Tema em alta nos
últimos dias pelos acontecimentos no reality Big Brother Brasil, a compulsão
alimentar é séria e merece atenção.
Tem muita gente que, mesmo depois de fazer a refeição, não se
sente plenamente satisfeito ou ainda, acorda à noite para comer e mesmo quando
consome alimentos grande quantidade não sente saciedade, mas sim remorso.
Apesar de brincadeiras e piadas feitas recentemente pelos participantes do BBB
e nas redes sociais, ter fome o tempo todo pode ser um sinal de compulsão
alimentar. Outros sinais como ganho de peso, culpa, insatisfação com a imagem,
estresse e comer sem pensar também são alertas de compulsão alimentar.
Isso porque, quando alimentados, conseguimos enviar ao cérebro a
quantidade correta de glicose e melhoramos a concentração, a agilidade mental e
até o bom humor. “Comer muito em uma única refeição não vai ajudar na
capacidade cerebral. Ao contrário, vai demandar muita energia do sistema
digestivo e causar a sonolência”, explica a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela.
Segundo a médica, tratar a compulsão alimentar é possível sem
necessariamente deixar de se alimentar. “É preciso converter a vontade absurda
de comer em amor próprio. Tem que gostar de si para poder controlar o apetite.
Além disso, a ingestão de frutas, verduras e legumes ajuda a aumentar a
saciedade e fazer o cérebro achar que está comendo mais, quando, na verdade,
está ingerindo menos calorias”, ensina a médica que acrescenta: “A compulsão
não é só um distúrbio de hábito, ela pode indicar uma necessidade de prazer e
compensação refletida na comida”.
Picar frutas e legumes também ajuda a enganar o cérebro, que acha
que está ingerindo uma porção maior. “Faça composições bonitas e coloridas para
ter vontade de comer”, conta a nutróloga, que indica que nenhuma dieta deve ser
radical. “Não recomendo que o paciente corte os carboidratos e as gorduras. Ele
deve reaprender a consumir esses ingredientes até para manter a vontade
controlada e as funções do organismo em dia”, fala a médica que passou por
compulsão alimentar no passado e aprendeu a lidar com o problema entendendo a
alimentação, os hábitos e aprendeu a prevenir os gatilhos que a levaram a comer
compulsoriamente.
Dra. Ana finaliza deixando claro que a compulsão é uma doença, por isso a necessidade deste tratamento ser feito com terapia, medicação e controle médico.
FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Atualmente, dedica-se à frente da sua clínica especializada em emagrecimento, para melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
draanaluisavilela
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