COMO SÃO AS PESSOAS ESPECIAIS?
Vamos começar nossa conversa de milhões falando sobre
essas pessoas especiais. Passamos uma vida admirando aquelas que, quando
conhecemos, sentimos que é um presente divino. Elas são um sucesso, sentimos
vontade de estar sempre com elas, de ouvi-las, de aprender. Espalham energias
boas por onde passam.
São pessoas capazes de mudarem a nossa vida em
apenas um encontro!
ONDE ENCONTRÁ-LAS?
Nem todo dia somos privilegiados com um encontro desses que preenchem
nosso coração e nossa alma e que ficamos pensando: por que isso não aconteceu
antes? A conversa de milhões de hoje convida você a encontrar a pessoa
mais especial do mundo: você. Não vou dizer que a tarefa é
fácil, e isso é devido à maneira pela qual fomos ensinados a viver.
Nossos pais são só seres humanos e, como
tal, nos ofereceram como lições aquilo que tinham em sua bagagem de vida.
NAS PRIMEIRAS LIÇÕES
Nascemos imaturos, não sabemos lidar com as emoções e precisamos de
modelos. Nossos pais fazem esse papel e, além de conviver, nos ensinam regras e
nos alertam sobre o perigo de não as seguir. Vamos crescendo e entendendo o
comportamento que deixa os nossos pais felizes.
Satisfaze-los com o nosso “bom” comportamento traz
muito conforto para nós, somos acolhidos e nos sentimos amados. Portanto, para
sentir o nosso coração quentinho, vamos fazendo exatamente o que os deixa
felizes.
E, quando não o fazemos, recebemos o título de
ovelha negra. Um clique dessa conversa de milhões é se dar conta
se você foi o querido ou se foi o rebelde.
NA ESFERA MAIOR
Aumentando um pouco a esfera de influência, chegamos à família maior: os
tios, primos e avós. Ali predominam mais contornos de comportamentos aceitáveis
ou não. Às vezes semelhantes ao seu pequeno círculo familiar, às vezes
diferentes. Mas todos ali esperam de você atitudes dignas para
pertencer a essa família. E, em determinado ponto da vida, você
se pega fazendo uma porção de coisas que não gosta, participando de conversas,
de festas e de reuniões que não tem nada a ver com quem você é. Essa conversa de
milhões pode te levar e concluir que, por amor, você continua
como sempre foi.
PRONTOS PARA A VIDA
Vamos para a escola e, lá, aprendemos como devemos agir para se dar bem
naquele lugar. E, aos poucos, vamos entendendo que existem as regras sociais da
instituição escola, sob a qual predominam também as questões regionais, sociais
e financeiras, mas que também há grupos distintos entre os nossos colegas. Cada um
desses grupos com seus critérios tácitos para admitir nossa entrada e
permanência no grupinho. Isso quer dizer que, seres sociais
como somos, precisamos nos portar de certo modo para sermos aceitos nas tribos.
E a conversa de milhões lhe faz
perceber o quanto você precisou se esticar ou encolher para fazer parte.
ADULTECER
Adultos, precisamos trabalhar e colocar em prática o que aprendemos para
que possamos deixar nossos marcos pela vida. No mercado de trabalho nos
deparamos, ao menos, com 3 situações distintas:
1) ambientes com as regras de comportamento
idênticas às aprendidas até aqui de maneira tácita ou expressa;
2) ambientes com sistemas diferentes com do
entendimento que temos como bacana, mas aceitáveis;
3) ambientes totalmente diferentes e com códigos
difíceis de aceitar.
A conversa de milhões conscientiza
você sobre o que fazemos diante dessas situações. Em nome do
sustento, realizamos as adequações que forem necessárias para continuar ali,
com o nosso emprego.
HORA DE ENCONTRAR ALGUÉM
Não é à toa que tantos relacionamentos não dão certo. Seguimos a vida
nos privando de sermos nós mesmos, fazendo adaptações o tempo todo em nome do
que aprendemos ser o certo. Aí, em um determinado momento, ficamos doidos para
sermos amados. E a conversa de milhões aqui é que topamos
fazer o papel esperado para poder viver o romance com o final “felizes para
sempre.”
E cadê você? Cadê a pessoa especial de good vibes?
Você nem lembra que existe.
PESSOAS ESPECIAIS E O SUCESSO
Diante de tantos parâmetros estabelecidos para o que é ser feliz, nós
perdemos de nós mesmos. De repente, nos damos conta de que fazemos apenas o que
os outros querem, pois aprendemos desde muito cedo que pertencer tem um
preço e que precisamos nos amoldar para não sermos excluídos.
A conversa de milhões de hoje é para
te lembrar o quanto você é especial. Para dizer que você pode viver a vida que
quer e merece. Escolher não permitir que ninguém mande em você, nem te
desrespeite ou te faça sofrer: nem seus pais, filhos, namorado(a),
marido/esposa, amigos, chefes, colegas. Pedir para você que aceite correr o risco de ser
você mesmo.
E POR ONDE COMEÇAR?
Pelo começo. Como seria essa pessoa especial que você gosta de
encontrar? Negocie com você mesmo. Olhe para o que esta leitura
trouxe de pensamentos para você. Se foi tipo “é isso mesmo” ou “ah, tá! Isso é
impossível”. Em qualquer das hipóteses, pare e discuta com você esses pontos de
vista. De onde eles partem? São baseados em quê? Aprenda a fazer acordos com
você mesmo, pondere sobre as vantagens e desvantagem de ser como é sem se
preocupar com os outros, sejam eles quem forem.
Amar-se como é, é o primeiro passo para o sucesso.
Carmen Hornick – Mestre em
Estudos de Linguagem (UFMT). Licenciada em Letras Português/Inglês e suas
respectivas Literaturas (UNEMAT). Bacharel em Direito (UNIC). Pós-graduada em
Linguística Aplicada (UFMT). MBA em Direito do Trabalho (Faculdade Pitágoras).
Pós-graduada em Direito: Administração Pública e Controle Externo (FGV).
Personal and Executive Coach (ICI - Integrating Coaching Institute).
Pós-graduada em Direito Sistêmico (Faculdade Innovare/Hellinger Schule).
Certificada no MPP Training and Certification Program pelo (Human Being
Institute) e no Curso de Introdução à Análise Transacional (União Nacional de
Analistas Transacionais do Brasil). Foi professora de ensino fundamental, médio
e superior. É membro da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/MT e colaboradora
no projeto Aprender Sistêmico. Autora do livro “Como viver sem coitadisse”,
pela Literare Books International. Instagram: @carmen_hornick | e-mail: carmen_hornick@hotmail.com
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