Ignorando o mal hálito |
Identificar
a halitose pode ser complicado, já que nosso cérebro se adapta aos odores
contínuos, dificultando a percepção do próprio odor. Frequentemente, são os
indivíduos próximos que alertam sobre a presença desse quadro.
E mesmo com os alertas nós tendemos a remediar o problema, com balas,
enxaguante bucal e até mesmo o isolamento para evitar que os outros percebam o
mau hálito.
"Pela
falta de comunicação sobre o assunto muitos se sentem isolados e sozinhos mesmo
que seja um problema que atinge cerca de 30% da população brasileira, segundo a
Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Esse problema vai além do
desconforto, afetando a autoestima e até mesmo as relações interpessoais de
aproximadamente 50 milhões de pessoas no país." Diz a Dra Cláudia Gobor,
especialista em halitose.
Embora
causas sistêmicas, como refluxo ou doenças pulmonares, possam desencadear a
halitose, a causa principal geralmente reside na cavidade bucal, afirma a Dra.
Claudia Gobor, especialista no assunto. E o diagnóstico preciso é fundamental
para o tratamento.
É
muito importante não adiar o diagnóstico e o tratamento, já que o mau hálito
pode ter impactos significativos na saúde física e emocional e também pode ser
um sintoma de outras doenças subjacentes.
Além
da higiene bucal adequada, incluindo a limpeza da língua, uso de fio dental e
visitas regulares ao dentista, hábitos saudáveis, como uma alimentação
equilibrada e a hidratação adequada, são recomendados para prevenir a halitose.
Evitar o consumo de álcool e cigarro também é essencial nesse processo de
prevenção, conclui a especialista.
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