é, inclusive, a recomendação dos cirurgiões, pois, em geral, nesta idade o corpo feminino está completamente desenvolvido. 

Em alguns casos, explica o Dr. Haryson, a cirurgia pode ser realizada em pacientes mais jovens, com autorização dos pais e acompanhamento médico rigoroso. No entanto, é importante ressaltar que o desenvolvimento físico ainda está em andamento e o resultado da cirurgia pode ser alterado com o crescimento corporal. 

“As exceções, na maioria dos casos, ocorrem pela necessidade de melhora da autoestima, para restaurar a proporcionalidade do corpo em casos de assimetria mamária ou após perda de peso significativa”, explica.

 

Atenção aos riscos 

Como qualquer cirurgia, a colocação de prótese de silicone apresenta riscos, que devem ser comunicados previamente. Incluem-se, aí, o risco de infecção, de formação de uma cápsula de tecido cicatricial em torno da prótese, com endurecimento e dor local, hematomas e os riscos associados à anestesia, como reações alérgicas. 

É fundamental que a paciente esteja ciente de todos riscos e benefícios da cirurgia antes de tomar a decisão e que busque centros de excelência, com profissionais experientes.

 

A importância do acolhimento 

Com todos os prós e contras da cirurgia, é importante destacar que a adolescência é uma fase de transição marcada por grandes mudanças físicas, emocionais e sociais. Nesse período, a construção da identidade e da autoestima desempenha um papel fundamental. A percepção que os jovens têm de si influenciará diretamente sua autoconfiança, relacionamentos e sucesso pessoal, explica Maristela Carvalho. 

As queixas relacionadas ao corpo e aparência, nesta idade, precisam ser ouvidas, acolhidas e avaliadas cuidadosamente. A maneira como os pais tratam dos problemas e dúvidas dos jovens, em casa, servirá como exemplo para o modo como eles enfrentarão os seus desafios da vida adulta. 

“Uma boa autoestima está associada a melhor desempenho acadêmico, relacionamentos mais saudáveis e duradouros e podem prevenir problemas como ansiedade, depressão e transtornos alimentares, por exemplo”. 

Assim, os pais e outros adultos que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos adolescentes devem estar abertos ao diálogo e oferecer um ambiente seguro, amoroso e encorajador. 


Especialista cita 5 sinais de que sua pele precisa repor colágeno

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Região ao redor dos olhos e boca são alguns dos principais sinais para observar


Com o passar dos anos, a produção de colágeno pelo corpo vai diminuindo, e isso afeta diretamente a qualidade da pele e sua aparência. Esse processo natural, acelerado por fatores como exposição solar sem proteção, alimentação inadequada e até mesmo estresse, pode causar sinais visíveis que indicam a necessidade de reposição dessa proteína essencial para a sustentação e elasticidade da pele.

De acordo com a Dra. Lívia Ribeiro, médica dermatologista, é possível identificar alguns indícios claros de que a pele está perdendo colágeno. “Linhas finas e rugas começam a surgir, especialmente ao redor dos olhos e da boca, como um dos primeiros sinais. Além disso, a flacidez é outro fator evidente, principalmente na região do rosto e do pescoço, onde a pele perde firmeza com o tempo”, explica.

Ela também menciona a textura da pele como um indicativo importante. “Quando o colágeno está em baixa, a pele pode parecer mais áspera ou fina, perdendo aquele aspecto uniforme e saudável. A diminuição no volume das bochechas ou lábios também é um reflexo da queda dessa proteína, que contribui para o preenchimento natural”, detalha.

Para lidar com esses sinais, a médica destaca a importância de buscar soluções que estimulem a produção de colágeno de forma segura e eficaz. Uma das opções mais avançadas disponíveis no mercado é o Harmonize Gold, um bioestimulador de colágeno que ajuda a devolver a firmeza e a elasticidade da pele. “O Harmonize Gold é uma tecnologia que estimula a produção natural de colágeno nas camadas mais profundas da pele, tratando as causas do envelhecimento e não apenas os sintomas. Além disso, é um procedimento minimamente invasivo, com resultados que aparecem progressivamente e de forma muito natural”, afirma a médica.

Segundo ela, investir em tratamentos como o Harmonize Gold é essencial, especialmente para quem já percebe esses sinais mais avançados. “É importante agir assim que notamos essas mudanças, porque quanto antes cuidarmos da pele, melhor será o resultado a longo prazo. 

Hiperpigmentação e melasma: especialista em pele preta destaca principais cuidados preventivos

 

A biomédica Jéssica Magalhães, especialista com mais de 10 anos de experiência em pele preta, recomenda o cuidado regular com a saúde cutânea.

 

Com a maior exposição solar devido a primavera e chegada do verão, torna-se necessário tomar algumas medidas de proteção para evitar lesões na pele e outras condições. Esses cuidados, inclusive, devem ser redobrados em pessoas de pele negra, em que a maior produção de melanina aumenta as chances de hiperpigmentação e melasma.

Além da radiação ultravioleta (UV), que estimula a produção de melanina, outros fatores que contribuem para o desencadeamento dessas condições são as alterações hormonais e lesões na pele, como acne e picadas de insetos, deixando marcas devido à tendência de hiperpigmentação pós-inflamatória.

Nesse contexto, a biomédica esteta Jéssica Magalhães, especialista em pele preta com mais de 10 anos de experiência, destaca a necessidade da adoção de cuidados regulares da pele. “A hiperpigmentação é uma preocupação comum em peles negras, pois qualquer lesão pode deixar manchas escuras que demoram a desaparecer. Então, é preciso seguir uma rotina de cuidados que ajude a proteger a pele, principalmente de radiações”, destaca.

Ela também reforça a necessidade de estar atento tanto à radiação solar quanto a de luz visível, emitida por luzes artificiais. Assim, para lidar com os raios UV, o ideal seria optar por um protetor com FPS 50 ou mais, assegurando maior tempo de proteção. Em relação a iluminação artificial, a recomendação passa pelo uso de protetores com cor e indicação de proteção contra essa radiação, principalmente para quem trabalha em ambientes fechados. Além disso, o uso de produtos antioxidantes como vitamina C ou niacinamida também são úteis, ajudando a combater o estresse oxidativo causado pela exposição à luz.

Jéssica pontua quais elementos precisam ser considerados na escolha do protetor ideal para peles negras. “Apesar da pele negra ter proteção natural maior contra os danos do sol devido à quantidade e ao tipo de melanina, ainda não é o suficiente. Por isso o protetor solar é indispensável para prevenir hiperpigmentação, melasma, queimaduras solares e até mesmo o câncer de pele. Em relação ao protetor solar ideal, além do FPS 50 ou superior, é importante que o produto tenha uma textura leve, uma vez que a pele negra tende a produzir maior oleosidade no centro do rosto, e transparente, evitando a  marcação esbranquiçada”, explica a Jéssica.

Contudo, quando a hiperpigmentação e melasma já estão visíveis no corpo, os cuidados precisam ser adaptados. A esteta ressalta que procedimentos como o peeling químico, o microagulhamento drug delivery, o Laser Lavitan e a aplicação de boosters com ativos clareadores tem excelentes resultados, podendo até ser utilizados em conjunto.

Para realizar o tratamento dessas condições, entretanto, é essencial o acompanhamento especializado, principalmente para o correto manejo dos materiais e procedimentos. “Sem dúvidas, o acompanhamento com especialista é indispensável até para uma avaliação mais precisa dos danos existentes na pele. Eu reforço que os danos são muito mais causados pela falta de conhecimento do que pelo procedimento em si. Por exemplo, o peeling químico pode ser um excelente aliado na redução da mancha existente e controle da produção de melanina, mas, se mal utilizado, também pode ter uma ação tão intensa que cause uma mancha ainda maior. Então, se uma pessoa apresenta condições como hiperpigmentação e manchas, ela deve procurar auxílio”, conclui Jéssica Magalhães.

Desse modo, cuidar regularmente da pele evita o desenvolvimento de danos que demandam cuidados mais intensos e longos. O ideal, então, para não chegar a necessidade de uma intervenção com procedimentos, é promover uma manutenção da saúde cutânea, em especial por meio de protetores, capazes de manter a pele negra uniforme, luminosa e saudável.


Pele e Sol: 4 dicas para amenizar manchas e uniformizar o tom da derme

Da prevenção aos tratamentos de clareamento, especialista da HTM Eletrônica explica quais procedimentos merecem sua atenção  

 

O verão está chegando e a exposição ao sol é quase inevitável, ainda mais em um país tropical como o Brasil. Ainda bem que o astro-rei estimula a produção de vitamina D, previne doenças e aumenta a sensação de bem-estar! Só que se expor sem se proteger também pode ser prejudicial à saúde. Ficar muito tempo sob o sol pode provocar insolação, desidratação, envelhecimento precoce da pele e até câncer. 

O mais comum dos problemas, no entanto, é a produção de melanina em excesso estimulada pela exposição solar sem proteção, causando manchas na pele. As principais áreas que sofrem são rosto, colo, ombros, braços, mãos e pernas, já que são zonas nas quais a pele está exposta a grandes doses de raios UV. 

Por mais que elas não tenham consequências mais severas, muitas pessoas se incomodam com o aparecimento dessas marcas. Por isso, Thainara Porto, consultora clínica e comercial da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos, indica cuidados para se prevenir e tratamentos que podem amenizar essa questão. Confira:

 

Use protetor solar todos os dias 

Independentemente da época do ano, da temperatura e da previsão do tempo, é fundamental usar protetor solar. “A radiação ultravioleta age em todas as estações e provoca danos que comprometem a estrutura de sustentação da pele, causando o aparecimento precoce de rugas e flacidez, além de manchas”, explica Thainara. A orientação continua sendo reaplicar o protetor de quatro em quatro horas em ambientes fechados e de duas em duas horas se houver exposição direta ao sol. É importante separar um tempinho para a exposição controlada, sem protetor solar, para que o corpo possa absorver vitamina D. O ideal é ficar no máximo 20 minutos sob o sol, antes das 10h da manhã.

 

Saiba seu tipo de pele

Descobrir o seu tipo de pele ajuda na escolha certa de um tratamento. Além disso, usar produtos inadequados faz com que os ativos trabalhem de forma contrária às suas necessidades, promovendo respostas também inadequadas. A escolha do cosmético ideal visa tratar corretamente e potencializar os resultados de acordo com as características de cada um.

 

Use cremes hidratantes e séruns

Desde que devidamente indicados por um dermatologista, cremes hidratantes e séruns podem ajudar no desaparecimento das manchas. Eles devem ser escolhidos em conjunto com um profissional, para propor o tratamento correto de acordo com sua pele e a necessidade específica de cada caso. Assim, os melhores resultados para minimizar a aparência das manchas na pele ficam garantidos.

 

Invista em tratamentos estéticos

Tratamentos estéticos alinhados aos cuidados diários potencializam os resultados de forma eficaz e segura. Equipamentos de luz intensa pulsada, como o Light Pulse, utilizam uma técnica indicada para tratamento de manchas ocasionadas pelo excesso de exposição solar, atuando na despigmentação e clareando a pele. A luz intensa pulsada utiliza fontes de luz com todas as cores do arco íris, favorecendo a síntese de colágeno, deixando a pele mais firme e com tom uniforme, também é possível realizar tratamentos de clareamento para melasma e melanoses solares através de led, com a máscara de led face + pescoço do equipamento Fluence Maxx.

 



HTM Eletrônica


Por que meu cabelo não cresce?

Médica dermatologista, doutora Fátima Tubini, esclarece porque muitas pessoas não conseguem alcançar os fios longos

 

O deslumbre por cabelos grandiosos não é de agora. Mulheres têm buscado cada vez mais por recursos que tragam a possibilidade de manter fios ainda maiores. Seja por mega-hair, shampoos com fórmulas milagrosas ou até mesmo as pílulas de suplemento vitamínico, mas uma dúvida frequente entre aquelas que estão em busca do cabelo "rapunzel" é: "Por que meu cabelo não cresce?” 

Essa tem sido uma das principais queixas no consultório da médica dermatologista Fátima Tubini. Especialista no segmento, a profissional explica o que determina até onde os fios podem alcançar é o ciclo capilar. “Nosso cabelo possui três fases de crescimento. A fase anágena, que é a de quando o cabelo nasce e o tempo que ele cresce. A fase catágena, que é onde os fios começam a ficar mais  finos e a fase telógena que é a de queda”, explica a médica.

E quem determina o quão o cabelo pode crescer é a primeira delas, a fase anágena. “Ela pode durar de dois a seis anos. Quem tem uma  fase mais longa, de cinco, seis anos, consequentemente vai ter um cabelo mais comprido, ou seja, o comprimento que seu cabelo vai atingir durante toda a vida, é determinado geneticamente pela durabilidade da base anágena”, ressalta a dermatologia.

Sendo assim, pessoas com esta fase do ciclo capilar mais curto, de dois a três anos, consequentemente, terão o cabelo menor. “Infelizmente não existem medicações ou vitaminas, que podem aumentar a durabilidade dessa fase”.

Atualmente existem alguns tratamentos que podem auxiliar na duração da fase de crescimento por mais tempo. Para isso é necessário a consulta com um médico especialista que analisará seu caso individualmente, auxiliando no melhor procedimento para o fortalecimento dos fios.

 


Fátima Tubini - Referência em cuidados e tratamentos dermatológicos, a Dra. Fátima Tubini atua na área da dermatologista há quase 20 anos. Com ampla experiência, a especialista é graduada em Ciências Médicas e possui o título de Especialista em Dermatologia concedido pela AMB e Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Remodelação costal ou espartilho? Saiba qual a melhor opção para o seu tipo de corpo

Nos últimos anos, a busca pela cintura fina ganhou protagonismo entre os desejos das mulheres. O corpo slim, com curvas bem definidas e uma silhueta delicada, é a nova tendência. Celebridades como Kim Kardashian e Anitta impulsionaram a popularidade dos espartilhos, usados para criar essa aparência. Paralelamente, a remodelação costal, uma cirurgia plástica que retira ou reduz costelas flutuantes, vem ganhando adeptos por proporcionar resultados permanentes e ainda mais acentuados.

 

Mas o que exatamente é a remodelação costal? Segundo o Dr. Paulo Martin, médico e vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, essa técnica reposiciona as últimas costelas, conhecidas como costelas flutuantes, sem removê-las, a fim de criar uma cintura mais definida e elegante. “Ao alterar essas estruturas, conseguimos criar uma cintura mais fina e marcada, respeitando sempre a anatomia e as necessidades individuais de cada paciente”, explica o médico. 

Já os espartilhos, usados desde a época vitoriana, são peças de roupa estruturadas que comprimem a região abdominal e ajustam a silhueta temporariamente. Modernamente, são também utilizados em tratamentos estético-s e no pós-operatório de cirurgias como a lipoaspiração ou a remodelação costal.

“Os espartilhos são um recurso muito utilizado para afinar a silhueta temporariamente e, em alguns casos, complementar a recuperação de cirurgias plásticas. Já a remodelação costal é indicada para pacientes que desejam resultados mais duradouros, com uma abordagem que respeita a anatomia e a saúde do corpo”, destaca o Dr. Paulo. 

Celebridades e influenciadores têm popularizado os espartilhos não apenas pela estética, mas também por seus benefícios. Kim Kardashian já declarou que utiliza espartilhos para eventos e treinos, ajudando a esculpir sua cintura. No pós-operatório de cirurgias, o espartilho tem um papel ainda mais importante: ele auxilia no alinhamento da região, potencializando os resultados e reduzindo inchaços. 

“O espartilho funciona como um coadjuvante excelente no processo de recuperação da remodelação costal, garantindo que a nova silhueta seja mantida enquanto o corpo se ajusta ao novo formato. Porém, é fundamental que seu uso seja supervisionado por um médico para evitar complicações, como má circulação ou desconfortos excessivos”, alerta o Dr. Paulo. 

Ele reforça que a escolha entre o uso do espartilho ou a cirurgia depende de fatores como o objetivo estético, a rotina do paciente e suas condições de saúde. “Cada paciente tem uma anatomia única e merece um plano personalizado. Quando feito com responsabilidade, o resultado vai além da estética: ele aumenta a autoestima e melhora a relação das pessoas com o próprio corpo”, finaliza o Dr. Tawany Santos.


O Blunt Bob volta à cena

O corte atemporal, que foi tendência nos idos de 2017, está em alta para a próxima estação, e se destaca pelas linhas retas, sem camadas ou desfiados.


Atenta às tendências em cortes e colorações, Ingrid Desirée, megarrista e visagista, tem visto, em seu salão, uma procura crescente por um corte prático, simples na estrutura mas, sofisticado no visual.

Esse é o Blunt Blob, corte reto e bem definido, na altura do queixo, que valoriza a simetria do rosto e cria uma imagem mais forte e decidida. De acordo com a especialista, “no visagismo, o Blunt Bob é ideal para quem deseja destacar a linha do maxilar ou transmitir uma personalidade mais arrojada. Preferencialmente que o cabelo seja monocromático ou com mechas leves, com pouco contraste de cores. É perfeito para quem busca praticidade sem abrir mão do estilo, e pode ser adaptado para várias texturas de cabelo – desde os lisos até os cacheados”.

Pode ser usado liso ou em ondas. E. para quem tem poucos fios, a solução é, segundo Desirée, “colocar um pouco de fios de mega hair nas laterais, para preencher e compor um visual do corte com mais volume. Nesse caso, vale lembrar que a dica são extensões que usem técnicas de preenchimento com microcápsula de queratina ou fita adesiva somente. As outras técnicas ficam artificiais e deixam o visual pesado”, explica a especialista em fios.

Ingrid Desirée complementa sugerindo que para manter o Blunt Bob impecável, visitas regulares ao salão são essenciais, já que o crescimento dos fios pode comprometer o visual reto. “O ideal é cortar a cada 20 dias”.

Para manter o visual, a dica é lavar e secar com naturalidade usando escovas e secadores para dar volume. Fazer ondas com babyliss proporcionam um ar mais natural. “Além disso, tratamentos de hidratação e reconstrução são indispensáveis para garantir o brilho e a saúde dos cabelos”, finaliza Desirée.

 

A Rainha do Mega Hair

 

Além da balança: saúde, beleza e o poder da transformação

Especialistas abordam a importância de um cuidado contínuo para evitar os riscos da obesidade e restaurar a autoestima após a perda de peso


O sobrepeso e a obesidade continuam a crescer entre os brasileiros, atingindo 56% da população adulta, segundo dados do Congresso Internacional sobre Obesidade. A expectativa é preocupante: até 2044, 48% dos adultos no país podem enfrentar a obesidade, uma condição que vai muito além da aparência e exige atenção integral à saúde. Com o avanço das opções de tratamento e o apoio de uma equipe médica especializada, pacientes que lutam contra o peso encontram novas formas de cuidar da saúde e, em alguns casos, restaurar a autoestima.

A obesidade está associada a diversos problemas de saúde, incluindo riscos vasculares. Segundo o Dr. Armando Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Nacional (SBACV), o excesso de peso coloca a saúde do sistema circulatório em risco, favorecendo o aparecimento de tromboses, hipertensão, diabetes e outros problemas. “A obesidade contribui para doenças que afetam o sistema vascular e aumentam o risco de complicações sérias, como a embolia pulmonar. O acompanhamento regular e o cuidado com a saúde preventiva são fundamentais para evitar essas condições”, explica o Dr. Armando.

Para ele, a jornada de perda de peso bem-sucedida não se limita a um número na balança, mas passa por uma mudança integral nos hábitos e um acompanhamento multidisciplinar. “Essa abordagem, com apoio de especialistas em várias áreas, é essencial para uma saúde duradoura e equilibrada”, afirma.


Cirurgia Bariátrica: uma Ferramenta importante, mas não isolada

A cirurgia bariátrica tem sido uma escolha cada vez mais comum para quem quer perder peso de forma significativa, mas ela é apenas o primeiro passo de uma mudança maior. Um estudo recente da USP mostrou que, dentro de dois anos, aproximadamente 92% dos pacientes voltam a ganhar peso. Para que os resultados sejam sustentáveis, é necessário transformar a abordagem à saúde.

O Dr. Armando destaca que muitos pacientes acreditam que a bariátrica é uma solução definitiva. “A cirurgia não pode ser vista como um atalho fácil. Sem reeducação alimentar, exercício físico regular e apoio psicológico, o paciente enfrenta o risco de ganho de peso e das mesmas complicações associadas à obesidade. Emagrecer com saúde é um processo de longo prazo”, esclarece o especialista. 

Verivelton Mioto, de 44 anos, contou sua experiência com o reganho de peso, destacou a importância do acompanhamento médico e ressaltou suas novas conquistas. 

“Fiz a Bariátrica em 2018 e emagreci cerca de 50 quilos. Na época, cheguei a pesar 160 quilos e encontrei na cirurgia uma forma de emagrecer e ajudar nos demais problemas de saúde que adquiri ao longo do tempo, como pré diabetes. Acredito que o acompanhamento é indispensável. Quando realizei a cirurgia, fiz 06 meses de monitoramento com psicólogo, nutricionista e preparador físico. Isso mudou meu jeito de olhar para comida como fuga.”  


“Na pandemia acabei engordando novamente, cheguei quase ao peso que estava quando operei e entendi que não estava preparado para viver com estômago reduzido. Minha mentalidade era de comer mais do que aguentava para saciar minha ansiedade. Não adianta passar por procedimentos invasivos, se não colocarmos a cabeça no lugar. Atualmente estou recuperando meu peso através de hábitos saudáveis e exercícios físicos, saindo de 140 para 93 quilos.” Concluiu Verivelton Mioto.


O papel da cirurgia reparadora na recuperação da autoestima

Após a perda de peso, especialmente em casos de obesidade severa, é comum o excesso de pele, que pode impactar tanto a saúde quanto a autoestima do paciente. Aqui, a cirurgia reparadora se torna um importante complemento no tratamento, proporcionando bem-estar e uma aparência que reflita o esforço do paciente.

Dr. Fernando Lamana, cirurgião plástico especializado em contornos corporais, explica que a cirurgia reparadora ajuda a redefinir o contorno corporal e a eliminar o excesso de pele que pode surgir após a bariátrica. “A cirurgia não é apenas estética, ela devolve o conforto ao paciente e é uma etapa importante para que ele se sinta bem com o corpo após todo o processo de emagrecimento”, afirma Dr. Fernando.

O especialista destaca que novas técnicas, como o Renuvion e o ArgoPlasma, têm se mostrado eficazes em promover uma retração da pele rápida e natural. “Ambos utilizam jatos de plasma que promovem retração cutânea e estimulam a produção de colágeno, essencial para resultados duradouros e naturais”, explica.

Para vencer a obesidade e recuperar a saúde, o processo exige mais do que procedimentos ou tratamentos isolados. Como afirmam os especialistas, a luta contra o peso demanda um cuidado contínuo, com a orientação de uma equipe multiprofissional e o compromisso com a reeducação alimentar, o exercício físico e a saúde mental.


Loiros saudáveis: segredos para evitar o efeito palha

Os cabelos loiros, especialmente os descoloridos, exigem cuidados extras para evitar o tão temido "efeito palha" – fios secos, ásperos e sem vida. Esse fenômeno ocorre devido à agressão química sofrida durante o processo de descoloração, que retira parte significativa das proteínas e lipídios capilares. Maria Lourenço, hairstylist e especialista em loiros do Studio Lourenço, compartilha segredos preciosos para manter o brilho e a saúde dos fios loiros.

"Manter um cabelo loiro saudável vai muito além da cor em si. É necessário ter um plano de tratamento personalizado e contínuo para reconstruir e hidratar os fios danificados", afirma Maria Lourenço. O processo de descoloração abre as cutículas dos cabelos e os torna mais suscetíveis a danos ambientais e quebras. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 80% das pessoas que realizam descoloração relatam aumento de fragilidade capilar, o que reforça a necessidade de cuidados específicos.


Reconstrução Capilar: A Base da Recuperação

Um dos passos essenciais para evitar o ressecamento excessivo e manter os fios com aspecto saudável é a reconstrução capilar. Este tratamento age diretamente na reposição da queratina, que é perdida durante a descoloração. "O ideal é investir em sessões regulares de reconstrução capilar para fortalecer a estrutura dos fios. Esse tipo de tratamento ajuda a restaurar a elasticidade e a resistência, prevenindo quebras", destaca Lourenço. Estudos mostram que tratamentos à base de proteínas podem reduzir em até 70% a quebra dos cabelos em processos químicos.


Hidratação Profunda: Nutrindo de Dentro para Fora

Além da reconstrução, a hidratação profunda é indispensável para devolver a maciez e o brilho dos cabelos loiros. Hidratações ricas em óleos, manteigas e compostos hidratantes ajudam a selar as cutículas abertas e a reter a umidade dentro do fio. "Combinar produtos específicos para hidratação profunda em casa, com tratamentos no salão, é a chave para cabelos loiros que brilham e não quebram. Os óleos vegetais, como o de coco e argan, são grandes aliados", sugere Maria Lourenço. Um levantamento feito pelo Instituto de Beleza Nacional aponta que o uso frequente de máscaras hidratantes melhora em até 60% a aparência de cabelos danificados em poucas semanas.


Cuidados Diários

Para além de tratamentos específicos, alguns cuidados diários são fundamentais para preservar a saúde dos cabelos loiros. Lourenço recomenda o uso de shampoos e condicionadores sem sulfatos, evitar exposição excessiva ao sol sem proteção e minimizar o uso de ferramentas térmicas, como chapinhas e secadores. "A prevenção é sempre melhor do que remediar os danos", enfatiza a especialista.

Com o avanço das tecnologias capilares, manter um loiro saudável é uma meta acessível para muitas pessoas, desde que estejam dispostas a investir em cuidados constantes e personalizados. Como conclui Maria Lourenço, "O loiro dos sonhos é uma combinação de cor e saúde. Cuidar dos fios é um gesto de amor-próprio, e cada esforço vale a pena quando você vê o brilho e a vitalidade refletidos no espelho."


A Tecnologia a Favor dos Fios Loiros

Com o avanço das tecnologias capilares, manter um loiro saudável é uma meta acessível para muitas pessoas, desde que estejam dispostas a investir em cuidados constantes e personalizados. A Gaboni Professional se destaca por oferecer produtos de alta tecnologia, especialmente desenvolvidos para as necessidades dos cabelos loiros. "Eu sou fã dos produtos da Gaboni, que realmente fazem a diferença na saúde dos fios loiros. São perfeitos para dar brilho e vitalidade, além de trazerem resultados visíveis e de alta qualidade", afirma Maria Lourenço, especialista da marca.


O riscos por trás das substâncias permanentes em procedimentos estéticos

Reprodução/Redes Sociais

Aplicação de substâncias como o PMMA podem causar deformações e até complicações a longo prazo, avalia médico


O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking internacional de cirurgias plásticas, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS). O que pode ser uma boa notícia traz um sinal de alerta - como relatado nos últimos dias pela influenciadora Maíra Cardi, que compartilha em suas redes sociais sua jornada de retirada do PMMA no rosto, colocado em 2009 sem consentimento. 

A alta demanda por esse tipo de procedimento tem gerado relatos frequentes sobre o uso indevido de substâncias e produtos injetáveis nos pacientes. Entender quais substâncias são permitidas e indicadas e quais podem conferir riscos e resultados insatisfatórios a longo prazo é um aspecto importante para preservar a segurança e saúde do paciente. 

Com o passar dos anos, o rosto sofre uma série de transformações - e são elas que vão guiar o uso de diferentes substância absorvíveis ou permanentes. Mudanças significativas em volume ósseo e de gordura podem ser observadas a partir de uma certa idade, resultando em uma diminuição total do volume da face. Para o cirurgião plástico Fabio Nahas, professor da Unifesp e Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o uso de preenchedores permanentes, muitas vezes, refletem em uma aparência artificial e desarmônica após alguns anos. 

“Substâncias que não são absorvíveis pelo corpo, como PMMA, podem apresentar problemas a longo prazo. Injetar produtos como esses em uma pessoa de 35 anos pode ter um bom resultado, mas aos 65 anos, por exemplo, acaba levando a uma aparência distorcida devido às mudanças naturais que acontecem no corpo, como a diminuição do volume facial que ocorre com o envelhecimento”, avalia o médico. 

Em contrapartida, os preenchedores absorvíveis, como o ácido hialurônico, oferecem mais flexibilidade e segurança. Eles são gradualmente absorvidos pelo corpo ao longo de, no máximo, três anos. “Com estes produtos nós podemos fazer ajustes durante as consultas subsequentes, proporcionando uma aparência jovial e harmônica. Já os inabsorvíveis limitam a capacidade de corrigir ou melhorar alguns pontos da face conforme as necessidades estéticas evoluem”, afirma Nahas. 

Além da insatisfação que substâncias permanentes podem gerar nos pacientes, há preocupações sérias com a segurança de algumas delas. Estudos realizados pela American Society of Plastic Surgery (ASPS) destacaram os perigos das injeções intramusculares, quando realizadas no glúteo. Essas práticas aumentam o risco de embolia em locais onde o produto injetado pode inadvertidamente alcançar grandes vasos sanguíneos e causar bloqueios potencialmente fatais nos pulmões. 

Outro alerta fundamental é sobre o uso de substâncias não autorizadas por não médicos, como silicone industrial, parafina e demais óleos industriais para remodelar o contorno corporal. Estes produtos são frequentemente utilizados para procedimentos estéticos, apesar de serem proibidos pela ANVISA. A introdução dessas substâncias no corpo pode provocar complicações graves, incluindo embolia pulmonar, que representam riscos à vida do paciente. 

“Optar por preenchedores faciais absorvíveis não apenas preserva a aparência natural e saudável do rosto ao longo do tempo, mas também garante a segurança e a flexibilidade necessárias para adaptações futuras”, conclui o cirurgião plástico.
 


Fabio Nahas - um dos cirurgiões plásticos mais renomados do país. Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foi vice-presidente da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Estética) e é especializado em Cirurgia Plástica e Reconstrutora. Fabio Nahas é formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com especialização em cirurgia geral e em cirurgia plástica pela USP. Realizou "fellowship" em cirurgia plástica na Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, tem Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e é Livre-Docente pela Unifesp / Escola Paulista de Medicina. Atualmente, se divide entre a clínica particular, na região da Avenida Brasil, em São Paulo, e a vida acadêmica. É Professor Orientador de Teses de Mestrado e Doutorado e Professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É também Editor Associado do Aesthetic Plastic Surgery Journal, órgão oficial de publicações científicas da International Society of Plastic Surgery (ISAPS). O cirurgião conta com diversas contribuições científicas, com mais de 400 publicações, artigos e estudos na área de atuação. Nahas tem seis livros publicados e realizou conferências e cirurgias em 33 países, em universidades como New York University, Universidade de Pittsburgh, Universidade da Califórnia em São Francisco, Clínica Mayo, Universidade de Toronto, entre outras.



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