Confira dicas da Fórmula Animal sobre como os tutores podem se planejar para incluir os pets nas viagens em família
Para
muitos brasileiros, o mês de janeiro é sinônimo de férias. E quando a
programação para aproveitar os dias de descanso incluem uma viagem em família é
cada vez mais comum que os pets estejam contemplados nestes planos. Para tanto,
alguns cuidados essenciais são muito importantes a fim de garantir uma viagem
divertida, agradável e, sobretudo, segura para o seu bichinho.
Segundo
Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de
farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos
voltados à saúde animal de forma personalizada ― é fundamental fazer um
planejamento que dê ênfase para a segurança e conforto do pet, além de
trabalhar uma adaptação antes da viagem. “Uma dica que pode ajudar o seu pet a
se acostumar é fazer pequenos percursos com ele no carro. Assim, ele pode se
habituar com o movimento e diminuir o risco de desconfortos ou até enjoos
durante o trajeto da viagem de férias”, afirma.
O
conforto do animalzinho deve ser prioridade na hora de planejar uma viagem e,
dependendo do meio de transporte escolhido, os cuidados também podem variar.
Assim, com o intuito de orientar os tutores, a veterinária da Fórmula Animal
elencou algumas práticas essenciais que precisam fazer parte do roteiro de
deslocamento. Confira!
Verifique como está a saúde
do seu pet antes de sair
Uma
viagem é um evento bastante atípico na vida de um pet. Por isso, é preciso se
prevenir e, antes de encarar a estrada, levar o animalzinho ao veterinário,
para que ele possa verificar se está tudo bem com a saúde do animal. Além
disso, o veterinário pode apontar ações preventivas para que o pet não passe
mal durante a viagem, já que, assim como com os humanos, enjoos são sintomas
comuns em pets. O profissional poderá prescrever medicações que minimizem os
impactos do mal-estar durante o trajeto.
Além
disso, Gisele Starosky ressalta que a aplicação da aromaterapia pode ajudar os
bichinhos tanto em quadros de enjoo, quanto para acalmá-los em casos de viagens
de longa duração. Isso porque, a aromaterapia para pets é indicada em diversos
tipos de situação, como enjoo, ansiedade, estresse e fadiga, entre outros. Os
óleos podem ser manipulados em forma de gotas, roll-on ou difusor, em farmácias
de manipulação veterinária. Dentre as diversas opções de óleos essenciais,
cinco ganham destaque no tratamento dos pets: lavanda, laranja doce,
hortelã-pimenta, gengibre e capim-limão.
“O
óleo de lavanda possui propriedades calmantes e relaxantes, e é ótimo para
minimizar a ansiedade e o estresse. Com perfume cítrico e propriedades
calmantes, o óleo de laranja doce é uma excelente opção para acalmar a mente e
aliviar sentimentos de irritação. Já o óleo essencial de hortelã-pimenta, é
indicado para aliviar a tensão mental e a fadiga, além de ser eficaz para
enjoos, pois reduz a sensação de náuseas. Outra opção muito boa para tratar
enjoo é o óleo essencial de gengibre, principalmente quando é associado ao
hortelã-pimenta. Por fim, o capim-limão ― conhecido mundialmente como
lemongrass ― destaca-se pelo alto teor de óleo essencial em suas folhas. Entre
suas propriedades terapêuticas estão a ação analgésica, anti-inflamatória,
antibacteriana, antiviral, sedativa, digestiva, antirreumática, calmante,
antitérmica, antiespasmódica, antimicrobiana, além de atuar como repelente de
insetos”, explica Gisele.
Atenção com a liberdade dos
pets na estrada
É
claro que os tutores querem seu pet à vontade durante a viagem, mas é preciso
garantir a segurança do animalzinho em primeiro lugar. Por isso, deixar o
animal com o rosto ao vento, para fora da janela, não é recomendado, pois o deixa
muito exposto aos riscos de uma freada brusca ou uma eventual colisão. O mais
adequado é o uso de assentos ou cintos de segurança para cães maiores, enquanto
para gatos e cães de menor porte, indica-se caixas e bolsas de transporte.
Outro
aspecto valioso é a realização de paradas, a cada 2 horas, para que o animal
possa beber água e fazer suas necessidades. No caso de cães energéticos, é
importante, também, para gastarem sua energia e se manterem mais tranquilos ao
voltar para o trajeto. Além disso, é importante ficar atento à temperatura do
carro, pois o calor excessivo pode provocar desidratação no pet.
Uma
dica bastante interessante, especialmente para os gatos, é a realização de
passeios, anteriores à viagem, na bolsa de transporte que será utilizada na
hora de viajar. Isso servirá para que ele se acostume com a ideia e para
diminuir os medos que possa desenvolver durante o deslocamento.
Exigências para viajar de
ônibus
A
escolha do ônibus como meio de transporte requer alguns cuidados especiais. Além
da obrigatoriedade em se utilizar caixas ou bolsas de transporte para o pet, é
necessária apresentação de documento que ateste a saúde do bichinho.
Recomenda-se, ainda, entrar em contato com a empresa que fará o transporte,
para verificar se há alguma outra norma específica.
E se a viagem for de avião?
Mesmo
de avião, é possível viajar com o seu pet, mas há uma série de fatores que é
necessário levar em conta. Primeiro, é preciso estar atento às regras da ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil) e da companhia aérea escolhida, já que cada
uma delas pode ter normas específicas. Há, inclusive, companhias que não
realizam o transporte de determinadas raças de cães.
Se
a viagem é de âmbito nacional, será preciso avisar a companhia aérea com
antecedência, bem como ter em mãos atestado veterinário. É necessário, também,
atualizar todas as vacinas do animal, e garantir que a caixa de transporte seja
resistente, espaçosa e com ventilação, para garantir a segurança e o bem-estar
do pet. Já nos casos de animais com peso inferior a 10 quilos, há a
possibilidade de viajar na cabine junto ao tutor, com caixinha e placa de
identificação.
Para
as viagens internacionais, mantém-se todas as recomendações e exigências feitas
para viagens nacionais, com a necessidade estudar as regras do país de destino.
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