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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

A Origem do Halloween: Tânia Gori, a Bruxa Mais Famosa do Brasil, Revela os Mistérios por Trás da Festa

O Halloween, conhecido também como Dia das Bruxas, é uma festa repleta de mistérios e tradições ancestrais. Embora hoje seja associado a fantasias e doces, sua origem remonta há mais de 2 mil anos, nas celebrações do povo celta. Naquela época, o Halloween, chamado de Samhain, marcava a transição do ano, quando a barreira entre o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava mais fina, permitindo a comunicação com os espíritos. Era um momento de reverência às forças sobrenaturais e de pedidos de bênçãos para o novo ciclo.

Na tradição celta, o Samhain celebrava a chegada do "Ano Nono", que começava em 31 de outubro e terminava em 2 de novembro. Essa "Época de Passagem" era considerada a mais propícia para realizar desejos e estabelecer contato com os elementais e espíritos, em rituais onde se acendiam fogueiras e se faziam oferendas, simbolizando a esperança de um ano frutífero.

 

Halloween da Casa de Bruxa 2024: O Poder da Deusa

Neste ano, Tânia Gori, a maior bruxa do Brasil e fundadora da Casa de Bruxa, celebra o Halloween com o tema "A Ordem da Deusa". O evento, que acontecerá em Ribeirão Pires no dia 31 de outubro, será uma experiência única de conexão com a ancestralidade e o poder feminino. Os participantes serão conduzidos por Tânia em rituais que despertam forças ocultas e transformadoras, em uma imersão espiritual que resgata o poder da Deusa.

Durante o evento, será entregue a exclusiva Moeda Oracular da Deusa, um amuleto de proteção que simboliza a conexão com a energia divina feminina. O Halloween da Casa de Bruxa também contará com rituais tradicionais, onde os convidados poderão fazer pedidos aos espíritos, jogando moedas e mensagens em caldeirões iluminados.

 

Decoração e Ritual

Para quem deseja celebrar o Halloween em casa, é possível recriar a magia celta com abóboras recortadas, iluminadas com velas pretas, roxas e laranjas, que simbolizam fertilidade e sabedoria. Outra tradição é o caldeirão, onde os convidados podem depositar bilhetes com seus desejos, que serão queimados ao final da festa, para que suas preces sejam levadas pela fumaça aos espíritos. As moedas recolhidas devem ser doadas, honrando os antigos rituais de generosidade.

 

Receitas Mágicas para o Halloween

Tânia Gori também compartilha receitas simbólicas para compor o clima da festa. A seguir, uma sugestão de petiscos mágicos para harmonizar com o momento místico:

 

Pasteizinhos de Freya (para amor e amizade)

 

Ingredientes:

- 4 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo

- 2 colheres (chá) de fermento em pó

- ½ colher (chá) de sal

- 4 ovos

- ¾ de xícara (chá) de açúcar

- 4 colheres (sopa) de água

- Casca de limão e canela em pó

 

Recheio:

- 4 maçãs picadas

- ½ xícara de uvas passas

- ½ xícara de açúcar

 

Misture os ingredientes da massa e abra-a. Adicione o recheio, feche as pontas dos pasteizinhos e asse até dourar.

 

Calda:

 

- 3 colheres de mel

- 2 colheres de gengibre em pó

- 2 xícaras de açúcar

- 2 xícaras de água

- Sementes de papoula

 

Despeje a calda sobre os pasteizinhos para um toque final.

 

Ponche Mágico

Para brindar a ocasião, Tânia sugere um ponche especial. Corte maçãs em pequenos cubos, coloque-as em um jarro de vidro e adicione vinho. Durante o ritual, os participantes farão uma roda, segurando as mãos e mentalizando seus desejos. Ao final, o vinho será servido, e quem tiver mais pedaços de maçã em seu cálice terá seus desejos realizados com mais rapidez.

 

Celebração Completa

O Halloween de 2024 será mais que uma festa: será um momento para resgatar o poder feminino e mergulhar na espiritualidade que conecta os mundos visível e invisível. Com rituais ancestrais, receitas mágicas e o poder da Deusa, Tânia Gori promete transformar a noite do Halloween em uma celebração inesquecível de magia, amor e transformação.

 

Serviço:

- Data: 31 de outubro de 2024

- Local: Ribeirão Pires - São Paulo

- Mais informações e convites em www.clubedasbruxas.com.br/convites-halloween-casa-de-bruxa-2024](www.clubedasbruxas.com.br/convites-halloween-casa-de-bruxa-2024)


Juquitiba recebe as carretas de mamografia e empreendedorismo do SP por Todas

Iniciativa empodera mulheres através do autocuidado e da detecção precoce do câncer de mama, oferecendo também capacitação profissional para conquistar a sua independência financeira

 

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Políticas para a Mulher, chega a Juquitiba nesta terça-feira (29) com as carretas de mamografia e empreendedorismo do programa SP Por Todas. A iniciativa teve início há cerca de um mês no Vale do Ribeira e já percorreu outros três municípios, Apiaí, Eldorado, Registro e Ilha Comprida, para oferecer às mulheres da região acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama, além de cursos gratuitos do Sebrae e do Senac para promover a autossuficiência financeira. Em Juquitiba, os serviços estarão disponíveis até o dia 09 de novembro, a partir das 8h. 

Com capacidade de realizar 50 atendimentos por dia, a carreta da mamografia permite diagnóstico e tratamento precoces do câncer de mama. Já os cursos de empreendedorismo, um serviço pioneiro da SP Mulher, proporcionam acesso a formações profissionalizantes e oportunidades de negócio, ajudando as mulheres a conquistarem sua autossustento financeiro. 

A secretária estadual de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro, ressalta a importância da iniciativa: "Estamos muito felizes em ver que este é o quarto município do Vale do Ribeira a receber as carretas. O Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a SP Mulher, tem como meta aumentar a prevenção e os cuidados com a saúde das mulheres, além de oferecer capacitação profissional que promova a autonomia financeira." ressalta a Secretária. 

Além dos cursos e exames, as mulheres do Vale do Ribeira podem aproveitar palestras e atendimentos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que têm como objetivo apoiar e informar a comunidade. Também estão disponíveis iniciativas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, como a linha de crédito para produtores rurais do FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista).
 

Cartilha SP Por Todas

O Governo do Estado de São Paulo se destaca pela criação pioneira de políticas públicas para as mulheres, coordenadas pela Secretaria de Políticas para a Mulher e unificadas pelo movimento SP Por Todas. Durante toda a estadia das carretas nos municípios, a população pode retirar nas próprias carretas, de forma gratuita, a Cartilha SP Por Todas. O objetivo é ampliar a visibilidade para que saibam como acessar a rede de proteção.

São leis, programas, protocolos, linhas de créditos, aplicativos e iniciativas verdadeiramente transformadoras para as mulheres. Confira no Portal da Mulher Paulista (https://www.portaldamulherpaulista.sp.gov.br/) as políticas públicas estruturadas e entregues para que as mulheres de São Paulo estejam seguras, saudáveis e conquistem sua autonomia financeira.
 

PROGRAMAÇÃO DAS CARRETAS
 

Mamografia e Empreendedorismo no Vale do Ribeira
Juquitiba
Data: de 29 de outubro a 09 de novembro
Horário de funcionamento dos serviços: a partir das 8h
Local: Avenida Juscelino Kubitschek De Oliveira, 633 – Centro – Juquitiba – SP

Cursos
Segunda à sexta, das 8h às 21h - Sábado das 08h às 12h
Para se inscrever, acesse o link:
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=zbB4Oo58KUmD1RkKbMATZVrHc_ZJCjdNggAAwLmx4gdUMEczREI2U1UyV0UwSk01TU1JWlpISEtPSi4u&embed=true


Carreta da Mamografia - 50 exames diários com senha
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h - Sábados, das 8h às 12h (exceto feriados)
Para serem atendidas, mulheres de 50 a 69 anos precisam apresentar somente o RG e o cartão do SUS.
Já mulheres de 35 a 49 anos e acima de 70 anos, devem apresentar pedido médico do SUS, juntamente com o cartão SUS e RG.
 

Atendimentos da Defensoria Pública
Datas: 29 e 30 de outubro (terça e quarta-feira)
Horários: das 9h às 13h e das 18h às 20h.

Datas: 05 e 06 de novembro (terça e quarta-feira)
Horários: das 9h às 13h e das 18h às 20h.


RECONHEÇA OS SINAIS QUE SEU FÍGADO ESTÁ SOFRENDO POR CONTA DO ÁLCOOL

 

 O impacto do álcool vai além da ressaca: Especialista destaca sinais de alerta no fígado e a importância de repensar hábitos

 

Se você costuma beber com frequência, talvez seja hora de reconsiderar esse hábito. O álcool, presente em todas as bebidas alcoólicas, pode causar inflamação no sistema digestivo, aumentando o risco de doenças graves como cirrose hepática, úlceras gástricas e pépticas. Embora a ressaca seja o sintoma mais comum e imediato, os danos ao organismo – principalmente ao fígado – vão muito além do desconforto do dia seguinte. 

“O consumo excessivo de álcool pode transformar momentos de diversão e alegria em problemas mais graves para a saúde”, alerta o Dr. Lucas Nacif. “Embora uma noite de bebedeira seja frequentemente associada à ressaca, o impacto do álcool vai muito além dos sintomas imediatos, como náusea e dor de cabeça. O fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano, desempenha mais de 500 funções vitais, sendo uma das principais a filtragem de toxinas do sangue. Porém, o excesso de álcool pode sobrecarregar esse órgão, resultando em complicações sérias”, aponta.
 

Fígado: o filtro das toxinas do corpo

O especialista explica que quando ingerimos álcool, o fígado precisa processá-lo para remover as toxinas do corpo. Esse processo exige que o sangue passe por uma filtragem no fígado, mas, em caso de consumo excessivo, o órgão é forçado a trabalhar em ritmo intensificado, o que pode levar a um desequilíbrio em suas funções. 

O álcool permanece no corpo por diferentes períodos: cerca de 12 horas no sangue, 24 horas na respiração, 72 horas na urina e até 90 dias no cabelo. Esse tempo pode variar dependendo da quantidade de álcool consumida e da frequência com que a bebida é ingerida. “Quando o consumo de álcool se torna habitual, o corpo começa a exibir sinais de que algo não está funcionando corretamente, evidenciando o impacto prolongado dessa substância na saúde”, acrescenta.
 

Mas afinal, quais são os sinais que o corpo apresenta após o excesso de álcool?

Um dos primeiros sinais de problemas no fígado é sentir um incômodo no lado direito do abdômen, onde o órgão está localizado. “Esse incômodo pode ser um indicativo de que o fígado está inflamado ou aumentando de tamanho. Além do incômodo, é possível sentir uma sensação de plenitude no abdômen e, em alguns casos, uma alteração na digestão. Esses sintomas podem ser decorrentes do consumo excessivo e prolongado de álcool”, alerta.
 

Outro sinal comum destacado pelo médico, é o cansaço extremo. Mesmo após longas horas de sono, você pode se sentir constantemente exausto. “Isso acontece porque, quando o fígado está comprometido, ele não consegue desempenhar suas funções corretamente, levando o corpo a um estado de fraqueza que o descanso não consegue aliviar”.

A cor da urina e das fezes também pode ser um indicativo da saúde do fígado. Urina de cor mais escura, quase marrom, e fezes esbranquiçadas são sinais de que o fígado está enfrentando dificuldades, possivelmente devido a problemas na produção ou excreção de bile. E mudanças na aparência, como o amarelamento dos olhos e da pele, podem indicar um estágio avançado de cirrose
 

O que é cirrose alcoólica?

A cirrose alcoólica é uma das formas mais graves de doença hepática crônica, decorrente do consumo excessivo e prolongado de álcool. Essa condição causa inflamação crônica no fígado, levando à fibrose, que é o endurecimento e cicatrização do tecido hepático, e, eventualmente, à perda de função do órgão. 

Com o tempo, a cirrose pode desencadear complicações como ascite (acúmulo de líquido no abdômen), hemorragias varicosas (sangramento nas veias dilatadas do esôfago ou estômago) e encefalopatia hepática (deterioração da função cerebral), e pode ser fatal se não for tratada adequadamente. 

“Além disso, a cirrose alcoólica aumenta o risco de câncer de fígado. O fígado comprometido pela cirrose se torna incapaz de desempenhar suas funções vitais, como a produção de proteínas essenciais, à regulação dos níveis de açúcar no sangue e a desintoxicação do organismo. Por isso, é fundamental o diagnóstico precoce e a interrupção do consumo de álcool para evitar a progressão da doença, melhorando as chances de sobrevivência e evitar a progressão da doença”, conclui Dr. Nacif.




Lucas Nacif - Especialista em cirurgia geral, e do aparelho digestivo, o Dr. Lucas Nacif é reconhecido por sua expertise em cirurgias hepato bilio pancreática e transplante de fígado, utilizando técnicas avançadas minimamente invasivas por laparoscopia e robótica. Além de suas contribuições no campo da cirurgia, o Dr. Nacif é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Internacionalmente, ele é membro da ILTS (International Liver Transplantation Society), TTS (The Transplantation Society) e AHPBA (Americas Hepato-Pancreato-Biliary Association). O Dr. Nacif dedica-se integralmente à promoção da saúde digestiva, buscando não apenas a cura, mas também uma melhoria substancial na qualidade de vida de seus pacientes. Para saber mais, visite: www.lucasnacif.com e Link

 

Reposição hormonal desperta interesse recorde no Brasil, aponta Google Trends

A endocrinologista Dra. Nathalia Ferreira destaca o tratamento como um importante aliado na mitigação dos sintomas da menopausa 

 

A reposição hormonal é um dos assuntos que tiveram um pico de interesse pelos brasileiros na última semana, segundo dados do Google Trends. De acordo com a plataforma, outubro registrou o maior volume de buscas sobre o assunto nos últimos cinco anos, juntamente com o mês de janeiro deste ano. Esse aumento de interesse reflete a busca crescente por informações diante da menopausa, uma fase inevitável para a maioria das mulheres e que marca o fim dos ciclos menstruais.

De acordo com a Sociedade Internacional de Menopausa, 70% a 80% das mulheres enfrentam sintomas que afetam diretamente sua qualidade de vida pessoal e profissional durante esse momento da vida. Diante desse cenário, a endocrinologista Dra. Nathalia Ferreira destaca a terapia de reposição hormonal como uma aliada importante na mitigação dos sintomas, auxiliando na recuperação do bem-estar e na manutenção da produtividade.

“Esse tipo de tratamento tem um impacto positivo na redução de sintomas como fogachos, insônia e irritabilidade. Além disso, a TRH diminui consideravelmente os riscos de doenças mais graves, frequentemente associadas à menopausa, como condições cardiovasculares, ansiedade, depressão e osteoporose", explica Dra. Nathalia.

A médica ressalta que a maioria das mulheres começa a sentir sintomas do climatério — fase de transição que antecede a menopausa — por volta dos 45 anos, e a menopausa em si costuma ocorrer em torno dos 50 anos. “Mudanças no corpo, como aumento da circunferência abdominal, falta de sono e oscilações de humor, afetam diretamente a autoestima e o bem-estar diário”, destaca.

No entanto, o estilo de vida também é essencial para a intensidade dos sintomas. “Fatores como a hereditariedade e os hábitos diários influenciam muito. Mulheres que mantêm uma rotina de exercícios físicos, alimentação equilibrada e evitam a obesidade costumam passar por essa fase de forma mais tranquila”, aponta a endocrinologista.


 

Documento flexibiliza a indicação da TRH


Nos últimos dias, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) chegou a publicar um documento importante sobre o tema, flexibilizando a indicação da reposição hormonal. A orientação é que o tratamento seja realizado de forma individualizada e com acompanhamento médico, respeitando as necessidades e condições de cada paciente.

“A flexibilização é essencial porque cada mulher vive a menopausa de forma única. Com essa abordagem individualizada, conseguimos oferecer tratamentos mais seguros e eficazes, levando em conta fatores como histórico familiar, riscos cardiovasculares e outras condições de saúde. O acompanhamento próximo também é indispensável para ajustar a terapia conforme a resposta de cada paciente, maximizando benefícios e minimizando possíveis riscos”, diz Dra. Nathalia.


 

Contraindicações e alternativas ao tratamento hormonal


Apesar de seus benefícios, a terapia de reposição hormonal não é recomendada para todas as mulheres. “Pacientes com histórico familiar de cânceres hormonais, como os de mama e ovário, devem evitar o tratamento", alerta Dra. Nathalia. Além disso, há riscos a considerar, como o de trombose, especialmente em casos onde são utilizadas doses elevadas.


Para as mulheres que não podem ou preferem não aderir à TRH, há opções eficazes disponíveis. “Medicamentos e fitoterápicos para ansiedade têm apresentado bons resultados e ajudam a reduzir sintomas relacionados à menopausa", acrescenta a endocrinologista.


Independentemente da escolha, Dra. Nathalia reforça que o acompanhamento médico é fundamental. “Com tantas alternativas de tratamento, é possível minimizar os impactos físicos e emocionais dessa transição e garantir uma melhor qualidade de vida para cada mulher”, conclui.

 



Dra. Nathalia Ferreira - Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Dra. Nathalia Ferreira possui Mestrado em Endocrinologia na USP de São Paulo e o título de Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Além disso, a médica possui ainda um curso de Especialização em Ultrassonografia de Tireoide e se apresenta como a autora de dois Ebooks: “Mãe, estou virando mocinha?” e “Receitas saudáveis e práticas”.


Como a rotina noturna ajuda a criança a relaxar


É importante estabelecer alguns hábitos que garantam um sono tranquilo para os pequenos durante o Halloween

  

A programação para o Halloween pode ser emocionante para as crianças, mas a exposição a muitos estímulos, como brincadeiras, passeios e, principalmente, o consumo de doces, pode deixá-las mais ansiosas e aceleradas. Com o aumento de açúcar no corpo, os pequenos tendem a ficar mais eufóricos e hiperativos. Como resultado, é normal que tenham dificuldade para relaxar no final do dia e não consigam adormecer facilmente ou que tenham um sono mais agitado, acordando com frequência. Por isso, é importante estabelecer uma rotina noturna que diminua essa inquietação.

E para ajudar na missão de desacelerar o ritmo da criança, Baby Dove reuniu algumas sugestões que promovem tranquilidade e indicam que é o momento de relaxar. Veja:

Promover um ambiente calmo e acolhedor pode ajudar a criança a se desconectar, o que facilita a transição para o sono. É interessante incluir músicas calmas ou sons da natureza junto a uma iluminação mais baixa, para ajudar a reduzir a agitação; 

Um banho morno com produtos suaves e ingredientes que ajudam a relaxar, como o Sabonete Líquido Baby Dove Hora de Dormir, são essenciais para acalmar os sentidos. Formulado com uma fragrância calmante que auxilia no relaxamento, o produto mantém a pele saudável desde o primeiro banho;

Após o banho, uma massagem suave pode ser benéfica para um sono mais tranquilo e profundo. A Loção Baby Dove Hora de Dormir, com sua fragrância relaxante e ingredientes suaves, ajuda na rotina de descanso, deixando a pele bem cuidada e macia;

O hábito de ler histórias antes de dormir é uma atividade relaxante, que deixa a criança mais envolvida e ao mesmo tempo ajuda a tranquilizá-la. É também um momento especial, que fortalece o vínculo entre pais e filhos;

Outra opção são as atividades de baixa estimulação, com jogos mais calmos, como quebra-cabeças e desenhos, para acalmar a mente da criança, sem sobrecarregá-la.

Com essas dicas para estabelecer uma noturna, os pequenos passam a entender e diferenciar qual melhor o momento para brincar e para relaxar, o que facilita a adaptação no dia a dia e o sono profundo.




Baby Dove
SAC: WHATSAPP: (11) 2505‐4049. 0800‐707 7512. WWW.DOVE.COM.BR


Entenda os benefícios do Laser Íntimo para a saúde feminina

O laser íntimo é um tratamento não invasivo que utiliza tecnologia a laser para promover rejuvenescimento, clareamento ou tratamento de condições específicas na área genital feminina. Ele atua estimulando a produção de colágeno, melhorando a aparência e a funcionalidade da região.

 

Segundo a Dra. Fernanda Nassar, Médica ginecologista, especialista em Cirurgia íntima a Laser, ele é recomendado para mulheres que desejam melhorar a estética da região íntima (clareamento, redução de flacidez), aliviar sintomas de atrofia vaginal, tratar incontinência urinária leve, melhorar a lubrificação vaginal e o desconforto durante as relações sexuais, entre outros.

 

O rejuvenescimento íntimo a laser é realizado em consultório, sem necessidade de internação. O laser é aplicado na mucosa vaginal ou pele externa, de forma rápida e indolor, com uso de anestésicos tópicos. O procedimento é seguro e costuma ser finalizado em cerca de 20 a 30 minutos. “A recuperação é geralmente rápida, com pouco ou nenhum desconforto. A paciente pode retomar suas atividades normais no mesmo dia, evitando relações sexuais e atividades físicas intensas por alguns dias, conforme orientação médica”, explica a Dra. Fernanda Nassar.

 

Os principais benefícios incluem melhora da aparência da região íntima (clareamento e firmeza), aumento da lubrificação vaginal, redução de desconforto durante a relação sexual, alívio de sintomas da atrofia vaginal e incontinência urinária leve, além de ser um procedimento rápido e com mínima recuperação.

 

“Os resultados podem variar, mas muitas pacientes começam a notar melhorias na estética e função da região íntima após a primeira ou segunda sessão. Para resultados completos, geralmente são indicadas de 3 a 5 sessões, com intervalos de algumas semanas”, destaca a médica.

 

O valor do tratamento varia de acordo com a clínica, a extensão do procedimento e o número de sessões necessárias. É importante agendar uma consulta para receber uma avaliação personalizada e obter uma estimativa precisa.

 

O procedimento não é indicado para grávidas, mulheres com infecções ativas na região genital, portadoras de algumas doenças autoimunes ou de pele, ou que estejam em tratamento com medicamentos fotossensibilizantes. É importante fazer uma avaliação médica para verificar a elegibilidade.

 

“É essencial passar por uma avaliação médica completa para garantir que você é uma boa candidata para o procedimento. Também é importante considerar as expectativas de resultados, as possíveis contraindicações e a experiência do profissional que vai realizar o tratamento”, finaliza.

 

Dra. Fernanda Nassar

Médica ginecologista, especialista em Cirurgia íntima a Laser

@drafernandanassar

Boa qualidade de vida após o tratamento de câncer de mama depende de cuidados

 

alexeyzhilkin

Alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, apoio psicológico e monitoramento a partir de exames para prevenir complicações são algumas recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

 

Entre todos os tipos de câncer, o de mama é o mais incidente entre as mulheres brasileiras. Até 2025, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 74 mil novos casos no País. Por outro lado, os avanços para controle e tratamento da doença têm contribuído para que um número cada vez maior de pacientes alcance a remissão de tumores. De acordo com a mastologista Livia Conz, membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a expectativa no pós-tratamento de câncer é que as mulheres sejam capazes de realizar todas as suas atividades diárias com qualidade de vida. Para isso, reforça a especialista, cuidados que começam por alimentação e exercícios físicos devem ser colocados em prática.

“Após o tratamento do câncer de mama é essencial que a paciente mantenha uma rotina de exames de acompanhamento, alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e cuidados com a saúde mental”, afirma Livia Conz. A mastologista destaca ainda a importância de seguir as orientações médicas para prevenir complicações e identificar qualquer sinal de recorrência.

Uma dieta balanceada, com frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, segundo a especialista, é benéfica para o sistema imune e, consequentemente, para o controle de neoplasias. A mastologista da SBM destaca que não existem alimentos comprovadamente associados à recidiva de tumores. “Mesmo o açúcar, considerado por muitos um ‘vilão’ do câncer, não apresenta uma ligação direta com risco da doença. A ingestão de álcool e o tabagismo, sim, estão associados à probabilidade de desenvolver câncer de mama”, afirma.

Manter o peso saudável é fundamental, pois a obesidade, segundo ela, pode aumentar as chances de recorrência. Neste sentido, a combinação desejável é alimentação e prática regular de exercícios físicos. “Ioga, natação, pilates e fortalecimento muscular são ótimas opções, pois ajudam a melhorar a mobilidade, aliviar o cansaço e manter o peso”, diz. Livia Conz recomenda ainda 30 minutos de caminhada por dia em intensidade “mais forte” para diminuir o risco de desenvolvimento da doença.

O monitoramento de possíveis recidivas é realizado com mamografias regulares (em geral anuais), exames de imagem complementares, como ultrassom das mamas ou ressonância magnética em determinadas situações e consultas periódicas com o mastologista e oncologista. O acompanhamento pode variar de acordo com o tipo de tratamento e as recomendações médicas. “Tomografias e exames de cintilografia óssea podem ser solicitados como forma de rastreamento de metástases para casos de alto risco de recidivas, mas esta medida não é consenso de acordo com a maior parte dos guidelines”, pontua.

Fadiga, dores nas articulações, neuropatia e alterações hormonais podem persistir após o tratamento de câncer de mama. Nestas situações, a especialista indica fisioterapia, tratamentos complementares, drogas antidepressivas em situações específicas “e uma boa comunicação com a equipe médica para ajudar a minimizar esses sintomas”. Medicamentos, a exemplo dos SERMs, inibidores seletivos dos receptores de estrogênio, assim como os inibidores de aromatases, em geral são prescritos por cinco anos.

Da mesma forma que as medicações, o uso de suplementos ou vitaminas deve ter orientação médica. Livia Conz ressalta que não há estudos suficientes que associem determinada vitamina ao menor risco de recorrência. “A vitamina D, por exemplo, pode ser recomendada em casos de deficiência, principalmente quando se faz uso dos inibidores da aromatase, que diminuem a chance de recidiva do câncer, porém aumentam o risco de osteoporose.”

A paciente que passou por tratamento de câncer também deve estar atenta para identificar alterações precoces. Novos nódulos, inchaço, vermelhidão, dor persistente ou alterações na pele devem ser relatados ao médico. Outros sinais gerais, como perda inexplicada de peso, fadiga extrema requerem investigação.

O impacto emocional após o tratamento de câncer de mama pode ser profundo. “O apoio psicológico é essencial para lidar com ansiedade, depressão ou medo de recorrência. Terapia, grupos de apoio e atividades que promovam o bem-estar mental podem ser benéficos”, afirma a mastologista, que destaca também a importância de uma rede de apoio formada por familiares, amigos ou mulheres que já tiveram a doença. “Ao mesmo tempo em que o apoio social contribui para a redução do estresse, pode motivar a adoção de hábitos saudáveis que são tão necessários no pós-tratamento”, conclui Livia Conz.


Tosse persistente: micro-organismos atípicos, refluxo e ansiedade podem estar relacionados à condição


A tosse é um reflexo comum do nosso corpo e atua como um mecanismo de defesa das vias respiratórias. No entanto, para muitas pessoas, essa manifestação se torna um incômodo persistente, mesmo após a recuperação de eventuais infecções respiratórias. A condição, conhecida como tosse residual, é motivo de preocupação e merece ser compreendida em suas diversas nuances. 

Em geral, o sintoma é desencadeado por infecções nas vias aéreas, que podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou até parasitas. “Durante esses episódios, o corpo reage inflamatória e defensivamente, aumentando a produção de muco para expelir agentes patológicos. No entanto, em alguns casos, mesmo após a infecção ser tratada, a inflamação pode persistir, resultando em tosse residual”, contextualiza o pneumologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Walter Netto.

 

Micro-organismos atípicos

Além disso, infecções causadas por micro-organismos menos comuns, conhecidos por germes atípicos, podem levar a quadros mais prolongados de tosse. “Nesses casos, a identificação do agente causador é fundamental para o tratamento adequado. Exames laboratoriais, como a cultura de escarro e o antibiograma, desempenham um papel crucial na escolha da terapia correta”, complementa o médico.

 

Impactos paralelos  

Paralelamente, a tosse pode estar relacionada, ainda, com condições gástricas, a exemplo do refluxo. Outro aspecto importante que frequentemente é negligenciado é o impacto do estresse e da ansiedade sobre a saúde respiratória. Muitas pessoas experimentam uma intensificação dos sintomas em períodos de maior tensão emocional, o que pode agravar o quadro. “A inflamação das vias aéreas, já instalada, pode ser exacerbada por esses fatores, levando a um ciclo de desconforto”, pontua. 

Além disso, agentes inalatórios presentes em nosso ambiente, como poeira, ácaros e fumaça, podem atuar como gatilhos, especialmente para aqueles com condições respiratórias crônicas, como asma ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). “A exposição a alérgenos sazonais, como o pólen, também pode complicar a situação, levando a episódios de tosse mesmo após a recuperação de uma infecção”, explica Walter. 

Para abordar a tosse residual de maneira eficaz, é essencial um diagnóstico preciso. “Entender quais são os gatilhos específicos de cada paciente pode facilitar o manejo e melhorar a qualidade de vida. Testes alérgicos são recomendados para identificar sensibilidades. Em muitos casos, a asma é subdiagnosticada, o que pode interferir no tratamento”, assegura. 

É fundamental destacar que a tosse residual é mais do que um sintoma inconveniente; é um sinal de que o organismo ainda pode estar lidando com processos inflamatórios. “Se você está enfrentando esse problema, recomendo procurar orientação médica. Um acompanhamento adequado pode fazer toda a diferença na sua saúde respiratória e no seu bem-estar geral”, orienta.

  

Hapvida NotreDame Intermédica


Saiba como diferenciar e tratar hiperidrose e bromidrose

Especialista em dermatologia, Dra. Fernanda Cassain, explica os sintomas, causas e tratamentos para sudorese excessiva e odor corporal

 

A hiperhidrose e a bromidrose são duas condições dermatológicas relacionadas ao suor, mas que se manifestam de maneiras diferentes. A primeira é marcada pelo excesso de suor, enquanto a segunda envolve o mau odor causado por bactérias presentes na pele. Ambas afetam o bem-estar, mas existem tratamentos eficazes para cada uma delas.

A hiperidrose é caracterizada por uma produção excessiva de suor, mesmo em situações de temperatura amena ou sem esforço físico. Já a bromidrose é a condição em que o suor, ao ser degradado por bactérias, provoca mau cheiro, especialmente em áreas como axilas e pés. Ambas as condições, embora diferentes, podem causar grande desconforto e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo a Dra. Fernanda Cassain, médica com especialização em dermatologia, a hiperidrose ocorre principalmente nas mãos, pés, axilas e rosto. Para tratar essa condição, o uso de antitranspirantes com cloreto de alumínio é uma das primeiras alternativas. Em casos mais severos, toxina botulínica (botox) e até procedimentos cirúrgicos como a simpatectomia torácica podem ser indicados. Outras opções incluem medicamentos orais e iontoforese, um método que utiliza corrente elétrica para inibir temporariamente as glândulas sudoríparas.

No caso da bromidrose, que é popularmente conhecida como "mau odor corporal", a especialista destaca a importância da higiene adequada como primeiro passo no controle do problema. O uso de sabonetes antissépticos, antitranspirantes com ação bactericida e até a depilação da área afetada podem ajudar a reduzir a proliferação bacteriana, responsável pelo odor. Para os casos mais persistentes, o botox e tratamentos com laser também se mostram eficientes.

Embora as condições sejam distintas, a Dra. Fernanda Cassain reforça que o diagnóstico correto é essencial para o tratamento adequado. "Cada caso exige uma abordagem personalizada. Muitas vezes, é necessário combinar tratamentos para obter os melhores resultados", explica a médica.


Outubro Rosa: casos de jovens com a doença estão aumentando no Brasil

 

Mastologista destaca a importância do diagnóstico precoce e exames de rotina

 

A campanha do Outubro Rosa é mundialmente reconhecida e relembra às mulheres a importância dos exames de rotina e da atenção diária aos sinais do corpo. Mas ainda há muitas dúvidas com relação a doença. Pensando nisso, a Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, convidou o Dr Marcos Medeiros, mastologista e professora da UniSul Campus Tubarão, para esclarecer as principais dúvidas da população em relação ao tema. Confira:

 

- Câncer de mama é hereditário?

R: Todos os tipos de câncer, independente se for de mama ou outros tipos, o fundo sempre vai ser genético. Sempre será um gene de uma célula que vai se modificar, essa célula vai se proliferar de uma maneira incorreta e formando aquela tumoração. Porém, esse gene pode se modificar ou por alterações ao longo da vida e exposição a algo que gere essa modificação - como cigarro, obesidade, álcool - ou pode ser um gene defeituoso de fábrica. Como costumo dizer, a pessoa já nasceu com aquele gene com alguma mutação, e esse gene em específico pode predispor um câncer de mama ao longo da vida. Consideramos que aproximadamente 10% a 15% dos cânceres de mama são hereditários, ou seja, essas pessoas herdaram esse gene, essa mutação de gene familiar, e elas têm essa predisposição ao câncer de mama ao longo da vida. Agora, a grande maioria, 85% dos cânceres de mama, consideramos cânceres esporádicos, que não são hereditários. Desses, a maioria é por alguma mutação que ocorreu ao longo da vida, ou seja, não tem esse peso de hereditariedade.

 

- Estilo de vida saudável ajuda a evitar a doença?

R: Um estilo de vida saudável com certeza protege não só para o câncer de mama, mas para qualquer tipo de câncer. Atividade física regular, alimentação equilibrada, sem excessos, o não consumo de bebida alcoólica, o não consumo de cigarro, isso tudo entra como fator protetor. Além disso, para o câncer de mama em específico, a questão de amamentação, em um período mais prolongado de dois anos ou mais, isso também geraria um fator protetor para câncer de mama. Quanto aos fatores de risco, tabagismo, obesidade e outros excessos - de carboidratos, gordura, por exemplo - isso acaba aumentando o risco. O uso de anticoncepcional e reposição hormonal estão também relacionados, eles aumentam o risco, mas é muito pouco.

 

- Quem está mais propensa a contrair a doença?

R: A questão de história familiar é muito positiva, então, principalmente parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama e ovário muito cedo, antes da menopausa, abaixo dos seus 50 anos, isso vai impactar naquele familiar um risco um pouco maior. Se esse familiar, porventura, tenha tido câncer de mama bilateral ou câncer de mama e ovário, seria uma questão para ficar mais atento. Logicamente, a paciente que já teve câncer de mama está mais propensa a ter um novo câncer, então ela tem um alto risco para isso. Pacientes que fizeram radioterapia no tórax, por pegar a mama, essa radiação pode gerar um risco futuro. E aquelas que já foram testadas geneticamente e vieram com algum gene em específico alterado que aumenta o risco para câncer de mama.

Quanto à idade da mulher, sabemos que quanto maior a idade, maior risco para câncer de mama. Uma paciente mais idosa vai ter mais risco de câncer de mama do que uma paciente menos idosa. A cada ano que passa tem maior chance de ter um câncer de mama, mas o pico de incidência vai girar entre os 50 e 60 anos. As pacientes na pós-menopausa têm mais risco de ter câncer de mama do que na pré-menopausa.

 

Casos de câncer de mama estão crescendo no Brasil?

R: Vemos um aumento gradativo ano a ano. Mais de 70 mil novos casos são estimados no Brasil para 2025, mas tem uma proporção um pouquinho maior de pacientes jovens. Há alguns anos o percentual, por exemplo, de pacientes de 35 anos ou menos com câncer de mama, do montante, seria em torno de 2% dos casos. Já hoje vemos um incremento e agora está por volta dos 4, 5% nessa faixa etária. Não sabemos dizer o motivo deste aumento, talvez pelo estilo de vida, alimentação, mas tem esse pequeno incremento. Mesmo com este aumento de jovens, as pacientes mais acometidas são pós-menopausas e quanto mais idade, maior o risco.

 

- Mulheres com prótese de silicone têm mais propensão em contrair a doença?

R: Prótese mamária não aumenta risco para câncer de mama e não dificulta o rastreio. Mulheres com prótese também fazem mamografia normalmente, sem dificuldade no diagnóstico. Foi se documentado, há alguns anos, a questão de linfoma de mama, ocasionada por uma prótese específica, de uma marca específica. Linfoma de mama é uma condição muito rara e esse em específico, linfoma de grandes células, era de letalidade muito baixa, bem tratável.

 

- Nódulos nas mamas são sinal de câncer?

R: Nódulos comprovadamente benignos como fibroadenoma, em sua grande maioria não aumentam o risco para câncer de mama. O fato de eles existirem não vão gerar um risco futuro para uma mudança de padrão e aquilo ali virar um câncer, então eles não aumentam o risco de câncer de mama. Especificamente fibroadenoma, que é mais comum, não tem risco.

 

- Câncer de mama pode ser causado por algum tipo de trauma no seio (batida)?

R: O fato de ter uma batida na mama não vai gerar um risco futuro para a câncer. Muitas vezes essa correlação ocorre porque provavelmente a paciente já tinha o tumor e uma batida a forçou a apalpar a mama por conta da batida por conta da dor, e ali sentiu um nódulo e associou com o trauma, mas não quer dizer que o trauma seja motivo de aparecimento do câncer de mama, então não existe essa relação. Dor na mama, que a gente chama de mastalgia, também em geral não é um sintoma de câncer de mama. Ela, muitas vezes, está mais relacionada com a oscilação hormonal do que propriamente com alguma patologia.

 

- Quais os sintomas do câncer de mama?

R: A retração de pele ou de mamilo, alteração de pele deixando-a mais espessa, mais avermelhada, descamando, pode, porventura, ser uma alteração relacionada a um câncer de mama. Outro sintoma é a saída de secreção pelo bico do peito, que a gente chama de descarga papilar, isso também em alguns casos pode estar envolvido.

 

- Câncer de mama tem cura? Qual a probabilidade?

R: O câncer de mama, como qualquer outro câncer, também pode ser curado. Porém, como mencionei anteriormente, mesmo a paciente curada sempre vai estar em acompanhamento, pois ela tem mais risco de ter um novo câncer. Mas quanto mais precoce o tumor, quanto menor o tamanho, sem comprometimento de ínguas embaixo do braço, isso favorece o tratamento, então quanto mais precoce ele é descoberto, a chance de cura é enorme, chega a mais de 95% em estágios iniciais. E quanto mais avançada a doença, então maior o nódulo, maior o tumor, já com o comprometimento de ínguas, isso tudo vai diminuindo a chance de cura. Não que não há possibilidade, mas vai diminuindo. E até na situação quando a doença já se espalhou para outras partes do corpo, falamos que a doença não seria mais curável, mas sim controlável, então a gente sempre tenta o controle. Mas quando a doença é localizada, sempre visamos a cura e quanto menor o estadiamento, disparadamente maior a chance de cura, daí a importância do diagnóstico precoce, que é o rastreamento com mamografia, por isso nós, médicos, batemos tanto nesta tecla.

 

- Quando devemos fazer mamografia?

R: A partir dos 40 anos na população geral, com a periodicidade anual, e os trabalhos mostram benefício até os 75 anos, mas logicamente dependendo da expectativa de vida de cada mulher, isso vai se prolongando, lembrando que o rastreio, o que seria, ele visa o diagnóstico precoce de determinada doença, e nesse diagnóstico precoce, o impacto do rastreio é diminuir mortes por aquela doença, então, visando o diagnóstico precoce, você consegue melhorar o tratamento por aquela doença. A mamografia não vai prevenir o câncer de mama, ela vai prevenir mortes por câncer de mama, então, é esse o objetivo do rastreamento, e por isso que se preconiza, a partir dos 40 anos.

 

- Mulheres negras tem mais risco de óbito? Por quê?

R: Recentemente foi visto que temos subtipos de câncer de mama, e isso muda em termos de agressividade, então tem tumores um pouco mais agressivos sabidamente, outros menos, tem ou não receptores hormonais e por aí vai. As mulheres negras têm uma proporção um pouquinho maior de terem um subtipo chamado triplo negativo, que em tese é um subtipo um pouco mais agressivo. Por conta disso, tem se evidenciado não só no Brasil, um incremento em relação à mortalidade na população negra por conta disso, provavelmente, são os dados aí preliminares.

 

Saiba mais sobre a neuromielite óptica, doença autoimune que afeta principalmente mulheres negras

 

A neuromielite óptica, também conhecida pela sigla NMO, é uma doença neurológica, autoimune e rara, que danifica o nervo óptico, a medula espinhal e o cérebro. Estima-se que a NMO afete aproximadamente 200 mil pessoas em todo o mundo, e 4 mil só no Brasil. A cada 10 casos da doença, 9 acometem mulheres, sendo a maioria delas pretas e amarelas. A NMO costuma se manifestar com maior frequência em pessoas em idade economicamente ativa, na faixa dos 30 aos 40 anos de idade. Sem o diagnóstico e tratamento adequados, pode causar sintomas e consequências graves para os pacientes. 

A seguir, o médico Herval Ribeiro Soares Neto, neurologista especializado em neuroimunologia verifica algumas das principais afirmações sobre a NMO, ainda pouco conhecida pela população brasileira.

 

“Neuromielite óptica e esclerose múltipla são a mesma coisa” 

Mito. Os sintomas iniciais da NMO, que incluem fraqueza muscular, fadiga e dor, podem ser confundidos com os de outras doenças autoimunes, como lúpus e esclerose múltipla. O desconhecimento de parte da comunidade médica, sobretudo da atenção primária, acerca da NMO também é uma barreira significativa para o diagnóstico. 

Muitos pacientes são encaminhados para outras especialidades antes da neurologia, e mesmo quando são, há dificuldades: uma pesquisa realizada pela associação Crônicos do Dia a Dia, com apoio Roche, revelou que aproximadamente 23% dos neurologistas entrevistados não possuem acesso ao teste anti-aquaporina, capaz de diagnosticar com precisão a NMO, na instituição em que trabalham. 

É importante ressaltar que a detecção dos anticorpos AQP4-IgG não só confirma o diagnóstico, mas também pode guiar as opções terapêuticas. Cerca de 75% dos pacientes com NMO são positivos para esses anticorpos, o que faz desse teste sanguíneo uma ferramenta diagnóstica crucial.

 

“A NMO pode ser letal” 

Verdade. A neuromielite óptica danifica principalmente o nervo óptico, a medula espinhal e o cérebro dos pacientes, podendo causar cegueira permanente, fraqueza muscular e paralisia. Os sintomas da NMO são incapacitantes e podem evoluir e agravar o quadro a partir dos surtos (ou ataques) sofridos pelos pacientes. Um ataque pode levar à perda visual, falta de mobilidade, dor crônica, fadiga severa e incontinência na bexiga ou intestino, podendo resultar, inclusive, em morte.

Após 5 anos de diagnóstico, cerca de 50% dos pacientes necessitam de cadeira de rodas para mobilidade. Nesse mesmo período, 62% dos pacientes desenvolvem cegueira. Devido a essas sequelas e todas as complicações enfrentadas, a taxa de mortalidade entre os pacientes com NMO varia de 6% a 32%.

 

“Não existem cuidados para NMO ” 

Mito. Até muito recentemente, há cerca de 5 anos, não existiam terapias medicamentosas específicas para a jornada das pessoas que viviam com a NMO. Hoje em dia, no Brasil, temos diferentes inovações, que podem mudar a história natural da doença. Atuando na prevenção de surtos, reduzindo a gravidade das recaídas e prevenindo o acúmulo de incapacidade neurológica. 

O problema é que os pacientes no Brasil ainda não possuem acesso a nenhuma dessas inovações. Essa lacuna deixa muitos pacientes dependentes de cuidados alternativos, comprometendo a jornada de cuidado e qualidade de vida deste paciente.

 

“A cor de pele da pessoa diagnosticada com NMO impacta na jornada com a doença” 

Verdade. Apesar de não haver diferenças clínicas nos sintomas da doença em pessoas dos sexos masculino ou feminino, brancas, pardas ou negras, é possível notar diferenças estatísticas importantes, que podem ser explicadas por desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento da doença. A taxa de mortalidade entre pessoas com NMO no Brasil pode ser superior a 34% na população preta, enquanto entre pessoas brancas esse índice é de 8%. 

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 37% da população adulta preta ou parda avaliam sua saúde como regular, ruim ou muito ruim. Esse cenário sugere que essas populações frequentemente enfrentam barreiras adicionais no sistema de saúde, incluindo acesso limitado a especialistas e terapias inovadoras. 

Vale ainda ressaltar que, de acordo com a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, do Ministério da Saúde, a população preta e parda representa 79% do público total atendido exclusivamente pelo SUS, o que mostra a dependência dessas pessoas ao sistema público de saúde.

 

“A NMO prejudica a renda dos pacientes e de suas famílias” 

Verdade. De acordo com a pesquisa “Vamos falar de NMO”, apoiada pela Roche, cerca de 65% dos pacientes entrevistados relataram uma mudança na sua renda após o diagnóstico. As principais razões das mudanças são os custos com exames, tratamentos e reabilitação, troca de emprego, e dificuldade de conseguir novo trabalho pelo preconceito sofrido por pessoas com diagnósticos neurológicos. 

Para agravar ainda mais esse cenário, de acordo com relatório “Construir caminhos, pactuando novos horizontes”, divulgado em 2024 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em mais de 27% das famílias brasileiras as mulheres negras são as principais responsáveis pela renda da casa. Considerando que a NMO afeta principalmente essa população, é possível afirmar que o diagnóstico da doença tem um forte impacto na renda de muitas famílias brasileiras.

 

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