O aumento do sedentarismo e o consumo de ultraprocessados elevam os riscos de diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes
O aumento de
casos de diabetes entre crianças e adolescentes tem se tornado uma preocupação
crescente para médicos e especialistas em saúde. Entre os fatores que
impulsionam essa alta, destacam-se o sedentarismo, a alimentação rica em açúcar
e ultraprocessados, o estresse, e a falta de educação em saúde, que, em
conjunto, têm favorecido o ganho de peso e, consequentemente, o risco de
diabetes tipo 2.
A nutricionista
Cristiane Yamane alerta que "a crescente dependência de dispositivos
eletrônicos, como celulares, computadores e videogames, contribui para o
sedentarismo e, associado a uma alimentação inadequada, eleva as chances de
desenvolver a doença."
Além da
inatividade, o consumo excessivo de açúcar e produtos ultraprocessados exerce
um papel crítico nesse cenário. Com uma composição nutricional desequilibrada —
geralmente ricos em calorias, açúcares e gorduras, e pobres em nutrientes —
esses alimentos favorecem a resistência à insulina, o que pode levar ao aumento
dos níveis de glicose no sangue. “O consumo excessivo de açúcar está associado
à inflamação crônica, ganho de peso e obesidade, que comprometem a função
metabólica e elevam o risco de diabetes”, explica Cristiane Yamane, destacando
os riscos dessa alimentação.
Diante desse
cenário, substituições saudáveis são essenciais para o controle da condição,
especialmente entre os jovens. A marca Lowçucar, por exemplo, oferece uma linha
de produtos diet desenvolvida para pessoas com diabetes, incluindo bolos,
biscoitos, gelatinas e achocolatados sem açúcar. Esses itens permitem que
crianças e adolescentes com diabetes desfrutem de alimentos saborosos, sem o
impacto negativo do açúcar.
"Essas alternativas
possibilitam que as crianças tenham momentos prazerosos à mesa, sem os picos de
glicose causados pelo açúcar comum”, reforça a nutricionista.
A especialista
ressalta ainda a importância de priorizar uma alimentação equilibrada e
personalizada, focada em frutas de baixo índice glicêmico, como morango e maçã,
que ajudam a manter o controle da glicemia e são ricas em fibras e nutrientes.
Para crianças
com diabetes, o controle de carboidratos também é um essencial. A recomendação
é optar por alimentos com baixo índice glicêmico, que promovem uma liberação
gradual do açúcar no sangue, evitando picos de glicose. "Combinar
carboidratos com proteínas e gorduras saudáveis, como azeite de oliva e
alimentos integrais, ajuda a manter a glicemia estável e contribui para uma
maior sensação de saciedade", orienta a nutricionista.
Yamane também
reforça a importância de uma orientação profissional para definir a dieta de
crianças e jovens com diabetes. "Antes de qualquer mudança na alimentação,
é fundamental que os pais consultem um nutricionista especializado. Cada
criança tem necessidades diferentes, e um profissional poderá indicar a
quantidade correta de adoçantes, frutas e carboidratos conforme o caso.”
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