Marca Baldoni
Divulgação
Período do ano em
que as plantas florescem é quando as abelhas melíferas encontram mais alimentos
e se tornam mais produtivas
Após um curto e lúcido inverno, o mês de setembro
chegou, e trouxe consigo a estação das flores, a primavera. Neste período, as
angiospermas, que são as plantas que possuem flores, desabrocham, deixando tudo
mais colorido, perfumado e atraente para os polinizadores, como borboletas,
mariposas, pássaros, morcegos e abelhas.
Esse processo não acontece por acaso, a primavera é
a temporada de reprodução das plantas. Para que isso ocorra, é necessário que
um agente polinizador leve o grão de pólen da parte masculina de uma flor para
a parte feminina de outra. Os principais agentes desse tipo são os animais
citados acima e o vento e até mesmo a água. Sem polinização, as plantas não
passam seus genes adiante, e acabam sumindo posteriormente.
Com maior oferta de flores, e, consequentemente, de
pólen, também é nesse período do ano que as abelhas melíferas, responsáveis
pela fabricação do mel, podem ser mais produtivas, visitando mais flores e
consumindo maiores quantidades de néctar. Esse processo, inclusive, exerce
influência nas características finais do alimento, como coloração, espessura e
sabor, mas você conhece quais plantas trazem os méis de maior qualidade do
mercado brasileiro?
“Aqui, na Baldoni, nós escolhemos trabalhar com
flores de laranjeira, eucalipto, assa-peixe e cipó-uva. Também envasamos méis
multiflorais e orgânicos, que são colhidos de colmeias de abelhas que consomem
o néctar de diversas flores nativas de biomas legitimamente brasileira, como a
Mata Atlântica e a Caatinga. Essa escolha permitiu que tivéssemos um portfólio
bastante variado de produtos, com diferentes tonalidades, sabores e
aplicações”, explica Daniel Cavalcante, doutor em Tecnologia de Alimentos,
presidente da Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) e CEO
da Baldoni.
Por enxergarem as cores de maneira mais intensa do
que os humanos, as abelhas têm preferência por flores com tons mais claros,
como amarelo e branco, e azul. Colorações como vermelho, rosa e violeta, por
sua vez, não atraem a atenção desses animais. Conheça as flores cujo pólen é
usado para fabricação de mel e quais as principais características de cada um
deles.
Flores de Cipó-Uva
Apesar do nome, o cipó-uva não tem nenhum
parentesco com a fruta que dá origem ao vinho, muito menos a coloração roxa. O
nome da planta, abundante em biomas como a Caatinga e o Cerrado, se deve ao
formato de suas flores, de coloração amarelada, que são muito semelhantes aos
cachos de uva.
A cor das flores atrai a atenção das abelhas, e o
mel resultante tem aroma e sabor suaves e coloração clara, com resistência
média à cristalização com o tempo para que esse processo ocorra podendo ser
maior ou menor, a depender do armazenamento.
Flores de Assa-Peixe
Essa planta é muito comum na região do Cerrado
brasileiro, e tem esse nome por conta da semelhança de suas folhas com a
espinha de um peixe. Seu chá teria características expectorantes. Por conta
disso, o mel dessa florada costuma ser usado na medicina popular para
tratamento de tosses e no preparo de xaropes naturais usados no tratamento de
doenças respiratórias, como bronquite e asma, além de problemas nas vias
urinárias, como incontinência.
Flores de Laranjeira
O mel proveniente da flor de laranjeira não tem
nenhuma semelhança em sabor, aroma ou coloração com a fruta. A principal
característica desse mel é a resistência à cristalização. Sua floração é uma
das primeiras da primavera, e ocorre no sudeste brasileiro, gerando um dos méis
favoritos dos chefs para molhos, acompanhamentos ou até para ser consumido
puro.
Flores de Eucalipto
Uma das árvores mais comuns das regiões sul e
sudeste do Brasil, o néctar das flores de eucalipto dá origem a um mel
diferenciado, com coloração mais escura e menor viscosidade. O produto dessa
florada é mais sensível à cristalização, sendo necessário um armazenamento mais
cuidadoso, com pouca exposição à luz, e evitando variações bruscas de
temperatura, como retirada e retorno à geladeira.
“Além dos méis com floradas predominantes com
flores específicas, também existe o mel de flores silvestres da Baldoni, que
não recebe este nome à toa. Nele, as abelhas retiram o néctar de flores de
diferentes espécies, mas todas elas características da região da Mata
Atlântica, o que resulta em um mel mais versátil, com um tom que varia do médio
para o escuro e que é mais sensível à cristalização. Mas o mais importante na
produção desse mel é saber que a produção dele contribui para manter essa
floresta tão importante de pé, além de auxiliar na recuperação do bioma”,
finaliza Daniel.
Baldoni
www.baldoni.com.br
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