O ESG (Environmental, Social and Governance) é um conceito que tem ganhado força no mundo corporativo. A sigla se refere às práticas focadas no meio-ambiente, no social e de governança que as empresas podem adotar. O varejo não se difere de outros setores e também é permeado por essas preocupações latentes da sociedade.
Quando falamos em ESG, é interessante observar que
cada elemento da sigla se complementa. O foco na sustentabilidade, por exemplo,
resulta em uma melhor governança e produz boas práticas sociais.
Vivemos em um mundo onde as informações circulam
cada vez mais rápido. Um dos efeitos dessa característica é que muitas pessoas
passaram a se engajar mais em temas relevantes, como a sustentabilidade
ambiental. Uma pesquisa da Teads, plataforma global de mídia, e a Kantar,
revelou que nove em cada 10 brasileiros veem a sustentabilidade como um
tema importante em suas vidas.
Essas preocupações interferem no estilo de vida e
no comportamento consumidor. Por isso não é à toa que muitos deixam de ser
clientes e consumir marcas que realizam práticas agressivas ao meio-ambiente.
Ao mesmo tempo, o varejo está inserido em um
momento histórico: a Era do Cliente. As empresas precisam ter a satisfação do
consumidor no centro de suas ações, o que pauta a maioria de suas tomadas de
decisão.
Portanto, adotar práticas de sustentabilidade
ambiental é se comunicar diretamente com esses clientes, com um público que se
preocupa gradativamente mais com esse tema. Dessa forma, sua loja mostra que
compartilha da mesma consciência, o que agrada o consumidor e constrói uma
relação de confiança com ele!
Na teoria tudo isso é muito vantajoso, mas como
colocar em prática ações de sustentabilidade que reduzem os custos de forma
direta? Aqui vão algumas formas: utilizar fontes de energia renováveis, reduzir
desperdícios, eliminar o uso de papel, reutilizar recursos materiais e
adotar embalagens econômicas. São práticas simples, mas muito eficientes para
reduzir os custos e tornar uma empresa mais sustentável.
Práticas de sustentabilidade não podem ser adotadas
apenas com interesses financeiros, que passam pela fidelização do cliente,
aumento da competitividade no mercado e redução dos custos. É importante
valorizar de verdade a urgência de reduzir a quantidade de lixo gerado nas
ações da loja e o uso de materiais poluentes. Esse compromisso precisa ser assumido
e transformado em ações.
O foco de qualquer empresa é conquistar mais
clientes e alavancar seus lucros. Contudo, isso não retira a responsabilidade
social que elas têm. Isso acontece porque mesmo uma entidade privada
exerce um impacto generalizado nas pessoas, sejam elas clientes ou não.
Seja para confeccionar seus produtos e embalagens
ou mesmo para manter suas operações, as lojas exploram recursos naturais, que
são de interesse de todo mundo. Essa relação faz com que seja necessário
prestar contas sobre essa exploração. É simplesmente impossível que uma empresa
elimine seu impacto ambiental, mas é responsabilidade dela trabalhar para
reduzir.
Colocar essas ações em prática é transmitir uma
mensagem positiva para a sociedade. Afinal, a responsabilidade social de uma
empresa também passa por isso: dar um bom exemplo e provocar mudanças positivas
em toda a comunidade.
Em resumo, o varejo sustentável, no longo prazo,
gera mais equidade social e uma melhor qualidade de vida. Ele também melhora a
governança da loja, reduzindo custos e aumentando a
competitividade. Ganham as empresas, as pessoas e o meio-ambiente!
Rafael Brych - diretor Comercial e de Marketing da Pricefy by Selbetti
Pricefy by Selbetti
www.pricefy.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário