Advogado
especialista em Planejamento Patrimonial e Sucessório explica por que famílias
deveriam considerar essa alternativa
Planejar a sucessão de bens é um momento importante
para qualquer família que tem patrimônio. Escolher de que forma fazer a
sucessão, definir quem herdará o quê e de qual forma são ações a serem muito
bem pensadas para quem quer fazer valer o seu poder de escolha. E, neste
cenário, entra a possibilidade de transferir bens em vida.
Segundo o Dr. Hygoor Jorge, advogado há 20
anos, consultor jurídico com atuação em âmbito nacional e internacional,
coordenador da pós-graduação em Planejamento Patrimonial e Holdings da PUC/MG e
professor de cursos de pós-graduação e do LLM em Direito Empresarial do
IBMEC/RJ no módulo de Planejamento Sucessório e Empresas Familiares, a maior
vantagem de optar pela transferência de bens em vida é antecipar de forma
planejada a “passagem do bastão”.
“É natural que uma transferência de patrimônio não
deva se dar de qualquer forma. É preciso pensar nos reflexos tributários e em
como mitigar a carga tributária. Isso, na maior parte das vezes, você consegue
com a transferência em vida, mas mantendo a gestão e o controle total nas mãos
do doador ", explica.
De acordo com o advogado, é possível em vida,
transferir o patrimônio para os herdeiros de forma que os frutos derivados
fiquem com o autor do patrimônio, que continuará dando as cartas do jogo. “Ele
vai fazendo essa passagem de bastão aos poucos em vida”, diz.
Outro ponto importante ressaltado pelo Dr. Hygoor
Jorge é que uma transferência em vida evita muitas brigas e confusões. “Os
herdeiros recebem o patrimônio de maneira clara, objetiva e debatida, já
sabendo as regras do jogo. Então você não deixa o debate da sucessão para
depois da morte do constituidor do patrimônio. Você faz isso em vida,
juntamente com os herdeiros”, explica.
O advogado afirma que não vê desvantagens objetivas
nesse tipo de planejamento. “A única desvantagem é se ele é feito por um
profissional desqualificado que não sabe como fazer e acaba de fato trazendo
problemas, como o pagamento de tributos além do necessário ou aplicação mesmo
de técnicas temerárias contra o Fisco”, alerta.
Para diminuir os riscos na escolha do profissional que ajudará na transferência de bens em vida, o advogado aconselha que se pesquise as referências de clientes e, principalmente, que seja assegurado de fato que a pessoa é realmente uma referência em sua área de atuação.
Hygoor Jorge - Advogado há 20 anos e consultor jurídico com atuação em âmbito nacional e internacional; Pós-graduado em Direito Tributário e Processo Tributário pela Escola Superior do Ministério Público/RS; Mestrando em Contabilidade Tributária pela FUCAPE/RJ; Coordenador da Pós-graduação em PPS e Holdings da PUC/MG; Professor de cursos de pós-graduação e do LLM em Direito Empresarial do IBMEC/RJ no módulo de Planejamento Sucessório e Empresas Familiares; Bolsista da Ohio University (EUA) no programa de Corporate Finance; Membro do GT de Planejamento Patrimonial, Sucessório e Holdings da OAB/SP; Membro do Comitê de Tributos e Finanças do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF); Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM); Ex-Secretário Municipal de Finanças.
Para saber mais, acesse: HJF Consultoria ou pelo instagram.
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