Os aneurismas da aorta são dilatações na mais importante artéria
do corpo humano, desde o tórax até o abdômen. Geralmente, eles não apresentam
sintomas e acabam sendo detectados por meio de exames. Com as tecnologias
modernas de ultrassons e tomografias, passaram a ser mais facilmente
identificados.
Há dois tipos de aneurismas: abdominal e torácico. “É um achado
relativamente comum. O diagnóstico, sobretudo no início, não é motivo para
pânico ou intervenções de urgência. Só precisam de intervenção aqueles que
atingem um determinado tamanho, que varia de pessoa para pessoa”, explica o
cardiologista do Hcor, Dr. Ênio Buffolo.
Na maioria das vezes, os aneurismas são tratados de maneira
não-invasiva. Em alguns casos, a cirurgia aberta pode ser uma necessidade,
principalmente quando afeta a região torácica. “Se não tratado, dependendo do
tamanho, pode haver ruptura, levando a uma grande complicação que exige
procedimentos de urgência e aumenta o risco dos procedimentos”, completa o
especialista.
Por isso, é sempre importante monitorar os aneurismas e fazer a
intervenção no momento adequado. “Hoje, com a tecnologia que temos para
diagnóstico e com as salas híbridas, que permitem a realização de cirurgias
invasivas e não invasivas, associadas ou isoladamente, conseguimos detectar e
tratar aneurismas em estágios iniciais, com menos risco e uma recuperação mais
rápida ao paciente”, finaliza.
Hcor
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